715 resultados para Victims of crimes.
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Introdução - O abuso sexual de crianças constitui um problema de saúde pública, com aproximadamente 73 milhões de casos de meninos e 150 milhões de meninas registrados anualmente no mundo. O abuso sexual gera consequências negativas e condutas de risco que contribuem com algumas das principais causas de morte, doença e deficiência nas vítimas do abuso. Pais ou cuidadores primários são fundamentais no processo de orientação e de cuidado das crianças abusadas, no sentido de prevenir as consequências cognitivas, comportamentais e emocionais evidenciadas no futuro dessas crianças. Entretanto, as habilidades das famílias de cuidadores para lidar com a problemática ainda são insuficientes. Objetivo - Descrever os processos e significados da experiência vivida pelos pais ou cuidadores primários de crianças abusadas sexualmente. Método - Os dados empíricos foram tratados utilizando-se o Discurso do Sujeito Coletivo (DSC), fundamentado na Teoria das Representações Sociais, que viabiliza a emergência das representações sociais por meio da construção dos discursos coletivos obtidos de depoimentos de um grupo específico. Foram avaliados 60 pais ou cuidadores primários não estupradores, que responderam à cinco situações-problema, cada uma com questões correspondentes, residentes nos municípios de Cajicá e Tabio de Bogotá, Colômbia. O processamento e a análise dos dados foram realizados no sofware Qualiquantisoft, associado à metodologia do DSC. Resultados - Na primeira situação-problema, que aborda o porquê do silêncio do filho sobre o abuso, os entrevistados enfatizaram que é fundamental o relacionamento pais e filhos (45,7 por cento , n = 43), bem como melhorar o papel de pais por meio da escuta, do diálogo e do confiar, dedicando mais tempo às crianças; também acham que o silêncio se deve ao medo por parte das crianças e a ameaças e intimidação por parte do abusador, Na situação-problema 2, relativa à identificação do abuso sexual como problema real, o significado atribuído configura cadeias que se repetem por transmissão intergeracional (26,9 por cento , n = 21). Na situação-problema 3, o que fazer no futuro, 53,3 por cento dos entrevistados (n = 32) acham que a criança está comprometida comportamentalmente e enfatizam a homossexualidade com perda da identidade como consequência da violência sexual. Na situação-problema 4, que enfatiza o papel da rede social quanto ao cuidado da criança, os entrevistados acreditam que a solução é dar proteção (29,1 por cento ; n = 32), com ações que visem a afastar a criança do ambiente agressor, dar orientação, apoio e segurança à criança e à família. A quinta situação-problema que diz respeito ao cuidado das crianças abusadas; 34,26 por cento dos entrevistados (n = 37) enfatizam o apoio e a ajuda com a interveniência da rede de apoio social e afetivo. Conclusão - Para os pais ou cuidadores primários de crianças abusadas sexualmente, os significados se expressam como afetivo, coragem, superação, não ter medo e saber reconhecer as falhas dos pais. Em função dos resultados, que identificam posturas tradicionais dos respondentes, recomenda-se programas inovadores com um alto componente educativo, onde se contextualize o abuso sexual por meio de situações reais em escolas, delegacias, nas famílias e na comunidade, com interveniência das redes de apoio social; enfatiza-se igualmente a necessidade de formação mais humanizada dos profissionais de apoio social.
