999 resultados para toxidez do alumínio


Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

As folhas novas ou a brotação e as folhas maduras de Mascagnia sp, arbusto escandente da família Malpighiaceae, procedente de Santa Catarina, planta comprovadamente tóxica a bovinos, foram administradas sob forma de pó suspenso em água por sonda gástrica, até poucas semanas após a sua colheita, a 45 coelhos adultos. A planta colhida em três municípios do Estado de Santa Catarina, dessecada na sombra a temperatura ambiente, demonstrou possuir toxidez também para essa espécie animal. Porém a sua toxidez para coelhos foi muito variável. Os experimentos realizados não permitem concluir que a procedência da planta, o seu estado de evolução ou a época do ano da colheita, sejam fatores que influenciam a sua toxidez. Já em relação ao quadro clínico, os achados de necropsia e histopatológicos, a planta teve um comportamento muito constante. Os coelhos mostraram os primeiros sintomas de intoxicação entre 3 horas e 24h49min após o começo da administração da planta. A evolução do quadro clínico foi de 1 a 4 minutos. Os sintomas consistiram sempre em que o animal subitamente começava a fazer movimentos desordenados, geralmente violentos; finalmente ficava caído, tinha respiração dispnéica com movimentos respiratórios cada vez mais espaçados, dava alguns gritos e logo morria. Os achados de necropsia se resumiram em congestão hepática e esplenomegalia; o fígado ao corte tinha a lobulação nítida, às vezes com o centro dos lóbulos mais claro. Os exames histopatológicos revelaram alterações regressivas e circulatórias no fígado, rim e baço. A planta moída guardada em vidros hermeticamente fechados com tampa plástica e à temperatura ambiente, submetida a experimentos em outros 22 coelhos 1 ano ou mais após sua colheita, demonstrou ter perdido variavelmente em toxidez.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

O presente estudo experimental foi realizado com a finalidade de preencher lacunas no conhecimento sobre algumas plantas cianogênicas no Brasil. Observou-se que três bovinos gravemente intoxicados por Piptadenia macrocarpa (=Anadenanthera macrocarpa), desenvolveram o clássico quadro de intoxicação cianídrica, mas se recuperaram de imediato quando tratados pela aplicação endovenosa de 660 mg/kg de hipossulfito (tiossulfato) de sódio, associada à administração de 30 g da mesma substância, dissolvidos na água, por sonda esofagiana. Verificou-se ainda que as folhas dessa planta são mais tóxicas em outubro (fase de brotação) do que em março (folhas maduras) e que as folhas dessecadas perdem lentamente em toxidez, no decorrer de meses. As folhas frescas, e também a dessecadas, de Piptadenia viridiflora produziram quadro clínico-patológico muito semelhante ao observado na intoxicação por P. macrocarpa, também rapidamente reversível, em dois bovinos, pela administração de hipossulfito de sódio, o que permite inserila entre as plantas cianogênicas. Quatro bovinos gravemente intoxicados pelas folhas de Holocalyx glaziovii se recuperaram prontamente após a administração de hipossulfito de sódio; verificou-se que as folhas dessecadas dessa planta perdem lentamente em toxidez, no decorrer de meses. Dois bovinos gravemente intoxicados pelas folhas de Manihot glaziovii se recuperaram de imediato pelo tratamento com hiposulfito de sódio. As folhas dessecadas desta planta perderam a sua toxidez. Com Holocalyx glaziovii e Manihot glaziovii, as reações positivas pelo teste do papel picrosódico foram sempre muito rápidas (dentro de 5 minutos), enquanto que com Piptadenia macrocarpa e Piptadenia viridiflora as reações foram mais lentas (dentro de 15 minutos e de 10 a 30 minutos respectivamente) para a brotação, e ainda mais retardadas para as folhas maduras. A reação mais lenta, observada no teste do papel picrosódico com as folhas de Piptadenia spp, indica um desdobramento mais vagaroso do glicosídeo cianogênico e está de acordo com a evolução mais longa observada na intoxicação por essas plantas. As folhas dessecadas de Piptadenia spp e também de H. glaziovii forneceram reações mais lentas que as folhas frescas. Esses dados permitem concluir que o teste do papel picro-sódico tem valor apenas relativo na avaliação das concentrações de glicosídeos cianogênicos em material vegetal.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

