1000 resultados para . Formação de professores
Resumo:
Disserta����o apresentada �� Escola Superior de Educa����o de Lisboa para obten����o de grau de mestre em Ci��ncias da Educa����o, especialidade Supervis��o em Educa����o
Resumo:
Pretende-se apresentar uma investiga����o em curso sobre a forma����o formal da Literacia da Informa����o (LI) na Escola Superior de Estudos Industriais e de Gest��o do Instituto Polit��cnico do Porto. Em conson��ncia com o estado da arte, m��ltiplos actores interagem neste processo formativo complexo e abrangente, em que se destaca a trilogia - estudante, docente e bibliotec��rio, cabendo aqui dar protagonismo aos estudantes e docentes das licenciaturas da Escola. O objectivo geral deste estudo pretende investigar se a forma����o superior contribui para aumentar os n��veis de LI dos estudantes. Os objectivos espec��ficos s��o analisar as perspectivas de estudantes e docentes sobre a LI, sobre a forma����o para a Literacia da Informa����o (FPLI) na educa����o formal e sobre estrat��gias pedag��gicas. Destaque para as Tecnologias da Informa����o e Comunica����o ligadas �� LI, j�� que esta inclui a compet��ncia digital, associada, por seu turno, a outras compet��ncias relacionadas com o reconhecimento, pelos indiv��duos, de necessidade informativas, de pesquisa, selec����o, avalia����o, uso cr��tico e ��tico da informa����o em qualquer suporte. Dentre v��rias t��cnicas de recolha de dados aplicadas - an��lise documental aos planos curriculares das licenciaturas e fichas ECTS, entrevistas semi-dirigidas aplicadas a coordenadores de curso e �� Bibliotec��ria e question��rios aplicados a docentes e estudantes - ressaltam dados quantitativos provenientes do tratamento estat��stico dos referidos question��rios. Enfatizam-se aspectos como o relacionamento dos estudantes com a internet, o modo como estes recuperam e usam a Informa����o e ainda a vis��o de docentes e discentes sobre quest��es relacionadas com a LI e o processo formativo. Deste cruzamento de perspectivas convergentes e divergentes, ressaltam resultados que caracterizam a FPLI e a conclus��o de que h�� efeitos positivos nos estudantes, decorrentes da forma����o, j�� que s��o percepcionadas diferen��as em rela����o aos que ingressam nas licenciaturas e aos finalistas das mesmas.
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A indisciplina na sala de aula prejudica o ensino e a aprendizagem sendo uma das principais causas do mal-estar dos professores, roubando-lhes energia e tempo conduzindo, muitos deles, �� exaust��o f��sica e emocional e apresenta-se como um s��rio problema quer para professores principiantes, quer para professores experientes. A an��lise do ensino na perspetiva interpessoal possibilita uma nova vis��o sobre o ambiente de aprendizagem, nomeadamente no que se refere �� rela����o professor-aluno. Nesta perspetiva, o enfoque dirige-se para a an��lise das perce����es dos alunos sobre o comportamento do professor e o impacto que o mesmo tem sobre os alunos. Al��m de que, ao considerar-se a turma como um sistema deve ter-se em conta que o comportamento n��o pode ser visto como uma caracter��stica da pessoa mas, sim, como uma caracter��stica do sistema formado por aqueles que est��o envolvidos na intera����o comunicacional. Analisar as intera����es comunicacionais �� luz da pragm��tica da comunica����o e dos seus cinco axiomas apresenta-se como um poderoso quadro clarificador de muitos dos comportamentos ditos disruptivos, possibilitando aos professores um ���novo olhar��� sobre o seu papel enquanto gestores da sala de aula. A forma����o realista de professores apresenta-se como uma estrat��gia com efeitos muito positivos uma vez que possibilita e ajuda-os a compreenderem o processo de circularidade caracter��stico da turma vista como um sistema. Por outro lado, permite evidenciar a impossibilidade dos professores de solucionarem os problemas disciplinares culpabilizando os alunos. Dito de outro modo, a forma����o realista conduz os professores a um (re) equacionar das suas pr��ticas encorajando-os a selecionarem um comportamento interpessoal mais adequado. No 1�� e 3�� per��odo letivo, os professores participantes (N= 15) responderam ao Question��rio de Intera����o do Professor (Q.I.P.) e ao Question��rio do Otimismo Acad��mico (Q.O.A.) composto por tr��s subescalas: Autoefic��cia, Confian��a nos alunos e fam��lias e ��nfase acad��mica. Paralelamente, foram gravadas em suporte v��deo quatro aulas de cada