915 resultados para Alemanha Relações exteriores Brasil


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A manuteno de um sistema bancrio hgido e com nveis de concorrncia que estimulem a oferta de produtos financeiros que atendam sociedade um objetivo desejvel, porm difcil de ser atingido. A dificuldade resine no trade-off, ainda no consensual, entre questes ligadas estabilidade sistmica e questes concorrenciais. Claramente, os sistemas bancrios so indispensveis no processamento de fluxo de capitais e na administrao da intermediao entre poupadores e tomadores de crdito (Freixas e Roche, 2007). Essa atividade tem a caracterstica marcante de risco de solvncia (Diammond e Dybvig, 1983), mas, ainda assim, no h conformidade de motivo e forma de regul-la (Dewatripont e Tirole, 1994). Sobre estas questes desenvolvemos uma anlise histrico-institucional com o objetivo de contextualizar o estado atual no Brasil. Vale notar que, no setor bancrio, tambm no h consenso sobre as formas de mensurar variveis importantes para a literatura de Organizao Industrial, como Poder de Mercado e Nvel de Concorrncia. Para contribuir com a discusso metodolgica quanto s bases de dados e aos modelos de competio, foram realizados testes com os modelos Bresnahan e Lau (1982), Panzar e Rosse (1987) e Boone (2008), alm das medidas usuais de concentrao Cn e HHI, avaliando o setor bancrio pelas unidades bancrias (CNPJ) e pelos Conglomerados Financeiros. Os testes apontam diferena estatstica no uso destas bases a partir de 2004. Outra lacuna existente na literatura a ausncia de modelos para a simulao das variaes da oferta de crdito provenientes de variaes na estrutura ou modo de competio. Este trabalho tambm traz contribuies no entendimento das relações de Poder de Mercado e Nvel de Competio no Mercado de Emprstimos Bancrio brasileiro. Para tanto, so realizados testes, sobre uma estrutura de funo de produo, onde os resultados confirmam as hipteses clssicas quanto ao uso de poder de mercado de forma unilateral e eficincia de escala, no nvel do conglomerado bancrio.

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Este artigo prope estimar o impacto dos programas de transferncia condicionada de renda sobre proficincia dos alunos no Brasil. A literatura de transferncia condicionada de renda j mostrou bastantes evidncias do impacto desse tipo de programa social sobre acesso e matrcula escolar. Porm, muito pouco se sabe sobre o efeito dessas polticas sobre medidas finais de capital humano como proficincia. Alm disso, esse estudo tambm se insere na literatura de avaliao de impacto de polticas pblicas sobre proficincia. Ns diagnosticamos em nosso trabalho importantes relações que envolvem a seleo desse tipo de programa e as caractersticas descritivas bsicas e distintas do grupo de recipientes. Os recipientes do programa geralmente possuem caractersticas socioeconmicas menos favorveis e notas de proficincia mais baixas, mesmo quando controlado por caractersticas socioeconmicas observveis. Para estimar o efeito causal, fazemos uso de uma oportunidade nica de construo de um painel de alunos. Exploramos modelos de estimadores de efeito fixo, diferena em diferena e extenses, como diferenas triplas e diferenas em diferenas combinada com reponderao baseada no propensity score. Os resultados, em geral, apontam que no h impacto desse tipo programa em notas de proficincia de matemtica e portugus.

