999 resultados para indução de resistência
Resumo:
A ferrugem alaranjada é atualmente uma das principais doenças da cana-de-açúcar. Redução na produtividade de genótipos suscetíveis e intermediários superiores a 40% foram registradas em muitos países, inclusive no Brasil. Este trabalho foi desenvolvido com o objetivo de monitorar os principais genótipos de cana-de-açúcar plantados no Brasil, sob alta pressão de inóculo, quanto à ocorrência e ao desenvolvimento da ferrugem alaranjada. O experimento foi conduzido em área experimental da Usina Univalem, do Grupo Raízen S.A., localizada em Valparaíso (SP). O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados, com 38 tratamentos (genótipos) e quatro repetições. Cada parcela foi constituída por três linhas de cinco metros, espaçadas de 1,4m. Entre cada parcela foi incluída uma linha do genótipo CV14, suscetível à ferrugem alaranjada. A partir da emergência das plantas, todas as parcelas foram monitoradas mensalmente para determinar o início do aparecimento dos sintomas da doença. Depois de constatados os primeiros sintomas, a severidade da ferrugem alaranjada foi quantificada mensalmente na folha +3 em três plantas por parcela. Os meses mais favoráveis para ocorrência da doença foram Fevereiro, Março, Abril e Maio. Foram observados sintomas da ferrugem alaranjada nos genótipos CTC 9, CV 14, RB93-5641, SP842025, RB72-454, SP89-1115, SP81-3250, RB85-5156, CTC 15, RB92-579, SP83-2847 e RB92-5211. Os genótipos SP84-2025 e CV 14 foram os mais suscetíveis à doença. Este trabalho contribui para aperfeiçoar o manejo integrado da ferrugem alaranjada no Brasil, além de auxiliar os programas de melhoramento visando à obtenção de novas variedades resistentes à doença.
Resumo:
A incidência da ferrugem ocorre em mudas no viveiro e em plantas jovens no campo, essa doença causada por Puccinia psidii é uma das mais severas do eucalipto. O presente trabalho teve como objetivo quantificar a resistência parcial das espécies de Eucalyptus propinqua, E. citriodora, E. grandis, E. urophylla, E. microcorys, E. urograndis (E. grandis x E. urophylla), E. robusta, E. saligna, E. dunnie, E. phaeotricha à ferrugem do eucalipto. Para isso foi conduzido experimento em casa de vegetação no Departamento de Entomologia e Fitopatologia da UFRRJ. Foram utilizadas 100 mudas de eucalipto com três meses de idade, obtidas a partir de sementes. O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado, com dez tratamentos e dez repetições, sendo uma planta por repetição. A inoculação foi realizada por meio da atomização de folhas com suspensão de uredósporos na concentração de 2x10(4) esporos/mL, obtidos a partir de pústulas frescas. Em seguida, as mudas foram incubadas em câmara úmida e escura por 48h. Foram avaliados os parâmetros de resistência: número médio de pústulas por folíolo, severidade, período latente médio e AACPD. Os dados obtidos foram transformados em der=0 width=32 height=32 src="../../../../../../img/revistas/sp/v40n1/car01.jpg" align=absmiddle>e arcsen der=0 width=32 height=32 src="../../../../../../img/revistas/sp/v40n1/car02.jpg" align=absmiddle>, e submetidos à análise de variância e à comparação de médias pelo teste de Scott-Knott ao nível de 5% de probabilidade, por meio do software SAEG. Foram encontradas diferenças significativas entre as espécies de eucalipto para os parâmetros estudados. Eucalyptus urograndis (E. grandis x E. urophylla) apresentou um menor número médio de pústulas por folíolo, menor severidade, maior período latente médio e valores menores da área abaixo da curva do progresso da doença, tendo dessa forma maior resistência parcial à ferrugem.
