1000 resultados para Exercícios físicos Efeito fisiológico - Teses


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OBJETIVO: Verificar o efeito da adio do biofeedback (BF) ao treinamento dos msculos do assoalho plvico (TMAP) para o tratamento da incontinncia urinria de esforo (IUE). MTODOS: Estudo piloto prospectivo, randomizado e controlado, com mulheres com IUE sem deficincia esfincteriana detectada ao estudo urodinmico e que realizavam a correta contrao dos MAP. Foram excludas mulheres com doenas neuromusculares e com prolapso genital graus III e IV. Foram randomizadas 40 mulheres em Grupo Controle e Grupo BF. O protocolo de TMAP com equipamento de BF foi constitudo de trs sries de dez contraes lentas (tnicas), com tempo de manuteno de seis a oito segundos em cada contrao, seguido de um perodo de repouso de mesmo valor. Aps cada contrao sustentada, eram realizadas de trs a quatro contraes rpidas (fsicas) em decbito dorsal e ortostatismo, duas vezes na semana, totalizando 12 sesses. Avaliou-se o efeito da adio do BF ao TMAP na qualidade de vida pelo King's Health Questionnaire (KHQ), nos sintomas urinrios pelo dirio miccional e na funo dos msculos do assoalho plvico (MAP) pela palpao digital. A avaliao foi realizada inicialmente e aps as 12 sesses de tratamento. O resultado foi descrito em mdias e desvios padro. Para anlise de homogeneidade e verificao das diferenas entre os grupos utilizou-se o teste de Mann-Whitney, e para diferenas entre os momentos de observao, o teste de Wilcoxon, com nvel de significncia de 0,05. RESULTADOS: Diminuio significativa nos escores dos domnios avaliados pelo KHQ na comparao entre os grupos, exceto para o domnio sade geral (Grupo BF 32,826,9 versus Grupo Controle 48,429,5; p<0,13). Em concordncia, observou-se melhora da funo dos MAP aps o tratamento no grupo BF, na power (4,30,8; p=0,001), endurance (6,02,2; p<0,001) e fast (9,31,9; p=0,001). Quando comparados os grupos, o Grupo BF destacou-se positivamente em relao ao power (Grupo BF 4,30,8 versus Grupo Controle 2,50,9; p<0,001), endurance (Grupo BF 6,02,2 versus Grupo Controle 2,71,9; p<0,001) e fast (Grupo BF 9,31,9 versus Grupo Controle 4,63,2; p<0,001). Reduo da frequncia urinria noturna (1,21,2 versus 0,70,9; p=0,02) e da perda de urina nos esforos (1,51,4 versus 0,60,8; p=0,001) foi observada no Grupo BF. CONCLUSO: A adio do BF ao TMAP para o tratamento da IUE, aplicado de acordo com o protocolo descrito, contribui para melhora da funo dos MAP, reduo dos sintomas urinrios e melhora da qualidade de vida.

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O presente trabalho foi conduzido com objetivo de avaliar o efeito da semeadura, na poca de "safrinha", sobre o potencial fisiológico e a sanidade das sementes de cinco cultivares de soja (Glycine max (L.) Merrill). Para tanto, foram conduzidos trs ensaios, em dois anos agrcolas (1998/99 e 1999/00), com delineamento em blocos completos casualizados, instalando-se um ensaio em cada poca de semeadura (15/11, 15/01 e 15/02). Os cultivares estudados foram BRS 132, BRS 133, BRS 134, BR 16 e FT-Estrela. As sementes foram avaliadas por meio dos testes de germinao e de vigor (primeira contagem, classificao do vigor das plntulas, envelhecimento acelerado, comprimento das plntulas e biomassa seca das plntulas), qualidade visual e da sanidade. As sementes produzidas no perodo de safrinha apresentaram potencial fisiológico e sanidade inferiores aos verificados quando a semeadura foi realizada em novembro, embora a semeadura realizada em fevereiro tenha proporcionado a obteno de sementes com qualidade satisfatria. No entanto, a semeadura efetuada no ms de janeiro no foi adequada produo de sementes de boa qualidade. O atraso na poca de semeadura e promove variaes nas respostas dos cultivares quanto ao potencial fisiológico das sementes.