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Este trabalho tem trs objetivos bsicos, tendo como base um banco de dados de taxas reais de cmbio entre Brasil e 21 parceiros comerciais no perodo de 1957 a 2010. O primeiro objetivo o de verificar a validade da Paridade do Poder de Compra entre Brasil e seus parceiros comerciais atravs de trs testes de raiz unitria (ADF, PP, KPSS). Para a maioria dos pases, os testes de raiz unitria foram inconclusivos ou no rejeitaram raiz unitria quando foram utilizados dados mensais e modelos lineares. J para dados de periodicidade anual, houve maior aceitao de estacionariedade, alm de um nmero menor de resultados inconclusivos. O segundo objetivo o de investigar a hiptese em Taylor (2001) de que a meia-vida superestimada quando a amostra formada a partir de um processo de agregao temporal pela mdia. Os resultados confirmam as concluses de Taylor e superestimam a meia-vida em uma janela de 35% a 56% do que seria a meia-vida calculada a partir de dados de final de perodo. O terceiro objetivo do trabalho o de verificar se a taxa real de cmbio possui uma reverso no-linear mdia. Considerando dados mensais, foi verificado que na maioria dos testes rejeita-se a hiptese nula de raiz unitria contra a hiptese alternativa de globalmente estacionria, porm no-linear.

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A entrada da mulher no mercado de trabalho gerou uma srie de mudanas nas organizaes, entretanto, a carreira da mulher executiva ainda apresenta disparidades em relao carreira dos seus colegas homens. Essa disparidade pode decorrer da incongruncia entre o papel social da mulher e o papel esperado de um lder. No entanto, este fenmeno parece est passando por mudanas, dado o empowerment das mulheres tanto no cenrio corporativo como poltico. Neste sentido, surge a problemtica desta pesquisa: qual o real comportamento da mulher ao assumir papeis de liderana? O quadro terico que cerca esta pesquisa envolve a teoria do papel social (EAGLY, 1987), que postula que cada indivduo tem um papel socialmente aceito, no qual se inclui o papel de lder, formado atravs de prottipos de como deve ou deveria se comportar, e tambm papeis gnero, no qual so definidos os comportamentos socialmente aceitos para homens e para mulheres. Nesta direo, para fazer a comparao dos papeis socialmente esperados de ambos os sexos e os papeis requeridos ao lder utilizada a teoria de congruncia de papeis (EAGLY e KARAU, 2002). Dado este quadro terico, para atender ao objetivo desta pesquisa, so realizados quatro estudos que utilizam metodologias qualitativas, experimentais e quantitativas. No primeiro estudo, so testadas as relações entre sexo do lder e as dimenses agnticas e comunais do prottipo de liderana por meio de anlise de contedo de descries de mulheres e homens lderes. J no segundo estudo, testada, por meio de um experimento, a congruncia da avaliao de lderes masculino e feminino com o comportamento agntico e comunal. No terceiro estudo, so examinados quatro perfis de liderana e como estes esto associados entre si a partir de dados coletados por meio de questionrios estruturados. So analisadas as caractersticas do lder em geral e do lder eficaz com as caractersticas do lder masculino e da lder feminina. Estas anlises tambm so realizadas considerando o perfil sexual do respondente (BEM, 1974). Por fim, no quarto estudo so analisadas entrevistas em profundidade a fim de identificar como ocorrem e quais as causas destes acontecimentos supracitados. Os resultados demonstraram que ao assumir um papel de liderana, a mulher tende a assumir caractersticas agnticas do prottipo de liderana (como fora, masculinidade e tirania), ou seja, tende a masculinizar-se para ser aceita pelas outras pessoas. Os resultados revelam tambm poucas diferenas entre os lderes homens e mulheres, o que corrobora a primeira concluso. Por outro lado, as caractersticas comunais do lder (como sensibilidade) revelam-se como as mais crticas para a aceitao do lder pelos seus subordinados, mas no para a sua eficcia. Dessa forma, este trabalho busca contribuir para compreender melhor o fenmeno da liderana feminina, lanando luz sobre as eventuais incongruncias entre os papeis sociais e gerenciais da mulher na sociedade brasileira contempornea.

