Aplicação de testes de toxicidade com organismos marinhos para a análise de efluentes industriais lançados em áreas estuarinas

Com o objetivo de aplicar e avaliar a viabilidade de uso dos métodos disponíveis com organismos marinhos, no controle da toxicidade de efluentes líquidos que são lançados em ambientes estuarinos, foram realizados testes de toxicidade aguda com os crustáceos Mysidopsis juniae, Artemia sp, Temora stylifera e Acartia IiIljeborgi e testes de toxicidade crônica de curta duração com o equinodermo Lytechinus variegatus, utilizando-se os efluentes industriais de uma indústria siderúrgica, COSIPA e uma fábrica de fertilizantes, ULTRAFÉRTIL/JARDIM SÃO MARCOS, ambos lançados no estuário do Rio Cubatão. Dentre os organismos-testes utilizados, para avaliação do efeito tóxico agudo, o misidáceo M. juniae foi o mais sensível para ambos os efluentes, sendo que Artemia sp foi o menos sensível. Testes de toxicidade crônica com L. variegatus também se mostraram bastante úteis para avaliação de efeitos subletais. Os efluentes analisados apresentaram grande variabilidade durante o período de estudo, o que foi evidenciado através do cálculo do coeficiente de variação para testes com M. juniae. Foi avaliado, também, o efeito da salinidade sobre a sensibilidade dos crustáceos M. juniae e Artemia sp a agentes químicos (zinco e DSS) e aos efluentes industriais. A salinidade não interferiu significativamente nos resultados observados, com exceção de um experimento realizado a 15x10-3 com Artemia sp, com o efluente da COSIPA. Verificou-se, ainda, o possível efeito da utilização de salmoura obtida através dos processos de congelamento e evaporação da água do mar, sendo que o primeiro processo foi indicado para salinização de efluentes.

Mesozooplankton and phytoplankton time series of the Baltic Monitoring Program (BMP)

Within the monitoring programme of the Helsinki Commission (HELCOM) the mesozooplankton of the Bornholm Basin (ICES subdivision 25, station BMP-K2) was sampled by the WP-2 net (lOOfJm) 5-8 times a year in 1988-1992. Abundance, biomass, secondary production and productivity (P/B) were given for mesozooplankton groups and copepod species. Environmental factors recorded were temperature, chlorophyll a and primary production. Within copepods, the dominant species were Temora longicornis and Pseudocalanus minutus with yearly peak values of 40-50% of the monthly copepod numbers and biomasses. The annual production of Temora longicornis was highest (6.5g C/m**2/y). The biomass of all copepods was at its maximum in June (mean = 2.25g C/m**2), especially in 1992 (3.65g C/m**2). The differences between results from two methods used to calculate the production of copepods were greatest in June and July. The cladocerans were only important in summer and the appendicularians only in spring. The productivity (P/B) of the appendicularians was highest of all mesozooplankton groups. Numbers and the biomass of the meroplankton were one or two orders of magnitude below the holoplanktic groups.

Occurrence of species-indicators and zooplankton biomass in the Barents Sea in September-October 1997

Samples of zooplankton were collected in the Barents Sea during cruise 11 of R/V Akademik Sergey Vavilov in September-October 1997. Three different sampling methods were used: 30 l bottle, Judey net, and BR net. More than 40 species of zooplankton were revealed. The greatest species diversity occurred in zones of junction of waters of different origin. Within the 100 m upper water layer zooplankton biomass was rather high: aver. 32 g/m**2. The highest biomass was observed in the northeastern part of the region under study and over the shelf of the Russkaya Gavan' Bay. The lowest biomass occurred in the southern part and in the region of the Gusinaya Banka. The average autumn value of zooplankton biomass in the 100 m upper layer (321 mg/m**3) slightly exceeded the multiannual average for the summer period (200 mg/m**3)