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OBJETIVO: Verificar o valor da ultrassonografia abdominal no diagnóstico da apendicite aguda e a influência do gênero, constituição física, experiência do radiologista e o tempo evolutivo da doença nos resultados dos índices diagnósticos. MÉTODOS: Avaliou-se prospectivamente 156 pacientes com diagnóstico clínico de apendicite aguda, submetidos à ultrassonografia abdominal e apendicectomia laparoscópica, acompanhado de estudo anatomopatológico dos apêndices extirpados. Os pacientes foram alocados quanto ao IMC em dois grupos (abaixo ou acima de 25kg/m²) e os radiologistas, em três grupos conforme a experiência profissional (menos de cinco anos, entre cinco e 10 anos e mais de 10 anos). A pesquisa avaliou também a interferência do gênero e do tempo de evolução da doença utilizando-se a mediana de 36 horas. RESULTADOS: A sensibilidade e especificidade da ultrassonografia abdominal para o diagnóstico da apendicite aguda foram 64,9 e 72%, respectivamente. O gênero, o índice de massa corpórea, o tempo de experiência dos radiologistas nos três grupos estudados e o tempo de início de sintomas da doença, não demonstraram diferenças significativas no estabelecimento do diagnóstico ecográfico da apendicite aguda. CONCLUSÃO: A ultrassonografia abdominal apresentou baixa sensibilidade e especificidade e pouco contribuiu para diagnóstico da apendicite aguda. O gênero, a constituição física, a experiência do radiologista e tempo de início de sintomas da doença não interferiram no resultado do exame ecográfico.

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OBJETIVO: Analisar a eficácia da suspensão de carvão inerte na marcação de lesões impalpáveis mamárias e as alterações morfológicas associadas ao seu uso, além de determinar se há ou não prejuízo na interpretação destas lesões pelo patologista. MÉTODOS: Foram atendidos 135 casos de lesões impalpáveis mamárias, previamente marcadas com suspensão de carvão. As lâminas coradas pelo método de HE contendo pigmentos de carvão foram analisadas ao microscópio óptico, onde se realizou avaliação quantitativa e qualitativa da resposta inflamatória e determinação da presença ou não de prejuízo ao diagnóstico anatomopatológico. Os índices avaliados quantitativamente quanto à resposta inflamatória foram as contagens de linfócitos, células gigantes e neutrófilos, todos observados e quantificados em campos de grande aumento. Foi, ainda, avaliada a quantidade e distribuição de carvão presente nas lesões. RESULTADOS: Na avaliação quantitativa e qualitativa da resposta inflamatória observou-se, independente da quantidade de carvão, granulomas a "corpo estranho" em todas as amostras. Em relação à resposta inflamatória linfocitária 5,19% das amostras não apresentaram infiltração linfocítica, sendo que em 82,22% ela era de discreta intensidade e em 12,59% de moderada intensidade. Quanto à resposta inflamatória aguda, observou-se ausência total de exsudação neutrofílica em 42,96% dos espécimes, exsudação neutrofílica discreta em 42,22%, moderada em 11,11% e acentuada, sob forma de microabscessos, em 3,7% dos casos. Nesta série foram observados cinco nódulos de carvão, posicionados paralesionalmente, e que não geraram interferência na análise morfológica. CONCLUSÃO: Este método é marcador eficaz de lesões impalpáveis, de baixo custo, alta efetividade, sem prejuízo à análise histológica, além de ser de fácil execução; é confortável para a paciente e de grande auxílio ao cirurgião e patologista na localização destas lesões.