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O tempo para germinao e emergncia das plntulas de aspargo relativamente longo, podendo levar de quatro a seis semanas, justificando o uso de tcnicas que acelerem a germinao, como o condicionamento osmtico das sementes. Este trabalho teve por objetivo avaliar o efeito de diferentes tratamentos de condicionamento osmtico na germinao e no crescimento das plntulas de aspargo. Sementes de quatro lotes de aspargo 'Mary Washington' foram condicionadas em solues de polietileno glicol (PEG 6000) a -1,0 e -1,2 MPa por sete e 14 dias, em gua do mar a -3,3 MPa por sete e 14 dias e em gua destilada por trs dias. Sementes no condicionadas foram utilizadas como testemunha. O efeito dos tratamentos na qualidade fisiolgica das sementes foi avaliado pelos testes de germinao e primeira contagem da germinao, velocidade de emergncia das plntulas e comprimento da radcula, da plntula e do epictilo. O experimento foi instalado no delineamento inteiramente casualizado, com quatro repeties e oito tratamentos. O condicionamento em PEG foi o tratamento mais adequado para promover a melhoria no desempenho das sementes. O condicionamento osmtico permitiu aumentar a germinao apenas das sementes de menor qualidade fisiolgica. Efeitos benficos do condicionamento osmtico foram mais expressivos na velocidade de emergncia e no crescimento das plntulas, independentemente do nvel de qualidade fisiolgica das sementes.

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A pesquisa teve como objetivo estudar a relao entre o potencial fisiológico de sementes de couve-flor e o desempenho das plantas em casa de vegetao e em campo. Dois experimentos foram conduzidos, em anos consecutivos, utilizando seis lotes de sementes do cultivar Sharon. O potencial fisiológico foi avaliado mediante testes de germinao (velocidade e percentagem), de emergncia de plntulas, de deteriorao controlada, de envelhecimento acelerado, de condutividade eltrica e de lixiviao de potssio. O desempenho das plntulas e plantas foi determinado, em casa de vegetao e aps o transplante, por meio da avaliao da altura, nmero de folhas e massa seca. Para avaliao da produo determinou-se o dimetro e peso mdio das cabeas e a produtividade; no segundo experimento, tambm determinou-se a percentagem de replantio. O delineamento experimental utilizado nos testes de laboratrio foi o inteiramente casualizado e, nos conduzidos em casa de vegetao e em campo, foi o de blocos casualizados, com quatro repeties. Os testes de envelhecimento acelerado ou de deteriorao controlada devem ser usados conjuntamente com os de condutividade eltrica ou de lixiviao de potssio para a identificao de lotes de sementes de couve-flor com possibilidade de apresentar comportamento diferenciado das plantas em campo. O nvel de vigor das sementes de couve flor influencia o desenvolvimento inicial das plantas, quando as diferenas entre o potencial fisiológico dos lotes so acentuadas, mas esse efeito no persiste em fases mais adiantadas e no afeta a produo da cultura.

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Condies climticas desfavorveis aps a maturidade fisiolgica em sementes de soja tm ocasionado problemas no seu potencial fisiológico, incluindo a ocorrncia de danos por "umidade". Para a avaliao desses danos, a tcnica de anlise de imagens de raios X aplicvel para identificar, de maneira precisa, sua intensidade e localizao. Assim, foi o objetivo desdte trabalho avaliar o efeito de diferentes condies de armazenamento na evoluo dos danos por "umidade" em sementes de soja utilizando o teste de raios X e testes de potencial fisiológico. Foram utilizados trs lotes do cultivar TMG113-RR, armazenados durante 8 meses em ambiente no controlado, cmara seca (50% UR e 20 C) e cmara fria (65% UR e 10 C). Periodicamente, a cada 2 meses, as sementes foram avaliadas por meio dos testes de germinao, envelhecimento acelerado, emergncia de plntulas em campo e raios X. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado em esquema fatorial 3x3x5 (lotes x ambientes x pocas) e as mdias foram comparadas pelo teste de Tukey, a 5% de probabilidade. Observou-se que houve evoluo dos danos por "umidade" e, conseqentemente, diminuio do potencial fisiológico durante o perodo de armazenamento das sementes. A evoluo do referido dano foi maior nas sementes armazenadas em ambiente no controlado e menor para as armazenadas em cmara fria.