professor, referentes a duas turmas selecionadas previamente pelos mesmos. Ap��s a observa����o das suas aulas refletiram por escrito aquilo que observaram. No 2�� per��odo, participaram numa a����o de forma����o intitulada ���Ecologia da sala de aula: relacionamento interpessoal professor-aluno e a cria����o de ambientes de aprendizagem positivos��� baseada no modelo realista de forma����o de professores. Desta forma����o resultou um conjunto de relat��rios reflexivos que tiveram por objetivo desenvolver nos participantes a sua compet��ncia reflexiva, questionarem cren��as tidas como inquestion��veis e otimizar a rela����o professor-aluno. A partir dos resultados obtidos pode afirmar-se que: 1) verificou-se um aumento no otimismo acad��mico e no sentimento de autoefic��cia; 2) observou-se um impacto nas conce����es pr��vias, bem como no contexto organizacional.
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De acordo com a lei portuguesa, a Educa����o Sexual (ES) �� obrigat��ria desde o 1.�� Ciclo do Ensino B��sico (CEB) at�� ao Ensino Secund��rio. No entanto, muitos projetos de ES em meio escolar n��o consideram as necessidades do seu p��blico-alvo, o que limita a sua efic��cia. Assim, esta investiga����o-a����o procurou averiguar necessidades e conce����es de professores e alunos sobre ES em meio escolar e, a partir destas, desenvolver as compet��ncias dos professores para abordar a ES de modo a promover a viv��ncia de uma sexualidade saud��vel por parte dos alunos. A investiga����o desenrolou-se em tr��s fases: diagn��stico, interven����o e avalia����o. Para a fase de diagn��stico constru��mos um question��rio, validado por meio de um estudo piloto, que aplic��mos a professores de 1.��, 2.�� e 3.�� CEB de escolas do concelho do Porto. O question��rio foi preenchido on-line e os dados obtidos foram tratados com o programa SPSS. A mesma metodologia foi utilizada para analisar as conce����es de alunos de 2.�� e 3.�� CEB de uma escola do Porto. Na fase de interven����o come��amos por um focus group com professores para clarificar as suas opini��es e registar rea����es �� imposi����o legal da ES. Seguiram-se sess��es de forma����o para professores e a implementa����o de um conjunto de a����es estruturadas com os alunos. A avalia����o efetuou-se com novo focus group com os professores intervenientes e atrav��s de um question��rio aplicado aos alunos das turmas alvo de interven����o. Os resultados revelaram que, depois da interven����o, os professores se sentiam mais confiantes, com mais conhecimentos e mais estrat��gias para implementar projetos de ES. Os alunos ampliaram o seu conceito de sexualidade, demonstraram uma atitude mais favor��vel face ao papel da ES no seu desenvolvimento, aumentaram a sua confian��a na escola como agente educativo nesta tem��tica, aumentaram os seus conhecimentos sobre sexualidade e atenuaram-se algumas diferen��as de g��nero.
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Devido �� elevada dimens��o espacial e temporal da maior parte dos fen��menos geol��gicos, n��o �� poss��vel reproduzir no laborat��rio os fen��menos a estudar, pelo que, se o professor de Geologia pretender colocar os alunos em contato com esses fen��menos, ter�� que organizar uma sa��da de campo para que as necess��rias e adequadas atividades sejam realizadas no lugar onde esses fen��menos ocorrem. Contudo, e apesar de professores e alunos reconhecerem diversas potencialidades did��ticas das sa��das de campo, os professores raramente as organizam e justificam isso com base em diversos impedimentos. Neste artigo relatam-se os resultados de um estudo em que 233 professores portugueses de Biologia e Geologia foram inquiridos acerca de formas ideais de integrar as atividades de campo na componente de Geologia, no 3�� ciclo do Ensino B��sico (n=102) e no Ensino Secund��rio (n=131). Os resultados sugerem que as pr��ticas que os professores gostariam de implementar, caso n��o houvesse constrangimentos �� realiza����o de atividades de campo, n��o seriam, na maior parte dos casos, muito diferentes das pr��ticas implementadas que s��o relatadas na literatura. Esta falta de exig��ncia e de ousadia por parte dos professores, no que concerne ao modo como as atividades de campo deveriam ser utilizadas, sugere a necessidade de a forma����o inicial e cont��nua de professores contemplar uma abordagem adequada das sa��das de campo e de as escolas se reorganizarem para facilitarem a organiza����o, fundamentada, das mesmas.