A administração por via oral das folhas dessecadas de Piptadenia macrocarpa (Benth. [=Anadenanthera macrocarpa (Benth.) Brenan], Piptadenia viridiflora (Kunth.) Benth. e Holocalyx glaziovii Taub. [=Holocalyx balansae Micheli], plantas cianogênicas da família Leguminosae Mimosoideae, revelou a sensibilidade do coelho à elas, caracterizando-se a intoxicação por sintomatologia de natureza neuromuscular. A dose letal de P. macrocarpa foi de 6 g/kg para a brotação dessecada, até 5 meses após sua coleta; 6 meses depois da coleta a planta havia perdido a toxidez. A dose letal de P. viridiflora foi também de 6 g/kg para a brotação dessecada, coletada dois meses antes dos experimentos; 10 meses após a coleta a planta havia perdido metade da toxidez. Com H. glaziovii foram realizadas duas séries experimentais; estabeleceu-se a dose letal entre 0,75 e 1,5 g/kg com a planta coletada 2 meses antes, também com perda aproximada de metade da toxidez no período de 12 meses. O experimentos indicam, que H. glaziovii, moída logo após a coleta e armazenada em vidros fechados com tampa plástica, conserva melhor a toxidez nos primeiros meses do que a planta guardada em sacos de algodão, porém, ao final de um ano, essa diferença deixa de existir. A toxidez das folhas dessecadas foi proporcional à intensidade das reações das mesmas ao teste do papel picro-sódico, com raras exceções

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Em experimentos com bovinos, que receberam diariamente doses subletais repetidas (2,5 e 5,0 g/kg/dia durante 12 dias) até alcançar a dose letal e/ou ultrapassá-la, A. curassavica recém-coletada não demonstrou efeito acumulativo. Em um animal houve desenvolvimento de tolerância contra a dose que anteriormente causou sintomas de intoxicação (5,0 g/kg), mas não contra uma dose maior (10 g/kg). A planta dessecada continuou tóxica até 2 meses após a coleta, mas após 6 meses tinha perdido a sua toxidez. A mistura da planta fresca picada com capim fresco picado não foi ingerida pelos animais em quantidades que pudessem causar sintomas de intoxicação, em nenhuma das proporções que variaram de 1:2 a 1:6, planta : capim. A planta recentemente dessecada picada em mistura com capim fenado picado, na proporção de 1:3, só foi consumida por um de quatro bovinos em quantidades que poderiam provocar sintomas de intoxicação; mas mesmo esse bovino não chegou a adoecer.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Coelhos, cobaias, ratos e camundongos foram utilizados com a finalidade de reproduzir a forma cardíaca da intoxicação por Ateleia glazioviana. Quatro animais de cada espécie receberam por 4 meses a planta, secada à sombra, na concentração de 10% na ração, fornecida na forma de pelets. Os pelets foram preparados misturando 700 g de ração comercial, 200 g de amido de milho, 1000 ml de água destilada e 100 g de planta seca e, posteriormente, secados em estufa a 100ºC, durante 16 a 20 horas. Quatro animais de cada espécie serviram como testemunhas, recebendo a ração preparada da mesma forma, porém com a utilização de azevém (Lolium multiflorum) em lugar de A. glazioviana. Era fornecida água à vontade e, para os coelhos e cobaias, também aveia (Avena sativa) verde diariamente. Esses animais não apresentaram nenhuma alteração clínica, e foram pesados semanalmente nas últimas 5 semanas do período experimental, não apresentando diferença significativa no ganho de peso. À necropsia não foram observadas alterações macroscópicas e pelo exame histológico também não foram detectadas lesões significativas no coração e em outros órgãos. Para testar a atividade abortiva de A. glazioviana, ração contendo 10% de planta seca, preparada da mesma forma que no experimento anterior, foi administrada a 11 outros ratos, fêmeas, prenhes, nos dois últimos terços da gestação. Um grupo controle de 11 fêmeas recebeu a ração com azevém a 10%, durante o mesmo período. Esses animais tiveram filhotes normais e no prazo correto. Para determinar a possível perda de toxidez da planta durante a preparação dos pelets, A. glazioviana foi aquecida por 16 a 20 horas a 100ºC e, posteriormente, administrada a um ovino em 26 doses diárias de 2,65 g/kg de planta seca. Durante o período experimental, a ovelha apresentou batimentos cardíacos mais fortes, taquicardia e arritmia cardíacas, depois bradicardia e, no período final, apatia acentuada. Foi sacrificada 7 dias após a última administração da planta. Esse animal apresentava gestação de 2,5 a 3 meses e o feto não apresentava sinais de autólise. As alterações macroscópicas mais evidentes à necropsia foram ascite, hidrotórax, áreas esbranquiçadas no músculo cardíaco e fígado de coloração clara. Na histologia do coração foram observadas degeneração e necrose de fibras cardíacas e proliferação de tecido conjuntivo fibroso. O fígado apresentava congestão e degeneração de hepatócitos nas áreas centrolo-bulares. Os resultados indicam que esses animais de laboratório não foram susceptíveis à ação cardiotóxica de A. glazioviana, por via oral, e sugerem a possibilidade de que o princípio ativo da planta, que é resistente ao calor, seja semelhante ao princípio ativo das plantas do sul da África que causam fibrose cardíaca.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