Resumo:
A hibridação é uma estratégia eficiente de se obter ganhos genéticos seletivos visando ao controle de doenças em plantas. Na cultura do mamoeiro, trabalhos comprovam que a resistência genética a mancha-de-phoma pode ser incrementada via hibridação, entretanto, há necessidade de estudo sobre a manifestação da heterose em híbridos provenientes de cruzamentos de genitores entre e dentro de grupo heterótico. Neste trabalho, objetivou-se avaliar híbridos de mamoeiro provenientes de cruzamentos em dialelo completo, envolvendo oito genitores elite, sendo quatro do grupo heterótico 'Solo' e quatro do grupo 'Formosa'. O experimento foi conduzido em lavoura comercial, segundo delineamento em blocos casualizados, com quatro repetições e quantificou-se em duas épocas, março e maio de 2010, a severidade da mancha-de-phoma na folha, com auxílio de escala diagramática. Com a média de cada tratamento foi estimada a heterose e heterobeltiose. Os híbridos 'Waimanalo x Golden', 'Golden x Maradol', 'Golden x Waimanalo', 'Golden x Sunrise Solo 72/12', 'Golden x São Mateus', 'Sunrise Solo 72/12 x Waimanalo', 'Sunrise Solo 72/12 x Golden' foram os que mais se destacaram, com estimativas negativas de heterose e heterobeliose para redução da severidade da doença, nas duas épocas de avaliação. Vislumbrou-se a seleção de híbridos provenientes tanto de cruzamentos dentro do grupo 'Solo' quanto entre grupos heteróticos ('Solo' x 'Formosa'), visando o controle genético da mancha-de-phoma em mamoeiro.
Resumo:
Com o objetivo de estimar as capacidades de combinação para resistência a raiz rosada e caracteres agronômicos em cebola (Allium cepa L.), realizou-se o presente estudo em esquema de cruzamento dialélico parcial. Para tal, utilizaram-se dois grupos de linhagens parcialmente endogâmicas como genitores. O grupo I constituiu-se de cinco linhagens parentais femininas, macho estéreis, originárias de uma População Tropical Brasileira, selecionadas para plantio no verão. O grupo II constituiu-se de dez linhagens parentais masculinas, que em sua maioria são originárias de populações de cebola Crioula, obtidas por meio de autofecundações sucessivas e mantidas através de seleção massal dentro das linhagens. Os caracteres avaliados foram: resistência a raiz rosada em escala de notas de 1 a 5, vigor foliar, arquitetura foliar, número de folhas, altura de folha (cm), número total de bulbos e peso total de bulbos (kg). Utilizou-se o delineamento de blocos completos com tratamentos ao acaso com três repetições. Houve ação dos efeitos aditivos para resistência a raiz rosada, verificando-se também alta a magnitude de efeitos não aditivos em algumas combinações, observou-se o mesmo comportamento genético para outros caracteres agronômicos de interesse. Deste modo, é possível realizar seleção intrapopulacional com os parentais utilizados no presente trabalho e obter híbridos com bom nível de resistência a raiz rosada e boas características agronômicas.
Resumo:
Este trabalho teve como objetivo determinar a concentração ótima de conídios de F. graminearumpara inoculação artificial em espiguetas de trigo e verificar o tipo de resistência à giberela (Tipo I e/ou II) dos cultivares de trigo. O trabalho foi composto por dois experimentos, sendo que no primeiro determinou-se a concentração ótima de conídios mL-1 para inoculação artificial em quatro cultivares. Para isso, testou-se as concentraçóes de 5x103, 15x103, 25x103, 35x103 e 40x103 conídios mL-1. Vinte e um dias após a inoculação quantificou-se a incidência de F. graminearum em espiguetas, sendo que através de análise de regressão, determinou-se a concentração ótima de conídios mL-1 para cada cultivar. No segundo experimento, avaliou-se a resistência à giberela dos cultivares de trigo mediante inoculação artificial, utilizou-se a mesma metodologia do experimento anterior e a concentração de 31x103conídios mL-1. As variáveis avaliadas foram severidade, grão giberelados e incidência em espiguetas gibereladas. A melhor concentração para inoculação artificial de giberela em espiguetas de trigo é de 31x103conídios mL-1. A maior severidade da doença foi verificada para os cultivares de trigo BRS 208 e Pampeano e a maior percentagem de grão giberelado foi para o cultivar BRS 208. Os cultivares Pampeano e BRS 177 não apresentaram resistência do Tipo I à giberela, porém apresentam do Tipo II, enquanto que os cultivares Mirante e BRS 208 não apresentam nenhum dos dois tipos de resistência.
