999 resultados para Veia hepática
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OBJETIVO: Descrever os resultados da ecoescleroterapia com espuma no tratamento de insuficiência venosa crônica. MATERIAIS E MÉTODOS: Série de casos longitudinal. Entre janeiro de 2007 e novembro de 2009, 18 pacientes com insuficiência venosa crônica foram tratados com ecoescleroterapia com espuma em uma clínica particular. O método de Tessari foi utilizado para produção da espuma e o seguimento dos pacientes variou de 4 a 44 meses. Os desfechos primários foram: oclusão total da veia tratada e reepitelização total das úlceras. Os desfechos secundários foram: recanalização parcial com redução do calibre da veia, melhora estética e satisfação do paciente. RESULTADOS: A taxa de oclusão total ou recanalização parcial foi de 83,4% na primeira revisão (55,6% de oclusão total e 27,8% de recanalização parcial) e de 66% (44,4% de oclusão total e 22,2% de recanalização parcial) entre os pacientes que tiveram uma segunda revisão. A taxa de remissão de varizes foi de 80% e a taxa de cura das úlceras foi de 70%. CONCLUSÃO: A ecoescleroterapia mostrou-se um procedimento seguro e eficaz para o tratamento de insuficiência venosa crônica nesse grupo de pacientes. As complicações observadas foram mínimas e a maioria dos pacientes referiu satisfação com os resultados do tratamento.
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Hemobilia é causa rara de hemorragia digestiva e complicação incomum no trauma hepático. Ocorre devido à comunicação entre ductos biliares e vasos intra-hepáticos. Os autores relatam um caso de paciente vítima de ferimento penetrante abdominal que evoluiu, após três meses da hepatorrafia, com dor, icterícia e hemorragia digestiva. Foi realizada angiografia, que demonstrou pseudoaneurisma de artéria hepática direita, e efetuada embolização com sucesso.
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OBJETIVO: Comparar as alterações anatômicas decorrentes de um quadro de icterícia obstrutiva experimental induzida em suínos nos períodos pré e pós-operatório por meio de exame ultrassonográfico. MATERIAIS E MÉTODOS: Seis suínos da raça Landrace, com 36 dias de idade, foram submetidos a obstrução biliar completa mediante ligadura do ducto colédoco por cirurgia videolaparoscópica. RESULTADOS: Não ocorreram dificuldades na execução dos procedimentos obstrutivos e a recuperação cirúrgica foi eficiente. Decorridos sete dias, os animais apresentaram icterícia, bilirrubinúria e acolia fecal. O exame ultrassonográfico comparativo permitiu visualizar hepatomegalia, colecistomegalia e aumento no calibre do ducto colédoco em todos os animais, assim como alterações decorrentes da colestase. A avaliação morfométrica revelou aumento significativo nos diâmetros da vesícula biliar e do lobo hepático lateral esquerdo. CONCLUSÃO: Os suínos representam um modelo experimental adequado de icterícia obstrutiva, e o exame ultrassonográfico demonstrou-se sensível e relevante no diagnóstico das alterações decorrentes de obstrução biliar extra-hepática nesses animais.
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Increased production of vasoconstrictive prostanoids, such as thromboxane A2 (TXA2 ), contributes to endothelial dysfunction and increased hepatic vascular tone in cirrhosis. TXA2 induces vasoconstriction by way of activation of the thromboxane-A2 /prostaglandin-endoperoxide (TP) receptor. This study investigated whether terutroban, a specific TP receptor blocker, decreases hepatic vascular tone and portal pressure in rats with cirrhosis due to carbon tetrachloride (CCl4 ) or bile duct ligation (BDL). Hepatic and systemic hemodynamics, endothelial dysfunction, liver fibrosis, hepatic Rho-kinase activity (a marker of hepatic stellate cell contraction), and the endothelial nitric oxide synthase (eNOS) signaling pathway were measured in CCl4 and BDL cirrhotic rats treated with terutroban (30 mg/kg/day) or its vehicle for 2 weeks. Terutroban reduced portal pressure in both models without producing significant changes in portal blood flow, suggesting a reduction in hepatic vascular resistance. Terutroban did not significantly change arterial pressure in CCl4 -cirrhotic rats but decreased it significantly in BDL-cirrhotic rats. In livers from CCl4 and BDL-cirrhotic terutroban-treated rats, endothelial dysfunction was improved and Rho-kinase activity was significantly reduced. In CCl4 -cirrhotic rats, terutroban reduced liver fibrosis and decreased alpha smooth muscle actin (α-SMA), collagen-I, and transforming growth factor beta messenger RNA (mRNA) expression without significant changes in the eNOS pathway. In contrast, no change in liver fibrosis was observed in BDL-cirrhotic rats but an increase in the eNOS pathway. CONCLUSION: Our data indicate that TP-receptor blockade with terutroban decreases portal pressure in cirrhosis. This effect is due to decreased hepatic resistance, which in CCl4 -cirrhotic rats was linked to decreased hepatic fibrosis, but not in BDL rats, in which the main mediator appeared to be an enhanced eNOS-dependent vasodilatation, which was not liver-selective, as it was associated with decreased arterial pressure. The potential use of terutroban for portal hypertension requires further investigation.
