912 resultados para carotenoids, sponges, retinoids, morphogenesis, carotenoid-oxygenase
Resumo:
principalmente pelo baixo grau de complexidade de especialização, escassez de caracteres distintivos e a elevada plasticidade morfológica. A partir do século XIX emergiram classificações mais robustas. O que conhecemos hoje como Ordem Poecilosclerida só começou a ser delineado pela iniciativa de Zittel (1878) com o reconhecimento de Monaxonida, ou seja, reconhecimento de um padrão de simetria nas categorias de espículas. Ridley e Dendy (1887) apresentaram uma nova classificação para as esponjas do grupo Monaxonida utilizada por Topsent (1894) para criação da Familia Poeciloscleridae, eregida a ordem por este último autor em 1928, enfatizando a presença das quelas como microscleras. Posteriormente, van Soest (1984) e Bergquist e Fromont (1988) empreenderam discussões dessa classificação com base em uma perspectiva filogenética. Uma classificação robusta e de consenso só foi conseguida a partir dos trabalhos de Hajdu e colaboradores (1994a, 1994b) e Hajdu (1994, 1995), com o estabelecimento das Subordens: Mycalina, Myxillina e Microcionina. Apesar disso, as relações internas das famílias da Subordem Mycalina permaneciam com dúvidas, principalmente no tocante à inclusão de Podospongiidae, Isodictyidae, e a relação de Poecilosclerida com a Ordem Haplosclerida. Neste trabalho foi proposto a revisão da classificação da Subordem Mycalina com base em dados morfológicos e moleculares. Foram feitas análises filogenéticas em três níveis taxonômicos, espécie, gênero e família, com base em dados morfológicos. Além disso, foi feita uma análise filogenética molecular utilizando sequências parciais da subunidade maior do RNA ribossomal (LSU do RNAr). As amostras de Mycalina foram amplificadas via PCR e posteriormente sequenciadas. Com base nestes resultados foi concluído que: as Familias Cladorhizidae, Guitarridae, Mycalidae e Hamacanthidae são monofiléticas. Para esta última foi confirmada a série de transformação sigmancistra > cirtancistra > diâncistra > clavidisco. A posição da Familia Podospongiidae dentro de Mycalina está bem corroborada, porém, precisa ser melhor estudada com dados moleculares para determinar, ou não, o seu monofiletismo. A Familia Esperiopsidae precisa ser melhor estudada com base em dados morfológicos e o gênero Amphilectus precisa ser revisado, provavelmente uma parte deste estaria melhor alocado em Haplosclerida junto com Isodictyidae. A Familia Desmacellidae não é monofilética, bem como Biemna e Neofibularia, provavelmente, não são Poecilosclerida e deveriam ser transferidas para uma posição próxima de Tetractinellida. Desmacella provavelmente é uma Mycalina com posição basal na Subordem. Os demais gêneros precisam ser estudados com base em dados moleculares. A Ordem Haplosclerida provavelmente é o grupo irmão de Poecilosclerida e a série de transformação sigmas > quelas foi confirmada com base em dados morfológicos e moleculares. A Subordem Mycalina não é monofilética como definida em Hajdu e van Soest (2002a). Palavras-chave: Sistemática. Porifera. Evolução.
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103 p.; 102 p.
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Trawling and dredging on Georges Bank (northwest Atlantic Ocean) have altered the cover of colonial epifauna, as surveyed through in situ photography. A total of 454 photographs were analyzed from areas with gravel substrate between 1994 and 2000 at depths of 40–50 m and 80–90 m. The cover of hydroids, bushy bryozoans, sponges, and tubeworms was generally higher at sites undisturbed by fishing than at sites classified as disturbed. The magnitude and significance of this effect depended on depth and year. Encrusting bryozoans were the only type of colonial epifauna positively affected by bottom fishing. Species richness of noncolonial epifauna declined with increased bottom fishing, but Simpson’s index of diversity typically peaked at intermediate levels of habitat disturbance. Species that were more abundant at undisturbed sites possessed characteristics that made them vulnerable to bottom fishing. These characteristics include emergent growth forms, soft body parts, low motility, use of complex microhabitats, long life spans, slow growth, and larval dispersal over short distances. After the prohibition of bottom fishing at one site, both colonial and noncolonial species increased in abundance. Populations of most taxa took two years or more to increase after the fishing closure. This finding indicates that bottom fishing needs to be reduced to infrequent intervals to sustain the benthic species composition of Georges Bank at a high level of biodiversity and abundance.