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O objetivo do presente trabalho foi verificar o impacto da privatizao no ambiente de trabalho, relações interpessoais e perfil profissional dos empregados da Embratel. Para tanto, estudou-se a trajetria da empresa no contexto de estatal, a transio e processo de consolidao como empresa privada de um segmento altamente competitivo. O pnmelro captulo apresenta a histria das comunicaes no Brasil, as implicaes poltico-econmicas, o surgimento e desenvolvimento da Embratel. O segundo captulo estuda cultura organizacional e sua importncia na viabilizao da gesto de recursos humanos. O terceiro captulo analisa as formaes grupais e as relações interpessoais no ambiente de trabalho. O quarto captulo investiga as novas polticas de recursos humanos e os elementos que constituem o perfil profissional demandado pelo mercado. O captulo cinco estuda clima organizacional e interfaces com a motivao e satisfao no trabalho. O sexto captulo analisa a gesto de recursos humanos na Embratel ao longo de sua existncia como estatal e a partir da privatizao. O stimo captulo apresenta e analisa a pesquisa de clima organizacional realizada na empresa em 2000. Dentre os principais aspectos estudados verifica-se: a Embratel iniciou seu processo de modernizao antes da privatizao e essa veio acelerar e apresentar novos rumos para a empresa. Sua gesto era at ento prejudicada pelo excesso de normas e atendimento a interesses polticos, o que lhe conferia pouca agilidade. A relao do empregado com a empresa se modificou. A nova viso e as modernas polticas de recursos humanos hoje oferecem suporte para a efetivao das mudanas desejadas e necessrias, mas tambm exige alto grau de adaptabilidade de todos.

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A despeito da importncia ecolgica e econmica da Araucaria angustifolia (Bertol.) Kuntze e da importncia do nitrognio (N) para o crescimento vegetal, existem poucos estudos que caracterizam as relações desse nutriente com ela. Os presentes estudos visaram caracterizar a preferncia de plantas da espcie a diferentes formas de N inorgnico e descrever a estrutura da variao espacial de N inorgnico em trs stios de ocorrncia de Araucaria angustifolia no Brasil subtropical. No primeiro estudo, a abordagem experimental incluiu o uso de solues nutritivas. No segundo, as ferramentas geoestatsticas, semivariogramas e krigeagem, foram utilizadas para a descrio da variao espacial de NH4 +, NO3 - e NH4 + + NO3 -, em dois perodos do ano, vero e inverno. Os stios escolhidos foram uma rea de mata nativa, uma de campo nativo e uma plantao de Pinus elliottii. Os resultados de crescimento do primeiro estudo demonstraram que a espcie prefere amnio como fonte de N. Nitrato, quando fornecido sozinho, induziu sintomas de deficincia de N, quando comparado a outras fontes de N: maiores razo raiz:parte area, ramificao radicular e massa foliar por rea, engrossamento dos pices caulinares e ainda, menores contedos de clorofilas e N por unidade de massa em folhas jovens. A nutrio base de nitrato tambm afetou a distribuio de N no corpo da planta, com as folhas jovens acumulando menos N e maior razo C:N do que as folhas maduras (um padro no observado nos outros tratamentos). Aparentemente, o nitrato um importante fator a regular a partio de C e N entre diferentes partes da planta. A atividade nitrato redutase (ANR) seguiu um padro de partio raiz:parte area esperado para conferas de clima temperado. Entretanto, a ANR mesmo sob nutrio de NH4 + sozinho, indica que a planta pode apresentar nveis constitutivos de atividade da enzima, ou que quantidades baixas de NO3 - (formado pela possvel contaminao dos meios de cultivo) podem induzir a ANR foliar. Em reflorestamentos, deve ser assegurado que o amnio seja a forma de N predominante ou que esteja presente em quantidades suficientes para um adequado desenvolvimento das plantas. Ambientes que no satisfaam estas necessidades podem limitar o desenvolvimento da espcie. Os resultados do segundo estudo mostraram que o NH4 +no foi a forma de N predominante na mata nativa, em ambos os perodos do ano. Nesse stio o NO3 - ocorreu em proporo similar do NH4 + nos demais stios (campo e plantao de Pinus) A heterogeneidade na disponibilidade de N maior na mata nativa do que nos outros stios no vero. Desta forma, necessria uma maior plasticidade na habilidade de explorao radicular do N do solo por parte das plantas que se estabelecem neste stio do que nos demais, durante esta estao. A plantao de Pinus e o campo, alm de terem mais amnio que a mata nativa, so mais homogneos na distribuio deste, e podem, ento, constituir locais mais favorveis, em termos de disponibilidade de N, para o estabelecimento do pinheiro brasileiro. O inverno impe um cenrio bastante diferente. O aumento significativo da disponibilidade de N inorgnico e a perda da estrutura espacial ( exceo da rea de campo) tornam os stios, teoricamente, menos hostis ao desenvolvimento vegetal.