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BACKGROUND AND AIMS: Liver stiffness is increasingly used in the non-invasive evaluation of chronic liver diseases. Liver stiffness correlates with hepatic venous pressure gradient (HVPG) in patients with cirrhosis and holds prognostic value in this population. Hence, accuracy in its measurement is needed. Several factors independent of fibrosis influence liver stiffness, but there is insufficient information on whether meal ingestion modifies liver stiffness in cirrhosis. We investigated the changes in liver stiffness occurring after the ingestion of a liquid standard test meal in this population. METHODS: In 19 patients with cirrhosis and esophageal varices (9 alcoholic, 9 HCV-related, 1 NASH; Child score 6.9±1.8), liver stiffness (transient elastography), portal blood flow (PBF) and hepatic artery blood flow (HABF) (Doppler-Ultrasound) were measured before and 30 minutes after receiving a standard mixed liquid meal. In 10 the HVPG changes were also measured. RESULTS: Post-prandial hyperemia was accompanied by a marked increase in liver stiffness (+27±33%; p<0.0001). Changes in liver stiffness did not correlate with PBF changes, but directly correlated with HABF changes (r = 0.658; p = 0.002). After the meal, those patients showing a decrease in HABF (n = 13) had a less marked increase of liver stiffness as compared to patients in whom HABF increased (n = 6; +12±21% vs. +62±29%,p<0.0001). As expected, post-prandial hyperemia was associated with an increase in HVPG (n = 10; +26±13%, p = 0.003), but changes in liver stiffness did not correlate with HVPG changes. CONCLUSIONS: Liver stiffness increases markedly after a liquid test meal in patients with cirrhosis, suggesting that its measurement should be performed in standardized fasting conditions. The hepatic artery buffer response appears an important factor modulating postprandial changes of liver stiffness. The post-prandial increase in HVPG cannot be predicted by changes in liver stiffness.
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Introducción: el tratamiento de la hemorragia digestiva alta por rotura de varices esofágicas y/o gástricas en pacientes con cirrosis hepática debe estar dirigido al control inicial de la hemorragia sin alterar más una función hepática ya deteriorada , y a la prevención de la recidiva hemorrágica precoz. Métodos endoscópicos, farmacológicos y quirúrgicos forman el conjunto de alternativas terapéuticas. Material y métodos: estudio prospectivo de los resultados obtenidos tras el seguimiento de 90 episodios hemorrágicos de un total de 54 pacientes, 35 hombres y 19 mujeres, con una edad media de 58 años (32-77), sobre los que se aplicó un protocolo terapéutico de la hemorragia aguda secundaria a la hipertensión portal, durante un periodo de 22 meses. La clasificación según Child-Pugh al ingreso fue 57% Child A, 34% Child B y 9% Child C. Resultados: la estancia media hospitalaria fue de 9 días (2-50). De los 90 episodios hemorrágicos, se registraron 15 recidivas hemorrágicas precoces (16,7%). Murieron 12 pacientes (mortalidad del 22,2% por pacientes y del 13,4% por episodios hemorrágicos). Se realizaron 12 intervenciones de urgencias por persistencia de la hemorragia. El 41% de los pacientes reingresaron por recidiva de la hemorragia al menos una vez durante el periodo de seguimiento. Conclusiones: el tratamiento de la hemorragia digestiva alta por varices esófago-gástricas con cirrosis hepática, requiere un conjunto de diferentes tratamientos para obtener la máxima eficacia en el episodio hemorrágico agudo y poder abarcar todas las posibles repercusiones a posteriori; dicho tratamiento debería ser realizado en un centro hospitalario que disponga de material y personal especializado en esta patología. En nuestra experiencia, la cirugía de urgencias, como tratamiento de rescate de la hemorragia persistente o recidivante a corto plazo, sólo tendría lugar en algunos pacientes con una buena función hepática dada su alta morbi/mortalidad