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There is increasing interest in the potential impacts that fishing activities have on megafaunal benthic invertebrates occurring in continental shelf and slope ecosystems. We examined how the structure, size, and high-density aggregations of invertebrates provided structural relief for fishes in continental shelf and slope ecosystems off southern California. We made 112 dives in a submersible at 32−320 m water depth, surveying a variety of habitats from high-relief rock to flat sand and mud. Using quantitative video transect methods, we made 12,360 observations of 15 structure-form-ing invertebrate taxa and 521,898 individuals. We estimated size and incidence of epizoic animals on 9105 sponges, black corals, and gorgonians. Size variation among structure-form-ing invertebrates was significant and 90% of the individuals were <0.5 m high. Less than 1% of the observations of organisms actually sheltering in or located on invertebrates involved fishes. From the analysis of spatial associations between fishes and large invertebrates, six of 108 fish species were found more often adjacent to invertebrate colonies than the number of fish predicted by the fish-density data from transects. This finding indicates that there may be spatial associations that do not necessarily include physical contact with the sponges and corals. However, the median distances between these six fish species and the invertebrates were not particularly small (1.0−5.5 m). Thus, it is likely that these fishes and invertebrates are present together in the same habitats but that there is not necessarily a functional relationship between these groups of organisms. Regardless of their associations with fishes, these invertebrates provide structure and diversity for continental shelf ecosystems off southern California and certainly deserve the attention of scientists undertaking future conservation efforts.
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Espécies invasoras têm transformado muitos ecossistemas através de mudanças na estrutura das comunidades, cadeia trófica, ciclagem de nutrientes e sedimentação. A competição interespecífica ocorre frequentemente entre espécies nativas e introduzidas, e constitui um processo determinante na eficiência da invasão. Essa competição pode acarretar em alterações no papel das espécies dentro da comunidade e alterar os processos ecossistêmicos. Os corais Tubastraea coccinea e T. tagusensis invadiram o Brasil na década de 80, e são favorecidos pela carência de predadores na biota local, sendo a esponja Desmapsamma anchorata o único organismo identificado como inibidor do crescimento e desenvolvimento desses corais. O presente estudo tem como objetivo: 1) Quantificar e classificar em cinco categorias de interação: sobrecrescimento, contorno, contato periférico, encontro com até cinco cm de distância e encontro de cinco ate dez cm de distância entre as esponjas e Tubastraea spp. na Baía de Ilha Grande, temporalmente; 2) Descrever os mecanismos utilizados na competição entre a esponja D. anchorata e os corais Tubastraea (físicos ou químicos?); 3) Descrever a dinâmica do crescimento da esponja D. anchorata com relação a fatores abióticos. Foram encontradas 37 espécies de esponjas interagindo com Tubastraea spp, sendo que apenas 12 dessas espécies interagiram mais de 10 % no total de interações. O contato periférico e a interação de até 5 cm de distância foram os tipos de interação mais encontrados. D. anchorata foi a esponja que mais teve o contato de sobreposição. Não foi observado efeitos significativos dos extratos de Tubastraea spp. sobre D. anchorata e nem dos extratos de D. anchorata sobre o metabolismo dos corais. A sobreposição foi a principal ferramenta utilizada na defesa contra o competidor, enquanto que os corais Tubastraea spp. utilizaram defesa física e provavelmente química. D. anchorata não apresentou relação entre seu crescimento e os fatores abióticos medidos e mostrou crescimento em taxas diferentes durante os meses analisados, com um pico no mês de setembro diminuindo até a sua morte, no mês de dezembro. No caso da competição entre os invasores Tubastraea spp. e a esponja D. anchorata, a hipótese de controle biótico não pode ser levada em consideração, já que os corais Tubastraea spp. têm demonstrado capacidade de se expandir e colonizar novos locais muito rapidamente. Porém, como observado no presente estudo, e em outros trabalhos, pontualmente a esponja vence na competição com os corais invasores
