706 resultados para parity
Resumo:
We consider in this thesis the problem of information reconciliation in the context of secret key distillation between two legitimate parties. In some scenarios of interest this problem can be advantageously solved with low density parity check (LDPC) codes optimized for the binary symmetric channel. In particular, we demonstrate that our method leads to a significant efficiency improvement, with respect to earlier interactive reconciliation methods. We propose a protocol based on LDPC codes that can be adapted to changes in the communication channel extending the original source. The efficiency of our protocol is only limited by the quality of the code and, while transmitting more information than needed to reconcile Alice’s and Bob’s sequences, it does not reveal any more information on the original source than an ad-hoc code would have revealed.---ABSTRACT---En esta tesis estudiamos el problema de la reconciliación de información en el contexto de la destilación de secreto entre dos partes. En algunos escenarios de interés, códigos de baja densidad de ecuaciones de paridad (LDPC) adaptados al canal binario simétrico ofrecen una buena solución al problema estudiado. Demostramos que nuestro método mejora significativamente la eficiencia de la reconciliación. Proponemos un protocolo basado en códigos LDPC que puede ser adaptado a cambios en el canal de comunicaciones mediante una extensión de la fuente original. La eficiencia de nuestro protocolo está limitada exclusivamente por el código utilizado y no revela información adicional sobre la fuente original que la que un código con la tasa de información adaptada habría revelado.
Resumo:
We report on a variant of the so-called Cascade protocol that is well-known for its usage as information reconciliation protocol in quantum cryptography. A theoretical analysis of the optimal size of the parity check blocks is provided. We obtain a very small leakage which is for block sizes of 2^16 typically only 2.5% above the Shannon limit, and notably, this holds for a QBER between 1% and 50%. For a QBER between 1% and 6% the leakage is only 2% above the Shannon limit. As comparison, the leakage of the original Cascade algorithm is 20% (40%) above the Shannon limit for a QBER of 10% (35%).
Resumo:
The postprocessing or secret-key distillation process in quantum key distribution (QKD) mainly involves two well-known procedures: information reconciliation and privacy amplification. Information or key reconciliation has been customarily studied in terms of efficiency. During this, some information needs to be disclosed for reconciling discrepancies in the exchanged keys. The leakage of information is lower bounded by a theoretical limit, and is usually parameterized by the reconciliation efficiency (or inefficiency), i.e. the ratio of additional information disclosed over the Shannon limit. Most techniques for reconciling errors in QKD try to optimize this parameter. For instance, the well-known Cascade (probably the most widely used procedure for reconciling errors in QKD) was recently shown to have an average efficiency of 1.05 at the cost of a high interactivity (number of exchanged messages). Modern coding techniques, such as rate-adaptive low-density parity-check (LDPC) codes were also shown to achieve similar efficiency values exchanging only one message, or even better values with few interactivity and shorter block-length codes.
Resumo:
The yeast genome encodes four proteins (Pms1 and Mlh1–3) homologous to the bacterial mismatch repair component, MutL. Using two hybrid-interaction and coimmunoprecipitation studies, we show that these proteins can form only three types of complexes in vivo. Mlh1 is the common component of all three complexes, interacting with Pms1, Mlh2, and Mlh3, presumptively as heterodimers. The phenotypes of single deletion mutants reveal distinct functions for the three heterodimers during meiosis: in a pms1 mutant, frequent postmeiotic segregation indicates a defect in the correction of heteroduplex DNA, whereas the frequency of crossing-over is normal. Conversely, crossing-over in the mlh3 mutant is reduced to ≈70% of wild-type levels but correction of heteroduplex is normal. In a mlh2 mutant, crossing-over is normal and postmeiotic segregation is not observed but non-Mendelian segregation is elevated and altered with respect to parity. Finally, to a first approximation, the mlh1 mutant represents the combined single mutant phenotypes. Taken together, these data imply modulation of a basic Mlh1 function via combination with the three other MutL homologs and suggest specifically that Mlh1 combines with Mlh3 to promote meiotic crossing-over.
