998 resultados para Eucalyptus grandis - Crescimento


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Neste trabalho, objetivou-se avaliar o efeito de leite em pó como fonte alimentar e do tipo de substrato sobre a indução biológica do enraizamento e crescimento de mudas clonais de eucalipto por isolados de rizobactérias. Para o primeiro objetivo, após a aplicação dos isolados de rizobactérias, na proporção de 0,2 ml/cc de substrato de uma suspensão de inóculo ajustada para 10(8) u.f.c./ml, enriquecidos ou não com leite em pó (1%), e decorridos 25 dias do estaqueamento de três clones de eucalipto, avaliaram-se a biomassa seca de raízes e o índice de enraizamento de cada combinação isolado-clone. Para o segundo objetivo, 10 isolados, aplicados na mesma proporção e concentração de inóculos citados anteriormente, foram testados em três substratos de enraizamento: vermiculita pura; moinha de carvão + composto de casca de eucalipto + vermiculita (5:3:1); e composto de casca de arroz carbonizada + vermiculita (1:1), em dois ensaios conduzidos com um clone de eucalipto. Os resultados evidenciaram que a aplicação dos isolados promotores de crescimento proporcionou incrementos significativos na velocidade e índice de enraizamento, bem como no crescimento, expresso pela biomassa radicular, cujos ganhos foram superiores, na aplicação com veiculação da fonte alimentar inicial. Dentre os isolados testados, S1 e 3918 (ambos Bacillus subtilis) foram os mais efetivos para enraizamento e biomassa radicular, com incrementos de 40,6 e 114,2%, respectivamente. Além disso, não ocorreu interação entre isolados de rizobactérias e substrato de enraizamento, o que permite a utilização desses isolados, independentemente do tipo de substrato empregado.

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Com vistas ao desenvolvimento de um produto biológico à base de rizobactérias promotoras do crescimento de plantas, este trabalho objetivou avaliar a compatibilidade e o efeito da mistura de isolados de rizobactérias pré-selecionados na indução do enraizamento e crescimento de clones de eucalipto. A compatibilidade entre os isolados de rizobactérias foi determinada por antibiograma nos meios de cultivo de Kado e Heskett e em meio B de King, enquanto o efeito da mistura de isolados foi avaliado por meio da aplicação dos isolados, individualmente ou em misturas, em substrato de enraizamento, empregando-se a mesma proporção de inóculo dos co-inoculantes. Em 64% das possíveis combinações entre dois isolados, não se constataram reações de incompatibilidade. Os isolados VC2 e CIIb foram os mais compatíveis. De forma geral, não se observou sinergia entre misturas de isolados compatíveis, assim como também não ocorreu, geralmente, redução na eficiência da mistura de isolados incompatíveis.

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Avaliou-se a resistência das espécies de Eucalyptus globulus e Eucalyptus nitens inoculadas com um isolado uredinospórico monopustular de Puccinia psidii origininário de plantio de Eucalypstus grandis (UFV-2) em Itapetininga, SP. A avaliação foi realizada aos 12 dias após a inoculação, e quantificou-se a doença por meio de uma escala de notas com quatro classes de severidade da doença (S0, S1, S2 e S3). Em média, aproximadamente 60% das plantas de E. globulus e 50% de E. nitens foram resistentes a P. psidii. A variabilidade intra-específica nos materiais estudados indica ser possível a clonagem de genótipos resistentes para plantio comercial ou para uso em programas de melhoramento genético.

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Objetivou-se, com este trabalho, avaliar a eficiência de isolados de rizobactérias sobre o enraizamento e crescimento de clones de eucalipto sob diferentes condições de propagação clonal. Os resultados evidenciaram que os incrementos em enraizamento e em biomassa radicular variaram de acordo com o isolado de rizobactéria e o clone de eucalipto, não sendo observado efeito deletério em nenhuma das combinações testadas. O ganho médio no enraizamento e biomassa radicular foi de 20,4 e 73,0%, respectivamente. Para enraizamento, o isolado mais promissor foi o S2 e na biomassa radicular, os isolados S1 e S2.

