638 resultados para Conductismo epistemológico
Resumo:
Durante los últimos dos siglos se ha venido sosteniendo la neutralidad y apoliticidad de la ciencia, pero se ha pasado por alto que esta, como construcción humana, no puede ostentar un estatus especial. Es decir, está condicionada históricamente al igual que cualquier otra actividad. La ciencia moderna adquirió su actual división disciplinaria en el siglo XIX, en gran parte por el desarrollo del capitalismo industrial que cubrió el orbe y la conformación de estados-nación y su organización dentro del sistema interestatal, de modo que es una particular forma de entender y estudiar la realidad, pero no la única posible. Las elecciones teóricas y metodológicas hechas desde entonces se han impuesto como la forma natural de aprehender la realidad. La fase actual del proceso de la globalización ha puesto de manifiesto que el marco epistemológico decimonónico –y como parte de él, el nacionalismo metodológico– resulta insuficiente en el presente para explicar ciertos fenómenos sistémicos y ha revelado la necesidad de su superación. En el presente contexto histórico se hace más necesario que nunca superar la dependencia académica y la adopción de una actitud crítica para que la división internacional del trabajo académico y la estructuración de una agenda transnacional para la educación no operen en contra de las zonas y poblaciones pobres del mundo. Ello supone que la universidad defina su papel con respecto a la sociedad desde una dimensión política, antes de que decida y realice su propia reforma. La transdisciplinariedad juega un papel principal en la superación de los viejos modelos de la ciencia y la universidad.
Resumo:
To think of an educational proposal that teaches how to learn, it is necessary to consider a change not only educationally but also political, social, economical, ecological, cultural, among others, to enable an understanding of reality and in which there can be a construction of knowledge and a crucial role of sciences. But we must not forget that the development of science has been marked by the so-called positivistic science that it is characterized by interpreting phenomena and how this function through theories and laws, where the context and humans have a very poor leading role, if any, to which one can call scientism, which has allowed development even above human needs. However, since the 90s, there is a resurgence of progressive humanism in the educational fields, where there is a search of a revaluation of what it is considered human, which involves a series of epistemological and methodological changes that drives us towards new ways of working. This calls us to reflect on extreme choices to build knowledge, beyond the traditional teaching of the sciences, which are comprehensive, systematic, and flexible and rooted in a humanistic culture. Some models of the new trends are: directed research, discovery learning, inquiry learning and teaching of science and new technologies.
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During the last decade, higher education has tried to focus education on the achievement of professional skills. It is interesting to see how the learning strategies implemented may facilitate or make more difficult the achievement of competencies. By dealing with the challenge of a competency-based education approach, higher education points out the need of knowing how to build such competencies, i.e. how to design a learning strategy. Not much importance has been given to this issue, probably because the competencies can be confused with abilities, skills and attitudes and, therefore, the model can be associated to in- or out-of-classroom activities without a strategy to articulate the knowledge acquired with the cultural, social and economic contexts of the community and labor spheres, i.e., as a whole (Tobón, 2005). This paper analyzes the epistemological development of the competency-based approach in higher education, focusing on the implementation of professional competencies in the Sociology degree “Licenciatura en Sociología”, in two campuses of the Universidad Autónoma de Baja California: Ensenada and Mexicali. This paper describes how competencies are built and explores different theoretical trends, their conceptualization and formation, based on in-depth interviews applied to students and teachers. It provides a mixed study to understand, based on the student’s point of view, the achievements of this study program in terms of professional competencies.