Resumo:
Introdução: A Organização Mundial da Saúde indica que a prevalência do déficit de altura tem diminuído no planeta nas últimas décadas, pouco se sabe ainda sobre os fatores associados a este declínio ou sua associação com a desigualdade social. Objetivo: Descrever a evolução do déficit de altura e da desigualdade socioeconômica em diferentes regiões do mundo. Métodos: A pesquisa foi baseada em dados secundários provenientes do programa Demografic Health Surveys DHS de 6 sub-regiões do mundo representando 24 países em um total de 48 pesquisas na década de 90 e na primeira década do século 21 com 377.151 crianças menores de 5 anos. Foi considerada como variável de interesse o Déficit de altura para idade considerado como a ocorrência deste índice inferior a -2 escore Z da distribuição de referência WHO-2006. Foram imputados através de modelo de regressão os valores faltantes das variáveis água para beber, esgoto sanitário e escolaridade materna. Foi estimado o Índice de Concentração para as variáveis déficit de altura, educação materna deficiente, água para beber insegura, esgoto domiciliar deficiente e ocorrência de doenças, tendo como variável de ranqueamento o Índice de Riqueza. Dados do poder de paridade de compra fornecidos pelo Banco Mundial foram utilizados para verificar as diferenças na evolução da desnutrição. Resultados: Nessa análise acerca da evolução da desigualdade socioeconômica do déficit de altura para idade em países em desenvolvimento constatou-se que: a) a prevalência do déficit de altura para idade decresceu em 87 por cento dos países; b) apenas 8 países (33 por cento ) aumentaram a diferença entre prevalência do déficit de altura nos quintos extremos c) quatorze países (58 por cento ) evoluíram com diminuição do déficit de altura e aumento do índice de concentração; d) Dois países que diminuíram a o déficit de altura e a desigualdade tinham os menores valores de escolaridade materna deficiente; e) 13 países (93 por cento ) daqueles que diminuíram déficit mas aumentaram a desigualdade possuíam indicadores de vulnerabilidade infantil deficientes. Conclusões: Os países em desenvolvimento apresentam redução no déficit de altura em crianças menores de 5 anos. A diminuição da desigualdade na riqueza e na escolaridade materna deficiente explicaram maior parte da melhoria da desigualdade do déficit de altura para idade.
Resumo:
Introducción: Los manuales de obstetricia citan numerosos signos y síntomas músculo-esqueléticos pero los porcentajes de mujeres que los presentan no aparecen registrados. Y en los trabajos no se estudian todos ellos simultáneamente. Objetivo: describir el comportamiento de los síntomas músculo-esqueléticos durante el embarazo. Material y Métodos: 745 gestantes, entrevistadas entre las 8 y 12 semanas de gestación, entre las 18 y 22 y entre las 37 y 42, procedentes de centros de salud de Esmeraldas (Ecuador). Resultados: Un 31,8% tuvo lumbalgia en algún momento de la gestación y un 15,6% ciatalgia, la lumbalgia aparece en un 40% en el tercer trimestre mientras que la ciatalgia desciende con el curso de la gestación. El dolor púbico y el de miembros inferiores se presenta en un 42,7% y un 46,6% de todas las mujeres. No se han encontrado diferencias en función de la edad, paridad, talla, peso, estado nutricional, raza o actividad. Conclusiones: Las gestantes tienen dificultad para diferenciar los procesos dolorosos. Han sobreinformado la presencia de ciatalgia en detrimento de la lumbalgia. El dolor de miembros inferiores es el más frecuente. La sintomatología músculo-esquelética dificulta el desempeño de las actividades de la vida diaria a más de un 10% de las mujeres.
Resumo:
A (II,Mn)VI diluted magnetic semiconductor quantum dot with an integer number of electrons controlled with a gate voltage is considered. We show that a single electron is able to induce a collective spontaneous magnetization of the Mn spins, overcoming the short range antiferromagnetic interactions, at a temperature order of 1 K, 2 orders of magnitude above the ordering temperature in bulk. The magnetic behavior of the dot depends dramatically on the parity of the number of electrons in the dot.