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Esta monografia tan caro objeto de anlise a poltica de crdito rural em sua relao com os pequenos agricultores, no Brasil, no perodo 1969/1975. Inicia buscando um suporte terico que penni. ta analizar o objeto em estudo. Nesta busca conclui pela rejeio da teoria econnica cor rente cano instnmento de anlise, desenvolvendo, em consequncia, una teori zao altenla.ti va, ande se explici ta es "papeis" que estariam reservados ao crdito rural no processo de acumulao do capital em uma econania perif rica, dentro da teoria da troca desigual entre centro e periferia, consisteg te can a aa.:mulao do capital no sistema ecannico mundial. Pesteriomente, o trabalho desenvolve-se analisando a poltica de crdito rural implanentada e seus resultados quantitativas. Estas anlises concluan que, quer eu rraren tes "nonnais n , quer em manentes "especiais" , o pequeno agricultor sanpre foi um client marginal do sistana de crdito rural e que, no perodo, teve sua pcsio relativa deteriorada. A anlise dos resultades quantitativos ap:ntan na direo de una cresa;mte concentrao do crdito rural, via al~ o de um volune cada vez maior de crdito nas mes dos que a le j tinham acesso. A anlise do credito por culturas leva a concluir que, se existe, muito fraca a correlao entre o incremento no crdito rural e o incranen to na rea cultivada e/ou no rendimento. Embora de fonna no conclusiva, a finna-se que, cano causa, a expanso do crdito rural pouco teve a ver cem a expanso da prcrluo agrcola. Tudo isso confinna a fonnulao terica de que o crdito rural, no Brasil, visa, principamente, garantir elite agra ria conpensaes econnicas e sociais para suas desvantajosas relações de troca no nivel interno e externo.

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Analisar sob o ngulo institucional o Banco Central do Brasil. Esta anlise dividida em duas partes abrange a criao do rgo e a sua evoluo ~ procurando explicitar as suas relações com o meio- ambiente e as alternativas para tentar aumentar seu grau de institucionalizao.