Resumo:
A existência de uma classificação para a inserção do Turismo na ciência geográfica é polêmica. Há preocupação pela utilização de termos que segmentem as áreas específicas dentro de uma ciência, caracterizando seu enfoque epistemológico. Neste contexto, este trabalho tem como objetivo analisar a existência da Geografia do Turismo como área independente dentro da Geografia. Para tanto se utiliza de pesquisa bibliográfica para construir uma abordagem histórica que venha ajudar em uma classificação para uma possível Geografia do Turismo. Desde o século XIX o fenômeno turístico desperta interesse nos geógrafos. A partir dos anos 50 do século XX as teorias do espaço turístico são desenhadas (VERA et. al, 1997). Pode-se destacar a importância da criação do Grupo de Trabalho de Geografia do Turismo, Ócio e Recreação (1972) dentro da União Geográfica Internacional. Essa Geografia estuda a distribuição da atividade turística no espaço, a produção espacial turística e a articulação espacial do sistema turístico com o sistema local (CAZES, 1992). O espaço turístico é a categoria principal de análise e os seus estudos evidenciam a constituição de um caráter interdisciplinar. Pelo andamento das pesquisas e eventos na área, e quantidade de pesquisadores envolvidos com o tema, acredita-se que se pode compreender uma Geografia do Turismo.
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Território, cultura e política: Dinâmicas Espaciais do Sagrado de Matriz Africana na Região Metropolitana de Goiânia/GO é o eixo norteador do texto a ser desenvolvido. As questões que permeiam essa problemática primam por questionar: como as disputas espaciais produzem o território, a partir da lógica da espacialização que constitui os ilês e as práticas políticas dos praticantes dos candomblés nessa região? Como as casas/terreiros se inserem no contexto de expansão urbano-metropolitano de Goiânia? Diante do exposto outros questionamentos surgem: como esses ilês se organizam a partir da discussão teórica do processo de produção do espaço urbano, no binômio: valorização do solo e encobrimento de identidades? Essa lógica parte da dialética do uso do espaço, uma vez que, as casas de candomblés são espaços sagrados e a territorialização deles obedece a uma ótica de subalternização, encobrimento e invisibilidade diretamente relacionada à intolerância religiosa, preconceitos culturais e ausência de ações do poder público. No campo simbólico em Goiás, o fato de um indivíduo assumir-se como praticante de religiões de matriz africana, ainda no século XXI, concorre para sua inscrição em um loci social permeado pelo preconceito e promove o enfretamento de grupos religiosos de hegemonia ascendente, como é o caso da comunidade evangélica e de outros segmentos tradicionais cristãos. Estudar as formas de construção de uma geograficidade histórica encoberta, transposta de uma comunidade imaginada, de matriz africana – que passa a ser instrumentalizada e renovada na forma de comunidades religiosas em espaços pós-coloniais – constitui um campo epistemológico válido para conhecimento de comunidades herdeiras de uma situação diaspórica.
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Apresento uma discussão sobre a investigação que realizo que tem como foco os conceitos científicos da Geografia, seus desafios e possibilidades nos processos de aprender e ensinar. Presentes como percursos na administração das situações de aprendizagem, os conceitos se peculiarizam na Geografia por sua estruturação considerar a espacialidade como viés para a análise. Desenvolvo a discussão com base em três conceitos fundamentais para a Geografia escolar, a saber: orientação, escala e mapas. Esses conceitos têm relação dinâmica de implicação como espaço real e representado, sendo, na escola, passíveis de elaboração, potencialização, sistematização, recontextualização e ressignificação. Essas generalizações construídas são fundamentais, especialmente em se tratando de uma proposição ao encontro da educação geográfica. Podem se configurar como vias prospectivas no percurso das formas superiores de pensamento, pois oportunizam o descolamento do concreto, entendido como retrospectivo. Nessa reflexão sobre a aprendizagem dos conceitos, atento, também, ao obstáculo epistemológico, que se configura como resistências cognitivas que dificultam o processo de abstração e a atribuição de significados outros. Assim, empreendo uma análise de conceitos geográficos e seus desafios nas construções propostas escolares, referente às rugosidades manifestadas no espaço.
