699 resultados para Adolescência


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Trata-se de um estudo exploratório-descritivo, com abordagem qualitativa, que teve por objetivo analisar as mensagens, acerca da promoção da saúde sexual e reprodutiva, produzidas por adolescentes de escolas públicas e particulares da cidade do Rio Grande, num concurso de redação e música promovido pelo Grupo Gestor Municipal (GGM) do Projeto Saúde e Prevenção nas Escolas (SPE), nos anos de 2007 e 2008. Após autorização pelo GGM para realização deste estudo, foram disponibilizadas para reprodução, via xérox, as 29 redações e as três letras de músicas inscritas nos concursos. Para o tratamento dos dados utilizou-se a técnica de análise de conteúdo na modalidade temática. Participaram 35 adolescentes, sendo 25 moças e dez rapazes, com idades entre onze e dezessete anos. Quanto à escolaridade, dois frequentavam a quinta série; doze a sexta, doze a sétima e nove a oitava. Apreendeu-se que, em sua produção textual, os(as) adolescentes revelaram as vulnerabilidades e fortalezas referentes à saúde sexual e reprodutiva. Entre os inúmeros fatores que aumentam a vulnerabilidade individual, social e programática, discorreram sobre a carência de informações, a dificuldade para transformar o conhecimento em prática, a sensação de imunidade, a violência familiar, a conduta repressora de pais e mães, as mensagens de cunho sexual veiculadas pela mídia, a necessidade de serem aceitos(as) pelo grupo, preconceitos, e falta de ações governamentais direcionadas a adolescentes. No que se refere às fortalezas, sabem que a informação é uma importante aliada para a promoção da saúde sexual e reprodutiva citando, entre as fontes acessíveis, os serviços públicos de saúde, a família e a escola. Demonstraram conhecimento acerca da alarmante propagação da epidemia da AIDS entre jovens, conhecendo os sinais e sintomas das DSTs mais comuns e as formas de prevenção. As moças enfatizaram a necessidade de compartilhar a responsabilidade preventiva com os rapazes, bem como de amor próprio e respeito mútuo. O acesso aos serviços de saúde também foi apresentado como indispensável ao adolescer saudável. Os(as) jovens demonstraram conhecimento sobre drogas seus efeitos e consequências. Referem-se à adolescência como um período gostoso, repleto de dúvidas, mas também cheio de potencialidades. Assim, os mesmos componentes apresentados como desencadeadores de vulnerabilidade podem torná-los(as) fortes e capazes de superar os desafios comuns a essa etapa da vida. Para que tal superação ocorra, é necessário que tenham acesso à informação e a problematizem; que sejam capazes de incorporá-las ao cotidiano, adotando práticas protegidas e protetoras; que haja diálogo, despido de tabus, censuras e preconceitos no ambiente familiar; que as escolas adotem de forma transversalizada temáticas referentes à saúde sexual e reprodutiva; que os serviços de saúde tenham infraestrutura para assegurar os direitos contidos no Estatuto da Criança e do Adolescente; entre outras estratégias fortalecedoras.