Resumo:
El artículo analiza las iniciativas de comunicación relacionadas con la igualdad de oportunidades entre mujeres y hombres. El objetivo es analizar con enfoque de género las acciones realizadas por parte de las instituciones públicas regionales y locales para sensibilizar y promover la conciliación entre la vida familiar y laboral de seis comunidades autónomas (Andalucía, Cataluña, Comunidad Valenciana, Galicia, Madrid y País Vasco) y de sus capitales, desde 1999 (cuando se aprueba la ley de conciliación) hasta 2007 (se aprueba la ley de igualdad). La información sobre publicidad convencional fue proporcionada por Infoadex. Para la recogida de otro tipo de iniciativas a través de medios menos convencionales se acudió a cuatro fuentes institucionales: 1) Ayuntamientos de las capitales, como fuente estrictamente local, 2) Diputaciones de la capital de la Comunidad Autónoma, como fuente provincial, 3) Direcciones Generales de la Mujer o instituciones análogas como fuente de información a nivel regional o autonómico y, por último, 4) otras concejalías vinculadas al tema de la corresponsabilidad, cuyo radio de acción también es autonómico. Los resultados, aunque con diferencias entre regiones, reflejan carencias en la cobertura de las acciones que llevan a cuestionar la falta de estrategia política en términos de comunicación, pese a la introducción sistemática de estos objetivos en la agenda internacional (ONU y UE) y del gobierno español. En consecuencia, las campañas publicitarias e iniciativas recogidas contribuyen a la visibilización del problema y al empoderamiento, pero no tanto al objetivo de la paridad.
Resumo:
Purpose: The aim of the present study was to describe sexual health in Spain according to three important indicators of the World Health Organization definition and explore the influence of socioeconomic factors. Methods: We performed a population-based cross-sectional study of sexually active people aged 16-44 years residing in Spain in 2009 (2365 women and 2532 men). Three main aspects of sexual health were explored: sexual satisfaction, safe sex, and sexual abuse. The independent variables explored were age, age at first intercourse, reason for first intercourse, type of partner, level of education, country of origin, religiousness, parity, and social class. Bivariate and multivariate logistic regression models were fitted. Results: Both men and women were quite satisfied with their sexual life, their first sexual intercourse, and their sexual relationships during the previous year. Most participants had practiced safe sex both at first intercourse and during the previous year. Levels of sexual abuse were similar to those in other developed countries. People of disadvantaged socioeconomic position have less satisfying, more unsafe, and more abusive sexual relationships. Women experienced more sexual abuse and had less satisfaction at their first intercourse. Conclusions: The state of sexual health in Spain is relatively good. However, we observed inequalities according to gender and socioeconomic position.
Resumo:
Fundamento. Describir los valores de referencia para la versión española de la Escala de Autoeficacia para la Lactancia Materna en su versión reducida (BSES-SF), considerando las diferencias según la experiencia previa en lactancia y la paridad. Metodología. Estudio transversal realizado en cinco hospitales de Alicante y uno de la Región de Murcia, con una muestra accidental de 949 mujeres que ofrecieron lactancia materna en el posparto, sin problemas médicos, propios o del recién nacido, que dificultaran la lactancia. Se obtuvieron datos sociodemográficos, obstétricos y sobre autoeficacia materna para la lactancia mediante la escala BSES-SF. Se calcularon datos de tendencia central, dispersión y percentiles de las puntuaciones de la escala BSES-SF para generar valores de referencia para toda la muestra y según la paridad y experiencia previa. Resultados. El nivel de autoeficacia fue significativamente menor (p<0,001) entre las mujeres primíparas (media =47,67±11,03) o sin experiencia previa (media =47,30±11,18) que entre las multíparas (media =52,87±10,66) o con experiencia anterior (media =53,93±9,93). La puntuación de los percentiles P25 y P75 de la escala BSES-SF fue, respectivamente, para toda la muestra de 42 y 59; para las mujeres sin hijos o sin experiencia previos de 39 y 56; para madres con hijos de 46 y 61; y para las madres con experiencia previa de 47 y 62. Conclusión. Los percentiles específicos obtenidos, según la paridad o la experiencia previa, pueden considerarse como valores de referencia para comparar el nivel de autoeficacia de un caso dado, evaluar intervenciones educativas y planificar intervenciones de apoyo durante el posparto.