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Esta tese um estudo sobre os papis das subsidirias localizadas no Brasil na estratgia de desenvolvimento de produto de empresas multinacionais. O principal objetivo da tese identificar papis estratgicos assim como desenvolver e validar um modelo para analis-los. Esse modelo est alicerado em um fundamento terico composto de duas abordagens complementares a organizacional, que trata das relações hierrquicas e de dependncia entre as unidades de uma empresa, e a econmica, que se refere aos mecanismos que visam atingir uma maior eficincia por meio da reduo de custos. O modelo terico desdobrado em um modelo conceitual de anlise de papis estratgicos que considera os diferentes modos de coordenao das atividades de desenvolvimento de produto pela multinacional, a posio da subsidiria focal em custos de desenvolvimento de produto e os diferentes tipos de interao com parceiros locais. O modo de coordenao de fundamental importncia neste estudo e diz respeito s foras que influenciam a distribuio das atividades inovadoras pelas diferentes unidades da empresa multinacional. O mtodo usado para o levantamento de dados foi o de pesquisa survey pela Internet com uma amostra de 146 unidades de desenvolvimento de produtos. A anlise de dados foi feita combinando duas tcnicas complementares: primeiro, foi usada uma tcnica de modelagem de equaes estruturais (PLS) para validar o modelo e identificar a estrutura de relações entre os principais construtos; em seguida, foi usada a tcnica de anlise de conglomerados, a qual fornece mais riqueza de detalhes porque possibilita identificar papis estratgicos com baixa representao na amostra. Os resultados da anlise do suporte ao modelo, mas contestam-no parcialmente, o que pode ser explicado pela situao particular de um pas em desenvolvimento. Ademais, foram identificados cinco grupos significativamente distintos de papis estratgicos, os adaptadores locais, os inovadores nascentes, os inovadores locais, os inovadores para mercados emergentes e os inovadores globais. A caracterizao desses papis estratgicos permite tirar concluses sobre o grau de integrao das subsidirias nas redes globais de inovao das multinacionais, assim como no sistema de inovao do pas hospedeiro. A tipologia e o modelo podem servir como base para o desenho de estratgias e polticas de C&T que visem aumentar a integrao global e local das atividades de desenvolvimento de produto realizadas em subsidirias de empresas multinacionais.

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O objetivo deste trabalho abordar os principais mecanismos utilizados pelo Banco Central do Brasil (BCB) no processo de deciso acerca da conduo da poltica monetria no perodo durante o regime de metas de inflao. O BCB analisa e reavalia seus modelos economtricos, que buscam captar inter-relações dos principais agregados da economia brasileira, em conjunto com informaes externas aos modelos e julgamentos subjetivos de integrantes do conselho. Portanto, inicialmente ser discutida a conjuntura histrica que levou o pas a adotar o regime de metas de inflao, assim como sua aplicabilidade. Na segunda parte, so feitas as estimaes das equaes IS e Phillips que mostram que a taxa de juros afeta o hiato do produto com defasagem de um trimestre e que o produto se correlaciona positivamente com a inflao com defasagem de mais um trimestre. Num terceiro momento, so feitas estimaes de uma funo de reao do BCB, sugerindo que a instituio leva em considerao o desvio da expectativa de inflao do mercado com relao a meta, o comportamento do hiato do produto e a trajetria dos preos livres em seu processo de deciso.

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O ensino mdico brasileiro, no perodo entre 1960 e 1980, foi marcado pela ao de interesses que se expressram atravs da formulao de um conjunto de polticas. Dois conjuntos de interesses atuaram especificamente sobre o ensino mdico brasileiro neste perodo. Existiu uma disputa entre o ensino de uma medicina aloptica, curativa e individual, e o ensino de uma medicina preventiva que busca tratar o indivduo e a populao como um todo. E o segundo conjunto de interesses residiu na disputa entre a preocupao com a formao, no aluno, de uma mentalidade cientfica de pesquisa, e a mera substituio do diagnstico feito pelo mdico pelo diagnstico produzido pela tecnologia inerente ao desenvolvimento da medicina aloptica. Estes conjuntos de interesses interferiram na conduo do processo educativo, como parte do processo de construo de uma hegemonia poltica. O modelo hegemnico do ensino mdico deste perodo evidenciou o exerccio destas relações de determinao. Assim tambm a anlise histrica acerca de experincias que buscaram ou buscam introduzir um novo projeto educativo, demonstrou que esses interesses se exercem de modo marginal e interno ao modelo hegemnico, sempre na dependncia da existncia de conjunturas favorveis.