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Objetivos: avaliar a eficiência da cintilografia mamária, do detector manual de raios gama (probe) e do corante azul vital para a localização do linfonodo sentinela (LNS), estabelecendo a sensibilidade, o valor preditivo negativo (VPN) e a acurácia do mapeamento do LNS. Métodos: neste estudo estão incluídas 88 pacientes com câncer de mama atendidas consecutivamente e com axila clinicamente negativa. Foi utilizado o radiofármaco tecnécio ligado ao colóide dextran 500 (Dextran 99mTc), para cintilografia pré-operatória, realizada em 58 pacientes, e detecção transoperatória com o probe em 53 pacientes. Destas, 47 tiveram as contagens de irradiação gama anotadas e também o intervalo de tempo decorrido entre a injeção e a cirurgia. Foram empregados 2 mL do corante vital Bleu Patente V, injetado em torno do tumor, 5 minutos antes da incisão cirúrgica na axila em todos os casos. O LNS foi avaliado por congelação em 77 casos e todos pela coloração por hematoxilina e eosina. Resultados: a linfocintilografia, realizada em 58 casos, foi útil em 62,1%, sendo que em nove ocorreu mapeamento de dois linfonodos, e com o probe foram confirmados 45 casos (84,9%) dos 53 avaliados. Das 47 com anotação de contagens de raios gama e do tempo decorrido da injeção do radiofármaco até a cirurgia, constituíram-se dois grupos para análise, o grupo dia (27 casos) e o grupo outro dia (20 casos), que se mostraram diferentes, com significância estatística, tanto no tempo decorrido quanto nas contagens de raios gama, porém sem interferência nos resultados de detecção do LNS. A associação do probe e do corante azul resultou em sucesso nos 53 casos avaliados, assim como em 32 dos 35 casos em que só o corante foi usado. A média de idade das pacientes foi 58 anos. Quarenta e uma pacientes tiveram linfonodos axilares com metástase e apenas duas com LNS falsamente negativo, dando sensibilidade de 95,3%, VPN de 95,5% e acurácia de 97,6. Conclusões: o mapeamento do LNS é factível tanto com o uso do tecnécio, aplicado com intervalo variável de 3:00 a 17:00 horas, quanto com o azul vital. Com a associação dos métodos a eficácia foi de 100%. A confirmação histopatológica, em 97,6% dos LNS negativos, torna real a possibilidade de evitar a linfadenectomia nestes casos.

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OBJETIVO: estudar a freqüência do conhecimento e prática do auto-exame de mamas (AEM), caracterizando alguns fatores que influenciam sua prática. MÉTODO: durante um mês, foram entrevistadas 505 mulheres atendidas no Centro de Saúde Escola - Marco (CSE-Marco) e no anexo Unidade Materno-Infantil por meio de questionário referente ao conhecimento e prática do AEM e possíveis fatores associados. Verificou-se a correlação entre as variáveis através do teste de chi2. RESULTADOS: das mulheres entrevistadas, 96,0% conheciam o AEM. Dentre essas, 58,9% conheceram-no pela imprensa. Contudo, o meio que proporcionou prática mais correta foi a orientação médica (37,5%). Apenas 21,8% das mulheres realizavam o exame mensalmente. O principal motivo da não-realização foi o desconhecimento da técnica (48,2%). Mulheres entre 30 e 39 anos (30,2%) apresentaram maior prática mensal do exame e 58,2% das que o realizavam corretamente tinham pelo menos ensino médio incompleto. Em 58,7% dos casos, o ginecologista não incentiva a prática do AEM. CONCLUSÃO: o AEM é conhecido por praticamente todas as entrevistadas, embora mais de um terço destas não o realize, principalmente por desconhecimento da técnica. O meio de comunicação que levou a orientação mais eficiente foi a orientação médica, contudo, esta atingiu reduzido número de pacientes. Houve interferência do grau de escolaridade e faixa etária na prática do AEM, não intervindo a presença de casos de câncer na família.