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Objetivos: Avaliar a capacidade funcional de pacientes vítimas de trauma um ano após alta hospitalar e verificar associação da capacidade funcional com fatores relacionados ao trauma e à internação hospitalar. Metodologia: Estudo de coorte prospectivo, com pacientes vítimas de trauma grave (Injury Severity Score - ISS >=16), internados entre Junho e Setembro de 2010 em unidade de terapia intensiva (UTI) cirúrgica especializada em paciente politraumatizado de um hospital público de grande porte na cidade de São Paulo, Brasil. Variáveis de interesse como idade, sexo, escore de Glasgow, Acute Physiology and Chronic Health Disease Classification System II (APACHE II), mecanismos de trauma, número de lesões, região corpórea afetada, número de cirurgias, duração da ventilação mecânica (VM) e tempo de internação hospitalar foram coletadas dos prontuários médicos. A capacidade funcional foi avaliada um ano após alta hospitalar utilizando as escalas Glasgow Outcome Scale (GOS) e Escala de Atividades Instrumentais de Vida Diária de Lawton (AIVDL). Os pacientes também foram questionados se haviam retornado ao trabalho ou estudo. Resultados: O seguimento um ano após trauma foi completo em 49 indivíduos, a maioria composta por jovens (36±11 anos), do sexo masculino (81,6%) e vítimas de acidentes de trânsito (71,5%). Cada indivíduo sofreu aproximadamente 4 lesões corporais, acarretando uma média no ISS de 31 ± 14,4. O traumatismo cranioencefálico foi o tipo de lesão mais comum (65,3%). De acordo com a GOS, a maioria dos pacientes apresentou disfunção moderada (43%) ou disfunção leve ou ausente (37%) um ano após o trauma. A escala AIVDL apresentou pontuação média de 12±4 com aproximadamente 60- 70% dos indivíduos capazes de realizar de forma independente a maioria das atividades avaliadas. Escore de Glasgow, APACHE II, duração da VM e tempo de internação hospitalar foram associadas com a capacidade funcional um ano após lesão. A regressão linear múltipla considerando todas as variáveis significativas revelou associação entre a pontuação da escala AIVDL e o tempo de internação hospitalar. Apenas 32,6% dos indivíduos retornaram ao trabalho ou estudo. Conclusões: A maioria dos pacientes vítimas de trauma grave foi capaz de realizar as atividades avaliadas com independência; apenas um terço deles retornou ao trabalho e/ou estudo um ano após alta hospitalar. O tempo de internação hospitalar foi revelado como preditor significativo para a recuperação da capacidade funcional um ano após lesão grave
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The last two decades have been marked by a growing public awareness of family violence. Research by social scientists has suggested that family violence is widespread (Gelles and Straus, 1988). It is estimated that every year 1.8 to 4 million women are physically abused by their partners (Novello, 1992). In fact, more women are abused by their husbands or boyfriends than are injured in car accidents, muggings, or rapes (Jaffe, Wolfe, and Wilson, 1990). A recent prevalence study by Fantuzzo, Boruch, Beriama, Atkins, and Marcus (1997) found that children were disproportionately present in households where there was a substantial incident of adult female assault. Experts estimate that 3.3 to 10 million children are exposed to marital violence each year (Carlson, 1984; Straus, 1991). Until recently, most researchers did not consider the impact of parental conflict on the children who witness this violence. The early literature in this field primarily focused on the incidence of violence against women and the inadequate response of community agencies (Jaffe et al, 1990). The needs of children were rarely considered. However, researchers have become increasingly aware that children exposed to marital violence are victims of a range of psychological maltreatment (e.g., terrorizing, isolation;Hart, Brassared & Karlson, 1996) and are at serious risk for the development of psychological problems (Fantuzzo, DePaola, Lambert, Martino, Anderson, and Sutton, 1991). Jouriles, Murphy and O'Leary (1989) found that children of battered women were four times more likely to exhibit psychopathology as were children living in non-violent homes. Further, researchers have found associations between childhood exposure to parental violence and the expression of violence in adulthood (Carlson, 1990). Existing research suggests that children who have witnessed marital violence manifest numerous emotional, social, and behavioral problems (Sternberg et al., 1993; Fantuzzo et al., 1991; Jaffe et al, 1990). Studies have found that children of battered women exhibit more internalizing and externalizing behavior problems than non-witnesschildren (Hughes and Fantuzzo, 1994; McCloskey, Figueredo, and Koss, 1995). In addition, children exposed to marital violence have been found to exhibit difficulties with social problem-solving, and have lower levels of social competence than nonwitnesses (Rosenberg, 1987; Moore, Pepler, Weinberg, Hammond, Waddell, & Weiser, 1990). Other reported difficulties include low self esteem (Hughes, 1988), poor school performance (Moore et al., 1990) and problems with aggression (Holden & Ritchie, 1991; Jaffe, Wolfe, Wilson, & Zak, 1986). Further, within the last decade, researchers have found that some children are traumatized by the witnessing experience, showing elevated levels of posttraumatic stress symptoms (Devoe & Graham-Bermann, 1997; Rossman, Bingham, & Emde, 1996; Kilpatrick, Litt, & Williams, 1997). These findings corroborate clinical reports that describe many exposed children as experiencing trauma reactions. It appears that the negative effects of witnessing marital violence are numerous and varied, ranging from mild emotional and behavioral problems to clinically significant levels of posttraumatic stress symptoms. These incidence figures and research findings indicate that children's exposure to violence is a significant problem in our nation today and has serious implications for the future.