Resumo:
Objetivo: Evaluación de la eficacia analgésica para el dolor de la episiotomía entre el paracetamol y el Ibuprofeno, en las primeras 42 horas postparto. Método: Estudio cuasi-experimental (prospectivo y simple ciego) en mujeres que dieron a luz en el HOSPITAL UNIVERSITARIO CENTRAL DE ASTURIAS (OVIEDO), excluyendo alérgicas, patologías asociadas ó aquellas que el idioma impidiese un correcto entendimiento. Dos grupos: 1) Paracetamol 1 gr; 2) Ibuprofeno 600 mg. Tamaño de muestra: 110 por grupo para alcanzar mínimo de 80. Variable principal: grado de dolor según puntuación de escala (0 a 3). Otras variables: edad de paciente, semanas de gestación, peso neonatal, paridad, inicio del parto, anestesia epidural, tipo de parto, desgarro, inflamación y enrojecimiento, hematoma, hemorroides, necesidad de sondaje evacuador, aplicación de hielo y solicitud de analgesia. Tamaño final de la muestra: 88 grupo paracetamol y 97 grupo ibuprofeno. La escala de dolor se midió a las 2 horas postparto (previo al tratamiento) y, posteriormente, cada 8 hasta 42 horas. Se realizó análisis descriptivo y comparación entre grupos. Resultados: No encontramos diferencias significativas en la escala de dolor entre ambos fármacos, ni en los subgrupos analizados, salvo en el subgrupo de partos eutócicos, donde el ibuprofeno fue superior al paracetamol. En el global de la serie, el grupo de paracetamol solicitó hielo y otra medicación con mayor frecuencia que el grupo de ibuprofeno. Conclusiones: El ibuprofeno 600 mg y el paracetamol de 1 gr obtienen una respuesta similar en las primeras 42 horas postparto, si bien el ibuprofeno parece tener algunas ventajas adicionales.
Resumo:
Aims: To determine the prevalence of endometriosis in epithelial ovarian cancers (EOC) and the association among their histological subtypes and with endometrial carcinoma. Methods: An observational cohort study performed in 192 patients operated on for EOC, 30 women with atypical endometriosis and 17 with p53 positive endometriosis. Data on associated endometriosis and endometrial carcinomas, histological subtypes, tumor stage, clinical and pathological characteristics and survival were analyzed. Results: Twenty cases of EOC (10.4%) had also endometriosis (12.7 in borderline and 9.3% in invasive cases), being a synchronous finding in most cases. Endometriosis associated with serous or mucinous EOC was observed in 2.2 and 2.7% of cases, respectively. However, this association was observed in 50 of endometrioid and 23% of clear cell EOC. Age, parity and tumor stage were lower in endometriosis-associated EOC patients; and all associated cases were type I (Kurman and Shih's classification) and showed better results in survival rate. Endometrial carcinoma was more frequently associated with endometrioid EOC (25%). Conclusions: There is a significant association between endometriosis, including atypical forms, and endometrioid and clear cell carcinomas, but not with other EOC histotypes. The presence of endometriosis in EOC suggests a better prognosis and an intermediate stage within the progression endometriosis-carcinoma.