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As informaes disponveis na literatura sobre o potencial fisiológico de sementes de carambola so praticamente inexistentes, embora o interesse por essa cultura venha aumentando significativamente nos ltimos anos. O objetivo do trabalho foi avaliar o efeito imediato da secagem por conveco, a 38 C, sobre a germinao e o vigor das sementes. Os experimentos foram realizados tanto em germinador de cmara (entre folhas de papel) quanto em cultivo protegido (substrato comercial). Em cultivo protegido, a secagem contribuiu para o aumento da germinao de 74% (sementes recm-retiradas dos frutos) para 98%. No houve diferena significativa entre os ndices de vigor estimados pelo IVE e pelo t mdio, quando se comparam plntulas originadas de sementes recm-retiradas dos frutos com aquelas obtidas a partir de sementes secadas. Pela curva de crescimento das plantas e pela variao da massa da matria seca da parte area, observa-se que as plantas mais vigorosas foram aquelas originadas de sementes que passaram pelo processo de secagem.

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Estudia la generalidad y especificidad de los correlatos fisiológicos asociados a la experiencia subjetiva de ansiedad de estado y rasgo. Es decir, la activacin subjetiva relacionada con la experiencia subjetiva de ansiedad de carcter afectivo. Estudio I: 409 sujetos, de edades entre 13 y 20 aos, 241 mujeres y 168 varones, todos alumnos del Instituto Viera y Clavijo. Estudio II: 46 alumnos de primero de BUP. El grupo experimental formado por 24 sujetos (9 varones y 15 hembras) y el grupo control de 22 sujetos (10 varones y 12 hembras). Estudio I: estudio de campo para establecer las relaciones entre rasgo de ansiedad y respuestas fisiolgicas generales, tambin con edad y sexo. Estudio II: se propuso un diseo de factor nico bivalente de dos grupos al azar, con medidas de la variable dependiente antes-despus. Variable independiente: condicin ansigena, con dos niveles: condicin ansigena, experimental, y condicin no ansigena, control. Variable dependiente: respuestas dadas por los sujetos al STAI-E, al FG y al CTASS. Variables controladas: instrucciones, experimentador, asignacin de los sujetos a los grupos, medidas antes de la variable dependiente, local, tems de las pruebas, smosis experimental. Estudio I: STAI-R y el STAI-E (State-Trait Anxiety Inventory) y medidas de respuestas fisiolgicas (autonmicas y somticas) de carcter general por las escala FG. Estudio II: STAI-E y STAI- R, medidas de estado y rasgo de ansiedad; el CTASS, Cues for Tension and Anxiety Survey Schedule: indicadores de tensin y ansiedad y el FG (escala de respuestas fisiolgicas generales). Estudio I: a. La validacin interna se realiz con anlisis factorial y anlisis de tems de las dos escalas STAI-R y FG. b. La fiabilidad de las escalas, mediante la formula KR-20 modificada de Cronbach. c. Anlisis correlacional entre las puntuaciones totales del STAI-R y la escala FG y los factores racionales FG-A (Fisiológico General Autonmico). Estudio II: a. diferencia de medias en las puntuaciones totales del FG y el inventario CTASS. b. Anlisis discriminante para cada uno de los tems del inventario CTASS. Estudio I: a. Los resultados indican correlacin positiva entre rasgo de ansiedad y respuestas fisiolgicas. b. Las mujeres presentan mayor ansiedad de rasgo y respuestas fisiolgicas generales que los hombres. c. A mayor edad, mayor puntuacin en ansiedad y rasgo y respuestas fisiolgicas generales. d. Los autoinformes que miden la ansiedad y rasgo y respuestas fisiolgicas generales, tienen ndices psicomtricos de validacin interna y de consistencia interna. Estudio II: a. Los sujetos en situacin de prueba presentan en general respuestas fisiolgicas especficas. b. No podemos deducir que las respuestas fisiolgicas generales sean particularmente generadas por la situacin de prueba. c. Las personas en situacin de prueba tienen mayor ansiedad subjetiva de estado que las personas que se encuentran en situacin de no prueba. d. La ansiedad de rasgo puede predecir mejor la ansiedad subjetiva en situacin de no prueba que el estado de ansiedad. Las respuestas verbales de experiencias cognitivas y fisiolgicas son tiles en la deteccin e investigacin de conductas.

