955 resultados para Cirurgia vascular.
Resumo:
OBJETIVO: desenvolver uma nova classificação pré-operatória dos miomas submucosos para avaliação da viabilidade e do grau de dificuldade da miomectomia histeroscópica. MÉTODOS: conduzimos um estudo onde quarenta e quatro pacientes foram submetidas a ressecção histeroscópica de 51 miomas submucosos. Foram considerados a possibilidade da ressecção total do mioma, o tempo cirúrgico, o balanço hídrico e a incidência de complicações. Os miomas foram classificados pela classificação da sociedade Européia de Cirurgia Endoscópica (CSECE) e pela Classificação Proposta (CP) pelo nosso grupo, que, além do grau de penetração do mioma no miométrio, adiciona como parâmetros a extensão da base do mioma em relação à parede do útero, o tamanho do nódulo em centímetros e a topografia na cavidade uterina. Para análise estatística foram usados o teste de Fisher, o teste t de Student e a análise de variância. Foi considerado estatisticamente significativo quando o valor de p-valor foi menor que 0,05 no teste bicaudal. RESULTADOS: em 47 miomas a cirurgia histeroscópica foi considerada completa. Não houve diferença significativa entre os três níveis (0, 1 e 2) da CSECE. Pela CP, a diferença quanto ao número de cirurgias completas foi significativa (p=0,001) entre os dois níveis (grupos I e II). A diferença da duração da cirurgia quando se compara as duas classificações foi significativa. em relação ao balanço hídrico, apenas a CP mostrou diferenças entre os níveis (p=0,02). CONCLUSÕES: a CP inclui mais dados sinalizadores das dificuldades da miomectomia histeroscópica do que a CSECE, atualmente em uso. Deve ser enfatizado que o número de miomectomias histeroscópicas usado para essa análise foi modesto, sendo interessante a avaliação do desempenho dessa classificação em séries maiores de casos.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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OBJETIVO: avaliar a freqüência da utilização de procedimentos cirúrgicos não ginecológicos no tratamento do câncer de ovário, assim como descrever as suas complicações. MÉTODOS: foram incluídas retrospectivamente 82 pacientes, atendidas no período de fevereiro de 1999 a outubro de 2003, e que haviam sido submetidas a laparotomia para tratamento cirúrgico do câncer de ovário. Foram incluídas no estudo apenas pacientes com adenocarcinoma epitelial de ovário. A média de idade foi de 54,1±15,1 anos, variando de 22 a 89 anos. O estadiamento (FIGO) mostrou 5 pacientes no estádio I (6,1%), 18 pacientes no II (21,9%), 40 pacientes no III (48,8%) e 19 pacientes no IV (23,2%). As pacientes foram divididas em 2 grupos: aquelas em que foram realizados exclusivamente procedimentos ginecológicos e aquelas com realização de procedimentos não ginecológicos. As diferenças entre as médias foram analisadas pelo teste t de Student. As comparações entre grupos independentes foram feitas pelo teste do chi2. RESULTADOS: em 35 pacientes (42,7%) foram realizados procedimentos cirúrgicos não ginecológicos, incluindo: 17 colostomias, 16 enterectomias, oito peritonectomias pélvicas, sete colectomias, cinco ressecções parciais de cúpula frênica, quatro cistectomias parciais, quatro esplenectomias, duas ileostomias e uma hepatectomia parcial. Todas as pacientes submetidas a procedimentos não ginecológicos apresentavam-se nos estádios III e IV. Esse grupo apresentou maior tempo cirúrgico (5,3±1,4 versus 3,1±0,9 horas); p<0,001). Os grupos não mostraram diferenças significativas em relação à necessidade de hemotransfusão (42,2 versus 40%; p=0,512) e tempo de internação (11,5±7,2 versus 10±9,9 dias; p=0,454). A realização de procedimentos cirúrgicos não ginecológicos associou-se a maior taxa de complicações pós-operatórias 37% versus (17,1%; p=0,042), sendo que duas pacientes desse grupo (2,4%) evoluíram para o óbito. CONCLUSÕES: os procedimentos cirúrgicos não ginecológicos são freqüentemente empregados no tratamento de pacientes com câncer de ovário. A realização dessas cirurgias está associada a maior tempo cirúrgico e maior taxa de complicações pós-operatórias.