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O modelo de Clutter (1963) é amplamente utilizado na predição do crescimento e produção de florestas plantadas no Brasil, especialmente eucalipto. Não obstante, esse modelo também é empregado em povoamentos submetidos a desbaste. A principal crítica enfrentada nesta última abordagem é a falta de flexibilidade. Os dados foram obtidos de um experimento de desbaste realizado em povoamentos de E. grandis x E. urophylla, no Norte da Bahia, em que se aplicaram desbastes de 20, 35 e 50% da área basal, eliminando-se as piores árvores. Utilizando os dados experimentais, buscou-se avaliar a proposta de modificação do modelo de Piennar e Shiver (1986), visando obter mais flexibilidade para captar tendências pré e pós-desbastes. Também, foi analisado o comportamento do modelo de Clutter (1963) na modelagem de povoamentos de eucalipto submetidos a desbaste no Norte da Bahia. A partir dos resultados, concluiu-se que o modelo proposto apresentou características estatísticas semelhantes ao modelo de Clutter, sem acrescentar a este maior flexibilidade. Além disso, observou-se que o modelo de Clutter, mesmo não diferenciando tendências de crescimento, pode ser usado sem prejuízo para simulação de desbaste.

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Para a recuperação ambiental de áreas mineradas, uma das alternativas é o florestamento ou reflorestamento, havendo a necessidade de selecionar espécies e práticas silviculturais que favoreçam o estabelecimento dos povoamentos. O objetivo deste trabalho foi avaliar o desempenho de Eucalyptus camaldulensis Dehnh, E. pellita F. Muel, E. tereticornis Sm. e E. robusta Sm., em plantios puros e consorciados com a leguminosa arbórea Mimosa caesalpiniaefolia Benth, em áreas degradadas pela extração de argila. Este estudo foi realizado em uma cava de 1,5 ha, com solo salino, localizada em Campos dos Goytacazes, RJ, de onde foi removido argila até a profundidade média de 1,5 m. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso com quatro repetições, em esquema fatorial 4 x 2, com quatro espécies de eucalipto, em plantios puros, e cada uma delas em consórcio com M. caesalpiniaefolia . O desempenho das plantas foi avaliado quanto à sobrevivência, altura, diâmetro ao nível do solo (DAS), diâmetro a 1,30 m de altura (DAP), área de copa, razão altura/DAP, área superficial e comprimento de raízes finas (? 2 mm). Até 24 meses, observou-se que E. pellita não é indicado para plantios em cavas de extração de argila, enquanto E. camaldulensis, E. tereticornis e E. robusta apresentam melhor desempenho. Não foi detectado, até o momento, efeito do sistema de plantio sobre o crescimento das quatro espécies de eucalipto. No entanto, foi verificado que o consórcio com sabiá resultou em efeito negativo sobre a sobrevivência do E. robusta. O consórcio entre essas duas espécies não é indicado para as condições deste experimento.

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O consórcio de eucalipto com sesbânia na reabilitação de cavas de extração de argila pode representar uma forma de uso com benefícios ecológicos e econômicos, tendo em vista a sub-utilização a que essas cavas estão sendo submetidas. Este trabalho teve por objetivo avaliar a sobrevivência, o crescimento inicial e características fisiológicas de Eucalyptus camaldulensis, E. tereticornis, E. robusta e E. pellita, em monocultivos e plantios consorciados com Sesbania virgata. Foram instalados dois experimentos (monocultivo e plantio consorciado), numa cava de extração de argila, segundo o delineamento em blocos casualizados com quatro repetições. Os plantios consorciados favoreceram a sobrevivência das espécies. Os eucaliptos no monocultivo apresentaram maior crescimento inicial em diâmetro do colo e em área de copa. As espécies de eucalipto responderam aos efeitos do consórcio e das podas ao longo do tempo, exceto E. tereticornis.