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Estudiar la reeducacin de las habilidades motoras en nios con deficiencias fsicas, para disear la instrumentacin y los programas de intervencin ms adecuados a las condiciones socioculturales de nuestro pas. 173 sujetos con espina bfida, de la Comunidad de Madrid, incluidos nios y adultos. La investigacin est dividida en dos partes: I.-Terica: estudio del marco legislativo en la integracin escolar del minusvlido, tipos y grados de minusvalas, reeducacin de las habilidades bsicas, aplicacin del biofeeback. II. Investigacin prctica: se comenz por un estudio de las caractersticas de la poblacin elegida como representativa de las minusvalas fsicas, que pondra de manifiesto el perfil psicolgico y fisiológico general; se realiz un estudio piloto de carcter clnico. Aspectos que se tuvieron en cuenta: las caractersticas de las lesiones, las psico-sociolgicas, en relacin con el mbito educativo y su integracin; se realizarn encuestas a profesores de los centros de educacin integrada. Se presentan mayoritariamente lesiones en la zona inferior (lumbosacro y sacro). Para su desplazamiento necesitan silla de ruedas, bastones y ortesis, mal control de esfnteres. La escolarizacin de los nios es limitada por sus propias incapacidades y por los internamientos hospitalarios, la escolarizacin se realizaba mediante centros pblicos; un mayor nmero recibn educacin ordinaria, un porcentaje igual en Educacin Especial y aula de integracin. Tan solo acceden a la Universidad el 1,3 por ciento de los casos. El 45 por ciento de los nios estudiados haba tenido dificultades en la enseanza, un 65 por ciento haba recibido asistencia psicolgica. Respecto a la edad de madurez mental, de forma global no se diferenciaban de la media de la poblacin; tampoco en la escala de inteligencia, ni en la escala general de Raven. Su grado de socializacin es muy bajo.

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As alteraes da qualidade estrutural do solo pelo uso continuado do sistema plantio direto ocorre junto com o processo de sua (re)acidificao. Em algumas circunstncias, ocorre tambm compactao superficial devido ao trfego de mquinas, que necessita ser corrigida pela mobilizao do solo. Assim, avaliou-se os efeitos acumulados e a curto prazo de mobilizar ou no o solo por ocasio das reaplicaes de calcrio sobre os atributos físicos e qumicos no perfil do solo e o rendimento de culturas em diferentes preparos de solo. Foi utilizado um experimento de 12 anos no sistema plantio direto (SPD) e preparo convencional (PC) instalado em Argissolo Vermelho Distrfico tpico na EEA-UFRGS. Determinou-se os atributos físicos (densidade, porosidade e estabilidade de agregados) e qumicos (pH em gua, ndice SMP, teor de matria orgnica, clcio, magnsio e alumnio trocveis e CTC efetiva) em trs camadas (0,0-2,5; 2,5-7,5 e 7,5-15,0 cm) do solo e a produtividade das culturas de milho e aveia + ervilhaca. O SPD por quatro anos aps o revolvimento recuperou os atributos físicos do solo condio original. O revolvimento propiciou condies mais favorveis de densidade e porosidade do solo, mas diminuiu a estabilidade de agregados, que no retornou condio original aps doze meses. Os atributos físicos do solo foram mais uniformes no PC, mas com menor estabilidade de agregados na camada superficial. O PC propiciou a situao menos desejvel para os atributos qumicos do solo. O efeito da aplicao superficial de calcrio no SPD consolidado (oito e doze anos) atingiu a profundidade de 15 cm em doze meses, nos atributos qumicos. As diferenas nos atributos físicos e qumicos do solo decorrentes dos sistemas de manejo no foram suficientes para afetar a produtividade das culturas.

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A reabilitao pulmonar interdisciplinar, tem sido a melhor alternativa de tratamento para os pacientes com Doena Pulmonar Obstrutiva Crnica, DPOC. Este ensaio clnico estudou o efeito do exerccio sobre os nveis de ansiedade, depresso e autoconceito de 30 pacientes com DPOC ( mdia de idade 63,66+11,62 ; 80% sexo masculino) Os pacientes participaram do estudo por 12 semanas e foram divididos aleatoriamente em dois grupos: o grupo experimental (G1) e o grupo controle (G2). Os pacientes de G1 (n=14) tiveram: 24 sesses de fisioterapia respiratria; 12 sesses de acompanhamento psicolgico; 3 sesses de educao e 24 sesses de exerccio. Os pacientes de G2 (n=16) tiveram: 24 sesses de fisioterapia respiratria; 12 sesses de acompanhamento psicolgico e 3 sesses de educao. Este grupo no realizou as sesses de exerccio. Antes e aps a interveno, os pacientes passaram por uma avaliao que inclua os seguintes instrumentos: BAI (Inventrio de Beck de ansiedade); BDI (Inventrio de Beck de depresso), ERA (Escala Reduzida de Autoconceito); Teste de 6 minutos de caminhada e 'The St. Georges Respiratory Questionnaire. Ambos os grupos demonstraram diferena estatisticamente significante (p<0,05), incluindo diminuio da ansiedade e depresso, aumento do autoconceito, melhora no desempenho do teste de 6 minutos de caminhada e melhora na qualidade de vida. A anlise estatstica foi realizada atravs do teste t de student e do teste do Qui-quadrado. No foram observadas diferenas significativas no tratamento entre os grupos.