Resumo:
La présente étude s’intéresse aux choix de filières de formation des filles comparées aux garçons. La présence des filles dans les filières de formation dans le domaine des sciences, de la technologie, du génie et de la mathématique (STGM) est moins importante que celle des garçons. Ce fait est documenté dans la plupart des pays industrialisés (OCDE, 2013). Les décideurs sont préoccupés par cette sous-représentation des filles et des femmes dans ces domaines et s’affairent à comprendre le phénomène, dans le but d’agir pour changer la situation (Drouin et al., 2008; MCCCF, 2011). Or, les facteurs d’influence pour expliquer cet écart entre les garçons et les filles sont nombreux et ne font pas l’objet d’un consensus dans la littérature (Ceci et al., 2009). Toutefois, plusieurs s’entendent pour dire que les mathématiques, importantes dans les profils de formation en STGM, et la façon dont les filles les perçoivent pourraient expliquer, en partie, leurs choix (Rowan-Kenyon et al., 2012 et Wang et al., 2013). Ces auteurs ont aussi suggéré que le contexte social et les croyances des filles au sujet des mathématiques seraient déterminants dans le processus de choix impliquant cette discipline. Un modèle théorique sociocognitif, inspiré par les travaux de Lent et al, (1994-2006), expliquant le processus de choix scolaires et professionnels a permis de conceptualiser les liens entre les déterminants socio-motivationnels spécifiques aux mathématiques. L’objectif général de la présente étude était de mieux documenter l’importance des mathématiques dans les choix de filières de formation menant aux carrières en STGM. Spécifiquement, nous avons examiné les relations entre le rendement en mathématiques, la perception des élèves quant au contexte social (soutien des parents et enseignants), leurs attentes de réussite, la valeur qu’ils accordent aux mathématiques (sentiment d’autoefficacité, anxiété, perception de l’utilité et intérêt) et les choix de filières de formation générale après leur secondaire (sciences humaines sans mathématiques, sciences humaines avec mathématiques, sciences de la santé et sciences pures). Nous avons exploré les distinctions entre les filles et les garçons. Pour ce faire, 1129 élèves finissants ont été questionnés au sujet de leurs motivations en mathématiques et de leurs intentions de formation post-secondaire. Par la suite, une comparaison entre les 583 filles et les 543 garçons a été réalisée par des analyses de régression logistiques multinomiales. Les résultats montrent que plusieurs déterminants permettent de dégager des similitudes et des différences quant aux choix de filières de formation des filles et des garçons. D’abord, il semble que pour la plupart des élèves, filles ou garçons, un rendement élevé et un important soutien des enseignants tel que perçu par les élèves à la fin du secondaire est davantage lié aux choix de filières en sciences pures et en sciences de la santé qu’en sciences humaines avec ou sans mathématiques. Toutefois, le soutien des parents perçu est plus déterminant pour les filles qui choisissent les sciences de la santé que pour les garçons. Le soutien des enseignants perçu est plus déterminant pour les garçons qui choisissent les sciences humaines que pour les filles. Aussi, un faible sentiment d’autoefficacité en mathématiques serait associé au choix de filières en sciences humaines, alors qu’une forte anxiété en mathématiques chez les filles serait associée aux filières en sciences de la santé. Pour les garçons, c’est davantage l’intérêt en mathématiques qui est déterminant pour choisir la filière des sciences pures. La perception de l’utilité des mathématiques est déterminante à la fois pour les garçons et pour les filles qui choisissent les filières de sciences les menant à des carrières en STGM. En somme, nos résultats suggèrent que le soutien en mathématiques de la part des adultes significatifs, tel que perçu par les élèves, est moins prépondérant que les attentes de réussite (sentiment d’autoefficacité et anxiété) et la valeur accordée aux mathématiques (intérêt et utilité perçue) pour comparer les garçons et les filles dans leurs choix de filières. À la lumière des résultats obtenus, il nous semble que l’implantation de mesures, dans les milieux scolaires, pour renforcer le sentiment d’autoefficacité des jeunes filles en mathématiques et surtout pour diminuer leur taux d’anxiété dans cette matière serait une voie prometteuse pour atteindre la parité entre les garçons et les filles dans les filières en STGM.
Resumo:
The collapse of the authoritarian regime in Tunisia in 2011 has given women new opportunities to participate in political life and in civil society activities, standing for elections (2011 and 2014) or becoming members of political parties and associations. Nevertheless, despite these advances and the already positive point of de- parture thanks to the legacy of Bourguiba, the “liberator of the country and the women”, participation of women remains unsatisfactory. While Tunisian women have enjoyed extended individual rights, especially compared to Arab women in general, since the country became independent in 1956, their political participation has remained controlled by the state.T he challenge of increasing the political participation of women, even in a democratic phase of the country’s political life, remains.The new electoral laws from 2011 and 2014 endorse parity and women rights, now guaranteed by the Constitution. However, the implementation of these rights is still at stake.