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Between 30% and 90% of the prison population is estimated to have survived traumatic experiences such as sexual, emotional, and physical abuse prior to incarceration (Anonymous, 1999; Fondacaro, Holt, & Powell, 1999; Messina & Grella, 2006; Pollard & Baker, 2000; Veysey, De Cou, & Prescott, 1998). Similarly, information from the Bureau of Justice Statistics (as reported in Warren, 2001) estimated that more than half of the women in state prisons have experienced past physical and sexual abuse. Thus, given the astonishing number of inmates who appear to be victims of some kind of trauma, it seems likely that those who work with these inmates (e.g., prison staff, guards, and treatment providers) will in some way encounter challenges related to the inmates' trauma history. These difficulties may appear in any number of forms including inmates' behavioral outbursts, increased emotionality, sensitivity to triggering situations, and chronic physical or mental health needs (Veysey, et al., 1998). It is also likely that these individuals with trauma histories would benefit greatly from treatment while incarcerated. This treatment could be utilized to minimize symptoms of posttraumatic stress, decrease behavioral problems, and help the inmate function more effectively in society when released from incarceration (Kokorowski & Freng, 2001; Tucker, Cosio, Meshreki, 2003). Few studies have explored the types of trauma treatment that are effective with inmate populations or made specific suggestions for clinicians working in forensic settings (Kokorowski & Freng, 2001). Essentially, there appears to be a large gap in terms of the need for trauma treatment for inmates and the lack of literature addressing what to do about it. However, clinicians across the country seem to be quietly attempting to fulfill this need for trauma treatment with incarcerated populations. They are providing this greatly needed treatment every day. in the face of enormous challenges and often without recognition or the opportunity to share their valuable work with the larger community.
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Trabalho Final do Curso de Mestrado Integrado em Medicina, Faculdade de Medicina, Universidade de Lisboa, 2014
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O estudo da problemática da admissibilidade jurídico-penal do crime de burla por omissão, enquadrando-se na órbitra dos crimes comissivos por omissão, impõe, a título de questão prévia, a análise do conteúdo e alcance da cláusula de equiparação da omissão à acção, ínsita no art. 10.º do C.P, e, bem assim, a indagação do seu fundamento e da sua compatibilidade com o princípio jurídico-constitucional da legalidade das normas incriminadoras e suas exigências de determinação típica decorrentes dos princípios nullum crimen sine (prævia) lege e nulla poena sine (prævia) lege., matéria a que nos debruçaremos na Parte I da presente dissertação e que deverá ser essencialmente entendida à luz do princípio da dignidade da pessoa humana e da necessidade de um equilíbrio entre a certeza e a segurança jurídicas com a tutela de determinados bens-jurídicos fundamentais, enquanto pilares essenciais de qualquer Estado de Direito Democrático. Na parte II, tentaremos determinar o significado e alcance da conduta enganosa e astuciosa do crime de burla, previsto e punido pelo n.º 1 do art.º 217.º do C.P., desbravando, antes de mais, a sua evolução normativa até aos tempos hodiernos, após o que definiremos a estrutura normativa do tipo. Buscaremos, de seguida, uma aproximação ao conceito de engano e a determinação das formas e modalidades que a conduta enganosa e astuciosa poderá assumir: Exigirá a conduta típica uma mise-en-scène perpetrada pelo agente ou poderá bastar-se com uma mera mentira? Alcançada a sua (possível) determinação, estaremos já em condições de nos debruçarmos sobre a problemática da admissibilidade jurídico-penal da burla por omissão, altura em que, sob uma perspectiva crítica e acompanhada da análise igualmente crítica de casos, avançaremos com argumentos favoráveis e contrários a essa admissibilidade, sem, naturalmente, deixarmos de auscultar a tendência de entendimento da nossa Jurisprudência.