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A hiperargininemia um erro inato do ciclo da uria causado pela deficincia na atividade da arginase heptica. Esta doena caracterizada bioquimicamente pelo acmulo tecidual de arginina (Arg). Retardo mental e outras alteraes neurolgicas, cujos mecanismos so ainda desconhecidos, so sintomas comuns em pacientes hiperargininmicos. O xido ntrico (NO) gerado em todas as clulas do sistema nervoso central (SNC) pela enzima xido ntrico sintase (NOS), a qual, na presena de oxignio molecular, tetraidrobiopterina e outros cofatores, catalisa a converso de Arg em NO e citrulina. Em condies normais, o NO desempenha importante papel fisiológico no SNC, como por exemplo, na liberao de neurotransmissores e expresso gnica. Quando h formao excessiva, o NO torna-se um importante mediador de neurotoxicidade Trabalhos realizados em nosso laboratrio mostraram que a administrao aguda de Arg em ratos diminui a atividade da Na+,K+-ATPase e aumenta o estresse oxidativo cerebral. Outros estudos mostraram que a administrao de Arg prejudica a memria em ratos. Estes resultados foram prevenidos pelo N-nitro-L-arginine methyl ester (L-NAME), um inibidor competitivo da NOS, sugerindo que a administrao de Arg altera estes parmetros atravs do NO e/ou estresse oxidativo. Considerando que a administrao de Arg aumenta o estresse oxidativo e que estudos mostram que o NO inibe a cadeia de transporte de eltrons provavelmente comprometendo a produo de energia, no presente trabalho, ns investigamos o efeito da administrao aguda de Arg sobre alguns parmetros do metabolismo energtico (produo de CO2, captao de glicose, produo de lactato e atividades da succinato desidrogenase, complexo II e IV da cadeia respiratria) em hipocampo de ratos. Tambm testamos o efeito do L-NAME sobre os efeitos produzidos pela Arg Ratos adultos de 60 dias foram tratados com uma nica injeo intraperitoneal de Arg, de acordo com o protocolo estabelecido por Buchmann e colaboradores (1996). A dose de Arg (0,8 g/Kg) usada atinge nveis plasmticos semelhantes queles encontrados em pacientes hiperargininmicos (1,5 mM). Os resultados do presente trabalho mostraram que a administrao de Arg aumentou significativamente a produo de lactato e diminuiu a produo de CO2 e a captao de glicose, bem como as atividades da succinato desidrogenase e do complexo II, e que a injeo simultnea de L-NAME preveniu estes efeitos, exceto a produo de CO2 e a produo de lactato. No entanto, no houve alterao na atividade da citocromo c oxidase (complexo IV). Se estes achados tambm ocorrerem em humanos, pode-se presumir que a Arg prejudica o metabolismo energtico, possivelmente atravs da gerao de radicais livres induzida pela formao de NO e/ou da formao de poliaminas, contribuindo assim para a disfuno cerebral observada na hiperargininemia.