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OBJETIVO: estudar a ação diabetogênica de drogas anti-retrovirais em ratas prenhes e o prognóstico perinatal das crias. MÉTODOS: estudo com ratas fêmeas prenhes adultas da raça Wistar, pesando entre 200-230 g. Foram testadas a azidotimidina (AZT), lamivudina (3TC) e nelfinavir (NFV), cujas dosagens foram padronizadas em 10 vezes a dose utilizada em gestantes, proporcionalmente ao peso dos animais. Foram avaliados sete grupos, incluindo o controle, contendo 10 ratas por grupo. O início do experimento foi o dia zero da prenhez e as cesarianas realizadas no 21º dia, após decapitação, sendo os fetos contados e pesados. Procedeu-se a dosagens de glicemia, insulina, glucagon e lactato no 21º dia. Avaliou-se também o peso do tecido adiposo retroperitoneal. Os dados foram analisados utilizando-se o teste t de Student para a análise estatística. RESULTADOS: os grupos tratados com 3TC, AZT + 3TC e AZT + 3TC + NFV demonstraram alterações com a redução das médias de ganho de peso materno diário, do peso da gordura retroperitoneal e peso das crias (grupo controle: 6,2 g; grupos contendo 3TC: 4,1 a 5,6 g), bem como dos valores de lactato (grupo controle: 5,8 mmol/mL; grupos contendo 3TC: 3,2 a 3,7 mmol/mL), quando comparados ao controle. Todos os grupos tratados com drogas anti-retrovirais apresentaram redução significativa do número de fetos por ninhada (grupo controle: 14,7; grupos medicamentos: 11,1 a 12,7) e dos valores séricos de insulinemia (grupo controle: 6,2 µUI/mL; grupos medicamentos: 2,1 a 2,7 µUI/mL) e elevação da glucagonemia (grupo controle: 88,2 pg/mL; grupos medicamentos: 99,7 a 120,7 pg/mL). Não houve diferenças estatisticamente significantes entre o grupo controle e tratados nos valores de glicemia. CONCLUSÕES: o uso de anti-retrovirais em ratas prenhes causa interferência no metabolismo glicídico dos animais durante o período de prenhez, provocando significativa redução do número das crias. Observou-se que o uso do 3TC resultou em menor ganho de peso materno e das crias, redução de insulina e lactato e elevação do glucagon.

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OBJETIVO: avaliar a interferência de dois lubrificantes vaginais (vaselina e silicone) na interpretação da colpocitologia oncótica. MÉTODO: realizou-se estudo transversal, prospectivo, com 100 pacientes, entre agosto e outubro de 2003. As pacientes foram divididas em dois grupos de 50, de acordo com o tipo de lubrificante utilizado. Foram colhidas duas lâminas de cada paciente: a primeira após introdução de espéculo sem lubrificante e, em seguida, após troca por espéculo lubrificado com vaselina (Grupo V) ou silicone (Grupo S). As lâminas foram analisadas e comparadas por dois citotécnicos e classificadas em laudo próprio da instituição. Testou-se a igualdade de variáveis da idade nos dois grupos, utilizando-se o teste de Levene, e posteriormente realizou-se o teste t com variâncias iguais. RESULTADOS: comparando entre si os 100 pares de lâminas, oito laudos foram discordantes. As causas de discordância não foram relacionadas diretamente ao lubrificante e não comprometeram o diagnóstico e classificação colpocitológica. Não houve diferença significante quanto ao número de laudos discordantes, seis no Grupo V e dois no Grupo S (p=0,269), entre as lâminas colhidas sem e com lubrificante. Não houve lâminas insatisfatórias na amostra. O número de lâminas classificadas como satisfatórias e satisfatórias mas limitadas foi semelhante quando colhidas com e sem lubrificante: no Grupo S: 46 satisfatórias e quatro limitadas (p=0,001 e kappa=0,802) e no Grupo V: 48 satisfatórias e duas limitadas (p=0,001 e kappa=0,953). Nenhum artefato foi encontrado em todas as 100 lâminas colhidas com espéculo lubrificado. CONCLUSÃO: os resultados obtidos demonstram que o uso do espéculo lubrificado com vaselina ou silicone não interfere nos resultados da colpocitologia oncótica.