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Este trabalho teve por objetivo estudar os efeitos de deriva simulada dos herbicidas clomazone e sulfentrazone em dois clones comerciais de E. grandis x E. urophylla, da Votorantim Celulose e Papel (VCP1 e VCP2). Na simulação, as doses do herbicida clomazone variaram de 0 a 2.000 mL ha-1 e no sulfentrazone, de 0 a 1.500 mL ha-1. As mudas dos dois clones, previamente selecionadas, foram plantadas em vasos com capacidade para 5,0 L. O solo utilizado foi o Neossolo Quartzarênico, sendo a aplicação dos herbicidas realizada 80 dias após o plantio. O delineamento experimental utilizado em cada herbicida foi o de blocos casualizados, com os tratamentos dispostos em esquema fatorial 2 x 8, com três repetições. O efeito do clomazone resultou em folhas novas rosadas, amareladas e, em alguns casos, esbranquiçadas, como um todo ou em parte dela, enquanto as nervuras se mantiveram verdes. Observou-se, também, que as folhas velhas se tornaram mais verdes e grossas. Ocorreu redução nas características de crescimento, variando de 13 a 57%, e as doses consideradas críticas do herbicida clomazone foram de 800 e 1.200 ml ha-1 nos clones VCP1 e VCP2, respectivamente. Com o sulfentrazone, os sintomas da deriva foram necroses generalizadas nas folhas novas e velhas; ao redor da necrose, formaram-se região arroxeada e deformação intensa nas folhas novas e regular nas folhas velhas, bem como houve perda de dominância apical. As características de crescimento indicaram redução de 9 a 66%. A dose crítica desse herbicida foi de 75 ml ha-1 no clone VCP1 e 1.200 ml ha-1 no VCP2. Conclui-se que uma possível deriva dos herbicidas estudados e utilizados em cana-de-açúcar poderá causar prejuízos ao crescimento dos clones avaliados.

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A exigência para boro (B) varia largamente entre e dentro das espécies vegetais. Objetivando avaliar a resposta de clones de eucalipto ao B em solução nutritiva foi realizado ensaio em casa de vegetação com oito clones. As plantas cresceram em soluções nutritivas com 0, 10, 20, 50 e 100 µmol/L de B, durante 70 dias. Na finalização do ensaio determinaram-se características fisiológicas, produção de matéria seca e teores de B no tecido vegetal. Houve resposta diferenciada dos clones à concentração de B na solução nutritiva, com máxima produção de matéria seca entre 28 e 69 µmol/L de B. Em baixas concentrações de B, pôde-se observar sintomas visuais de deficiência e, em altas concentrações, não foram observados sintomas de toxidez, porém houve redução na produção de matéria seca. A resposta do eucalipto ao B na solução nutritiva depende do clone, havendo diferenças entre eles na tolerância à deficiência e toxidez e na eficiência de utilização de B. Os clones 68 e 129 apresentaram as mais elevadas taxas de fotossíntese. O clone 3487 foi o mais responsivo ao B. Os clones 3487, 3336 e 68 foram mais sensíveis à deficiência e os clones 3281 e 1270 os mais tolerantes à deficiência. O clone 2486 foi o mais sensível à toxidez e o clone 3281 o mais tolerante. Os clones 3487, 2486 e 129 foram mais eficientes na utilização de B.