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Plant growth at extremely high elevations is constrained by high daily thermal amplitude, strong solar radiation and water scarcity. These conditions are particularly harsh in the tropics, where the highest elevation treelines occur. In this environment, the maintenance of a positive carbon balance involves protecting the photosynthetic apparatus and taking advantage of any climatically favourable periods. To characterize photoprotective mechanisms at such high elevations, and particularly to address the question of whether these mechanisms are the same as those previously described in woody plants along extratropical treelines, we have studied photosynthetic responses in Polylepis tarapacana Philippi in the central Andes (18 degrees S) along an elevational gradient from 4300 to 4900 m. For comparative purposes, this gradient has been complemented with a lower elevation site (3700 m) where another Polylepis species (P. rugulosa Bitter) occurs. During the daily cycle, two periods of photosynthetic activity were observed: one during the morning when, despite low temperatures, assimilation was high; and the second starting at noon when the stomata closed because of a rise in the vapour pressure deficit and thermal dissipation is prevalent over photosynthesis. From dawn to noon there was a decrease in the content of antenna pigments (chlorophyll b and neoxanthin), together with an increase in the content of xanthophyll cycle carotenoids. These results could be caused by a reduction in the antenna size along with an increase in photoprotection. Additionally, photoprotection was enhanced by a partial overnight retention of de-epoxized xanthophylls. The unique combination of all of these mechanisms made possible the efficient use of the favourable conditions during the morning while still providing enough protection for the rest of the day. This strategy differs completely from that of extratropical mountain trees, which uncouple light-harvesting and energy-use during long periods of unfavourable, winter conditions.
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Os nudibrânquios gastrópodes são carnívoros e muitas espécies têm dietas especializadas, consumindo uma única ou poucas espécies de esponjas marinhas. No Brasil não existe, até o momento, nenhum estudo específico sobre a ecologia das espécies de nudibrânquios abordando qualquer interação com outros grupos de animais marinhos. Também não existem estudos sobre ensaios biológicos que avaliem o comportamento alimentar e a mediação química existente entre os nudibrânquios e suas presas. Os objetivos deste trabalho foram: a) registrar in situ a predação de nudibrânquios doridáceos sobre esponjas marinhas no litoral do Estado do Rio de Janeiro, identificar as espécies envolvidas, e comparar com os padrões de alimentação observados em outras regiões do mundo e b) avaliar o comportamento de quimiotaxia positiva de nudibrânquios em relação às suas presas. Observações sobre a dieta dos nudibrânquios foram realizadas através de mergulhos livres ou autônomos e o comportamento destes em relação às esponjas foi registrado. Um total de 139 observações foram realizadas em 15 espécies de nudibrânquios doridáceos: Felimida binza; Felimida paulomarcioi; Felimare lajensis; Tyrinna evelinae; Cadlina rumia; Diaulula greeleyi; Discodoris evelinae; Geitodoris pusae; Jorunna spazzola; Jorunna spongiosa; Rostanga byga; Taringa telopia; Doris kyolis; Dendrodoris krebsii e Tayuva hummelincki. A predação foi confirmada em 89 (64%) das 139 observações e em 12 (80%) das 15 espécies de nudibrânquios. A principal interação ecológica existente entre os nudibrânquios e as esponjas no Estado do Rio de Janeiro é a de consumo (predação). Em laboratório, o comportamento alimentar das espécies Cadlina rumia e Tyrinna evelinae foi avaliado em ensaios de preferência com dupla escolha oferecendo esponjas frescas. Experimentos de oferta de esponjas vivas, pó de esponjas liofilizadas e extratos brutos orgânicos das esponjas foram utilizados para investigar se a percepção dos moluscos às suas presas é modulada por sinais químicos. O nudibrânquio Cadlina rumia não consumiu nenhuma das esponjas oferecidas, mas detectou o sinal químico