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Este estudo tem por objectivo compreender a perspectiva de professores sobre o curr��culo de Matem��tica do 1�� ciclo do Ensino Secund��rio cabo-verdiano e conhecer necessidades de forma����o que identificam, para um melhor desempenho na sua actividade profissional. As quest��es de estudo s��o: 1) Como se rev��em os professores de Matem��tica no curr��culo do 1�� ciclo do Ensino Secund��rio, enquanto agentes que interpretam e implementam esse curr��culo? 2) Que potencialidades e dificuldades reconhecem nesse curr��culo? 3) Que ��reas consideram haver necessidade de forma����o, para a melhoria da sua pr��tica docente, nesse n��vel de ensino? O desenvolvimento do referencial te��rico integra duas ��reas tem��ticas como eixos centrais: o curr��culo, o professor e o professor de Matem��tica. Foi feita uma an��lise de normativos cabo-verdianos para a educa����o, entre os quais se destacam a Lei de Bases do Sistema Educativo, o Plano de estudos para o ensino secund��rio e o Programa de Matem��tica do 1�� ciclo do Ensino Secund��rio. A metodologia adoptada na investiga����o segue uma abordagem interpretativa e descritiva, suportada por um design de estudo de caso. S��o estudados tr��s casos, relativos a professores de Matem��tica cabo-verdianos do 1�� ciclo do Ensino Secund��rio. A recolha de dados recorre a uma entrevista semi-estruturada a cada professor, �� observa����o de tr��s aulas por professor participante e �� recolha documental. A an��lise de dados foi feita utilizando principalmente a t��cnica de an��lise de conte��dos. Os professores rev��em-se como executores de um curr��culo uniforme, de cumprimento obrigat��rio, normativo, emanado centralmente e do qual procuram interpretar as inten����es. A sua vis��o de curr��culo �� centrada nos conte��dos do programa, um dos motivos para que o enquadramento ao n��vel do meios institucionais e as compet��ncias esperadas ao n��vel do saber fazer e ao n��vel do saber ser nem sempre serem conhecidas e/ou cumpridas. Em ac����o, rev��em-se como figuras centrais do curr��culo. Todos se rev��em com mais compet��ncia na implementa����o curricular �� medida que v��o adquirindo experi��ncia profissional. Concordam com os temas do programa e um deles sugere a inclus��o de um tema. Consideram que os conte��dos nem sempre est��o bem organizados e mostram a necessidade de a metodologia do programa ser mais detalhada, evidenciando claramente os seus prop��sitos. Eventualmente, podem n��o concordar com a estrutura de curr��culo em espiral do programa. Os professores identificam mais forma����o com melhor desempenho. As necessidades de forma����o s��o: Metodologia do Ensino da Matem��tica, Resolu����o de Problemas, Avalia����o e a Geometria ligada �� utiliza����o de materiais pedag��gicos. O estudo parece indicar que os professores n��o desenvolvem pr��ticas diferentes por n��o terem essa viv��ncia e aponta os professores mais jovens como mais abertos �� mudan��a.