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Este estudo objetivou conhecer a percepção de adolescentes usuários de drogas atendidos no CAPS ad no município do Rio Grande acerca da dependência química.Tratou-se de uma pesquisa com abordagem qualitativa realizada no primeiro semestre de 2012 no CAPS ad do município do Rio Grande/ RS, com oito adolescentes usuários de drogas. Os dados foram coletados através de entrevistas semiestruturadas e analisados pelo método de Discurso do Sujeito Coletivo. Os dados do estudo mostraram que as principais causas apontadas pelos adolescentes para o início do uso de drogas foram à curiosidade, a imaturidade e a ingenuidade; a influência dos amigos e a vontade de pertencer a um grupo, de não ser diferente de seus pares; acharem que se muitos às utilizam estas devem ser boas; conviver com usuários de drogas no seu ambiente de consumo e a dificuldade de enfrentar perdas e a desestruturação familiar. Evidenciou-se que a droga apresenta-se como fonte de alívio para a tristeza e o desamparo sentido. As principais consequências do uso de drogas foram desgraça, tristeza e muitas coisas ruins; alguns se sentem fortes, poderosos e rebeldes, desestruturação familiar, interrupção do processo de escolarização e marginalização. Os principais fatores de risco para o uso de drogas na adolescência são a falta de informações, o não acreditar nos malefícios das drogas e nas consequências negativas destas em suas vidas, ver outro usuário falando ou consumindo a droga e conviver com usuários de drogas no seu ambiente de consumo, ser assediado por traficantes que lhes oferecem a droga e insistem para que a consumam, morar com uma família em que o uso de drogas está naturalizado, perceber a droga como uma coisa boa e fonte de alívio e vivenciar situações de raiva extrema e de perda de controle. Verificou-se como fatores de proteção a vontade de parar de usar drogas, a busca de ajuda por parte dos familiares, a existência dos Serviços de Atenção aos usuários, do Conselho Tutelar e do Juizado da Infância e da Adolescência. Verificou-se como Influência do vínculo familiar para o uso de drogas na adolescência a falta de atitude dos pais ao saberem do uso de drogas de seus filhos. Os familiares percebem que o adolescente está fazendo uso de drogas por seu aspecto físico e diante de suas atitudes agressivas. Muitos adolescentes convivem com o uso de drogas por seus familiares desde a infância. Possuem como expectativas e projetos de vida: retomar os estudos, arrumar um emprego e ter uma profissão, construir uma família, tornar-se motivo de orgulho para seus pais, mudar sua história de vida, realizar um tratamento e parar de usar drogas, se desintoxicar e se reinserir na sociedade, reconquistando a confiança e respeito das pessoas com quem convive, viver pelo menos até passar dos 18 anos de idade. concluiu-se que adolescência é uma etapa vulnerável, em que o jovem enfrenta mudanças pessoais, familiares e sociais. Dessa forma a família, professores e profissionais da saúde precisam saber como lidar com os conflitos vividos pelos adolescentes de forma a fornecer suporte com vistas a minimizá-los. O conhecimento construído com este estudo poderá nos possibilitar um novo olhar para os transtornos relacionados ao uso de drogas na adolescência, auxiliando na elaboração de estratégias de prevenção e tratamento mais efetivo.

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Introdução: A adolescência, enquanto período de desenvolvimento favorável ao estabelecimento das primeiras relações amorosas, é propícia à construção de atitudes sobre a intimidade, mas também às primeiras manifestações de poder e controlo nestas relações (Leitão et al., 2013). A avaliação dos conhecimentos sobre o fenómeno é o primeiro passo para a implementação de programas que visem a construção de competências promotoras a vivência de relações de intimidade felizes e saudáveis. Objetivos: Apresentar a avaliação das propriedades psicométricas do Questionário de Conhecimentos sobre Violência nas Relações de Intimidade (QC-VRI) que permite medir os conhecimentos que os adolescentes detêm sobre este fenómeno. Metodologia: Estudo de validação de um instrumento de medida. O estudo foi desenvolvido em duas fases: a elaboração do questionário de 47 itens sobre causas, consequências e frequência da ocorrência de violência no namoro e a avaliação das suas propriedades psicométricas. Para avaliação das propriedades psicométricas o questionário foi aplicado a uma amostra de 465 adolescentes e jovens portugueses estudantes do ensino secundário e superior, sendo 81,5% do sexo feminino e 18,5% do masculino. A média da idade é de 17,91 anos. Resultados: O teste de adequabilidade da amostra apresentou um valor superior a 0,6 (KMO = 0,655), suportando a adequação da matriz de correlações. Por sua vez o teste de esfericidade de Bartlett's é significativo para um nível de significância de 5 % (p < 0,001). O QC-VRI apresenta índices de fiabilidade bons (> 0,70) e uma estrutura fatorial que é consistente com os princípios que presidiram ao seu desenvolvimento, sendo constituído por 21 itens que se estruturam numa solução de 5 fatores que explicam 47,33% da variância. Conclusões: O questionário poderá ser aplicado quer como medida de rastreio dos conhecimentos, quer como medida de avaliação do impacto das intervenções de sensibilização ou de formação sobre violência nas relações de intimidade nos adolescentes e jovens.