das esponjas vivas, e não detectou o sinal químico da esponja Dysidea etheria, liofilizada em pó, incorporada em alimentos artificiais. Tyrinna evelinae detectou o sinal químico da esponja D. etheria oferecida de duas maneiras diferentes: viva e liofilizada em pó. Foi confirmada em laboratório, a predação in situ da esponja D. etheria pelo nudibrânquio T. evelinae, constituindo o primeiro registro de predação observado in situ e in vitro para o gênero Tyrinna. De uma maneira geral, os resultados das observações de campo corroboram os padrões de alimentação observados em outras regiões do mundo e as esponjas da Classe Demospongiae são recursos fundamentais para a dieta dos nudibrânquios doridáceos no Rio de Janeiro. A sinalização química e a taxia positiva foi evidente para o nudibrânquio que possui dieta mais especializada, Tyrinna evelinae, e não para aquele que se alimenta de várias esponjas, Cadlina rumia.
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Sponges were used domestically by Key West, Fla., pioneers soon after the town was settled in 1822 (Collins, 1887). Fortunately, aroung 1852, it was discovered that Florida sponges were able to compete with imported sponges from the Mediterranean, and they soon became commercially successful (Moore, 1910). These Florida-caught sponges were shipped to markets in New York and sold for domestic cleaning and personal hygiene, as upholstery stuffing and packing material, and for cleaning military cannons.
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O estudo da dinâmica de crescimento em espécies arbóreas permite melhor compreender a adaptação de uma espécie ao ambiente em que se desenvolve. Dados dessa natureza ainda são escassos no Brasil considerando-se a diversidade de espécies e fitofisionomias existentes. Esse tipo de estudo tem sido apontado como de grande relevância principalmente diante das situações atuais de desmatamento e mudanças climáticas, que exigem recuperação de áreas degradadas e prospectar como as espécies nativas sobreviveram diante deste ambiente de aceleradas mudanças. Nesta perspectiva, o objetivo deste trabalho foi investigar a dinâmica de crescimento de Tabebuia rosea, por meio do monitoramento mensal da fenologia apical e cambial caulinar e dos teores dos pigmentos fotossintetizantes: clorofilas a, b, totais e carotenoides. Os resultados obtidos foram correlacionados entre si e também com a sazonalidade das variáveis ambientais: temperatura, precipitação e fotoperíodo. No que se refere aos teores dos pigmentos fotossintetizantes, foi também avaliada as oscilações observadas nas folhas obtidas nas orientações geográficas: norte, sul, leste e oeste. O trabalho foi desenvolvido no Campus da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, RJ, Brasil. A fenologia dos ápices caulinares foi acompanhada mensalmente a partir de observações qualitativas e quantitativas em 15 indivíduos. As amostras contendo a zona cambial foram obtidas por método não destrutivo e processadas segundo as técnicas usuais em histologia vegetal. A extração dos pigmentos fotossintéticos foi realizada em acetona 80%, com posterior centrifugação e análise ao espectrofotômetro em diferentes comprimentos de onda. Tabebuia rosea apresentou aumento na largura da zona cambial em número de camadas celulares e em micrômetros, diminuição do diâmetro radial da célula inicial fusiforme e aumento em micrômetros da camada de células em processo de alongamento e diferenciação do xilema secundário no mesmo período em que a copa das árvores estava ocupada por folhas adultas e com os teores mais elevados de clorofilas nas folhas, coincidindo com o período em que as variáveis ambientais apresentaram-se elevadas, corroborando os resultados já obtidos para outras espécies nativas da Mata Atlântica se desenvolvendo no estado do Rio de Janeiro. A maior concentração de carotenoides foi observada no período em que as variáveis ambientais apresentavam índices elevados e as plantas estavam mais expostas à radiação luminosa, possivelmente em função de um maior investimento em fotoproteção. Cabe destacar que o lado oeste da copa das árvores mostrou uma tendência em apresentar maiores concentrações dos pigmentos fotossintéticos estudados, resultado ainda não observado na literatura até o momento, o que pode ser uma estratégia da espécie em compensar níveis baixos de radiação solar com acúmulo de clorofilas.