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A orienta����o inclusiva considera a sala de aula o local privilegiado para o ensino de todas as crian��as, incluindo as que t��m problemas. Os alunos com necessidades educativas especiais (NEE) colocam ��s escolas s��rios problemas, os quais, devido �� sua intensidade e variabilidade, questionam sem d��vida o sentido da educa����o escolar demasiado centrada nos conte��dos acad��micos. A necess��ria reorganiza����o das modalidades de trabalho com estes alunos requer cuidados especiais nos ambientes educativos e no papel frequentemente atribu��do ao professor. Desta forma, as mudan��as aconselhadas devem ter em conta as pr��ticas dos professores e considerar certamente as suas atitudes e percep����es. O objectivo geral deste estudo �� procurar aceder a um conhecimento mais actualizado das concep����es e pr��ticas dos professores face �� inclus��o educativa de alunos com necessidades educativas especiais em duas institui����es na cidade da Praia ��� Cabo Verde. Para o efeito foi realizado um estudo explorat��rio em que foram inquiridos 30 professores do 1�� ciclo do ensino secund��rio, do Liceu Domingos Ramos e 7 Monitoras do Jardim-de-Inf��ncia Pimp��o. Foram ainda realizadas entrevistas semi-directivas a 3 professores e 2 monitoras, da mesma amostra, no sentido de permitir uma melhor compreens��o e aprofundamento do tema em estudo. A natureza do objecto de estudo induziu a um desenho de investiga����o de natureza interpretativa de car��cter descritivo ��� Estudo de caso. O corpus do trabalho foi constitu��do pelos protocolos dos question��rios abertos e entrevistas semi-directivas, sujeitos a an��lise quantitativa e an��lise tem��tica qualitativa. Com base na an��lise dos dados recolhidos, foi poss��vel identificar aspectos relevantes sobre o que pensam os professores e monitoras sobre o tema em estudo, e concluir que, estes profissionais, s��o favor��veis �� inclus��o educativa de crian��as com NEE no sistema regular de ensino. Consideram todavia, a relev��ncia de uma forma����o espec��fica, no sentido de uma melhor prepara����o para a pr��tica de uma individualiza����o dos percursos de aprendizagem dos alunos ��� diferencia����o curricular ��� particularmente quando t��m integrados nas suas turmas, alunos com Necessidades Educativas Especiais. Identificam ainda, alguns constrangimentos que se colocam aos professores e ��s escolas, no sentido de um atendimento de qualidade e promo����o do sucesso educativo de todos os alunos.
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A investiga����o relata resultados de pesquisa sobre a problem��tica da indisciplina escolar numa escola secund��ria da Cidade da Praia. Investiga as perspectivas dos professores e dos alunos sobre os problemas de uma turma dif��cil em termos disciplinares, e analisa estrat��gias utilizadas pelos professores para prevenir e lidar com a indisciplina em sala de aula. Para que pud��ssemos atingir os objectivos propostos, entrevistamos sete professores da turma seleccionada, fizemos uma entrevista a um grupo de catorze alunos da turma, e foram realizadas observa����es de car��cter etnogr��fico �� sala de aula. Os resultados do estudo permitiram analisar que tipos de estrat��gias de preven����o de indisciplina s��o utilizados pelos diferentes professores e compar��-los. A actua����o dos professores em sala frente as situa����es de indisciplina �� diferente, e essa actua����o determina o comportamento dos alunos em sala. Constata-se que professores pr��activos, t��m aulas mais organizadas e menos incidentes de indisciplina em sala. Os professores que conversam com os alunos conseguem impor ordem nas suas salas e s��o mais queridos. Professores classificados como sendo mais distantes dos alunos, que n��o esclarecem d��vidas, s��o menos respeitados. Os professores que reagem ��s situa����es de indisciplina em vez de preveni-los, t��m mais dificuldades em controlar os alunos e impor a ordem. Levando em conta os resultados obtidos e as conclus��es, foram enumeradas algumas recomenda����es que servir��o para identificar as estrat��gias de gest��o de sala de aula mais eficazes na gest��o de comportamentos dos alunos, para fornecer algumas informa����es relevantes na forma����o dos professores, bem como no treino de compet��ncias para implementa����o de estrat��gias pr��-activas de gest��o.