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Objetivos: Identificar a prevalência de violência no namoro entre adolescentes e discutir a associação entre os comportamentos de violência e as variáveis: idade, sexo e tempo de namoro. Métodos: Estudo transversal epidemiológico. A amostra foi constituída por 1.268 estudantes de ambos os sexos, idades entre 16 e 24 anos, de escolas secundárias de quatro distritos da Região Central de Portugal. Na coleta de dados, foi utilizado um questionário contendo dados sociodemográficos e de comportamentos de vitimização e perpetração de violência no namoro. Resultados: 5,9% do total dos adolescentes referiram envolvimento em situação de violência no namoro. Ambos os sexos relataram uso de violência física. Na violência psicológica, o sexo masculino é o maior perpetrador e vítima. Conclusão: Os resultados apresentaram, em alguns comportamentos, similaridade do padrão de violência entre os sexos, tais como: puxar os cabelos com força; dar uma bofetada; apertar o pescoço; atirar objetos em outra pessoa; dar pontapés e cabeçadas e dar empurrões violentos, indicando, portanto, que mais pesquisas são necessárias para entender que fatores influenciam as diferenças e similaridades desse evento.

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INTRODUCTION: The current study aimed to describe the relational and reproductive trajectories leading to adolescent pregnancy in Portugal, and to explore whether there were differences in this process according to adolescents' place of residence. MATERIAL AND METHODS: Data were collected between 2008 and 2013 in 42 public health services using a self-report questionnaire developed by the researchers. The sample consisted of a nationally representative group of pregnant adolescents (n = 459). RESULTS: Regardless of having had one (59.91%) or multiple sexual partners (40.09%), the majority of adolescents became pregnant in a romantic relationship, using contraception at the time of the conception and knowing the contraceptive failure which led to pregnancy (39.22%). In some regions other trajectories were highly prevalent, reflecting options such as planning the pregnancy (Alentejo Region/ Azores Islands), not using contraception (Centro Region/Madeira Islands) or using it incorrectly, without identifying the contraceptive failure (Madeira Islands). On average, romantic relationships were longer than 19 months and adolescents' partners were older than themselves (> 4 years) and no longer in school (75.16%); these results were particularly significant when the pregnancy was planned. DISCUSSION: The knowledge gained in this study shows that prevention efforts must be targeted according to the adolescents' needs in each region and should include high-risk male groups. CONCLUSION: Our results may enable more efficient health policies to prevent adolescent pregnancy in different country regions and support educators and health care providers on sexual education and family planning efforts.

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Introdução: A perturbação bipolar afecta aproximadamente 1% da população, com o diagnóstico geralmente estabelecido durante a adolescência/início da idade adulta e sendo apenas feito em 0.1% da população geriátrica. A perturbação bipolar de início tardio é heterogénea e a sua etiopatogenia é complexa. A idade de início tem um impacto significativo na natureza e curso desta doença. Objectivos: As autoras apresentam um caso de perturbação bipolar de início tardio, aos 76 anos, sem que esteja identificada uma causa orgânica subjacente. Conclusão: Este caso demonstra a importância de um amplo diagnóstico diferencial e manejo farmacológico, quando se abordam sintomas maniformes/depressivos de novo em doentes geriátricos.

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1.º Congresso Internacional de Educação, Psicologia e Neurociências: Sinapses, Educar no Século XXI. Vila Franca do Campo: 30 de março e 1 de abril.

