1000 resultados para Ecossistemas aquáticos Tratamento


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Em 1996 foram avaliados clinicamente 20 dos 21 pacientes com leishmaniose mucosa, tratados em 1994 com sulfato de aminosidine 16mg do sal/kg/dia, intramuscular, por 20 dias. Um paciente foi a bito por causas no relacionadas com a leishmaniose mucosa. Dos 14 pacientes (66,7% N = 21) que inicialmente alcanaram a remisso completa dos sinais e sintomas durante os trs primeiros meses de seguimento, sete (50% N = 14) permaneceram livres de doena por 24 meses e sete pacientes apresentaram recidiva neste perodo. O acompanhamento sorolgico mostrou pobre correlao com a avaliao clnica.

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A eficcia do quinino no tratamento da malria por P. falciparum foi estudada mediante anlise quadrienal de 454 pronturios de pacientes internados no HDT-GO. de 1983 a 1994, tratados somente com quinino na mesma dosagem, durante 7 dias. No quadrinio de 1983 a 1986, 98.4% dos pacientes tratados no apresentavam parasitemia assexuada j no 5o dia de tratamento e o ndice de recrudescncia tardia (R1) foi 8%; de 1987 a 1990, apenas 72,9% estavam sem parasitemia no 5o dia, 1,4% continuavam com parasitemia no 7o dia (R2) e o ndice de recrudescncia (R1) foi 17%; de 1991 a 1994, 70,3% estavam sem parasitemia no 5o dia, 3,5% continuavam com parasitemia no 7o dia (R2) e o ndice de recrudescncia (R1) foi 20%. O aumento gradual na persistncia da parasitemia, inclusive at o 7o dia de tratamento (R2) e da recrudescncia tardia (R1), indicam estar o P. falciparum desenvolvendo, na rea do estudo, resistncia ao quinino.

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A eficcia e segurana do antimoniato de meglumina e do estibogluconato de sdio BP 88R foram comparadas no tratamento da leishmaniose cutnea em Corte de Pedra, Bahia, rea endmica de leishmaniose causada por Leishmania (Viannia) braziliensis. Realizou-se um estudo quase-experimental que incluiu 127 pacientes cujo diagnstico baseou-se na observao clnica e a intradermorreao de Montenegro. Cinqenta e oito pacientes receberam antimoniato de meglumina e 69 estibogluconato de sdio. Utilizou-se a dose de 20 mg/Sb v/kg/dia por 20 dias, em ambos os grupos. Os pacientes foram acompanhados a cada dez dias durante o tratamento e mensalmente por trs meses. Observou-se a cura em 62% dos pacientes tratados com antimoniato de meglumina e em 55% daqueles tratados com estibogluconato de sdio (p = 0,42). A cefalia foi mais freqente na primeira metade do tratamento no grupo tratado com estibogluconato de sdio (p = 0,026). Na segunda metade do tratamento, os pacientes tratados com estibogluconato de sdio apresentaram maior freqencia de mialgia/artralgia (p = 0,004) e dor abdominal/anorexia (p = 0,004). Trs pacientes tratados com o estibogluconato de sdio apresentaram efeitos colaterais graves.

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Foi comprovada a eficcia da azitromicina e da pirimetamina no tratamento da infeco experimental de camundongos pelo Toxoplasma gondii. Houve administrao cotidiana, pela via oral de 200mg/kg e 12,5mg/kg, respectivamente durante dez dias. O uso dos medicamentos ocorreu mediante associao ou no e o emprego concomitante proporcionou o melhor resultado e convir efetuar investigao semelhante com cepa cistognica do parasita.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar a eficcia da mefloquina numa regio endmica de leishmaniose cutnea por Leishmania (Viannia) braziliensis, considerando que esta droga de administrao oral, eficaz no tratamento da malria, com meia vida prolongada e efeitos colaterais pouco freqentes poderia ser menos txica e de mais fcil administrao, quando comparada com os antimoniais pentavalentes. Em Corte de Pedra, no litoral sul do Estado da Bahia, foram tratados, aleatoriamente, dez pacientes portadores de leses leishmaniticas, subdivididos em dois grupos. O primeiro grupo recebeu mefloquina pela via oral, dose de 250mg/dia, durante seis dias, repetindo-se o mesmo esquema aps intervalo de trs semanas. O segundo grupo recebeu antimoniato de meglumina (Glucantime) diariamente, pela via endovenosa, na dose de 20mg/kg por 20 dias. Do grupo da mefloquina s um paciente apresentou cicatrizao depois do segundo ciclo. Um desses, com quatro leses apresentou nova leso durante o primeiro ciclo de tratamento. A evoluo dos outros trs foi lenta sendo que em nove semanas nenhum deles tinha cicatrizado as lceras que permaneciam com grande infiltrao e sinais evidentes de atividade. O grupo tratado com Glucantime apresentou evidente melhora.