O objetivo deste experimento foi isolar a musculatura epaxial da medula espinhal de cães submetidos à laminectomia dorsal modificada (LDM) e averiguar se os músculos influenciaram na formação da fibrose epidural, na compressão medular e no aparecimento dos sinais neurológicos. Para isso, dez cães hígidos foram submetidos à LDM entre as vértebras T13 e L1 e distribuídos aleatoriamente em dois grupos denominados controle (I) onde a medula espinhal permaneceu exposta sem a presença de implante, e tratado (II)onde foi colocado um im-plante a base de alumínio entre a musculatura epaxial adjacente e a medula espinhal exposta pela LDM. As avaliações constaram de exames neurológicos diários até 180 dias de pós-operatório (PO); mielografia, decorridos 15, 30 e 60 dias de PO; e avaliação macroscópica mediante a reintervenção cirúrgica. Não houve diferença durante as avaliações neurológicas. Aos 15 dias de PO, foi verificado na mielografia, que o grau de compressão da linha de contraste foi maior no grupo tratado (P<0,05) quando comparado ao grupo controle, não havendo diferença dos demais tempos estudados. Na avaliação macroscópica, pode-se observar que no Grupo II, a musculatura epaxial adjacente à medula espinhal não estava em contato com a fibrose epidural, diferentemente do grupo controle. O implante pôde ser removido facilmente e apresentava discreto grau de deformidade crânio-dorsal. Pode-se concluir que a musculatura epaxial adjacente é isolada da medula espinhal pelo implante à base de alumínio em cães submetidos à LDM, e esta não influencia na formação da fibrose epidural, compressão medular e no aparecimento dos sinais neurológicos.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