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O objetivo deste estudo foi realizar a prognose da produção de um povoamento de Eucalyptus camaldulensis Delnh, localizado em Cuiabá, MT. Na distribuição diamétrica, utilizou-se a Função S B de Johnson ajustada pelo método dos momentos. O modelo testado para expressar os atributos da floresta foi avaliado por meio de análise de regressão. De maneira geral, com os testes realizados foi possível verificar que o modelo apresentou ajuste satisfatório e sem tendência nos resíduos. A eficiência de prognose foi avaliada pelo teste "t", desvio de prognose e correlação entre o volume prognosticado e o volume observado na idade de prognose. O processo de modelagem utilizado permitiu obter, com detalhes, as análises das tendências do crescimento, a partir das quais se pode concluir que a metodologia adotada permitiu a obtenção de estimativas da produção atual e futura, utilizando-se de um conjunto de modelos biomatemáticos discriminados em cada fase deste estudo.

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Apesar de o zinco (Zn) ser micronutriente fundamental para o crescimento e metabolismo das plantas, quando presente em níveis tóxicos no ambiente pode afetar o desenvolvimento vegetal. Entre os vários efeitos benéficos do silício (Si), cita-se sua influência na diminuição ou eliminação dos efeitos adversos de metais pesados no meio. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito do Si na amenização da toxidez de Zn sobre o crescimento e nutrição mineral de plantas de Eucalyptus urophylla. As plantas foram cultivadas em vasos contendo 3 L de solução nutritiva de Clark, em esquema fatorial 6 x 2, sendo seis concentrações de Zn (0, 2, 50, 150, 300 e 450 µmol L-1 como ZnSO4 7H2O) e duas de Si (0 e 1,78 mmol L-1 de Si como silicato de potássio). Após oito semanas, avaliaram-se alguns parâmetros morfológicos das plantas, produção de matéria seca, teores e utilização de nutrientes. O aumento das concentrações de Zn na solução nutritiva proporcionou maior fitotoxicidade nas raízes em relação à parte aérea. A adição do Si amenizou o efeito negativo do excesso de Zn sobre o crescimento, no entanto pouco influenciou os teores dos nutrientes avaliados nos tecidos, embora tenha proporcionado utilização mais eficiente de P, Ca, Mg e S pelas plantas de Eucalyptus urophylla.

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Este trabalho teve como objetivo testar os efeitos in vitro e in vivo de bioprotetores à base de Trichoderma spp. no controle do fungo Cylindrocladium candelabrum Viegas. Os testes in vitro (confronto direto e inoculação em folhas destacadas) foram compostos pelos seguintes tratamentos: T1 - somente C. candelabrum; T2 - isolado 06006S x C. candelabrum; T3 - isolado 53RR x C. candelabrum; T4 - isolado 5D x C. candelabrum; T5 - Agrotrich® x C. candelabrum; e T6 - Trichodel® x C. candelabrum. Todos os tratamentos foram eficientes inibindo o crescimento do fungo C. candelabrum em confrontação direta, e os isolados de Trichoderma spp. 53RR e 06006S, bem como o produto comercial Trichodel®, controlaram a mancha-foliar em folhas destacadas. Para complementar os testes in vitro, os produtos comerciais Agrotrich® e Trichodel® foram testados em mudas de E. saligna cultivadas em casa de vegetação, com os seguintes tratamentos: T1 - Testemunha: sem inoculação; T2 - inoculação de C. candelabrum; T3 - inoculação de C. candelabrum x Agrotrich®; T4 - inoculação de C. candelabrum x Trichodel®; T5 - somente Agrotrich®; e T6 - somente Trichodel®. Este produto apresentou os melhores resultados na redução dos danos causados pelo patógeno em mudas de E. saligna.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar a fotossíntese, condutância estomática e produtividade de clones de Eucalyptus em duas áreas distintas: uma no Município de Eunápolis, Sul da Bahia, com precipitação bem distribuída ao longo do ano (área úmida); e outra em Salto da Divisa, Leste de Minas Gerais, com precipitação concentrada nos meses quentes do ano (área seca). Foram estudados quatro clones, avaliando-se o crescimento, através do inventário das árvores; e as variáveis fotossintéticas, medidas com o aparelho Infrared Gas Analyser (IRGA). Dentro de cada área só houve diferença significativa entre clones na área úmida quanto à variável volume de madeira. A produtividade dos clones na área úmida foi 3,3 vezes superior à produtividade da área seca. Na área úmida, todos os clones diminuíram a condutância estomática com o aumento do déficit de pressão de vapor, com queda de 0,16 mol m² s-1 para cada 1 kPa de aumento no DPV e taxa fotossintética máxima variando de 12,5 a 16,4 µmol m² s-1. A comparação entre os clones da área úmida resultou em diferença significativa do clone A, que apresentou fotossíntese máxima superior à dos demais. Na área seca não houve relação entre condutância estomática e DPV e não se observou diferença na fotossíntese entre os clones, que variou de 1,2 a 3,4 µmol m² s-1. Verificou-se relação linear entre a fotossíntese máxima e a produtividade dos clones, evidenciando que a taxa fotossintética foi um dos fatores responsáveis pela maior produtividade do Eucalyptus na área úmida.