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Avaliamos a resposta clnica e parasitolgica teraputica com o artesunate retocaps, em 32 crianas internadas na Fundao de Medicina Tropical do Amazonas, que apresentavam malria com quadro clnico moderado e grave. Destas, 29 tinham a doena por P. falciparum e trs, P. vivax. A melhora clnica foi observada aps 24 horas do incio da teraputica, com 33,3% de pacientes afebris e, 48 horas aps o tratamento, 77,2% das crianas no apresentavam febre. O acompanhamento da parasitemia assexuada, mostrou que no D2 58,6% das crianas com malria falciparum estavam negativas; em D4 todas haviam negativado, tanto na malria pelo P. falciparum como pelo P. vivax. No seguimento prolongado, na malria P. falciparum, encontramos 66,6% de recrudescncias. Os resultados nos permitem concluir pela eficcia e praticidade no uso do artesunate retocaps com rpida reduo da parasitemia e melhora clnica. Entretanto, na malria P. falciparum a taxa de recrudescncia foi elevada. No foi observado para-efeito que possa ser imputado ao uso da droga.

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Doze pacientes com idades entre 7 a 12 anos, na forma indeterminada da doena de Chagas, com sorologia e xenodiagnstico positivos, receberam tratamento especfico. Dois pacientes tomaram 7mg/kg de nifurtimox durante 60 e 90 dias e 10 usaram 5-7mg/kg de benznidazol durante 60 dias. A evoluo clnica foi verificada atravs de exame clnico, eletrocardiograma, exame radiolgico contrastado do esfago. Aps o tratamento somente uma (8,3%) paciente apresentou todos os exames negativos. Oito deles foram avaliados aps oito anos do tratamento e 4 acompanhados durante 20 anos. Sete (58,4%) permaneceram na forma indeterminada e 4 (33,3%) chagsicos progrediram clinicamente para cardiopatia grau II e/ou esofagopatia, apesar do tratamento precoce. So necessrios estudos com maior nmero de crianas na fase indeterminada e acompanhamento a longo prazo para se estabelecer a influncia do tratamento especfico na evoluo da doena de Chagas.