Resumo:
Neste trabalho avaliou-se, em condições de casa de vegetação, a reação do abacaxizeiro 'Turiaçu' [Ananas comosus (L.) Merril 'Turiaçu'] a Meloidogyne arenaria, M. enterolobii, M. incognita e M. javanica. Mudas tipo filhote foram plantadas em vasos com capacidade de 3L contendo solo autoclavado. Quando as mudas apresentaram raízes desenvolvidas, foram inoculadas com 5000 ovos de cada espécie do nematoide, separadamente. Foi adotado um delineamento inteiramente casualizado com dez repetições. Cento e cinquenta dias após a inoculação, as plantas foram avaliadas quanto ao fator de reprodução do nematoide (FR=população final/população inicial). O abacaxizeiro 'Turiaçu' mostrou-se altamente resistente às quatro espécies de Meloidogyne, com fatores de reprodução variando entre 0,00 a 0,03.
Resumo:
RESUMOO feijão-fava (Phaseolus lunatus L.) tem se mostrado uma importante fonte alternativa de alimentação e renda para as populações mais carentes na região Nordeste do Brasil. Entretanto, vários fatores, dentre eles a ocorrência de doenças têm contribuído para o baixo rendimento da cultura. Assim, no presente trabalho objetivou-se avaliar a reação de doze acessos de feijão-fava, de hábito de crescimento determinado, ao agente causal da antracnose, Colletotrichum truncatum, em condições de folha destacada, inoculada com o fungo e campo, sem inoculação. A severidade da doença foi estimada através de escala de notas e os acessos foram agrupados em cinco classes de acordo com a resistência. Os acessos apresentaram resistência variável à antracnose, de acordo com as condições de cultivo, sendo que em folhas destacadas foram mais suscetíveis ao fungo do que no campo. Observou-se no campo, para a maioria dos acessos, redução na porcentagem de área foliar doente em comparação com as respostas apresentadas em folha destacada. Os acessos UFPI 641, UFPI 644 e UFPI 645 comportaram-se como moderadamente resistentes em folha destacada, aos sete dias após a inoculação. Estes genótipos são, portanto, promissores para serem utilizados em programas de melhoramento genético do feijão-fava.
Resumo:
ResumoAs estrobilurinas estão entre os fungicidas mais comumente utilizados no controle das doenças do trigo, isoladamente ou em misturas com fungicidas inibidores da enzima succinato desidrogenase (IDHS). As estrobilurinas são conhecidas como fungicidas inibidores da quinona oxidase ou fungicidas IQo. Por ter como alvo um único sítio de ação nas células fúngicas, o gene mitocondrial cyt b, o emprego contínuo das estrobilurinas pode representar alto risco de emergência de resistência a estes fungicidas em populações de fitopatógenos. O presente trabalho teve como objetivo testar a hipótese de que a resistência a azoxistrobina no fungo Pyricularia oryzae dotrigo resultou em resistência cruzada a piraclostrobina, outro fungicida IQo. Para testar esta hipótese, foi comparado o nível de resistência à piraclostrobina apresentado por dois grupos de isolados do fungo P. oryzae do trigo: a) sensíveis à azoxistrobina e portadores do gene cyt b não mutante (haplotipo H9) e b) resistentes à azoxistrobina e portadores da mutação G143A no gene cyt b(haplotipo H1). Fungicidas pertencentes a um mesmo grupo químico apresentam resistência cruzada. Todos os isolados de P. oryzaedo trigo sensíveis à azoxistrobina foram também sensíveis à piraclostrobina. Os isolados resistentes a azoxistrobina foram, também, resistentes à piraclostrobina, indicando que há resistência cruzada para os dois fungicidas. Entre os isolados resistentes, distinguiram-se dois grupos fenotípicos: (A) altamente resistentes e (B) resistentes. Isolados de P. oryzaecom a presença da mutação G143A no gene cyt b foram 42 vezes mais resistentes à piraclostrobina. Esses altos níveis de resistência à fungicidas IQo podem ser o resultado de elevada pressão de seleção exercida pelos anos consecutivos de aplicações de estrobilurinas para o manejo de doenças do trigo no Brasil.