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Esta dissertao evidencia que existe uma importante parcela dos setores populares na Regio Serrana do Estado do Rio de Janeiro, cuja ao no se limitou a aceitar passivamente as decises e aes do Estado. Mas, nas tentativas de se tornarem protagonistas ativos de seu processo histrico esbarraram em vrias dificuldades das quais, talvez a maior, tenha sido o "esvaziamento " das formas organizativas de seus movimentos. Por outro lado, objetivamos identificar nesta regio e, principalmente no seu meio rural, a dimenso histrica da educao, no sentido desta no apenas ser modificada no curso do prprio processo histrico mas, tambm, da possibilidade real de ser um dos agentes modificadores. Alm disso, este estudo se desenvolveu apontando para a necessidade de se analisar as "relações de fora", em momentos ou graus, que na dinmica do movimento histrico da sociedade, combinam-se, alternam-se e entrelaam-se. Assim, procuramos desvendar o inventrio da regio partindo desde os seus primrdios, passando pelos primeiros imigrantes europeus e a sua absoro pelas fraoes de classe na dinmica histrica que se desenvolveu, contextualizando a problemtica nacional e internacional. Analisamos, tambm, as tentativas de organizao dos movimentos sociais tomando como referencial a "Comuna de Paris" e as anlises de Marx a seu respeito, bem como os conceitos de qualidade e pobreza poltica. No relato e estudo dos diversos casos fomos levados discusso do papel do Estado e de suas variadas formas de interveno, onde afloram o c1ientelismo e o assistencialismo. Ao analisar as relações e representaes da escola com a sociedade civil, deparamo-nos com o movimento reivindicatrio dos professores por melhores salrios, melhoria da educao e outras propostas. Na nsia de obter recursos mnimos para o seu funcionamento, a escola apelou para a comunidade que a cerca, porm, determinando o padro de participao comunitria resultando da, um rompimento. Assim, na Regio Serrana do Estado do Rio de Janeiro, como no resto do Brasil, a escola e as instituies em geral. vm cumprindo seu papel de reforo e reproduo da estrutura de classes da sociedade. Durante a pesquisa e na construo desta dissertao adquirimos uma convico que no diz respeito somente regio estudada: a formao da cidadania passa pela educao. Mas ela no ensinada na escola. Ela surge da luta construda objetiva e obstinadamente nas reais possibilidades do dia a dia, no universo do qual a escola faz parte. A luta por uma escola melhor e parte da luta por uma sociedade melhor.

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A presente pesquisa tem por objetivo descrever e explicar como as dimenses econmica, social e ambiental interferem nas relações de poder setor alimentcio brasileiro certificado Comrcio Justo. A tese defendida de que as dimenses da sustentabilidade econmica, social e ambiental interferem nas relações de poder entre organizaes, tendo abrangncia de impacto distintas. A base terica de anlise das relações de poder envolveu a conjuno entre as teorias de dependncia de recursos, racionalidade limitada, custos de transao e a relao entre justia e poder. O estudo demonstra como ocorrem interferncias das dimenses elencadas, sendo a anlise realizada a partir de: 1. conflitos ao longo da insero d o Comrcio Justo no Brasil; 2. estruturao das redes e parcerias; 4. uso de discursos; 5. papel de tecnologias e recursos; 6. preo; 7. entendimentos sobre justia. O estudo de cunho qualitativo, assumindo o carter descritivo e interpretativo. A coleta de dados foi realizada por intermdio de: 1. pesquisa bibliogrfica; 2. investigao documental e na internet notadamente com auxlio da ferramenta alertas do google; 3. entrevistas; 4. pesquisa de campo. A amostra foi composta por dezenove representantes de organizaes, inseridas no contexto dos produtores de alimentos certificados. A coleta teve o corte longitudinal. Realizou- se a anlise discursiva, do contedo das entrevistas. A anlise de dados resultou de leituras e triangulaes diversas entre objetivos da pesquisa, referencial terico e resultados da pesquisa. Como resultado do estudo, concluiu-se que h parcialidade nas relações, sendo afetadas predominantemente por interferncias da dimenso econmica. A dependncia em recursos proporciona relações assimtricas. Tecnologias e conhecimentos, por intermdio da dimenso social, servem de instrumentos para: 1. minorar as diferenas entre os atores; 2. proporcionar um diferencial efetivo, que no apoiado exclusivamente na certificao. A configurao de organizaes, parcerias e redes passvel de reduo de assimetrias, quando compreendidas necessidades de pessoas, conhecimentos especficos e, portanto, da relevncia da dimenso social. A varivel ambiental relevante, sobretudo em termos de recursos e processos produtivos. Porm, o impacto da dimenso ambiental gera interferncias superiores, quando h: 1. a conscientizao sobre sua relevncia; 2. demandas sociais e de mercado por adaptaes em processos. Logo, interferncias do meio ambiente nas relações de poder so originrias, principalmente, daquelas de carter social e econmico. Conclui-se, portanto, que h validade na tese da existncia de distino no impacto e interferncias das dimenses da sustentabilidade, nas relações de poder entre organizaes.