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A adolescência corresponde a um grupo etário marcado por diversas mudanças fisiológicas, psicológicas, afectivas, intelectuais e sociais, revelando-se um grupo susceptível a maiores riscos nutricionais. Objectivos- Obter informações sobre hábitos alimentares dos adolescentes matriculados nas escolas da cidade de Bragança. Métodos- Estudo de metodologia transversal sendo a amostra obtida pelo processo de amostragem probabilística, constituída por 600 adolescentes matriculados nos estabelecimentos de ensino da cidade de Bragança com idades compreendidas entre os 12 e os 18 anos. A informação foi obtida através de 2 questionários estruturados. Para avaliação do consumo alimentar utilizou-se o QFA, desenvolvido pelo Serviço de Higiene e Epidemiologia do Hospital de São João, validado para a população adulta e modificado para adolescentes. Para a análise estatística dos resultados obtidos foi utilizado o programa SPSS ® versão 14.0 (2005), para o Windows da Microsoft®, recorrendo-se a testes paramétricos e não paramétricos para o estudo da inferência estatística. Resultados- Relativamente à frequência de consumo alimentar, os resultados obtidos evidenciaram que as diferenças de consumos médios entre rapazes e raparigas não eram estatisticamente significativas, à excepção do consumo de carne, pescado e ovos, onde se verificou um consumo superior por parte dos rapazes. Relativamente às porções de alimentos ingeridas por ambos os sexos, e de acordo com o recomendado pela Roda dos Alimentos Portuguesa, verificou-se que, para os alimentos dos grupos de cereais e derivados e tubérculos, frutas, produtos hortícolas e leguminosas, o consumo foi em termos estatísticos significativamente inferiores aos valores recomendados, com excepção do grupo das carnes, pescado e ovos (principalmente carne) em que o consumo foi significativamente superior ao recomendado. Os grupos de alimentos que mais se aproximavam dos valores recomendados eram os grupos dos lacticínios e o grupo das gorduras e óleos. No que concerne ao consumo de alimentos doces e açúcar registou-se um maior consumo entre os rapazes ( p= 0,044). Foi também possível constatar um consumo superior de bebidas alcoólicas por parte dos rapazes ( p= 0,000) principalmente os mais velhos( p=0,000). Conclusões- Através dos resultados obtidos sobre os principais hábitos alimentares destes jovens, torna-se imperioso orientá-los relativamente às suas escolhas alimentares, fomentando-se acções educativas alimentares que forneçam a informação necessária para permitir aos jovens seleccionar, preparar e consumir os alimentos disponíveis de acordo com as suas necessidades nutricionais, promovendo este hábito de vida como um momento fomentador de prazer.

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A adolescência corresponde a um grupo etário marcado por diversas mudanças fisiológicas, psicológicas, afectivas, intelectuais e sociais,revelando-se um grupo susceptível a maiores riscos nutricionais. OBJECTIVOS: Obter informações sobre hábitos alimentares dos adolescentes matriculados nas escolas da cidade de Bragança.METODOLOGIA: Estudo de metodologia transversal sendo a amostra obtida pelo processo de amostragem probabilística, constituída por 600 adolescentes. A informação foi obtida através de 2 questionários estruturados.Para a análise estatística dos resultados obtidos foi utilizado o programa SPSS versão 14.0 (2005), para o Windows da Microsoft, recorrendo-se a testes paramétricos e não paramétricos para o estudo da inferência estatística.RESULTADOS: Relativamente à frequência de consumo alimentar, os resultados obtidos evidenciaram que as diferenças de consumos médios entre rapazes e raparigas não eram estatisticamente significativas, à excepção do consumo de carne, pescado e ovos, onde se verificou um consumo superior por parte dos rapazes.Relativamente às porções de alimentos ingeridas por ambos os sexos, e de acordo com o recomendado pela Roda dos Alimentos Portuguesa, verificou-se que para os alimentos dos grupos de cereais e derivados e tubérculos, frutas, produtos hortícolas e leguminosas, o consumo foi em termos estatísticos significativamente inferiores aos valores recomendados, com excepção do grupo das carnes, pescado e ovos em que o consumo foi significativamente superior ao recomendado. No que concerne ao consumo de alimentos doces, açúcar e bebidas alcoólicas registou-se um maior consumo entre os rapazes. CONCLUSÕES: Analisando o perfil alimentar dos adolescentes de Bragança, constatou-se um afastamento do padrão alimentar intrínseco ao conceito de dieta mediterrânea. Através dos resultados obtidos sobre os principais hábitos alimentares destes jovens, torna-se imperioso orientá-los relativamente às suas escolhas alimentares.