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OBJETIVOS: analisar o efeito da glicose na hemodinâmica materno-fetal pela avaliação doplervelocimétrica da circulação materno-fetal e fetoplacentária. MÉTODOS: trata-se de estudo realizado por único observador, no qual foram incluídas 31 gestantes clinicamente sadias entre a 28ª e a 36ª semana. Os parâmetros foram avaliados imediatamente antes e 60 minutos após a ingestão de 50 g de glicose. Foram utilizados como critérios de inclusão a avaliação clínica e laboratorial normal, a presença de feto único, a idade gestacional entre a 28ª e a 36ª semana de gestação confirmada por exame de ultra-sonografia e/ou a data da última menstruação, a glicemia de jejum menor ou igual a 110 mg/dL e o teste de sobrecarga após 50 g de glicose menor de 140 mg/dL. Como critérios de exclusão, adotaram-se a presença de malformação ou alterações de desenvolvimento fetal, o trabalho de parto, os antecedentes familiares de diabetes, as patologias próprias ou intercorrentes à gestação e o uso de fumo, álcool ou outras drogas. Foram avaliados os vasos maternos da artéria carótida comum e artérias uterinas, os vasos placentários da artéria umbilical e os vasos fetais da artéria cerebral média e aorta abdominal. Foram analisados os seguintes parâmetros em cada vaso: índice de resistência, índice de pulsatilidade, velocidade sistólica máxima, velocidade diastólica final e tempo de aceleração. A freqüência cardíaca fetal foi avaliada pelo modo M da ultra-sonografia. Para análise estatística foi utilizado o teste t de Student quando a variável diferença de antes e depois da ingestão de glicose apresentou distribuição normal no teste de Kolmogorov-Smirnov. Quando a normalidade foi rejeitada, utilizamos o teste não-paramétrico de Wilcoxon, com o nível de significância sempre estabelecido de p<0,05. RESULTADOS: Observou-se a elevação da glicemia materna após a ingestão de 50 g de glicose (pré: 68,0±10,1 mg/dL e pós: 104,6±28,2 mg/dL; p<0,001) A freqüência cardíaca fetal diminuiu após a ingestão de glicose (pré: 137,9±6,1 bpm e pós: 134,5±6,9 bpm; p=0,01). Na artéria umbilical, houve aumento do índice de pulsatilidade (pré: 0,8±0,1 e pós: 0,9±0,2; p=0,03). Não foram encontradas alterações velocimétricas significativas nos demais vasos e dos demais índices investigados. CONCLUSÕES: apesar da variação dos níveis de glicemia materna e da freqüência cardíaca fetal, após a ingestão de glicose, não ocorreram alterações significativas de fluxo nos vasos arteriais: umbilical, cerebral média e aorta fetais e carótidas e uterina maternas. Concluímos que a concentração da glicose utilizada pode ser liberada sem interferência hemodinâmica no compartimento materno-fetal.

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OBJETIVO: avaliar a associação entre a experiência menstrual de mulheres e as mudanças preferidas na menstruação. MÉTODOS: estudo de corte transversal, no qual 420 mulheres foram entrevistadas, alocadas em três grupos de idade (18-20, 25-34 e 45-49 anos), e em dois grupos de escolaridade (<8 séries e >12 séries), que tinham menstruado nos três meses que antecederam a entrevista. As mulheres foram selecionadas em Campinas (SP), em nove serviços de saúde privados e em sete públicos. Para a coleta de dados, foi utilizado um questionário construído com base nos resultados de um estudo piloto prévio realizado com grupos focais. Um banco de dados foi preparado com as informações registradas nos questionários e os dados foram analisados com o software SAS versão 8.2. Para análise estatística, foram utilizados o teste do chi2 de Pearson e o teste exato de Fisher para avaliar a associação entre as variáveis estudadas (p<0,05). RESULTADOS: a maioria das mulheres preferia intervalos entre menstruações maiores que uma vez ao mês. Houve associação dos intervalos característicos da menstruação das mulheres, bem como do grau de interferência da menstruação nas atividades diárias, com o intervalo preferido entre menstruações, que é o maior que uma vez por mês (p=0,0248 e p=0,048, respectivamente). Não houve associação das características da dor: duração, intensidade e uso de medicação com o intervalo preferido pelas mulheres. CONCLUSÕES: os resultados sugerem que as mulheres gostariam de menstruar em intervalos maiores do que um mês ou até gostariam de nunca menstruar.

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O diagnóstico presuntivo da tuberculose bovina é baseado na análise da resposta imune celular a antígenos micobacterianos. Procedeu-se à simulação experimental de sensibilização por Mycobacterium bovis e Mycobacterium avium inativados em bovinos a fim de acompanhar a resposta imune a partir do teste cervical comparativo e da evolução da produção específica de interferon-gama, além de identificar a interferência de reações inespecíficas por M. avium nos resultados dos testes. Verificou-se que os animais desencadearam resposta de hipersensibilidade tardia contra os bacilos inativados, e que ambos os testes diagnósticos da tuberculose bovina foram eficientes na identificação dos animais sensibilizados com M. bovis e na discriminação das reações geradas pela inoculação dos bovinos com M. avium.