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Questions regarding oil spills remain high on the political agenda. Legal scholars, legislators as well as the international, European and national Courts struggle to determine key issues, such as who is to be held liable for oil spills, under which conditions and for which damage. The international regime on oil spills was meant to establish an “equilibrium” between the needs of the victims (being compensated for their harm) and the needs of the economic actors (being able to continue their activities). There is, however, a constantly increasing array of legal scholars’ work that criticizes the regime. Indeed, the victims of a recent oil spill, the Erika, have tried to escape the international regime on oil spills and to rely instead on the provisions of national criminal law or EC waste legislation. In parallel, the EC legislator has questioned the sufficiency of the international regime, as it has started preparing legislative acts of its own. One can in fact wonder whether challenging the international liability regime with the European Convention on Human Rights could prove to be a way forward, both for the EC regulators as well as the victims of oil spills. This paper claims that the right to property, as enshrined in Article P1-1 of the Human Rights Convention, could be used to challenge the limited environmental liability provisions of the international frameworks.
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Introdução: As pressões constantes do mundo laboral e, a especificidade do seu trabalho expõe os enfermeiros a actos de violência como o mobbing ou assédio moral. Este é um fenómeno dissimulado e psicossocial que afecta o indivíduo, o grupo de trabalho e a organização e, que importa aprender a combater. Objectivos: Determinar a prevalência de mobbing nos enfermeiros; caracterizar o mobbing; relacionar a influência das características sociodemográficas e profissionais na percepção de mobbing dos enfermeiros. Metodologia: Estudo quantitativo, de carácter descritivo-correlacional, transversal. A amostra não probabilística por conveniência foi constituída por 143 enfermeiros do Hospital Sousa Martins, Guarda. Maioritariamente são mulheres (71,3%) e, com média de idades de 37 anos. Possuem formação base 71,3%, 69,9% pratica horário rotativo, 69,2% tem vínculo estável e, tempo médio de exercício profissional de 14 anos. Os dados foram colhidos através de questionário que integrou a escala LIPT-60. Resultados: Os enfermeiros em estudo experienciaram baixos níveis de mobbing no seu contexto laboral. Em média, referem sentir oito condutas de assédio moral com efeito (0,20) e intensidade reduzida (1,37). As condutas mais experimentadas visam o bloqueio à comunicação e a difamação. Cerca de 42,0% dos enfermeiros admitem já ter sido vítima de mobbing e 24,1% referem que aconteceu por um período de seis meses. Os principais agressores identificados foram os médicos (40,0%) e os superiores hierárquicos (37,1%). Contudo, a percepção de mobbing é maior à medida que se progride na carreira, bem como nos enfermeiros que praticam regime de horário fixo e, que trabalham no mesmo serviço há 5 – 10 anos. Conclusões: Apesar dos baixos índices de percepção de mobbing, este está presente no contexto laboral dos enfermeiros tornando-os vulneráveis e afectando a prestação de cuidados. Os ataques sentidos acontecem sobretudo, de forma dissimulada fazendo denotar a gravidade deste fenómeno, sobre o qual impera prevenir e intervir. Palavras-Chave: Mobbing; Assédio moral; Abuso psicológico; Violência psicológica; Agressão psicológica no trabalho.