Resumo:
La présente étude s’intéresse aux choix de filières de formation des filles comparées aux garçons. La présence des filles dans les filières de formation dans le domaine des sciences, de la technologie, du génie et de la mathématique (STGM) est moins importante que celle des garçons. Ce fait est documenté dans la plupart des pays industrialisés (OCDE, 2013). Les décideurs sont préoccupés par cette sous-représentation des filles et des femmes dans ces domaines et s’affairent à comprendre le phénomène, dans le but d’agir pour changer la situation (Drouin et al., 2008; MCCCF, 2011). Or, les facteurs d’influence pour expliquer cet écart entre les garçons et les filles sont nombreux et ne font pas l’objet d’un consensus dans la littérature (Ceci et al., 2009). Toutefois, plusieurs s’entendent pour dire que les mathématiques, importantes dans les profils de formation en STGM, et la façon dont les filles les perçoivent pourraient expliquer, en partie, leurs choix (Rowan-Kenyon et al., 2012 et Wang et al., 2013). Ces auteurs ont aussi suggéré que le contexte social et les croyances des filles au sujet des mathématiques seraient déterminants dans le processus de choix impliquant cette discipline. Un modèle théorique sociocognitif, inspiré par les travaux de Lent et al, (1994-2006), expliquant le processus de choix scolaires et professionnels a permis de conceptualiser les liens entre les déterminants socio-motivationnels spécifiques aux mathématiques. L’objectif général de la présente étude était de mieux documenter l’importance des mathématiques dans les choix de filières de formation menant aux carrières en STGM. Spécifiquement, nous avons examiné les relations entre le rendement en mathématiques, la perception des élèves quant au contexte social (soutien des parents et enseignants), leurs attentes de réussite, la valeur qu’ils accordent aux mathématiques (sentiment d’autoefficacité, anxiété, perception de l’utilité et intérêt) et les choix de filières de formation générale après leur secondaire (sciences humaines sans mathématiques, sciences humaines avec mathématiques, sciences de la santé et sciences pures). Nous avons exploré les distinctions entre les filles et les garçons. Pour ce faire, 1129 élèves finissants ont été questionnés au sujet de leurs motivations en mathématiques et de leurs intentions de formation post-secondaire. Par la suite, une comparaison entre les 583 filles et les 543 garçons a été réalisée par des analyses de régression logistiques multinomiales. Les résultats montrent que plusieurs déterminants permettent de dégager des similitudes et des différences quant aux choix de filières de formation des filles et des garçons. D’abord, il semble que pour la plupart des élèves, filles ou garçons, un rendement élevé et un important soutien des enseignants tel que perçu par les élèves à la fin du secondaire est davantage lié aux choix de filières en sciences pures et en sciences de la santé qu’en sciences humaines avec ou sans mathématiques. Toutefois, le soutien des parents perçu est plus déterminant pour les filles qui choisissent les sciences de la santé que pour les garçons. Le soutien des enseignants perçu est plus déterminant pour les garçons qui choisissent les sciences humaines que pour les filles. Aussi, un faible sentiment d’autoefficacité en mathématiques serait associé au choix de filières en sciences humaines, alors qu’une forte anxiété en mathématiques chez les filles serait associée aux filières en sciences de la santé. Pour les garçons, c’est davantage l’intérêt en mathématiques qui est déterminant pour choisir la filière des sciences pures. La perception de l’utilité des mathématiques est déterminante à la fois pour les garçons et pour les filles qui choisissent les filières de sciences les menant à des carrières en STGM. En somme, nos résultats suggèrent que le soutien en mathématiques de la part des adultes significatifs, tel que perçu par les élèves, est moins prépondérant que les attentes de réussite (sentiment d’autoefficacité et anxiété) et la valeur accordée aux mathématiques (intérêt et utilité perçue) pour comparer les garçons et les filles dans leurs choix de filières. À la lumière des résultats obtenus, il nous semble que l’implantation de mesures, dans les milieux scolaires, pour renforcer le sentiment d’autoefficacité des jeunes filles en mathématiques et surtout pour diminuer leur taux d’anxiété dans cette matière serait une voie prometteuse pour atteindre la parité entre les garçons et les filles dans les filières en STGM.