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O uso de medicamentos antimamíticos específicos para vacas no período seco é indicado para prevenção de infecções na lactação seguinte. Não obstante, a ação das células envolvidas no período de secagem tem fundamental importância para a involução da glândula mamária e seu restabelecimento para a lactação subseqüente. A indisponibilidade de tais medicamentos para uso em cabras tem resultado na extrapolação do uso de produtos recomendados para vacas sem que se considerem as particularidades e diferenças anátomo-fisiológicas entre as espécies bovina e caprina. O presente estudo teve por objetivo avaliar a influência de cinco antimamíticos específicos para vacas secas sobre a função dos fagócitos provenientes de leite caprino. Para tal, fez-se o isolamento de células somáticas de 20 amostras de leite provenientes de 10 cabras lactantes, sem antecedentes de tratamento de mamite nos últimos 30 dias, sob condições higiênico-sanitárias de colheita e com resultados negativos ao cultivo microbiológico do leite. As células aderidas a lamínulas de vidro foram confrontadas com formulações contendo princípios ativos disponíveis no mercado como Gentamicina (M1), Cefalônio Anidro (M2), Ampicilina (M3), Cloxacilina Benzatínica (M4) e Cefapirina Benzatínica (M5). Avaliou-se, por microscopia, a fagocitose de partículas de Zymosan. As médias dos índices de fagocitose das células submetidas ao tratamento com M2 (15,12% ± 16,22), M3 (6,02% ± 7,96), M4 (4,54% ± 5,45) e M5 (2,47% ± 4,64) foram menores (p<0,001) que a média dos índices de fagocitose do grupo controle (40,67% ± 19,68). A média dos índices de fagocitose das células submetidas ao tratamento com M2 foi maior (p<0,05) que as médias dos tratamentos com M3, M4 e M5 enquanto estas foram estatisticamente iguais entre si. As amostras celulares submetidas ao medicamento M1 exibiram adesão insuficiente ou ausente às lamínulas, inviabilizando a avaliação da fagocitose por meio da técnica utilizada. Os resultados obtidos permitem concluir que os medicamentos estudados exerceram influência negativa sobre os fagócitos do leite, porém, esta interferência sobre as funções das células somáticas não pode por si só determinar o insucesso da terapia proposta para o período seco, pois deve ser considerada, outrossim, a eficácia do princípio ativo sobre o patógeno causador do processo infeccioso.

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Este artigo objetivou revisar as informações recentes sobre mastite em pequenos ruminantes, abrangendo etiologia, epidemiologia, aspectos de controle e profilaxia. Houve a preocupação em reunir resultados de estudos desenvolvidos no Brasil, uma vez que a mastite tem a interferência de uma série de fatores, como fatores ambientais e outros decorrentes dos sistemas de manejo empregados, condições essas determinantes para etiologia e epidemiologia da enfermidade. A prevalência da mastite em caprinos varia entre 22 e 75%, sendo que os casos de mastite subclínica são os mais frequentes. Existe uma carência de trabalhos voltados para os aspectos epidemiológicos da enfermidade no nosso país. Contudo, observa-se que a mastite vem assumindo importância cada vez maior nos rebanhos voltados para produção de carne, sendo encontrados resultados de pesquisa, principalmente na espécie ovina. A mastite estafilocócica corresponde à maior fração nas infecções intramamárias em pequenos ruminantes. O caráter zoonótico de alguns patógenos, a exemplo do Staphylococcus aureus ressalta a importância da implantação de programas de controle em propriedades leiteiras. Algumas das ferramentas de diagnóstico ainda necessitam de padronização, principalmente para espécie caprina que apresenta uma série de particularidades. Ainda são discutidas as principais estratégias de controle como o manejo de fêmeas e suas crias, os procedimentos de ordenha e a utilização de vacinas.