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Factores de prognstico do resultado do tratamento de doentes com Sndrome de Dependncia do lcool: estudo coorte prospectivo de 6 meses Introduo: Uma das questes fundamentais para as polticas de sade relacionadas com o tratamento e reabilitao de doentes com dependncia de lcool, identificar factores de prognstico num curto prazo de tratamento ambulatrio, de modo a se poderem optimizar as decises de tratamento dos doentes. Assim, este estudo teve como objectivo identificar factores de prognstico na admisso ao tratamento e factores de prognstico durante o perodo de tratamento ambulatrio. Materiais e mtodos: Estudo observacional coorte de doentes com dependncia de lcool observados num perodo de 6 meses de tratamento ambulatrio. O estudo consistiu numa amostra de 209 doentes includos no estudo de acordo com os critrios do Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders verso IV, tendo sido recolhida no Centro de Alcoologia do Sul (n=194) e no Hospital Nossa Senhora do Rosrio (n=15). 8 mdicos psiquiatras destes dois centros de tratamento foram responsveis pelo tratamento dos doentes. O doente ter um co-responsvel que acompanhasse a sua reabilitao e fizesse a superviso da medicao para controlo do consumo de lcool era condio absolutamente necessria para incluso do doente no estudo. Como factores de prognstico foram medidos na admisso ao tratamento factores scio demogrficos, a histria de uso de outras substncias e indicadores de gravidade associados histria de consumo excessivo de lcool. Durante os 6 meses de tratamento foram medidos factores de prognstico que respeitam os frmacos para controlo do consumo incluindo Dissulfiram e Acamprosato, os factores associados aos aspectos no farmacolgicos do tratamento incluindo o nmero de consultas, os factores associados s caractersticas do mdico e finalmente os frmacos para tratamento de depresso e ansiedade. As variveis de resultado medidas no estudo envolveram o tempo at primeira recada pesada (varivel de interesse primrio para o estudo), a abstinncia de consumo pesado, a abstinncia de qualquer quantidade de lcool, o tempo cumulativo de abstinncia acima da mdia dos doentes, o tempo mximo de recada superior a 1 dia e o doente ter pelo menos um problema relacionado com o lcool aos 6 meses. Todas as variveis resultado foram medidas atravs do calendrio auto-reportado pelos doentes e seus co-responsveis no que respeita os consumos dirios Timeline Followback, excepo da varivel ter pelo menos 1 problema relacionado com o lcool aos 6 meses em que foi aplicado o instrumento Alcohol Related Problems Questionnaire. Foi estabelecido uma unidade padro de consumo de lcool como uma garrafa de cerveja, um copo de vinho ou um clice de bebida fortificada ou destilada que teriam aproximadamente 10 gramas de lcool, sendo considerado um consumo excessivo pesado de pelo menos 5 destas unidades padro num dia tpico de consumo, ou seja, pelo menos 50 gramas de lcool. Os dados recolhidos e validados foram analisados em Statistical Package for Social Sciences, tendo-se utilizado usuais mtodos de estatstica descritiva envolvendo tabulao de frequncias e tabulao de medidas de tendncia central e disperso. Foram utilizados na anlise bivarivel entre os factores de prognstico e as variveis resultado o teste do Qui quadrado ou exacto de Fisher, o teste de Mann Whitney, o teste Kruskal Wallis, o coeficiente de correlao de Spearman e o coeficiente de concordncia Kappa de Cohen. Foi ainda utilizado na anlise bivarivel a anlise de sobrevivncia de Kaplan Meier com teste log rank e a anlise da rea sob a curva ROC. Na anlise multivarivel foi utilizado a anlise de regresso de Cox mltipla com razo de riscos medida pelo Hazard Ratio (HR) e a anlise de regresso logstica mltipla com razo de riscos medida pelo odds ratio (OR). O nvel de significncia foi estabelecido em 5%. Resultados: Dos doentes admitidos a tratamento, 84% eram homens, a idade mediana era 41 anos, o consumo mediano de lcool era 192 gramas/dia e a durao mediana de consumo excessivo pesado era 13 anos. Os anos completos de escolaridade em tendncia situaram-se abaixo do 9 ano de escolaridade com uma mediana de 6 anos. 61% dos doentes pertenciam a classes sociais mdia/baixa e baixa. A taxa de Kaplan Meier de recada em consumo pesado foi de 23% sendo a taxa de recada em qualquer quantidade de lcool de 54%. O tempo mdio cumulativo de abstinncia foi 131 dias. Relativamente aos factores de prognstico que se revelaram estatisticamente significativos aps anlise de regresso mltipla foram; na admisso ao tratamento, o sexo feminino associado a pior prognstico de tempo mximo de recada superior a 1 dia (OR=4,55; p<0,05), o nvel scio econmico de graffar mdio baixo e baixo associado a piores prognsticos relativamente abstinncia de consumo pesado (OR=0,32; p<0,05), abstinncia de qualquer quantidade (OR=0,41; p<0,05) e tempo cumulativo de abstinncia acima da mdia (OR=0,05; p<0,01), a situao profissional de emprego a tempo inteiro e vnculo associado a melhor prognstico relativamente a menos problemas ligados ao lcool aos 6 meses (OR=0,37; p<0,05), a histria de uso de cocana associado a pior