Resumo:
A crise contemporânea do meio ambiente encontra a pesquisa numa situação de complexidade e de urgência. A introdução desse artigo é destinada, de uma parte, a definir o objeto da pesquisa (o meio ambiente geográfico no seu sentido amplo) e, de outra parte, a ferramenta científica para a análise (um novo paradigma). No transcorrer dos anos 1966-1970 se assiste a uma verdadeira “revolução coperniciana”: o mundo muda, a visão do mundo muda e a pesquisa científica é mexida/transtornada pelo recurso à interdisciplinaridade e às novas tecnologias. A geografia física deve sair de seu (relativo) isolamento. A questão do meio ambiente não é mais apenas uma questão de pesquisa e de método. Face à mudança global, material e imaterial, é preciso inventar um paradigma. Até o momento temos um sistema de referência tripolar – GTP: Geosistema - Território – Paisagem – cuja validade tentaremos demonstrar ao longo de nossa exposição. O GTP parte de três pólos fundamentais à reconstrução da geografia física: (a) um pólo epistemológico de base filosófica que tem por objetivo maior colocar o conjunto da problemática ambiental no quadro da “natureza e da sociedade”; (b) um pólo metodológico que tem como objetivo definir os conceitos, as práticas metodológicas e as técnicas ou tecnologias de trabalho; (c) um pólo didático, cada vez mais essencial, voltado tanto para a formação inicial (pedagogia) como para as aplicações profissionais (aménagement-desenvolvimento). Existe aqui um papel fundamental a ser desempenhado pela geografia como “ciência didática” do meio ambiente? O geosistema, o território, a paisagem são três maneiras de se considerar um objeto único que é o espaço que nos cerca, em uma palavra, o meio ambiente. Estas são três entradas construídas num objeto único, três entradas e, pois, três finalidades diferentes. Os aproximar sem os confundir num sistema tripolar permite introduzir a diversidade e de a flexibilizar num sistema complexo. Estas são três entradas complementares e interativas. O geosistema com finalidade naturalista toma em consideração a “natureza” antropizada. O território com finalidade sócio-econômica corresponde à abordagem clássica da geografia humana. A paisagem com finalidade cultural introduz a dimensão das imagens e das representações. Não há hierarquia entre os três pólos, mas complementaridades: é isto que dá a flexibilidade ao funcionamento científico. A título de reflexão: Para um retorno do geográfico?Em torno de três questões possíveis: (a) O retorno do geográfico será um retorno da disciplina Geografia? (b) Trata-se de uma « ciência diagonal » em curso de criação?(c) Qual é o impacto deste paradigma sobre as aplicações para o aménagement do território e para o “desenvolvimento sustentável”?
Resumo:
El proceso de investigación se aborda desde las inquietudes que el investigador recoge de su experiencia en la enseñanza de la geografía en la escuela y de los resultados investigativos en cuanto a la didáctica de la geografía en el desarrollo del pensamiento espacial a partir de la construcción de conceptos geográficos. Por ello, el problema de investigación se dirige a reconocer cómo construyen el concepto de ciudad los estudiantes (entre los 10 y 12 años de edad) del Colegio Fundación Colombia ubicado en la Localidad de Usaquén en Bogotá, a partir de sus experiencias y percepciones espaciales cotidianas. En este contexto se abordan aportes teóricos sobre las categorías de ciudad, cotidianidad y representación mental apoyados en el enfoque epistemológico de la geografía de la percepción. Lo anterior, define como interés central la comprensión del proceso de construcción del concepto de ciudad que realizan los estudiantes a partir de sus vivencias y percepciones espaciales cotidianas. Para lo cual, en la ponencia se presentarán los resultados de la aplicación de algunos de los instrumentos diseñados (encuesta, entrevista), que buscan identificar y caracterizar las vivencias cotidianas que poseen los estudiantes sobre la ciudad, así como realizar el análisis acerca de como los niños y las niñas ven la ciudad, qué imágenes construyen desde su experiencia diaria, los referentes que usan y como la construyen, es decir, su proceso de configuración de ciudad como habitantes – constructores de la misma