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As variações nos parâmetros hematológicos são utilizadas com intuito de avaliar o grau de treinamento ou estado clínico do animal. A avaliação hematológica de eqüinos em repouso tem sido objeto de estudo, a fim de estabelecer uma relação com treinamento ou capacidade atlética. Objetivou-se avaliar o perfil hematológico de eqüinos submetidos à prova de Team Penning, correlacionando o sexo e freqüência da atividade física. Mediante punção da veia jugular externa coletaram-se dois mL de sangue de 29 eqüinos, 18 machos e 11 fêmeas, em repouso (Momento I) e após o exercício (Momento II). As amostras de sangue foram processadas em analisador hematológico automático veterinário (ABC VET - Horiba ABX Diagnostics). Os animais foram divididos em Grupos A, B, C e D, de acordo com o número de participações na prova. Observou-se que os valores de volume globular, hemoglobina, hemácias, leucócitos, neutrófilos em bastonetes e segmentados, e monócitos aumentaram após o exercício físico, ao contrário do número de linfócitos e eosinófilos, que reduziram. Não existiram diferenças significativas (p<0,05) entre machos e fêmeas ao confrontar as relações antes/depois. Além disso, evidenciou-se que o valor da relação MI/MII para volume globular, hemoglobina e número de hemácias variou de acordo com a freqüência do exercício. Conclui-se que a prova de Team Peninng ocasiona alterações hematológicas em eqüinos, com interferência da freqüência do exercício, independente do sexo.

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O desempenho produtivo e a possível interferência do flúor sobre a saúde dos animais foram investigados em bovinos Nelore suplementados, por 866 dias, com distintas fontes alternativas de fósforo com diferentes relações fósforo:fluor (P:F). Os tratamentos experimentais foram: Controle negativo (CONTNEG, sem qualquer suplementação com P), fosfato bicálcico (FB 120:1, FB 30:1 e FB 10:1), fosfato monobicálcico (FMBC 60:1), superfosfato triplo (SFT 30:1) e fosfato de rocha de Cajati (FR 10:1). Foram utilizados 49 novilhos, desmamados aos oito meses de idade, castrados e com 230 kg de peso médio, distribuídos em sete piquetes com água e mistura mineral formulada sem P. A dieta padrão foi feita com bagaço de cana (0,03% de P) como volumoso e um concentrado contendo 0,239 % de P oferecido na base de 1% do peso dos animais para permitir um ganho de peso aproximado de 0,50 kg/dia. Até o dia 134, não houve diferença estatística entre os diversos lotes, inclusive para o tratamento CONTNEG, que não recebeu fósforo suplementar na dieta e ganhou 71,6 kg de peso ou 0,633 kg/dia. Após 866 dias de confinamento (2,37 anos), os animais suplementados com o fosfato bicálcico padrão (120:1) ganharam menos peso que os suplementados com as fontes FMCB 60:1, FB 30:1 e SFT 30:1. Até um ano de suplementação fosfórica com fosfato bicálcico padrão (120:1) artificialmente fluoretado com NaF ou com o fosfato de rocha não se detectou danos à saúde ou ao ganho de peso dos animais. As análises de fósforo nos ossos mostraram diferença estatística apenas entre o tratamento CONTNEG e os que tinham fosfato bicálcico. As concentrações de flúor nos ossos se mostraram intimamente associadas à quantidade de flúor disponível nas fontes utilizadas. Conforme a proporção P:F na dieta foi diminuindo, características relacionadas à fluorose dentária ficaram mais evidentes, sendo que os animais que receberam fontes com relação 10:1, apresentaram, ao final do experimento, dentes incisivos permanentes mal formados, quebradiços e com manchas esbranquiçadas.