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This is the Limnological survey of the Cheshire, Shropshire, and Staffordshire Meres: Interim data report produced by the University of Liverpool in 1992. This report looks at the Limnological survey data from Cheshire, Shropshire and Staffordshire Meres. Limnological data of the report covers: changes in water conductivity, Phenolphthalein Alkalinity, Total Alkalinity, pH, Chloride concentrations, Soluble reactive Phosphorus, Total Phosphorus, Nitrate Nitrogen, Ammonium Nitrogen, Silicate, Chlorophyll, Carotenoids, Secci disk depth, changes in Trophic Score, changes in DAFOR scores for submerged and floating plants and Oxygen saturation during summer. This report also contains Seasonal maps of different Meres. The more important limnological data are plotted as seasonal means in relation to the sampling sites. Conductivity is shown as μSiemens per cm, alkalinity as milliequivalents per litre. Total and soluble reactive (available inorganic) phosphorus are shown in terms of P in μg per litre. Nitrate and ammonium are shown in terms of N in mg per litre. Chlorophyll a is given as μg per litre. A profile of oxygen saturation is shown. These profiles were obtained towards the middle of the day in August and September.
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Estudos de comunidades de esponjas marinhas são escassos no Brasil, sendo este trabalho pioneiro nessa abordagem para a Ilha Grande - RJ, um local de alta diversidade biológica. A estrutura das assembleias de esponjas marinhas e da comunidade bentônica marinha séssil foi avaliada, a partir de índices descritores de diversidade, em seis pontos da Ilha Grande e ilhas próximas, sendo três do lado continental e três do lado oceânico. As assembleias foram comparadas entre os diferentes lado e profundidade, através da contagem do número de indivíduos e área de cobertura por foto-quadrados. Paralelamente, as esponjas foram coletadas, fixadas e posteriormente identificadas através de metodologia e literatura especializada. Foi encontrado um total de 5.457 indivíduos, representando as Classes Demospongiae e Calcarea, distribuídos em 41 espécies e nove morfotipos, indicando maior diversidade para Lagoa Azul e menor para Parnaióca, sendo o local com maior riqueza a Ilha do Abraão. Dentre as espécies identificadas, quatro dominaram mais de 50% do total e 26 não alcançaram nem 5% da abundância absoluta. Análises de variância por GLM só evidenciaram diferença significativa para profundidade com substratos diferentes (F= 2,79; p<0,04), enquanto o fator lado (F= 2,23; p>0,16) e a interação entre os fatores (F= 1,17; p>0,38) não tiveram diferença estatística. As análises multivariadas de ordenação Cluster e MDS indicaram a formação de quatro assembleias de esponjas: 1) quatro locais com substrato não consolidado; 2) Lagoa Azul com substrato não consolidado; 3) locais oceânicos de substrato rochoso; e 4) locais continentais de substrato consolidado. Já para a comunidade geral, 49 espécies foram encontradas, sendo o Filo Porifera o de maior representatividade específica, apesar das macroalgas terem formado o grupo mais abundante. A comunidade bentônica foi dominada por quatro espécies, que juntas alcançaram média de 50% da cobertura bentônica: alga calcária incrustante, algas formadoras de tapete de turf, a esponja Iotrochota arenosa e o zoantídeo Palythoacaribaeorum. Estatisticamente, o lado continental se mostrou diferente do oceânico, o qual possui maior riqueza, diversidade e uniformidade de espécies, muito provavelmente pelo menor número de espécies dominantes e aliado a isso maior heterogeneidade de habitats, o que promove o aumento da diversidade. Quinze novas espécies estão sendo registradas para a Baía da Ilha Grande, sendo três novas espécies, as quais estão sendo descritas por especialistas, e 12 são novos registros de espécies ou gêneros para a região, evidenciando que a diversidade de esponjas marinhas na BIG é alta e ainda pouco conhecida e que a formação de assembleias pode ser devida a singularidade de cada local, implicando na necessidade de conservação dos costões rochosos da Ilha Grande e cercanias, a qual pode ser manejada através da realização de rápidos levantamentos sobre a riqueza e o número de indivíduos da espécie na região