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The Brazilian Stroke Society constituted a committee composed by specialists from different areas of Brazil that emitted a viewpoint called National Opinion, considering the interventional procedures and thrombolysis in the treatment of the acute ischemic stroke. This study presents the conclusions of this committee.
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A doença vascular encefálica (AVE) é a principal causa de morte no Brasil. As seqüelas em indivíduos pós-acidente vascular encefálico incluem distúrbios motores, distúrbios de fala ou de linguagem e distúrbios de deglutição. A disfagia orofaríngea ocorre em cerca de 50% dos pacientes com AVE. Este estudo teve por objetivo determinar a incidência da disfagia após AVE. Foram avaliados todos os pacientes que deram entrada em hospital universitário de referência no período de um ano, tão logo apresentassem condições para avaliação clínica, fonoaudiológica e neurológica (102 pacientes), com análise objetiva da deglutição (61 pacientes). Foi observada incidência de disfagia em 76,5% dos pacientes avaliados clinicamente, este percentual elevando-se a 91% com avaliação videofluoroscópica. A alta incidência de disfagia observada neste estudo que avaliou pacientes com amplo espectro de gravidade, em diferentes fases de recuperação, ressalta a importância de equipe multidisciplinar, incluindo fonoaudiólogos capacitados, para avaliar os distúrbios da deglutição nos diversos momentos de recuperação dos AVEs.
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Granulomas são lesões bilaterais e pediculadas das apófises vocais. Etiologias: intubação, refluxo, traumatismos, fonotraumatismo e idiopática. OBJETIVO: Analisar aspectos clínicos e morfológicos dos granulomas de intubação. MATERIAL E MÉTODOS: Estudo retrospectivo dos pacientes submetidos à microcirurgia por granulomas de intubação, atendidos na Instituição onde foi realizado, a partir de 2002. Analisaram-se: idade, sexo, indicação e tempo da intubação, sintomas, laudos de videolaringoscopia e número de biópsia. Realizou-se estudo histológico em todos os casos e de microscopia eletrônica em três deles. RESULTADOS: 10 pacientes (7 F e 3 M), idade entre 2 anos e 72 anos e tempo de intubação entre 4 horas e 21 dias. Rouquidão foi o principal sintoma. A histologia mostrou hiperplasia epitelial, intenso inflamação importante no corion e proliferação vascular. Na MEV observou-se epitélio escamoso com escassa descamação. À MET, junções intercelulares alargadas e desmossomos alterados. No corion havia lagos sanguíneos, intensa inflamação, e fibroblastos com alterações estruturais como núcleos irregulares e cisternas dilatadas. CONCLUSÕES: Granulomas pós-intubação aparecem em qualquer idade, mesmo em intubação por curto período, e causam rouquidão precocemente. As principais alterações morfológicas são observadas no corion, como proliferação vascular, inflamação e alterações estruturais em fibroblastos indicando disfunção e dano celular.
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Objetivo: Avaliar a efetividade e as complicações com a aplicação do 5- fluorouracil (5-FLU) no intra-operatório da cirurgia do pterígio. Método: Foram avaliados 28 olhos de 26 indivíduos quanto ao tipo e tamanho do pterígio, cirurgias prévias e a resposta ao tratamento cirúrgico (no 7º , 21º , 60º e 90º dia de pós-operatório). Logo após a exerese do pterígio, aplicou-se 5-FLU (25 mg/ml) no leito cirúrgico, durante cinco minutos; a seguir, realizou-se a técnica de deslizamento de retalho conjuntival. Resultados: A maioria dos pacientes tinha mais de 50 anos de idade e apresentava pterígio primário (70,0%), grau II (60,7%), do tipo involutivo (60,7%). No pós-operatório observaram-se: isquemia (10,7%), deiscência da conjuntiva (7,1%), ceratite (3,5%), conjuntivite (3,5%) e recidiva da lesão em 1 olho (3,5%).Conclusão: O 5-FLU se mostrou droga segura e efetiva na prevenção das recidivas, podendo ser usado como coadjuvante no tratamento do pterígio para prevenir recidivas.