O objetivo desse estudo foi confirmar a toxidez e caracterizar os aspectos clínicos e patológicos da intoxicação por Trema micrantha em equinos. Três equinos, pôneis, com idade entre 2 e 7 anos consumiram espontaneamente folhas de T. micrantha em doses únicas de 30g/kg, 25g/ kg e 20g/kg. Os três animais adoeceram e evoluíram para morte. Outro equino recebeu 15 e 25g/kg da planta com intervalo de 30 dias entre as doses e não apresentou alteração clínica. Coletas diárias de sangue foram realizadas para análises bioquímicas. Os principais sinais clínicos apresentados foram apatia, desequilíbrios, dificuldade de deglutição, decúbito esternal, decúbito lateral, movimentos de pedalagem, coma e morte. Os três equinos afetados apresentaram elevação da atividade sérica de gama-glutamil transferase, dos níveis séricos de amônia e diminuição da glicemia. Esses animais foram necropsiados e fragmentos de diversos órgãos foram coletados para análise histopatológica e imuno-histoquímica. Os principais achados patológicos foram encontrados no fígado e no encéfalo dos três animais. O fígado apresentava, macroscopicamente, acentuação do padrão lobular; enquanto que, no encéfalo havia áreas amareladas na superfície de corte, mais evidentes na substância branca do cerebelo. Microscopicamente, o fígado apresentava tumefação hepatocelular, necrose de coagulação predominantemente centrolobular e hemorragia associada. No encéfalo, havia edema perivascular generalizado e astrócitos Alzheimer tipo II na substância cinzenta. Esses astrócitos apresentaram marcação fraca ou negativa na imuno-histoquímica anti-GFAP e marcação positiva do antígeno S-100. A dose letal mínima de folhas de T. micrantha estabelecida nesse experimento foi de 20g/kg. A ampla distribuição e palatabilidade desta planta, associadas à alta sensibilidade da espécie equina, constatada nesse experimento, reforçam a importância da planta em casos acidentais de intoxicação em equinos.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Metternichia princeps, árvore que pertence à família Solanaceae, ocorre na Mata Atlântica desde o estado do Rio de Janeiro até a Bahia. É conhecida popularmente com os nomes de "café-do-mato", "trombeteira" e "jasmin-do-morro". Em um estabelecimento no município de Itaguaí, RJ, suspeitou-se que M. princeps era responsável por doença renal letal em caprinos. A intoxicação foi reproduzida experimentalmente nessa espécie, confirmando a suspeita. Foram então realizados experimentos em coelhos. Folhas de M. princeps foram coletadas no município de Itaguaí/RJ, local onde foi diagnosticada a intoxicação em caprinos. Onze coelhos receberam a planta dessecada, dez receberam a planta fresca e um coelho serviu como controle. As folhas dessecadas de M. princeps foram trituradas e misturadas com água. Inicialmente, a suspensão foi administrada por via intragástrica através de sonda a nove coelhos e causou a morte de sete coelhos nas doses a partir de 0,125g/kg. Dois coelhos que adoeceram mas sobreviveram às doses de 0,0625 e de 0,125g/kg, dois meses mais tarde receberam doses de 0,5 e 0,25g/kg, respectivamente, e morreram, o que indica que não houve desenvolvimento de tolerância à toxidez da planta. Adicionalmente, a planta dessecada, administrada a dois coelhos nas doses de 0,5 e 1g/kg seis meses após a coleta, causou a morte somente do coelho que recebeu a dose de 1g/kg, indicando que a planta armazenada perde em toxidez. Os brotos frescos causaram a morte de três dos seis coelhos, nas doses de 1,55g/kg a 3g/kg. As folhas maduras frescas causaram a morte de um dos quatro coelhos, na dose de 2g/kg, o que sugere que não há diferença na toxidez entre a brotação e as folhas maduras. As folhas dessecadas causaram a morte dos coelhos em doses menores que as folhas frescas, o que talvez possa ser explicado pelo modo de administração da planta; as folhas dessecadas eram administradas em poucos minutos, enquanto que as folhas frescas eram ingeridas durante um a dois dias, o que influenciaria a rapidez da absorção do princípio tóxico da planta. Tanto nos experimentos com as folhas dessecadas quanto com as folhas frescas (brotos e folhas maduras), predominaram no quadro clínico-patológico alterações relativas ao coração e ao fígado. A evolução da intoxicação foi superaguda a aguda. Os coelhos tornaram-se apáticos, com mucosas pálidas a cianóticas e orelhas frias, até que subitamente se debatiam na gaiola, faziam movimentos de pedalagem, vocalizavam, apresentavam acentuada dispneia e morriam. À necropsia, o fígado apresentava-se com evidenciação da lobulação; os demais órgãos estavam congestos e os vasos sanguíneos ingurgitados. À histopatologia, as lesões mais relevantes foram: no fígado, intensa congestão, especialmente centrolobular, tumefação acentuada dos hepatócitos e focos de necrose incipiente de hepatócitos; no coração, além de congestão, fibras cardíacas com aumento de eosinofilia, com picnose nuclear, fibras cardíacas com vacuolização, e no rim, congestão e tumefação de células epiteliais. Esses experimentos demonstram que o coelho é sensível à intoxicação pelas folhas dessecadas e frescas de M. princeps. Sugere-se que o princípio tóxico responsável pelo quadro clínico-patológico da intoxicação por M. princeps em coelhos não seja o mesmo princípio responsável pela intoxicação nos caprinos, ou que os coelhos reagem de maneira diferente dos caprinos; nos coelhos predominam alterações cardíacas e hepáticas enquanto que em caprinos as lesões são renais.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Metternichia princeps foi responsabilizada pelas mortes que ocorreram em caprinos em uma criação de cabras no município de Itaguaí, estado do Rio de Janeiro; comprovou-se sua toxidez em caprinos e em coelhos. No presente estudo os ovinos e bovinos também foram sensíveis à intoxicação pelas folhas de M. princeps. A menor dose que causou a morte dos ovinos foi 10g/kg e dos bovinos foi 20g/kg. A sintomatologia nas duas espécies foi pouco específica; a evolução da intoxicação experimental nos ovinos variou de 6h4min a 99h e nos bovinos foi de 4h46min a 75h30min. Nos achados de necropsia destacaram-se derrames cavitários e edemas, especialmente no tecido perirrenal (presente em 4 de 6 dos ovinos e em 2 de 3 bovinos). Muito características foram as alterações renais, sob forma de necrose coagulativa dos túbulos uriníferos no córtex renal (encontrada em 8 dos 9 bovinos, exceto em um, no qual a evolução da intoxicação foi muito breve, e em todos os 6 ovinos). Em 5 dos 6 ovinos foi constatada, adicionalmente, lesão hepática sob forma de uma tumefação difusa de todos os hepatócitos, alteração que não foi verificada nos bovinos.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