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As doenças cardiovasculares representam a principal causa de morte nos países ocidentais. Dentre essas doenças, a aterosclerose é que mais se destaca, sendo caracterizada pelo acúmulo de células musculares lisas vasculares (CMLV). O efeito patológico das CMLV em resposta a diferentes estímulos pode acarretar em disfunções nestas células. É notável que a aterosclerose ocorra principalmente em vasos sinuosos onde ocorre um forte turbilhonamento do fluxo sanguíneo, que pode acarretar em hemólise e, consequentemente, acúmulo de heme livre. Além disso, no processo de aterogênese as moléculas de adesão, principalmente integrinas, são de crucial importância durante a resposta de CMLV. Nesse trabalho nosso objetivo inicial foi avaliar o efeito do heme livre nas funções de CMLV, bem como os mecanismos moleculares por trás desses efeitos. Em uma segunda parte, investigamos o envolvimento da integrina α1ß1 no efeito da Angiotensina II (Ang II) em CMLV. Nós observamos que o heme livre é capaz de induzir a proliferação e migração de CMLV via espécies reativas de oxigênio (ERO) provenientes da NADPHoxidase (NADPHox). Adicionalmente vimos que o heme ativa vias de sinalização redox-sensíveis relacionadas à proliferação celular, como MAPKinases e o fator de transcrição NFκB. Também observamos que há uma ligação entre a NADPHox e o sistema heme oxigenase (HO), uma vez que o heme induz a expressão de HO-1 e o pré-tratamento das CMLV com inibidores de HO levam ao aumento tanto o efeito proliferação quanto a indução de ERO promovidas pelo heme. Além disso, vimos que o efeito contra-regulatório promovido pela HO ocorre devido as metabolites do heme: biliverdina, bilirrubina e monóxido de carbono. Por último, quando bloqueamos tanto a NADPHox quanto o sistema HO o heme não teve efeito algum na proliferação de CMLV. Em um segundo estudo, observamos que o efeito da Ang II sobre a migração de CMLV foi inibido quando as células foram pré-tratadas com o ligante da integrina α1ß1, a desintegrina Obtustatina. A seguir observamos que o efeito da Ang II na ativação de FAK e na colocalização actina-ILK é dependente da integrina α1ß1, que possivelmente ativa PKCα, uma vez que vimos que a produção de ERO induzida por Ang II foi inibida pela Obtustatina. Vimos que a indução da expressão de ILK por Ang II em CMLV é dependente da integrina α1ß1 e também observamos que a Obtustatina inibibiu o desacoplamento de ILK da FAK, uma vez que a Obtustatina bloqueou a fosforilação de FAK induzida por Ang II (processo crucial para o desacoplamento da ILK). Nós também observamos que a Ang II induz, via integrina α1ß1, a fosforilação de AKT e a diminuição da expressão de p21, provavelmente via ILK. Corroborando estes dados, nós mostramos que o pré-tratamento com Obtustatina induziu um estacionamento na fase G0 e diminuição da proliferação de CMLV tratadas com Ang II. Portanto, mostramos nesse trabalho que o heme livre induz a ativação de CML via NADPHox, que é elegantemente contra-regulado pelo sistema HO. Além disso, sugerimos que a integrina α1ß1 pode ser um importante alvo molecular para o desenvolvimento de intervenções mais efetivas para a aterosclerose.