prognstico relativamente abstinncia de consumo pesado (OR=0,11; 6 p<0,01) e abstinncia de qualquer quantidade (OR=0,05; p<0,001), ter mais de 20 anos de consumo excessivo pesado associado a pior prognstico relativamente abstinncia de qualquer quantidade (OR=0,20; p<0,05), tempo cumulativo de abstinncia acima da mdia (OR=0,05; p<0,05), tempo mximo de recada superior a 1 dia (OR=8,36; p<0,01) e ter pelo menos 1 problema ligado ao lcool aos 6 meses (OR=7,32; p<0,01), entrar em tratamento com menos tempo de abstinncia, digamos at 7 dias sem beber, revelou-se associado a melhor prognstico nomeadamente no tempo at primeira recada em consumo pesado (HR=0,32; p<0,05), mais gravidade da histria de consumo indicada pelo doente consumir lcool de manh e/ou antes do almoo revelou-se associado a melhor prognstico, nomeadamente na abstinncia de qualquer quantidade de lcool (OR=3,01; p<0,05), os doentes com valor de avaliao heptica GGT aumentada face ao limite normal revelaram pior prognstico ao nvel do tempo at primeira recada em consumo pesado (HR=2,48; p<0,05), os doentes com pelo menos 5 dos 11 problemas ligados ao lcool questionados no Alcohol Related Problems Questionnaire na admisso, revelaram pior prognstico nomeadamente no tempo cumulativo de abstinncia acima da mdia dos doentes (OR=0,04; p<0,01). Durante os 6 meses de tratamento, os factores de prognstico que se revelaram estatisticamente significativos aps anlise de regresso mltipla foram; a toma de Dissulfiram por um perodo de pelo menos 120 dias, que se revelou associado a melhor prognstico relativamente ao tempo cumulativo de abstinncia acima da mdia dos doentes (OR=18,88; p<0,01) e o doente ter pelo menos 1 problema ligado ao lcool aos 6 meses (OR=0,16; p<0,001), o doente ter tomado Dissulfiram por um perodo inferior a 120 dias, que se revelou associado a pior prognstico em todas as variveis de resultado, ou sejam, o tempo at primeira recada em consumo pesado (HR=15,00; p<0,001), a abstinncia de consumo pesado (OR=0,062; p<0,001), a abstinncia de qualquer quantidade (OR=0,05; p<0,001), o tempo cumulativo de abstinncia acima da mdia dos doentes (OR=0,08; p<0,05), o tempo mximo de recada superior a 1 dia (OR=15,60; p<0,01) e ter pelo menos 1 problema ligado ao lcool aos 6 meses (OR=5,25; p<0,05), os doentes com indicao para Acamprosato tiveram pior prognstico ao nvel do tempo at primeira recada em consumo pesado (HR=2,60; p<0,05), os doentes que realizaram pelo menos 4 das 7 consultas previstas para os 6 meses tiveram melhor prognstico relativamente abstinncia em consumo pesado (OR=9,10; p<0,001), abstinncia de qualquer quantidade (OR=5,56; p<0,001), tempo cumulativo de abstinncia acima da mdia (OR=177,50; p<0,001) e o doente ter pelo menos 1 problema ligado ao lcool aos 6 meses (OR=0,07; p<0,001), o doente ter pelo menos 2,5 de mdia nas fases da sua consulta (podendo variar as fases entre 1 e 4) tm melhor prognstico ao nvel do tempo at primeira recada em consumo pesado (HR=0,28; p<0,01), abstinncia de consumo pesado (OR= 2,80; p<0,05), abstinncia de qualquer quantidade (OR=3,24; p<0,05) e tempo mximo de recada superior a 1 dia (OR=0,21; p<0,01), os doentes com indicao para ansiolticos sejam eles Benzodiazepinas ou Buspirona tiveram pior prognstico no tempo at primeira recada em consumo pesado (HR=2,12; p<0,05). Concluses: em termos de polticas de sade, este estudo permite concluir que durante o tratamento ambulatrio devem ser valorizados o recurso farmacolgico Dissulfiram com tempo de toma nunca inferior a 120 dias, a realizao de um maior nmero de consultas previsto para o doente e a utilizao de mais de duas fases nas consultas. Este estudo tambm revela que os prestadores de tratamento devem ter ateno aos doentes com indicao para a toma de ansiolticos. Relativamente aos factores relevantes na admisso ao tratamento ambulatrio, este estudo permite-nos concluir que deve haver maior preocupao dos prestadores de tratamento relativamente s mulheres alcolicas, aos doentes com nvel socioeconmico mais baixo e doentes sem emprego a tempo inteiro nem vnculo, pois so factores que se revelaram associados a pior prognstico. Tambm, os prestadores de tratamento devem ter em especial ateno a histria de consumo de outras substncias, nomeadamente o consumo de cocana, pois revelou-se associado a pior prognstico. Em relao s variveis da gravidade do consumo de lcool, os prestadores de tratamento devem tomar especial ateno que o prognstico piora para os doentes que consomem lcool de modo excessivo pesado mais de 20 anos, que tenham a avaliao laboratorial do GGT aumentada em relao ao normal e que revelem mais problemas ligados ao lcool no questionrio Alcohol Related Problems Questionnaire. Este estudo tambm prova que se deve motivar o doente a iniciar o tratamento temporalmente o mais perto possvel do incio da abstinncia. Mais concretamente, os doentes que iniciaram o tratamento at uma semana desde o incio da abstinncia tiveram melhor prognstico. Curiosamente ainda uma informao til para os prestadores de tratamento que os doentes que consomem lcool pela manh e/ou antes do almoo parecem estar mais motivados para recuperarem, tendo-se revelado um factor de bom prognstico.