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O presente estudo tem como objectivos conhecer as perspectivas dos professores do ensino b��sico sobre a educa����o dos alunos com necessidades educativas especiais (NEE) nas turmas regulares; averiguar a eventual necessidade de cria����o da figura do professor de educa����o especial em Cabo Verde; identificar o perfil e fun����es considerados desej��veis para o professor de educa����o especial e finalmente identificar as linhas orientadoras da forma����o de professores em educa����o especial. Para a concretiza����o dos objectivos do estudo entrevistamos uma dirigente do Minist��rio da Educa����o, duas dirigentes de duas principais institui����es de forma����o de professores e quatro professoras do ensino b��sico, residentes em tr��s importantes cidades do pa��s (Praia, Mindelo e Assomada); realizamos a an��lise documental do subsistema da educa����o especial em tr��s pa��ses (Portugal, Espanha e Brasil) e uma an��lise dos planos de estudo do curso de educa����o especial em cinco institui����es de forma����o dos referidos pa��ses, sendo duas institui����es portuguesas (ESELx e UCP), uma espanhola (UE) e duas brasileiras (UFSM e UFSC). Os resultados do estudo permitiram-nos constatar que os diferentes agentes educativos entrevistados concordam com a inclus��o de alunos com NEE nas escolas regulares. Contudo, reconhecem que �� necess��rio criar condi����es, sobretudo a n��vel da forma����o de professores, j�� que estes apresentam dificuldades na gest��o curricular quando t��m alunos com NEE na turma. Constat��mos, tamb��m, que os professores precisam de apoio de um professor especializado em educa����o especial, que tamb��m pode apoiar a direc����o da escola, os pais e encarregados de educa����o e os pr��prios alunos com NEE, �� semelhan��a do que acontece em Portugal, Espanha e no Brasil. No presente estudo, foi poss��vel concluir que o professor de apoio, formado em educa����o especial, �� necess��rio nas escolas b��sicas. Uma vez que traz vantagens para os professores, pais, ��rg��os de gest��o das escolas e sobretudo para as crian��as com NEE. Conclu��mos ainda que esses profissionais devem ter um perfil e uma forma����o espec��fica, tendo em conta a realidade cabo-verdiana. Finalmente, a partir dos resultados obtidos e das conclus��es foram deixadas algumas recomenda����es, com vista �� melhoria do atendimento dos alunos com NEE no ensino regular, promovendo desta forma a efectiva inclus��o desses alunos.
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A forma����o cont��nua de professores permite aos docentes a aquisi����o e/ou aprofundamento de conhecimentos e ferramentas que lhes possibilitem responder aos desafios que a comunidade educativa lhes coloca no seu desempenho di��rio, quer como pessoas quer como profissionais. Este estudo centra-se na percep����o que os professores do ensino secund��rio t��m das suas necessidades de forma����o para dar resposta aos alunos com NEE nas escolas inclusivas em Cabo Verde. Tendo em conta os objectivos, para a realiza����o deste estudo, optou-se por utilizar uma metodologia de natureza qualitativa. Escolheu-se a t��cnica de entrevista, realizando-se entrevistas semi-directivas a oito professores do ensino secund��rio da Ilha de Santiago e a duas dirigentes respons��veis pela educa����o e forma����o de professores em Cabo Verde. O processo de an��lise da informa����o obtida foi a an��lise de conte��do. Os resultados revelam que, apesar de os professores reconhecerem a import��ncia da inclus��o e a necessidade que t��m da forma����o, a ades��o ��s ofertas formativas est�� condicionada pela resolu����o de um conjunto de quest��es que afectam a vida pessoal e profissional do professor do ensino secund��rio cabo-verdiano. Este estudo tamb��m demonstrou que a inexist��ncia de um Plano Geral de forma����o de professores �� a fonte de constrangimentos no seio da classe docente e nas Institui����es formadoras e que �� urgente a conjuga����o de esfor��os entre as mesmas e o Minist��rio de Educa����o, no sentido de se definirem os contornos da forma����o de Professores do Ensino Secund��rio em Cabo Verde.