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八楞海棠是我国华北地区重要的苹果砧木,河南海棠是选育苹果矮化砧木的良好材料,进行八楞海棠和河南海棠胺芽茎尖培养具有重要的生产实际意义。主要结论如下;1)细胞分裂素和生长素的种类及浓度配比影响分化与增殖; 2)不同物候期的芽对分化增殖也有影响; 3)IBA促进八楞海棠生根。IAA促进河南海棠生根4)不定根起源于维管形成层细胞,其发生、形成与生长素种类。浓度密切相关。结合实验与文献,对蔗糖的作用.PZ和PG的作用,以及试管苗玻璃化现象作了讨论。
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五味子属隶属于木兰亚纲八角目五味子科,全属共15种,呈东亚一北美间断分布,东亚是其分布中心。五味子科因花部器官数目多而不定,螺旋状排列等特征,被确认为原始多心皮类的一员,与八角科、木兰科、Winteraceae等有亲缘关系。同时,因为它具有一些特化的性状,如具3沟或异极6沟型花粉、花单性,而常被视为木兰亚纲中进化水平较高的类群。然而,近年来分子系统学的研究结果显示,五味子科是被子植物最基部的分支之一。这使得该科成为解决原始被子植物起源与演化问题的重要类群之一,而倍受关注。中国是五味子属植物分布最集中的地区,有着得天独厚的资源优势。在论述了该属研究现状和存在问题的基础上,作者重点从花发育形态学和分子系统学,对该类群进行了较为深入的研究,发现了一些重要的新的性状,为该类群的系统发育分析提供了有力的证据。 1. 借助于扫描电镜,对全属成熟雄花的6种变异类型的代表种,进行了全面细致的花形态建成的观察和分析。首次发现该属雄花形态建成的式样有3类,并分别将之命名为柱托型、平托型和球托型,它们的主要特征如下:柱托型在花发育的全过程里,花托部分保持柱状,雄蕊始终螺旋状排列;平托型的花原端在分化出雄蕊原基后,向上的生长减弱而侧向的生长增强,最终形成扁平五边形的花托,雄蕊先螺旋状排列后轮状排列:球托型的雄蕊原基仍是螺旋状向顶发生,但与此同时,雄花花托部分球形膨大,并逐渐在雄蕊着生处产生浅凹和孔穴。显然,这3种式样在花形态发生的早前期相一致,而在雄蕊原基萌动后并开始分化时,它们之间发生分异,导致成熟雄花的形态显著不同。作者认为,雄花形态式样反映了五味子属系统发育的渊源,柱托型是原始类型,平托型和球托型是衍生类型,它们可能在系统发育的较早期就已分异,各自朝不同的方向演化。根据这一新的证据,将五味子属分成3亚属:大花五味子亚属、五味子亚属和团蕊五味子亚属。它们雄花的形态发生式样分别为柱托型、平托型和球托型。还发现在雄花的形态发生同为柱托型的类群中,大花五味子群和少蕊五味子群的雄蕊在成熟时,药室由初始时位于药隔两侧的位置逐渐外转至药隔的背面或侧背面,造成开裂时呈外向或外侧向纵裂:而华中五味子群的雄蕊成熟后,药室仍位于药隔的两侧面,呈侧向纵裂。 南五味子属是五味子属最近缘的类群,以南五味子为代表种,进行了雄花形态发生的研究,该种雄花的形态建成式样属于柱托型,但又不同于五味子属的柱托型,其主要的区别表现在南五味子的雄蕊在成熟时变成轮状排列,该特征使它似乎界于大花五味子群和五味子群之间,呈过渡类型。因而,对于传统分类学中,依据果实的形态将五味子科划分为五味子属和南五味子属,需要重新审视。 2. 根据对花形态发生的观察和分析,文章提出五味子属中雄花形态发生式样为柱托型的大花五味子亚属是最原始的类群,而具平托型和球托型式样的类群演化程度都相对较高。