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Os efeitos individuais e interativos dos parmetros ambientais físicos e qumicos, como temperatura, intensidade luminosa, salinidade e concentrao de fsforo inorgnico dissolvido na gua do mar, na produo de protenas, carboidratos, acmulo de fsforo tecidual e taxa de absoro do fsforo inorgnico disponvel no meio de cultura em Gelidium crinale (Turner) Lamouroux, foram investigados durante um perodo de sete dias de cultivo laboratorial, em condies controladas. A ao dos parmetros abiticos foi analisada de trs maneiras diferentes. A primeira avaliao integrou a ao de temperatura, intensidade luminosa e fsforo inorgnico dissolvido, mantendo-se fixa a salinidade em 25 ups, onde se constatou que em todos os componentes qumicos algais ocorreram interaes de terceira ordem. O incremento de 2,28 a 2,67 % nos teores de protenas foram obtidos temperatura de 25 C e 12 mol m-2 s-1 de intensidade luminosa, diminuindo com a elevao da intensidade luminosa para 40 mol m-2 s-1. Para carboidratos, ocorreram interaes significativas entre os trs parmetros, com um aumento de 6,85 % sendo registrado a 25 C de temperatura, 24 mol m-2 s-1 de intensidade luminosa e 10,0 M de fsforo inorgnico. O aumento mximo na taxa de fsforo tecidual (0,56 %) ocorreu em talos cultivados nas menores temperatura e intensidade luminosa e na maior concentrao de fsforo inorgnico dissolvido. Com relao intensidade luminosa, foi observada uma correlao negativa entre protenas e carboidratos. A segunda avaliao estabeleceu a ao independente e sinrgica de temperatura, salinidade e fsforo inorgnico disponvel no meio de cultivo, fixando-se a intensidade luminosa em 24 mol m-2s-1. A maior produo de protenas ocorreu em cultivos onde a temperatura foi de 25 C, com uma concentrao de 5,0 e 10,0 M de fsforo inorgnico dissolvido e salinidade entre 15 e 20 ups, cujos valores mdios do incremento variaram entre 2,62 a 2,83 % peso seco de alga, resultando em uma interao de terceira ordem altamente significativa. Para carboidratos a elevao de 6,85 % em sua concentrao est associada maior temperatura (25 C), maior salinidade (25 ups) e maior quantidade de fsforo inorgnico disponvel no meio de cultivo (10,0 M). Contudo, no foi observada uma interao de terceira ordem atravs da anlise estatstica. Para esta biomolcula observaram-se interaes de segunda ordem altamente significativa (P < 0,005) entre temperatura e diferentes concentraes de fsforo inorgnico e entre temperatura e salinidade (P < 0,000). O acmulo de fsforo nos talos da alga foi menor durante os cultivos em que a salinidade foi de 25 ups,nas temperaturas de 20 e 25 C e concentrao de fsforo disponvel de 2,5 M, com percentuais entre 0,08 a 0,11 % em peso de cinzas. O maior incremento ocorreu na menor temperatura, associada baixa salinidade e alta concentrao de fsforo inorgnico no meio. O coeficiente de correlao de Pearson revelou correlaes positivas, altamente significativas (P < 0,001) entre teor de protena, temperatura e disponibilidade de fsforo inorgnico no meio de cultivo. Para carboidratos, as correlaes foram positivas com os trs parmetros abiticos. Para fsforo tecidual somente com o fsforo inorgnico disponvel no cultivo foi que ocorreu uma relao positiva; com os outros dois parmetros esta correlao foi negativa. Entre os componentes qumicos encontrados nas algas, protenas e carboidratos apresentaram uma relao positiva, porm fsforo tecidual apresentou uma correlao negativa com ambos, embora com protenas esta relao no tenha sido significativa. A terceira avaliao estudou a ao individual e o sinergismo entre os parmetros ambientais, temperatura, intensidade luminosa e salinidade, a uma concentrao fixa de fsforo inorgnico disponvel no meio de cultivo (10,0 M), sobre a composio qumica, bem como na taxa de absoro de fsforo inorgnico disponvel. Observou-se a ocorrncia de interaes de terceira ordem em todos as variveis estudadas. O teor de protenas apresentou um aumento de 3,72 % durante o perodo de cultivo, passando de 20,63 % antes do cultivo, para 24,35 % aps o trmino do experimento, principalmente nas condies de 25 C de temperatura, 12 mol m-2s-1 de intensidade luminosa e 15 ups de salinidade. Para carboidratos, nas condies de baixa intensidade luminosa (12 mol m-2s- 1), a uma temperatura de 20 C e salinidades de 10 e 15 ups, foram registrados valores inferiores amostra controle, caracterizando um consumo desta biomolcula por parte das algas. Nestas mesmas condies ambientais, foram registrados os maiores teores de fsforo tecidual, variando entre 0,86 a 1,09 % do peso das cinzas. As maiores taxas de absoro do fsforo do meio ocorreram na salinidade de 25 ups e 25 C de temperatura, diminuindo da intensidade luminosa de 12 mol m-2s-1 para 40 mol m-2s-1. As maiores concentraes de fsforo inorgnico residual na gua do meio de cultivo ocorreram nas salinidades de 10 e 15 ups, em todas as intensidade luminosas e temperaturas estudadas. Atravs do coeficiente de correlao de Pearson, observou-se que os teores de protenas apresentaram uma forte correlao negativa com a intensidade luminosa e positiva com a temperatura e salinidade, embora com esta ltima no tenha sido significativa. Para carboidratos, as correlaes com os parmetros abiticos foram todas positivas. Correlaes negativa e positiva, no significativas, foram observadas entre esta biomolcula e o teor de protenas e a taxa de absoro de fsforo disponvel no meio, respectivamente. Por outro lado, com fsforo tecidual, ocorreu uma correlao negativa, altamente significativa. Este estudo mostra o estado fisiológico de Gelidium crinale e contribui para o estabelecimento das melhores condies de cultivo para produo de protena, carboidrato e fsforo tecidual e indicao do uso racional de nutrientes, fornecendo informaes para a otimizao de processos de maricultura, tanto em termos de cultivo bem sucedido de algas, quanto de reduo no impacto sobre o ambiente.