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A educa����o tem sido um factor privilegiado no processo do desenvolvimento dos recursos humanos. Falar do desenvolvimento da educa����o implica necessariamente falar da capacita����o, qualifica����o e valoriza����o dos docentes. Quanto maior for a import��ncia atribu��da �� educa����o, entendida como um todo, seja com vista �� transmiss��o valores como a coes��o, justi��a social ou os valores inerentes ao desenvolvimento dos recursos humanos, t��o caros nas economias modernas baseadas na tecnologia e no conhecimento. O engajamento que se espera dos professores nesse processo passa pelo seu desenvolvimento profissional, o que se pressup��e um maior grau de motiva����o na classe. A aquisi����o de qualifica����es adequadas para se ser um bom professor sempre foi uma condi����o indispens��vel para o sucesso do processo ensino/aprendizagem. �� fundamental compreendermos que este sucesso ser�� conseguido quando o professor se sentir plenamente motivado. Conv��m real��ar que em Cabo Verde os professores t��m aderido, prontamente, ��s ac����es de forma����o, semin��rios, works-shops e entre outras ac����es propostas pelo Minist��rio da Educa����o, n��o s�� para estarem �� altura de acompanhar as demandas do sistema educativo e da nova revis��o curricular em curso, mas tamb��m para se desenvolverem profissionalmente e poderem sentir-se mais capacitados para o exerc��cio da miss��o que escolheram. II. Justifica����o da escolha do tema A escolha do tema, ��� Desenvolvimento Profissional dos Docentes do Ensino B��sico em Cabo Verde��� no per��odo compreendido entre 2000 a 2006, justifica-se pelo contributo que pretendemos dar ao subsistema de forma����o de professores, evidenciando alguns indicadores que permitam delinear com mais rigor o processo de desenvolvimento pessoal e profissional. Pretendemos tamb��m analisar a problem��tica do desenvolvimento profissional dos professores do ensino b��sico, real��ando os progressos, estagna����o e seus efeitos ao n��vel da satisfa����o e motiva����o laboral, bem como a repercuss��o do processo normativo no desenvolvimento da carreira. Atendendo que o desenvolvimento profissional dos docentes do ensino b��sico em Cabo verde tem constitu��do uma preocupa����o para a classe, constituindo tema de habituais debates em v��rios f��runs, merecendo, por outro lado, tratamento e questionamento diferenciado, tamb��m por parte do organismo governamental que tutela a Educa����o. O presente trabalho surge da consci��ncia que se tem da necessidade de conhecer a real situa����o do desenvolvimento profissional dos docentes, decorrendo desse conhecimento que se pretende obter a apresenta����o de sugest��es e propostas de melhorias capazes de contribu��rem para a omiss��o de constrangimentos, visando o melhoramento profissional dos docentes do modo em geral. O per��odo em estudo decorre de 2000 a 2006, �� marcado pela institucionaliza����o do sistema multipartid��rio em Cabo Verde, consubstanciada com a aprova����o de uma Constitui����o da Rep��blica que garante a todos os cidad��os, neste caso particular os professores, a liberdade de questionarem o seu desenvolvimento profissional, ao mesmo tempo lhes consagra o direito, o dever e os instrumentos para se reivindicarem.
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No campo da forma����o de professores, a supervis��o da pr��tica pedag��gica tem sido apontada como uma estrat��gia central para promover o desenvolvimento profissional do professor principiante (Alarc��o & Tavares 2003; Oliveira-Formosinho, 2002a; Fl��via Vieira, 1993). Em Portugal, os estudos que se debru��am sobre esta problem��tica no ��mbito da forma����o inicial de educadores de inf��ncia, t��m afirmado a import��ncia da supervis��o da pr��tica pedag��gica como processo mediador de uma forma����o orientada para a constru����o da profissionalidade espec��fica do educador de inf��ncia, onde a pedagogia da inf��ncia assume especial relev��ncia. (Oliveira-Formosinho, 2002a; F��tima Vieira, 2010). Esta tese consiste num estudo de caso no ��mbito da supervis��o pedag��gica na forma����o inicial de educadores de inf��ncia e tem como principal finalidade conhecer as perce����es de estagi��rias, supervisoras cooperantes acerca do modelo ecol��gico e s��cio-construtivista de supervis��o (Oliveira-Formosinho, 2002a, 2005) da pr��tica pedag��gica final (Est��gio) da Licenciatura em Educa����o de Inf��ncia na Universidade do Minho, anterior �� implementa����o do processo de Bolonha. Os casos selecionados para a realiza����o deste estudo s��o estagi��rias, supervisoras cooperantes que estiveram envolvidas na pr��tica do referido modelo. De forma a poder cumprir os objetivos tra��ados, foram analisados e interpretados os dados provenientes de entrevistas aos casos participantes no estudo e de portf��lios de est��gio. Os resultados do estudo permitem esclarecer algumas pr��ticas de supervis��o do referido modelo e o seu contributo para a constru����o da profissionalidade espec��fica do educador de inf��ncia.