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Os objetivos deste trabalho foram os de avaliar o percentual de sobrevivência, a microbiota instestinal, a integridade da mucosa, e a qualidade da carcaça de juvenis de Tilápias-do-Nilo, Oreochromis niloticus, após 80 dias de alimentação com dieta contendo aditivo probiótico (Bacillus cereus 4,0x10(8) UFCg-1 e Bacillus subtilis 4,0x10(8) UFCg-1), na proporção de 4g/kg de ração peletizada. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado com dois tratamentos, sendo um grupo controle e outro alimentado com dieta adicionada de probiótico. Foram realizados os cálculos do percentual de sobrevivência relativa, análise da microbiota intestinal por cultura microbiológica, análise histomorfométrica da mucosa intestinal e análise químico-bromatológica da carcaça dos peixes. Os resultados demonstraram que as tilápias do grupo tratado apresentaram percentual de sobrevivência relativa maior (P<0,05) que o do grupo controle e colonização intestinal por B. cereus e B. subtilis com maior (P<0,05) número de unidades formadoras de colônia em relação ao grupo controle. A análise histomorfométrica demonstrou que o grupo alimentado com aditivo probiótico apresentou vilosidades mais altas e mais largas, além de maior número de células caliciformes que o observado no grupo controle (P<0,05). Em relação à qualidade de carcaça os resultados demonstraram que houve interferência positiva (P<0,05) do probiótico no grupo tratado em relação ao controle quanto aos teores de proteína e extrato etéreo. Estes resultados permitem inferir que a suplementação com probiótico, como testado neste estudo, induziu a colonização intestinal por bactérias benéficas e promoveu maior percentual de sobrevivência relativa, diminuiu a descamação da mucosa, e favoreceu o aumento do número de células caliciformes.

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Intoxicação por Senecio spp. é a principal causa de morte de bovinos no Rio Grande do Sul (RS) e não há medidas terapêuticas eficazes, mas os ovinos são mais resistentes e têm sido usados como controladores naturais da planta. O objetivo desse trabalho foi avaliar a eficiência do pastoreio com ovinos em diferentes estações do ano (primavera-inverno) determinando a melhor época pela interferência desse pastoreio na fenologia da planta, especialmente nas fases reprodutivas, e em relação à infestação na pastagem. O experimento foi desenvolvido em duas propriedades localizadas na região da Campanha do RS, em módulos de 50m X 100m, com água disponível e com diferentes graus de infestação por Senecio spp. O grau de infestação, independentemente da espécie, foi determinado pela média do número de plantas em três pontos aleatórios com diâmetro de 2m cada, dentro da área de estudo. Em 12 pontos de observação fenológica definidos em cada módulo, uma a três plantas representou infestação baixa (IB) e quatro a seis plantas infestação média (IM), ambos localizados na propriedade A; sete a nove plantas infestação alta (IA) e 10 ou mais plantas foi considerada infestação muito alta (IMA), localizados na propriedade B. Os módulos localizaram-se em propriedades distintas porque não foram encontrados todos os níveis de infestação numa única propriedade. Nesses pontos foram avaliados os seguintes parâmetros no dia 0 (antes da entrada dos ovinos) e a cada 15 dias durante a primavera de 2009 (primeiro ano) e inverno e primavera de 2010 (segundo ano): número de exemplares das espécies de Senecio presentes, fenofases reprodutivas, vigor e consumo. O controle foi feito no segundo ano do experimento, em seis pontos de observação fenológica, estabelecidos de forma idêntica ao módulo, em área contígua a cada um dos módulos, sem pastoreio ovino, com pastoreio periódico de bovinos e equinos, seguindo o manejo de rodízio aplicado nas propriedades. No momento da instalação, cada controle tinha o mesmo grau de infestação de Senecio spp. correspondente à área experimental. No intervalo de tempo experimental, entre a primavera de 2009 e o inverno de 2010, os ovinos foram retirados e os módulos abertos ao pastoreio de bovinos e equinos. A análise estatística foi feita através de regressão simples e a comparação das médias por covariância, sendo que as variáveis fenofase reprodutiva, vigor e consumo, que não apresentaram distribuição normal, foram comparadas pelo teste não paramétrico de Wilcoxon. Os resultados demonstraram que o pastoreio ovino interferiu negativamente no desenvolvimento das espécies de Senecio acompanhadas e que, no inverno, inibe as futuras fenofases reprodutivas das plantas. Considerando as condições fenológicas, ambientais e de maior risco para os bovinos, o controle de Senecio spp. com ovinos, no inverno, é mais eficaz do que na primavera. Pela interferência negativa na planta, especialmente em relação às fenofases reprodutivas, diminuindo a produção de sementes, o pastoreio ovino é uma alternativa de controle biológico de Senecio spp. que reduzirá a infestação a médio e longo prazo no RS, consequentemente, o prejuízo à bovinocultura.