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Considerando que as doenas cardiovasculares representam a maior causa de mortalidade e morbidade em pases ocidentais, a aterosclerose se destaca pelo fato de predispor os pacientes ao infarto do miocrdio, a acidentes vasculares cerebrais e a doenas vasculares perifricas. Neste contexto, a oxidao de lipoprotenas do plasma, particularmente LDL, um dos fatores de risco para eventos cardiovasculares, pois reconhecida e internalizada por macrfagos, ocasionando a sua diferenciao em foam cells. Diversos fatores participam deste processo de diferenciao, como a expresso de receptores de scavenger CD 36, proporcionando aumento na captao de LDL oxidada, aumento na sntese endgena de colesterol e ativao de fatores nucleares que iniciam a transcrio de protenas especficas e fatores de crescimento que disparam a aterognese. Os fenmenos celulares relacionados apoptose tambm so de especial importncia, tanto no desenvolvimento da leso aterosclertica como na estabilidade da placa e formao de trombos. As prostaglandinas (PGs) ciclopentennicas (CP-PGs), em particular a PGA2 e a 15-desxi-12,14-PGJ2 so uma classe especial de PGs que, em diminutas concentraes, disparam a expresso das protenas de choque trmico (hsp), que so citoprotetoras. Alm disso, CP-PGs bloqueiam a ativao do fator nuclear pr-inflamatrio NF-B tornando-as potentes agentes antiinflamatrios. Embora as PGs das famlias A e J guardem uma srie de caractersticas em comum, a 15-desxi-12,14- PGJ2 o ligante fisiológico do fator nuclear pr-aterognico PPAR-, enquanto as PGs da famlia A ativam apenas a via citoprotetora das hsp. Este trabalho teve como objetivo avaliar os efeitos das CP-PGs sobre a expresso gnica de fatores relacionados diferenciao de macrfagos em foam cells, bem como protenas reguladoras do processo de apoptose, em clulas da linhagem pr-monoctica humana U937. Para tal, as clulas foram tratadas com CPPGs em presena e/ou ausncia de LDL nat e LDL ox, o RNA foi extrado para a realizao de RT-PCR para PPAR-, CD 36, HMG-CoA redutase e protenas de apoptose Caspase 3, p53 e Bcl-xL. O tratamento estatstico utilizado foi anlise de varincia (ANOVA one-way) e teste t de student, com resultados expressos como mdias + desvios-padro da mdia, com P<0,05. Os resultados obtidos demontraram que as CP-PGs PGA2 (20M-24h) e PGJ2 (1,5M-24h) inibiram a expresso gnica do fator nuclear PPAR- (64 % (PGA2), 88 % (15- d-PGJ2)) nas clulas U937, em presena de LDL oxidada, quando comparado ao controle. PGA2 inibiu a expresso de HMG-CoA redutase (33 %), enzima chave da sntese de colesterol intracelular, e o tratamento com as CP-PGs tambm inibiu a apoptose nas clulas tratadas em presena de LDL oxidada. Os dados sugerem que as CP-PGs apresentam grande potencial para o tratamento da aterosclerose, j que, alm de apresentarem efeito antiinflamatrio, inibem a expresso do fator nuclear pr-aterognico PPAR-, do receptor de scavenger CD36 (apenas a 15-desxi-12,14-PGJ2) e da enzima HMG-CoA redutase. O bloqueio da apoptose nas clulas estudadas pode estar relacionado citoproteo oferecida por estas PGs. Embora investigaes in vivo deste laboratrio tenham mostrado a eficcia do tratamento com CP-PGs em camundongos portadores de aterosclerose, estudos adicionais so necessrios para esclarecer-se o efeito antiaterognico das mesmas.