As flutuações na germinação de sementes no campo são governadas por um conjunto de fatores ambientais. No presente trabalho são analisados os efeitos do pH, da salinidade e do alumínio sobre a germinação de sementes, e da profundidade de semeadura sobre a taxa de emergência de plântulas das invasoras de pastagens mata-pasto (Cassia tora) e malva (Urena lobata). À exceção dos estudos de profundidade de semeadura, que foram realizados em casa de vegetação, os demais foram realizados em laboratório. A germinação e a taxa de emergência de plântulas foram monitoradas em períodos de 15 e 20 dias, respectivamente. Os resultados obtidos mostraram que o pH na faixa de 3 a 11 e a concentração de alumínio de 0 a 2,0 meq/100 ml não afetaram a germinação das sementes das duas invasoras. Mata-pasto e malva responderam similarmente à salinidade até o nível de 150 mM. Entretanto, para a concentração de 300 mM, malva foi mais tolerante à salinidade do que o mata-pasto, cujas sementes não germinaram nesta concentração do sal. A relação entre taxa de emergência de plântulas e profundidade de semeadura foi quadrática para ambas as espécies. Mata-pasto, entretanto, evidenciou maior capacidade para emergir da profundidade de 8 cm do que a malva, que apresentou taxa de emergência zero, quando semeada nesta profundidade.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Malícia (Mimosa pudica) e salsa (Ipomoea asarifolia) são importantes plantas daninhas que infestam áreas de pastagens cultivadas da região amazônica brasileira. Neste trabalho foram analisados os efeitos de fatores relacionados ao solo e clima na variação da germinação (percentual e índice de velocidade de germinação - IVG) de sementes dessas espécies. A germinação foi monitorada em um período de 15 dias, com contagens diárias e eliminação das sementes germinadas. Os resultados mostraram que os fatores de solo alumínio, pH, cálcio e magnésio não influenciam a germinação das duas espécies de plantas daninhas. A germinação das sementes de malícia e salsa pode ocorrer tanto na presença como na ausência de luz. A temperatura ótima de germinação (percentual e IVG) para ambas as espécies foi de 30 ºC contínua e 25-35 ºC alternada, embora as sementes de malícia tenham germinado satisfatoriamente em temperaturas contínuas superiores e inferiores a 30 ºC e em todas as combinações de temperaturas alternadas. Comparativamente, o índice de velocidade de germinação (IVG) foi mais sensível aos efeitos da temperatura do que o percentual de germinação. Ambas as espécies responderam negativamente ao aumento da salinidade, sendo a espécie malícia mais tolerante ao sal do que a salsa.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

O objetivo desta pesquisa foi avaliar a eficiência do herbicida MSMA no controle da planta daninha tiririca (Cyperus rotundus), quando aplicado com diferentes volumes de calda, associado ou não a surfatantes to tipo organossiliconados. Os tratamentos, dispostos no delineamento de blocos casualizados com quatro repetições, foram: MSMA (2,4 kg ha-1), MSMA (2,4 kg ha¹ + surfatante organossiliconado [marca comercial Silwet L-77] 0,05% v/v) e MSMA (2,4 kg ha-1 + surfatante organossiliconado [marca comercial Break Thru] 0,05% v/v), aplicados em quatro volumes de calda (100, 200, 300 e 400 L ha-1), e duas testemunhas (capinada e sem capina). A pressão de trabalho do pulverizador (3,0 kgf cm-2) foi mantida constante durante as aplicações, para todos os tratamentos. No momento das aplicações as manifestações epígeas de tiririca apresentavam em média oito folhas. O surfatante marca comercial Silwet L-77 mostrou tendência de acelerar a toxidez do MSMA sobre a parte aérea da tiririca; todavia, variações do volume de calda aplicado por hectare com adição ou não de surfatantes organossiliconados não incrementaram o controle dessa planta daninha. O MSMA proporcionou apenas controle regular da tiririca (60-70%).