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FORMA DE ESTUDO: Experimental. MATERIAL E MÉTODO: Transplante homógeno de traquéia foi realizado em 51 cobaias (Cavia Porcellus). RESULTADO: Observamos reepitelização do enxerto a partir da traquéia receptora da cobaia, evoluindo de epitélio escamoso de 1 a 3 células nos animais com 3, 7 e 14 dias de observação para epitélio ciliado após 60 a 120 dias do transplante. A viabilidade do enxerto traqueal era boa, com reabsorção parcial da cartilagem e formação de estenose traqueal parcial, mas sem sinais clínicos evidentes de obstrução respiratória durante o tempo de observação dos animais.
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Mechanisms of testicular thermoregulation, the relationship of scrotal, testicular vascular cone (TVC), and testicular morphology with thermoregulatory capability, and their effects on semen quality and sperm production were studied in 20 Bos indicus, 28 crossbred, and 26 Bos taurus bulls. The ratio of testicular artery length and volume to testicular volume were larger (P < 0.05) in B. indicus and crossbred bulls than in B. taurus bulls (1.03 and 0.94 cm/cm(2). versus 0.48 cm/cm(3); 0.034 and 0.047 ml/cm(3) versus 0.017 ml/cm(3), respectively). Testicular artery wall thickness (average 192.5, 229.0, and 290.0 mum, respectively) and arterial-venous blood distance in the TVC (average 330.5, 373.7, and 609.4 pm, respectively) were smallest in B. indicus, intermediary in crossbred, and greatest in B. taurus bulls (P < 0.05); the proximity between arterial and venous blood was consistent with the estimated decrease in arterial blood temperature after passage through the TVC (5.9, 5.0, and 2.9 degreesC, in B. indicus, crossbred, and B. taurus bulls, respectively). In crossbred and B. taurus bulls, there was a positive top-to-bottom scrotal temperature gradient and a negative testicular subtunic temperature gradient. However, in B. indicus bulls, both scrotal and testicular subtunic temperatures gradients were positive. Differences in the vascular arrangement, characteristics of the artery (e.g. wall thickness) or thickness of the tunica albuginea may have affected the testicular arterial blood and subtunic temperatures in B. indicus bulls. Better testicular thermoregulatory capability was associated with increased scrotal shape (pendulosity), testicular artery length and volume, and top-to-bottom gradient of the distance between the artery wall and the veins in the TVC. Increased semen quality was associated with increased testicular volume and scrotal subcutaneous (SQT) temperature gradient, and with decreased scrotal surface and testicular temperatures. Increased sperm production was associated with increased testicular artery volume, testicular volume, and SQT temperature gradient, and with decreased testicular artery wall thickness, scrotal circumference (SC), and scrotal surface, testicular subtunic, and epididymal temperatures. In conclusion, morphology of the TVC may contribute to the greater resistance of B. indicus bulls to high ambient temperatures by conferring a better testicular blood supply and by facilitating heat transfer between the testicular artery and veins. Testicular thermoregulation was associated with opposing scrotal and testicular subtunic temperatures gradients only in crossbred and B. taurus bulls. Scrotal, TVC, and testicular morphology influence testicular thermoregulatory capability and were associated with differences in semen quality and sperm production. (C) 2003 Elsevier B.V. All rights reserved.
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The objectives were to determine the effects of age and genetic group on characteristics of the scrotum, testes and testicular vascular cones (TVC), and on sperm production and semen quality in 107 Bos indicus, B, taurus and cross-bred bulls at three artificial insemination (AI) centers in Brazil. In addition, predictors of sperm production and semen quality were identified. In general, scrotal circumference (SC), scrotal shape score, scrotal neck perimeter, and testicular size (length, width and volume) increased (P < 0.05) with age. Although there were no significant differences among genetic groups for SC or testicular size, B. indicus bulls had the least pendulous scrotal shape, the shortest scrotal neck length, and the greatest scrotal neck perimeter (P < 0.05). Fat covering the TVC was thinner (P < 0.05) in bulls <= 36 months of age and in B. taunts bulls than in older bulls and B. indicus bulls, respectively. Age and genetic group did not affect testicular ultrasonic echotexture. B. indicus bulls tended (P < 0.1) to have the lowest average scrotal surface temperature (SST). In general, ejaculate volume, total number of spermatozoa and number of viable spermatozoa increased (P < 0.05) with age. However, there was no significant effect of age on sperm concentration, motility, major and total defects. The proportion of spermatozoa with minor defects was highest (P < 0.05) in bulls 37-60 months of age. B. indicus bulls had higher (P < 0.01) sperm concentration, total number of spermatozoa and number of viable spermatozoa than B. taunts bulls, with intermediate values for cross-bred bulls. Increased sperm production was associated with increased testicular volume, SC, TVC fat cover, and SST top-to-bottom gradient. Decreased semen quality was associated with increased SC and bottom SST, and decreased scrotal shape, scrotal neck perimeter and vascular cone diameter. In summary, age and genetic group affected the characteristics of the scrotum, testes, and TVC, sperm production and semen quality. In addition, characteristics of the scrotum, testes and TVC were associated with sperm production and semen quality in bulls and could be assessed for breeding soundness evaluation. (c) 2002 Elsevier B.V. All rights reserved.