Resumo:
Os conceitos de desenvolvimento sustent��vel e de educa����o para o desenvolvimento sustent��vel est��o ainda em evolu����o o que torna pertinente, hoje, a tentativa de uma clarifica����o conceptual e sua posterior operacionaliza����o. Al��m de promover a defini����o e uso correto dos termos, compete tamb��m ao ensino criar e desenvolver as compet��ncias necess��rias para a sua operacionalidade. Esta investiga����o pretende contribuir para a autoforma����o de professores, nomeadamente de professores de F��sica e Qu��mica, em educa����o para o desenvolvimento sustent��vel. Pretende que os professores, e aqueles que beneficiam da sua a����o, possam ser cidad��os cr��ticos e respons��veis, numa sociedade local e simultaneamente global, que vive num tempo concreto mas, cada vez mais, consciente das repercuss��es futuras das suas a����es e decis��es. Tendo por base este objetivo criou-se uma comunidade de pr��tica virtual constitu��da por professores de F��sica e Qu��mica de Portugal e de pa��ses africanos de l��ngua oficial portuguesa. A forma����o em educa����o para o desenvolvimento sustent��vel constituiu o dom��nio da comunidade de pr��tica. A ��gua foi o tema motivador e aglutinador, pois sendo essencial �� vida, torna-se no contexto educativo, e concretamente em educa����o para o desenvolvimento sustent��vel, num desafio ��tico, simultaneamente social, econ��mico, ambiental e pol��tico. A pr��tica reflexiva constituiu uma ferramenta fundamental da atividade da comunidade. Da an��lise da pr��tica desta comunidade, que constituiu o objeto desta investiga����o, verific��mos que os diferentes contextos geogr��ficos, educacionais, culturais e de desenvolvimento dos professores proporcionaram uma participa����o diversificada na comunidade de pr��tica. Esta participa����o permitiu, aos membros da referida comunidade, a cria����o e/ou o desenvolvimento das compet��ncias requeridas em educa����o para o desenvolvimento sustent��vel. Apesar da pertin��ncia do tema confront��mo-nos com a falta de projetos de investiga����o semelhantes ao desta investiga����o, o que constituiu um maior desafio �� sua realiza����o.
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A pesquisa teve por objetivo registrar eventuais mudan��as nas decis��es instrucionais e nas representa����es sobre o ensino, resultantes de um trabalho sistem��tico de reflex��o sobre a pr��tica, em um curso de forma����o inicial de professores de F��sica. Na Faculdade, os participantes assistiam aos v��deos de seus desempenhos em classes do secund��rio, analisando, problematizando e propondo reformula����es para suas pr��ticas docentes. O estudo descreve as caracter��sticas que marcaram a intera����o professor-licenciandos, facilitando o processo de (re)constru����o e (re)formula����o das representa����es e das pr��ticas docentes.
Resumo:
Pesquisa sobre a forma����o que o Curso de Habilita����o para o Magist��rio em n��vel de segundo grau vem proporcionando ao futuro professor para interagir com um alunado que se diferencia do ponto de vista ��tnico-racial. Forma����o aqui entendida como possibilidade de discutir temas que d��em aos professorandos subs��dios para refletirem sobre quest��es que dizem respeito ��s rela����es ��tnico-raciais e seus desdobramentos e, sobretudo, como meio de capacit��-los a transmitir aos seus futuros alunos uma atitude de respeito para com diferen��as raciais e culturais. Para tanto, foram focalizadas tr��s dimens��es do curso: curr��culos, livros did��ticos de quatro disciplinas e professores que lecionam essas disciplinas. Investigou-se tamb��m o tratamento dispensado ao tema em uma revista destinada ao professor, mas tamb��m utilizada nos cursos de forma����o.