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Este trabalho trata do arranjo institucional pblico adotado pelo governo federal no combate corrupo. A abordagem acadmica pretende ressaltar asresultado da pesquisa demonstrou ser a cooperao entre instituies pblicas o arranjo adequado para a superao dos limites burocrticos e o alcance da eficincia e eficcia dos servios pblicos, aind que existam problemas e dificuldades estruturais. O material emprico reflete a visao de servidores pblicos envolvidos em aes cooperativas deste tipo. peculiaridades das relações interinstitucionaispblicas. O

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A presente pesquisa, filiada Anlise de Discurso de linha francesa, trata dos processos de determinao na regulamentao das questes de ensino de lngua portuguesa no Brasil no perodo histrico compreendido entre a 1 e a 2 Repblicas (1889-1945). Por estar filiado referida teoria, este trabalho no busca esgotar o recorte cronolgico e nem tampouco abarcar a totalidade das enunciaes que foram feitas, nessa poca, em torno da questo selecionada para estudo. Os gestos de anlise ora desenhados recortaram as enunciaes em torno das questes de ensino e de lngua, tecidas a partir de quatro formaes discursivas diferentes, desdobradas em suas contradies, atravs: a) da posio-sujeito dos operrios-anarquistas, identificada Formao Discursiva Libertria (FDL); b)da posio-sujeito das enunciaes das propostas de Reforma do Ensino na 1 Repblica, identificada Formao Discursiva Estatal (FDE); c) de enunciaes da posio sujeito situada no mago das formulaes jurdicas elaboradas no Governo Vargas, identificada Formao Discursiva Ministerial (FDM); d) e por ltimo as enunciaes constantes em gramticas, identificadas a Formao Discursiva Pedaggica (FDP). As anlises deste trabalho de investigao esto articuladas de modo que os saberes das FDs em questo so olhados de formas diferentes, no sentido de que se situando em lugares de antagonismo e de contradio, em muitos momentos faz-se possvel observar essas relações que, no interior de uma dada FD, remetem aos saberes do discursooutro. No recorte especfico dos saberes sobre a lngua privilegiamos a constituio de um imaginrio de lngua derivado do imaginrio de nao, buscando investigar em que medida e de que formas eles (re) produziram posturas xenofobistas que ressoaram nos modos como foi tipificado o sujeito imigrante operrio, a partir de sua lngua e de sua prtica poltica. Assim, recorremos ao interdiscurso, lugar onde os enunciados se articularam, descrevendo os diferentes modos como esses foram linearizados e, assim, produziram sentidos, no embate tenso entre os jogos de aliana e refutao. Para proceder fundamentao terica que deu suporte s anlises, tecemos dilogos com outras regies do conhecimento, desde o campo da filosofia, nas discusses envolvendo as questes de designao e determinao, passando pelo olhar das gramticas (cartesiana, filosfica, histrica e normativa) sobre a lngua, para ento chegarmos ordem do discurso, lugar onde conceitos foram ressignificados, para podermos tratar da lngua, enquanto objeto nunca imune s condies de produo dos discursos por ela materializados.