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Proposio: avaliar radiograficamente e histologicamente o comportamento do incisivo inferior de rato frente realizao de uma soluo de continuidade em sua poro radicular mediana quanto ao seu trajeto de erupo e vitalidade pulpar; a capacidade do espao alveolar como leito sseo para estudo de enxertias; o comportamento do enxerto sseo liofilizado quanto integrao e cicatrizao em relao ao processo fsico de compresso provocado por uma fora dinmica resultante da erupo dentria. Materiais e Mtodos: estudo experimental in vivo, com amostragem selecionada de forma aleatria, randomizada, com um grupo experimento e outro controle. Constou de 21 ratos, da espcie Rattus novergicus albinus, cepa Wistar, machos, subdivididos em trs grupos, correspondendo aos tempos de sete, 14 e 45 dias. Em cada grupo cinco animais foram experimento e dois animais foram controle. Em cada animal foi removido, cirurgicamente, o segmento medial do incisivo inferior direito. Entretanto, nos animais experimento foram realizados enxertos de osso algeno liofilizado nos 2,0mm distais do total da cavidade alveolar cirurgicamente obtida. Resultados: aos sete dias observou-se a continuada erupo do segmento proximal e incio da atresia do conduto radicular, em ambos os grupos avaliados e incio da integrao do enxerto sseo no grupo experimento. Aos 14 dias seguem as mesmas observaes descritas aos sete dias com progresso da incorporao do enxerto sseo e atresia radicular. Aos 45 dias o segmento dentrio distal ultrapassou a rea do enxerto sendo desviado por este para vestibular enquanto no grupo controle o elemento dentrio segue o seu trajeto eruptivo obedecendo anatomia do corpo mandibular. A atresia pulpar observada quase na totalidade do conduto radicular. . Concluso: Aps a remoo do segmento medial da raiz do incisivo inferior do rato conclumos que: o incisivo inferior do rato, mesmo submetido odontosseco em seu segmento dentrio proximal segue um processo de crescimento e erupo; o tecido pulpar, contido no segmento proximal mantm sua vitalidade, reagindo na forma de cicatrizao dentinria compatvel com o dente humano; o enxerto sseo algeno liofilizado evolui favoravelmente no processo de incorporao a partir de um leito receptor criado no alvolo dentrio e a dinmica da erupo dentria pode criar fora em padro fisiológico para testar a resistncia e estabilidade do enxerto sseo cicatrizado.

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No presente estudo, foi investigado o mecanismo pelo qual, o isoproterenol hiperpolariza o potencial de membrana (PM) da clula de Sertoli em tbulos seminferos de ratos, com quinze dias de idade (imaturos). Foram analisadas a modificao do potencial de membrana e a resistncia, utilizando-se a tcnica de registro intracelular. O isoproterenol (2x10-6M) induziu uma hiperpolarizao imediata e significativa na membrana da clula de Sertoli. O antagonista 2-adrenrgico butoxamina (1x10-6M) anulou a ao do isoproterenol. O antagonista 1-adrenrgico metoprolol (1x10-6M) teve efeito de reduzir a ao do isoproterenol, porm sem ser significativo. A inibio dos canais K+ATP, com a sulfoniluria glibenclamida, suprimiu a ao do isoproterenol. A testosterona, a qual atua despolarizando o potencial de membrana, atravs do fechamento de canais K+ATP, via PLC-PIP2, impediu a hiperpolarizao produzida pelo agonista -adrenrgico. Os polictions como: espermina e LaCl3 (cloreto de lantno) reverteram o efeito hiperpolarizante do isoproterenol, despolarizando o potencial de membrana, provavelmente atravs de interaes inicas que neutralizam a ao do agonista -adrenrgico nos canais K+ATP. O agonista da adenilato ciclase, forscolina (1x10-7M), rapidamente hiperpolariza o potencial de membrana da clula de Sertoli, mimetizando o efeito do isoproterenol; db-AMPc tambm hiperpolariza o potencial de membrana destas clulas. Estes efeitos indicam que o isoproterenol age nos canais K+ATP, provavelmente, envolvendo a cascata: receptor -adrenrgico/Gs/AC/AMPc/PKA. Estes resultados sugerem que a hiperpolarizao induzida por isoproterenol mediada pela abertura de canais K+ATP, em clulas de Sertoli. Esta hiperpolarizao -adrenrgica, provavelmente, tem uma papel fisiológico, na modulao do potencial de membrana, opondo-se despolarizao produzida pela testosterona, atravs do fechamento dos canais K+ATP.