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Dois experimentos foram conduzidos em casa de vegetação da Universidade Estadual de Maringá-PR, objetivando desenvolver metodologia alternativa para avaliar a absorção foliar e radicular de herbicidas. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado com 11 e 5 tratamentos para os solos arenoso e argiloso, respectivamente, ambos os experimentos com quatro repetições, constituídos por plantas de B. plantaginea em dois estádios. O herbicida atrazine foi aplicado nas doses de 2,5 e 3,0 kg ha¹ em solos arenoso e argiloso, utilizando um pulverizador costal pressurizado por CO2. Os tratamentos foram constituídos por plantas protegidas com canudos plásticos em solo descoberto e plantas desprotegidas em solo coberto com papel-alumínio, associadas a condições de solo seco e úmido, ou em ambas as condições, acrescidas de irrigação de 20 mm apenas ao solo após aplicação. A absorção foliar da atrazine foi eficiente no controle de B. plantaginea com duas a três folhas em solo arenoso e argiloso, ao contrário do estádio de quatro a cinco folhas, onde houve necessidade de associar os efeitos da absorção foliar e radicular para se obter controle satisfatório. A irrigação de 20 mm ampliou o controle da absorção radicular de B. plantaginea em diferentes estádios de plantas, solo e umidade do solo. A metodologia apresentou-se viável como ferramenta alternativa para avaliação da absorção foliar e radicular de herbicidas, no controle de gramíneas em estádio inicial de desenvolvimento.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Os objetivos desta pesquisa foram fazer o levantamento da população vegetativa e determinar o número de sementes viáveis e sua distribuição no perfil do solo em área sob dois sistemas de manejo de solo. Para isso, foram realizados no Departamento de Produção Vegetal da ESALQ/USP dois ensaios condicionados a dois tipos de preparo de solo: convencional e pousio. Para análise estatística foram retiradas 28 amostras de cada tipo de solo (convencional e pousio), sendo as médias comparadas pelo teste t a 5% de probabilidade. A identificação da população vegetativa e a quantidade de sementes viáveis e sua distribuição no perfil do solo foram determinadas pela retirada de 20 amostras simples de solo nas profundidades de 0,0-2,5; 2,5-5,0; 5,0-10,0; 10,0-15,0; e 15,0-20,0 cm, sendo acondicionadas em bandejas de alumínio e avaliadas em quatro épocas: aos 15, 30, 60 e 90 dias em casa de vegetação. Na área de pousio ocorreu menor número de espécies e sementes viáveis no solo. As famílias dominantes foram Compositae e Amaranthacea e as sementes concentraram-se nas camadas superficiais do solo (0-2,5 cm). Na área convencional, as famílias dominantes foram Compositae e Cruciferaceae e as sementes viáveis encontraram-se dispersas no perfil do solo.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

O trabalho constou de dois ensaios e teve como objetivo avaliar a sensibilidade de 11 cultivares (SP80-1842, SP79-1011, SP81-3250, SP80-1816, RB855113, RB835486, RB845210, RB867515, RB928064, RB72454 e RB855536) e quatro clones (RB947643, RB855002, RB957712 e RB957689) de cana-de-açúcar à mistura pré-formulada dos herbicidas trifloxysulfuron-sodium (18,5 g kg-1) + ametryn (731,5 g kg-1), denominada Krismat®. Os cultivares e os clones foram cultivados em vasos em ambiente não-protegido. Em ambos os ensaios a mistura herbicida foi aplicada aos 60 dias após a brotação (DAB). No ensaio 1, a mistura herbicida foi aplicada em dose única de 2,00 kg ha-1 sobre todos os cultivares e clones, enquanto no ensaio 2 a mistura foi aplicada nas doses de 1,00, 2,00 e 6,00 kg ha¹ sobre os cultivares RB855113 e RB867515. Após a aplicação do herbicida e aos 45 dias após a aplicação dos tratamentos (DAT), por ocasião da colheita, foram feitas avaliações semanais de fitotoxicidade, avaliando-se também a biomassa seca da parte aérea dos 11 cultivares e dos quatro clones. As variáveis altura da planta, número de folhas, área foliar e biomassa seca da parte aérea e do caule foram avaliadas no segundo ensaio. O cultivar RB855113 apresentou alta sensibilidade à mistura herbicida; os genótipos SP80-1842, SP801816, SP79-1011 e RB957689 apresentaram sensibilidade média; e os demais mostraram boa tolerância a esse produto. Para o cultivar RB855113, o maior índice de toxidez foi observado no período de 20 a 27 DAT. Nesse período observou-se redução da altura da planta, do número de folhas, da área foliar e da biomassa seca da parte aérea e do caule com o aumento das doses do produto. O cultivar RB867515 apresentou-se tolerante às menores doses do herbicida, porém, na maior dose testada, ele se mostrou sensível, observando-se redução nas características avaliadas.