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Relata-se a avaliação ultrassonográfica, com auxílio do Doppler em cores, da anomalia vascular portossistêmica em um cão da raça Poodle Toy, que apresentou edema pulmonar e alterações gastrintestinais. Ao exame ultrassonográfico, foram observados vasos portais dilatados e tortuosos. Esses resultados associados aos achados clínicos e laboratoriais permitem identificar a anomalia vascular portossistêmica no paciente.
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OBJETIVO: a proposta desse trabalho foi analisar a fidelidade dos traçados predictivos realizados para cirurgias ortognáticas, por meio de análise cefalométrica do pré e pós-operatório de sete dias, em pacientes submetidos à correção de deformidade mandibular. MÉTODOS: foram utilizadas telerradiografias cefalométricas de perfil de 17 pacientes submetidos à cirurgia ortognática de mandíbula. Foram realizados traçados cefalométricos do pré e do pós-operatório de 7 dias com marcação dos pontos côndilo (Co), pogônio (Pog), goníaco (Go), mento (Me), ponto B (B) e incisivo (I). A análise foi baseada na diferença obtida pela sobreposição dos traçados pré-operatório, predictivo e pós-operatório. Os pontos foram projetados em um plano cartesiano para medição das suas distâncias em milímetros. Os dados obtidos foram submetidos à análise estatística por meio do teste t de Student pareado (± = 0,05). RESULTADOS: no eixo horizontal, foi observada diferença média, entre a mudança planejada e a obtida nos traçados cefalométricos pós-operatórios, estatisticamente significativa nos pontos Pog (p = 0,014) e I (p = 0,008). No eixo vertical, não verificou-se diferença estatística significativa para os pontos cefalométricos marcados (p > 0,05). CONCLUSÕES: o traçado predictivo contribuiu para a avaliação pré-operatória do paciente e, consequentemente, para a otimização do tratamento. Entretanto, ele não se mostrou totalmente fiel nos casos analisados, com leve subestimação das alterações esqueléticas horizontais. Essas alterações devem ser consideradas no planejamento e acompanhamento pós-operatório dos pacientes submetidos à cirurgia ortognática em mandíbula.
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OBJETIVO: o presente trabalho propôs-se a comparar o perfil tegumentar pós-operatório de pacientes Classe II, Padrão Face Longa, submetidos ao tratamento ortodôntico-cirúrgico, com os parâmetros descritos na análise cefalométrica de Legan e Burstone. METODOLOGIA: 32 telerradiografias pós-cirúrgicas, com um mínimo de 6 meses de acompanhamento, foram submetidas a traçado manual (repetido 4 vezes) e digitalização (também repetida 4 vezes) no programa DFPlus para análise cefalométrica. RESULTADOS: os resultados permitiram verificar que 9 das 11 medidas avaliadas encontravam-se estatisticamente diferentes da norma avaliada; contudo, ao se verificar o desvio padrão permitido na norma, os achados deste trabalho situam-se dentro da mesma, com exceção do ângulo mentocervical. CONCLUSÃO: as condições experimentais deste estudo permitiram concluir que, embora a população estudada tenha obtido resultados estéticos-funcionais satisfatórios, não se enquadrou nas normas da análise de Legan e Burstone, o que indica que a avaliação após a cirurgia ortognática deve ser principalmente clínica e que a estética facial não está totalmente relacionada com as medidas préestabelecidas na análise cefalométrica.