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Introdução e Objetivos: A trombose venosa profunda (TVP) e o tromboembolismo pulmonar são os componentes do tromboembolismo venoso (TEV) que, embora infrequente, é uma entidade emergente na pediatria. Apresentamos uma casuística cujo objetivo é a avaliação dos aspetos mais relevantes da TVP em idade pediátrica e da sua abordagem terapêutica. Metodologia: Revisão retrospetiva descritiva dos processos dos doentes internados na última década com o diagnóstico de TVP no Serviço de Pediatria da ULSAM. Resultados: Identificaram-se seis doentes, cinco deles do sexo feminino. A mediana de idades foi 17 anos. O edema do membro afetado esteve sempre presente e o segmento venoso mais atingido foi o ileofemoral (2/6). Houve concomitância de pelo menos dois fatores de risco adquiridos em três doentes, sendo o mais frequente o contracetivo oral combinado. Foi excluída trombofilia hereditária em cinco doentes mas ainda aguardamos o resultado do estudo de um doente. O tempo médio de tratamento foi de 9,8 meses. Discussão e Conclusão: A TVP na criança tem sido reconhecida como uma patologia rara, mas importante causa de morbilidade. A maior incidência de TVP foi documentada na adolescência com compromisso do membro inferior, tal como referido na literatura. Verificamos uma conjugação de fatores de risco que, provavelmente, se potenciaram entre si levando à ocorrência do TEV e colocamos a possibilidade do Pediatra se estar a deparar com uma nova realidade anteriormente excluída do atendimento pediátrico. O aumento na incidência desta patologia levanta a questão do acréscimo de risco trombótico nos adolescentes do sexo feminino devido à utilização de contracetivos orais combinados. Salientamos a importância de um consenso nacional no diagnóstico, tratamento e prevenção desta entidade em Pediatria.

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Doente do sexo feminino de 16 anos de idade, recorreu ao serviço de urgência por dor abdominal com duas semanas de evolução localizada à fossa ilíaca esquerda (FIE) associada a obstipação. Negava atividade sexual, referindo último cataménio três semanas antes. Apresentava palpação abdominal dolo- rosa na FIE, sem defesa ou sinais de irritação peritoneal. Estudo analítico inicial e exame sumário de urina normais. Ecografia abdomino-pélvica revelou quisto complexo na região anexial esquerda e ascite de médio volume. Foi doseada a hormona gonadotrofina coriónica sérica que foi positiva (2608 mUI/mL). A ecografia transvaginal revelou quisto simples com área adjacente de aspeto reticular, não evidenciando qualquer imagem de saco gestacional intrauterino. Foi submetida a laparotomia exploradora, constatando-se hemoperitoneu e gravidez ectópica tubar esquerda e efetuada salpingectomia esquerda. Os autores pretendem alertar para uma causa rara de dor abdominal na adolescência, que deverá ser considerada de for- ma a evitar um desfecho potencialmente fatal.

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Dissertação de Mestrado, Ciências Sociais, 16 de Setembro de 2016, Universidade dos Açores.

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Dissertação de Mestrado apresentada no Instituto Superior de Psicologia Aplicada para obtenção de grau de Mestre na especialidade de Psicologia Clínica

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Dissertação de Mestrado apresentada no ISPA - Instituto Universitário para obtenção de grau de Mestre na especialidade de Psicologia Clínica

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