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A escolha da terapia mais apropriada para o paciente com bancroftose requer um conhecimento das diversas caractersticas clnicas da doena filarial e de sua patognese. Como resultado de novos testes diagnsticos e avanos clnicos, no apenas nosso entendimento sobre a filariose bancroftiana mudou rapidamente de forma, como as nossas idias sobre o tratamento. No passado, acreditava-se que a elefantase era causada pela reao imunolgica do hospedeiro ao parasita filarial. Posta dessa maneira, essa forma da doena seria o ponto final de uma inter-relao hspede-hospedeiro imutvel, dada a inexistncia de medicamentos ou de condutas que possibilitassem a sua involuo nos denominados "indivduos imunologicamente predispostos". Entretanto, nos ltimos anos, surgiram evidncias de que o linfedema e a elefantase tinham outro agente etiolgico. O principal fator de evoluo para os quadros de linfedema e elefantisicos seria o desenvolvimento de infeces bacterianas secundrias de repetio. Hoje, perfeitamente claro que outras formas de terapia de suporte (incluindo a educao e o aconselhamento psicolgico) so necessrias e so, muitas vezes, mais importantes que a terapia antiparasitria.

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Em investigao experimental, a ticlopidina mostrou ser ativa no sentido de diminuir a parasitemia e a mortalidade quando avaliada a infeco de camundongos pelo Trypanosoma cruzi. Por isso, este frmaco foi administrado a 12 pacientes com doena de Chagas, em fase crnica. Houve utilizao de 150, 200 ou 250mg, durante 90 dias, conforme se tratasse de crianas, adolescentes ou adultos, respectivamente. Ficou documentado cabal insucesso sob os pontos de vista parasitolgico e sorolgico.

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Foi avaliada a toxicidade de dois antimoniais pentavalentes em 111 pacientes com leishmaniose cutnea. Quarenta e sete pacientes receberam antimoniato de meglumina (Grupo I) e 64 pacientes, estibogluconato de sdio BP 88 (Grupo II), 20mg SbV/kg/dia por 20 dias. Realizou-se a avaliao de aminotransferases, fosfatase alcalina, amilase, creatinina, uria, exame de urina e eletrocardiograma, antes do tratamento e no dcimo e vigsimo dias. Observou-se maior freqncia de valores anormais de aminotransferases no dcimo e vigsimo dias de tratamento no grupo II (p < 0,001) e maior proporo de valores anormais de amilase no dcimo dia no mesmo grupo (p < 0,001). Houve maior variao dos nveis de aminotransferases, fosfatase alcalina e amilase nos primeiros dez dias no grupo II (p < 0,01). No vigsimo dia observou-se maior variao nos nveis de aminotransferases no grupo II (p = 0,02 e p = 0,03, respectivamente). Quarenta e trs porcento dos pacientes do grupo I e 54% dos pacientes do grupo II apresentaram alteraes eletrocardiogrficas (p = 0,30).

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A hepatite B constitui grave problema de sade pblica. Estima-se que 350 milhes de pessoas, ou seja, 5% da populao mundial sejam portadores dessa virose. Admite-se que a infeco evolui para a cura em 90% a 95% dos casos e para o estado de portador crnico nos restantes 5% a 10%; a infeco persistente pode resultar tambm em cirrose, insuficincia heptica e carcinoma hepatocelular. O diagnstico de qualquer das formas clnicas da hepatite B realiza-se atravs de tcnicas sorolgicas. Os mdicos, hoje, possuem acesso a modernas tcnicas laboratoriais capazes de avaliar a carga viral, o ndice de replicao do agente infeccioso e a eficcia das novas medicaes utilizadas. Vrios agentes antivirais tm sido usados no tratamento dos indivduos com hepatite crnica, como o intrferon alfa, a lamivudina, o famciclovir, e o adefovir dipivoxil, entre outros. A imunizao ativa utilizando as modernas vacinas recombinantes constitui, na atualidade, a arma mais importante no combate infeco pelo vrus da hepatite B.