五味子属雄花的演化趋势主要表现在花托从柱状向扁平状和球状演化:雄蕊数目由多数变为少数并最终向定数演化:雄蕊群由螺旋状排列向轮状排列演化。有性生殖过程中的传粉习性可能是导致五味子属雄花形态产生变异的原因。在白垩纪,鞘翅目昆虫仍是最主要的传粉媒介,它们在起到传粉作用的同时,也对植物的花器官造成严重损害。五味子属植物的祖先类群为了适应这种传粉习性,采取了不同的策略。雄花花托柱状,雄蕊螺旋状排列的类群,以多数雄蕊保证传粉得以完成:而在雄蕊数目少的类群中,则补偿性地增大花器官的营养组织部分,达到保护花药的目的。 关于五味子属植物单性花的性质,常被认为是较进化的性状。本研究结果显示,雄花中未出现雌性部分的残存,雌花中也未出现雄性部分的痕迹。因此,在形态上,五味子属表现出完全单性的特征。作者认为,五味子属的单性花性质不同于由两性花退化所形成的单性花,它可能反映了被子植物祖先类群花的另一种演化路线。 另外,作者通过对五味子属雌花形态发生的研究,比较和分析了诸多原始被子植物类群心皮的形态及其发生过程,赞成Endress认为离生多心皮类中既有对折心皮,也有囊状心皮,它们在原始类群中并存的观点。五味子属植物雌花的形态较一致,心皮在原基腹面基部的活动不明显,成熟心皮具明显的腹缝,腹缝两侧形成柱头脊,在类型上属于对折型心皮,体现了该属的原始性。 3. 作者选取了核基因组的rrs区和叶绿体基因组的trnL-F区,对五昧子属的10个种(代表了全部雄花类型)和南五味子属的4个种(分属2个组)以及作为外类群的华中八角,首次进行了序列分析。结果表明,从代表不同基因组的两个片段得到的分支图非常一致,都显示出:a) 五味子属的类群分别聚在3个不同的支上,并且这3个支完全对应于花形态发生的3种式样:b) 南五味子属的成员与五味子群聚在一起并得到Bootstrap分析很高的支持率,说明它们可能是单系的。该结果支持基于花形态发生研究所得到的结论。作者认为过去的分类中,将五味子属和南五味子属分割成两个属可能是不妥当的,值得深入研究。 4. 通过花发育形态学和分子系统学的研究,结合其它方面的资料,作者认为传统分类依据果实形态划分成的五味子属和南五味子属,可能都不是严格的单系类群。南五味子属的类群与五味子属中雄花花托为扁平五边形的类群显示出有很强的相关性。将两个属共同处理,分为3个亚属,似较适宜。由于尚需对南五味子属扩大取样研究,目前暂不对它进行处理。本文仅对传统意义上的五味子属的系统处理如下: 五味子属Schisandra Michx. 亚属1大花五味子亚属 Subgen.1 Pleiostema (Smith)Law 组1大花五味子组 Sect.1 PleiostemaSmith 组2华中五味子组 Sec.2 Sinoschisandra(Law)Liu 组3少蕊五味子组 Secc.3 Maximowiczia(Rupr.)Nakai 亚属2五味子亚属 Subgen.2 Schismxtm 亚属3团蕊五味子亚属 Subgen.3 Sphaerostema(Bl.)Law 5. 五味子科(或包括南五味子属在内的广义五味子属)现代分布格局显示,中国华中、华东和西南至印度支那北部的地域是该类群的多样性中心,而在整个分布区的外围,则零星散布着一些演化水平较高的类群。因此,五味子科很可能是在东亚大陆起源、分化后,往四周扩散。通过白令陆桥或欧美大陆到达北美:受第四纪冰川影响,形成东亚一北美间断分布。在东喜马拉雅、印度尼西亚的分布也都是扩散的结果。