Resumo:
RESUMO Foram utilizadas no trabalho quatro populações sintetizadas pelo cruzamento de duas linhagens homozigotas contrastantes quanto a resistência a F.verticilioides. Para a obtenção das linhagens haploides destas populações as mesmas foram cruzadas com indutor de haploidia, os haploides foram então duplicados e autofecundados, sendo as sementes colhidas fonte de origem das linhagens usadas no trabalho. Aos 70 dias após a semeadura as linhagens foram inoculadas com suspensão de esporos do patógeno F.verticilioides em concentração de 2 106esporos por mL e com 70 dias após a inoculação as espigas foram colhidas e pesadas e os colmos foram coletados, pesados e medidos em comprimento e diâmetro e seccionados longitudinalmente para avaliações dos sintomas, onde também foram medidos os comprimentos das lesões. Foram estimadas às variâncias fenotípica, ambiental, genotípica total e entre e dentro famílias, além da herdabilidade e da variância aditiva e de dominância. A variância devido a efeitos genéticos dominantes foram de maior magnitude, sendo que a herdabilidade no sentido restrito foi de 0,28. A distribuição de frequência observada podem indicar efeitos epistáticos envolvidos no controle genético da resistência a F.verticilioides. Os maiores ganhos esperados com a seleção foram alcançados com o emprego de seleção entre família e seleção massal.
Resumo:
A pesquisa teve o objetivo de avaliar a resistência natural da madeira de Corymbia maculata a fungos e a cupins xilófagos, em condições de laboratório. De peças radiais (tábuas) que continham o cerne e o alburno intactos foram retirados corpos-de-prova de 2,00 x 2,00 x 1,00 cm, com a menor dimensão na direção tangencial (ensaio com fungos), e de 2,54 x 2,00 x 0,64 cm, com a maior dimensão na direção das fibras (ensaio com cupins), em quatro posições na direção medula-casca. As amostras foram submetidas à ação dos fungos Postia placenta, Neolentinus lepideus e Polyporus fumosus por 12 semanas, ou à ação de cupins do gênero Nasutitermes por 30 dias. Constatou-se que a resistência da madeira ao apodrecimento foi dependente da posição na direção medula-casca e dos fungos utilizados. As amostras retiradas nas posições mais externas do tronco foram mais deterioradas que as internas. Dentro de cada posição, os fungos causaram deterioração semelhante à madeira, exceto para a posição mais externa (alburno), em que o fungo P. fumosus causou menos deterioração que os demais. De modo geral, a madeira de C. maculata foi altamente resistente (posições internas) ou resistente (posições externas) aos fungos ensaiados. Somente para o fungo N. lepideus a posição mais externa foi moderadamente resistente. Quanto aos cupins, a resistência da madeira não foi afetada pela posição na direção medula-casca e apresentou uma baixa perda de massa para as posições analisadas. Além disto, os cupins causaram somente desgaste superficial à madeira, e morreram durante o ensaio, o que permitiu classificar a madeira de C.maculata como resistente aos cupins ensaiados.
Resumo:
O objetivo do presente trabalho foi o estudo da variabilidade das propriedades de resistência e rigidez à flexão estática e à densidade aparente (12%) entre a madeira juvenil e adulta de Pinus taeda L., de 37 anos de idade, procedente do Horto Florestal de Manduri, Estado de São Paulo. Na primeira parte do trabalho foram determinadas a região de madeira juvenil, a região de transição e a região de madeira adulta, por meio de estudos anatômicos (comprimento dos traqueídes axiais), segundo as recomendações das normas ABNT e IAWA. Os resultados mostraram que a região de madeira juvenil dessa espécie ocorre aproximadamente até o 18º anel de crescimento. Na segunda parte do trabalho foram analisados a resistência (módulo de ruptura - MOR) à flexão, o módulo de elasticidade (MOE) nessa mesma solicitação e a densidade aparente (12%) para as madeiras juvenil e adulta. Os resultados mostraram que o MOE e o MOR da madeira juvenil foram menores e mais variáveis que aqueles obtidos para madeira adulta. A densidade apresentou a mesma tendência observada nas propriedades avaliadas no ensaio de flexão estática.
Resumo:
Em estudos que envolvem o tratamento de solos com aditivos químicos com fins rodoviários, merecem especial importância aquelas pesquisas orientadas no sentido de descobrir novos meios de torná-los mais econômicos e, ao mesmo tempo, mais resistentes. No presente trabalho, o resíduo sólido industrial Grits, oriundo do processo de fabricação de papel e celulose, foi aplicado a um latossolo denominado ETA, característico da microrregião de Viçosa, Minas Gerais, Brasil, com o intuito de melhorar suas características mecânicas para sua aplicação em pavimentos de estradas florestais. O Grits, após receber tratamento térmico a 200, 300, 400, 500 e 600 ºC, em mufla, foi misturado no teor de 10%, em peso, ao solo anteriormente citado. Parâmetros geotécnicos, característicos dos ensaios de compactação e resistência à compressão simples, foram utilizados para avaliar o efeito do tratamento térmico nas misturas solo+10% Grits. Os resultados indicaram que o Grits tem potencial para estabilização de solos de pavimentos de estradas florestais, sendo o melhor resultado alcançado para o Grits tratado a 600 ºC, pois houve ganhos de resistência mecânica.