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Neste trabalho, objetivou-se estudar a adaptabilidade de híbridos multiespécies de Eucalyptus em quatro ambientes do Estado do Rio Grande do Sul. Os ensaios foram realizados nas áreas da empresa CMPC Celulose Riograndense, nos Municípios de Minas do Leão (Horto Florestal Cambará), Encruzilhada do Sul (Horto Florestal Capivara), Dom Feliciano (Horto Florestal Fortaleza) e Vila Nova do Sul (Horto Florestal São João). No ano 2007 foi implantada uma rede de testes clonais com 146 clones de Eucalyptus, pertencentes a 34 diferentes espécies e, ou híbridos, em delineamento de blocos ao acaso com 30 repetições e uma planta por parcela (Single Tree Plot). Aos 3 anos de idade, foram mensurados o diâmetro à altura do peito (dap) e a altura total (Ht) das árvores dos experimentos. O incremento médio anual (IMA) foi calculado de acordo com o volume individual por clone e o estande de plantas no hectare na idade de avaliação do teste clonal. Concluiu-se que em um programa de melhoramento do eucalipto a análise simultânea de produtividade, estabilidade e adaptabilidade deve ser preferida em relação ao simples ordenamento de valores genotípicos. Na seleção simultânea, destacaram-se entre os melhores materiais genéticos do ordenamento, híbridos do tipo "three-way cross", formados por três diferentes espécies de Eucalyptus. Os híbridos mais promissores para a geração de clones superiores foram E. urophylla x (E. camaldulensis x E. grandis), E. grandis x (E. urophylla x E. grandis), E. saligna x (E. grandis x E. urophylla) e E. grandis x E. kirtoniana (E. robusta x E. tereticornis) e E. grandis x E. urophylla.

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O Estado do Tocantins tem-se destacado nos últimos anos como promissor em reflorestamentos com eucalyptus . Um dos problemas com grande destaque na silvicultura tocantinense é o amplo número de espécies infestantes (conhecidas comumente como rebrotas de Cerrado), resultantes de áreas recém-desmatadas. Objetivou-se com este trabalho avaliar o efeito da deriva simulada do herbicida triclopir e da mistura formulada triclopir + fluroxipir em mudas de clones de eucalipto, ambos em duas doses, correspondentes a 50 e 25% da dose de 7 L ha-1 p.c, recomendados tradicionalmente em pastagem. Foram avaliadas as variações em altura de plantas, variações de diâmetro do caule, relação altura/diâmetro, acúmulo de massa de matéria seca: de folhas, de caules, de ramos, de raízes e total. Os herbicidas afetaram negativamente o crescimento dos clones de eucalipto até os 28 dias após a aplicação. Com base nos resultados, pode-se concluir que o efeito da deriva é menor quando os herbicidas triclopir e fluroxipir + triclopir são aplicados, ambos na dose de 25%, diminuindo, assim, o risco de perdas.