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Enquadramento – A hipotermia terapêutica consiste na redução controlada da temperatura central dos doentes com objetivos terapêuticos pré-definidos, assumindo-se actualmente como uma mais-valia no tratamento clínico de vítimas com TCE. Objetivos – Avaliar a eficácia da HT intra-hospitalar na redução da morbilidade e mortalidade do adulto vítima de TCE. Métodos – Foi realizada uma revisão sistemática da literatura sobre a eficácia da HT intrahospitalar na redução da morbilidade e mortalidade do adulto vítima de TCE. Efetuou-se uma pesquisa na PUBMED, The Cochrane Library, Scielo e Google Académico de estudos publicados entre 1 de janeiro de 2012 a 31 de agosto de 2014. Partindo dos critérios de inclusão previamente definidos, os estudos selecionados foram posteriormente avaliados. Dois revisores avaliaram a qualidade dos estudos a incluir, utilizando a grelha para a avaliação crítica de um estudo de Ascenção et al. (2008). Resultados – Quatro artigos preencheram os critérios de inclusão, tendo-se constituído como corpus amostral. Como metasíntese e seleção da análise dos artigos, inferiu-se que os potenciais benefícios neuroprotetores da hipotermia terapêutica, sem efeitos colaterais negativos, deve ser implementada como parte do quotidiano de tratamento e controlo das vítimas de TCE e não como terapia de resgate. Contudo, a validação das implicações práticas da HT carece de mais estudos, cuja indução seja fator neuroprotetor, independentemente do valor da PIC, individualizando a duração da indução da hipotermia. Conclusão – Os benefícios da HT em adultos vítimas de TCE são ainda alvo de debate, requerendo a realização de mais metanálises e ensaios clínicos, visando a atualização das suas recomendações. Palavras-chave – Hipotermia terapêutica; traumatismo crânio-encefálico; eficácia
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A violência doméstica tornou-se um fenómeno social de grande complexidade, que não pode ser tratado de forma superficial, seja por parte daqueles que intervêm tecnicamente, seja por parte das vítimas e agressores, pois trata-se da vida real de muitos indivíduos ou sujeitos. Deste modo, tornou-se necessário analisar a violência doméstica, procurando perceber o papel dos agentes, em especial dos técnicos, que acompanham as vítimas de violência doméstica na construção do seu projecto de vida. Para a realização deste estudo, fiz uma abordagem dos diferentes conceitos de violência doméstica, fundamental neste trabalho, em virtude da complexidade e controvérsia que a sua definição implica para diferentes autores e abordagens teóricas. Naturalmente que, se o tema da violência doméstica atravessa todo o trabalho, era indispensável ouvir as vítimas desta problemática quanto ao seu sofrimento, coragem e resiliência, ou abandono do lar e acompanhamento recebido. Assim sendo, e porque pretendi fazer uma análise à forma como é realizado o acompanhamento e intervenção por parte dos técnicos, este trabalho apresenta ainda uma investigação empírica realizada através da aplicação de inquéritos por questionário vítimas e não vítimas de violência doméstica, bem como a caracterização dos dados sociodemográficos do distrito de Portalegre. O tratamento e análise dos dados permitiram confirmar, em larga medida, a fundamentação teórica apresentada na primeira parte do estudo onde se verificou haver a divergência no conceito de violência doméstica, as vítimas serem predominantemente do sexo feminino e os agressores do sexo masculino, os vários motivos que levam as vítimas a permanecer na relação e a importância do papel dos técnicos de acompanhamento na definição de projectos de vida alternativos.
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Funding provided by the Illinois Criminal Justice Information Authority through the Victims of Crime Act of 1984.
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"Public act 82-645 mandates the Department of Public Aid to administer domestic violence shelter and service programs for adults and their dependents who are victims of domestic violence."
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Explains the legal mandate, reporting requirements, and other details of the Illinois Dept. of Public Health's statistical registry (started in March 1998) of victims of violent injuries in Illinois. Includes pie charts depicting 1998 and preliminary 1999 statistics on child/adult maltreatment and violent injuries according to gender. Also contains 2 sample reports from reporting facilities.
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Explains the legal mandate, reporting requirements, and other details of the Illinois Dept. of Public Health's statistical registry (started in March 1998) of victims of violent injuries in Illinois.
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Includes lists of victims of the battle.