Resumo:
Objetivou-se avaliar a resistência natural de nove madeiras do semi-árido brasileiro a fungos xilófagos, em condições de laboratório. As madeiras estudadas foram a algaroba (Prosopis juliflora), o angico (Anadenanthera macrocarpa), a aroeira (Myracrodruon urundeuva), a braúna (Schinopsis brasiliensis), a cássia (Senna siamea), a craibeira (Tabebuia aurea), o cumaru (Amburana cearensis), o ipê (Tabebuia impetiginosa) e o pereiro (Aspidosperma pyrifolium). De cada espécie foram retirados corpos-de-prova de 2,54 x 2,00 x 1,00 cm, com a maior dimensão na direção das fibras, em quatro posições na direção medula-casca. As amostras foram submetidas, por 14 semanas, à ação dos fungos Postia placenta e Neolentinus lepideus. A resistência natural, com exceção da algaroba e do angico (P. placenta), da craibeira (N. lepideus) e da cássia (P. placenta e N. lepideus), foi afetada pela posição na direção medula-casca, sem estar relacionada à densidade das madeiras ensaiadas. A madeira de ipê e a madeira de cerne da aroeira e braúna foram as mais resistentes aos fungos testados. As diferenças entre a resistência natural, exceto para a aroeira e braúna, não estavam associadas à concentração de extrativos solúveis em água quente.
Resumo:
Apresenta-se uma metodologia de avaliação de suscetibilidade ou resistência de clones de Eucalyptus grandis às infecções naturais da doença cancro, causado por Cryphonectria cubensis, no Estado do Amapá, com as árvores tendo cinco anos de idade. Os parâmetros usados relacionam-se, direta ou indiretamente, com a expressão dos mecanismos de defesa das árvores em nível de casca e lenho, quais sejam: a) freqüência de incidência da doença; b) freqüência de mortalidade por ela causada; e c) freqüência de lesões e de cancros, com os seus respectivos posicionamentos, se basais e altos, e os seus aprofundamentos ou superficialidades nos troncos, bem como os seus tamanhos, se pequenos ou grandes. Para cada genótipo calculou-se um índice de doença por infecções naturais (IDIN). Para facilitar as comparações entre os genótipos testados, o IDIN do clone mais suscetível foi dividido por um fator, de modo a deixá-lo igual a 100. Esse mesmo fator dividiu também os IDINs dos demais genótipos. Finalmente, os clones foram agrupados nas categorias AS (altamente suscetíveis), MS (moderadamente suscetíveis), MR (moderadamente suscetíveis) e AR (altamente resistentes ou imunes). Cada categoria agrupou genótipos cuja média de seus IDIN foi significativamente diferente da das demais, mediante o teste de contraste de médias.
Resumo:
Em uma indústria de móveis estofados, localizada em Piracicaba, SP, foram coletados aleatoriamente corpos-de-prova de painéis compensados e OSB para determinação das propriedades de resistência (MOR) e rigidez (MOE) à flexão estática, com as finalidades de compará-las e avaliar a possibilidade de substituição direta do compensado, utilizado tradicionalmente nas partes estruturais dos móveis, por OSB. Os ensaios foram realizados com base nas prescrições da norma brasileira para compensados (NBR 9533), similar à norma americana ASTM D 1037. A análise dos resultados de MOR (paralelo e perpendicular) e MOE (perpendicular) revelou que os painéis de compensado foram significativamente mais resistentes e rígidos que os de OSB. Com relação à rigidez na direção paralela (MOE paralelo), os painéis foram equivalentes. Conclui-se que a substituição direta do compensado por OSB não é recomendável porque, embora esses painéis possam apresentar propriedades físicas similares como a massa específica aparente, eles também apresentaram propriedades mecânicas diferenciadas, indicando que a substituição desses dois tipos de material deve ser precedida de estudos aprofundados que levem em consideração a magnitude das propriedades requeridas pelos produtos em uso.