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Després de cinc anys de publicació ininterrompuda de la revista Observar, el Consell Editorial ha cregut que havia arribat el moment d'imprimir-li algunes modificacions. El lector que ha estat seguint la revista comprovarà en primer lloc que ha canviat lleugerament el format de pàgina. Per bé que hom ha mantingut els aspectes més importants del seu disseny i en especial la marca d"aigua amb el nom de la revista , d'una edició a dues columnes s'ha passat a una única columna i a una ampliació del seu marge dret. Amb aquest canvi s"ha pretès facilitar la lectura dels articles: hom evita així el desplaçament cap amunt al que, per tractar-se d"una revista electrònica concebuda per a ésser consultada principalment en pantalla, es veia obligat el lector en cada pàgina per tal de saltar de columna. En segon lloc, hom ha suprimit en l'editorial la lectura de la imatge de portada que precedia la presentació del sumari. Si, amb aquesta característica, s'havia volgut remarcar la provinença de la revista de l"àmbit de les arts malgrat que la major part d'allò publicat fa referència a la reflexió educativa , hom ha cregut necessari cedir aquest espai en l'editorial a aquells assumptes de més importància en la mesura que són els aspectes habitualment valorats per les entitats gestores de les bases de dades internacionals de revistes acadèmiques. En efecte, i aquesta és la tercera modificació, a partir d"aquest número hom passarà comptes d'un conjunt de dades de caràcter bibliomètric que informen de la política editorial i poden constituir indicadors de qualitat de la publicació.
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Foram estudados, no período de 1987 a 1991, trinta doentes esquistossomóticos submetidos anteriormente a operações não descompressivas para tratamento da hemorragia digestiva alta, e que apresentaram recidiva hemorrágica. Através de endoscopia digestiva alta, ultra-sonografia abdominal e estudo angiográfico, procurou-se determinar o local do novo sangramento e quais os possíveis fatores de recidiva hemorrágica presentes. Procurou-se também determinar a influência da cirurgia anterior no intervalo de tempo decorrido entre esta e o primeiro episódio de recidiva hemorrágica. Os autores concluem que as varizes esofágicas foram significativamente o local mais freqüente do sangramento nas recidivas hemorrágicas (86,7%); que a úlcera péptica gástrica (13,3%), a não desvascularização gastroesofágica (30%), a desvascularização incompleta (16,7%) ou a trombose da veia porta (26,7%) estão presentes na maioria dos casos de recidiva hemorrágica; e que a associação da desvascularização gastroesofágica à esplenectomia não alterou o intervalo médio de tempo decorrido entre a cirurgia anterior e o primeiro episódio de recidiva do sangramento.
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Com o objetivo de analisar os resultados e a experiência acumulada com a realização de colangiografia transoperatória nos pacientes submetidos à colecistectomia laparoscópica, revisamos os prontuários de 309 pacientes com colelitíase sintomática tratados por videocirurgia no nosso serviço entre maio de 1993 e junho de 1997. Realizamos a colangiografia transoperatória rotineiramente, o que foi possível em 244 (78,9%) pacientes. O principal motivo para a não realização do exame nos demais pacientes foi a presença do ducto cístico de pequeno calibre em 21 (6,8%) casos. Entre os pacientes nos quais foi realizado o exame, o resultado foi normal em 229 (93,8%). Em 11 (4,5%) identificou-se coledocolitíase, sendo insuspeita em sete (2,8%); em três (1,2%), o ducto cístico desembocava no ducto hepático direito, e, em um (0,4%), diagnosticou-se um grande cisto coledociano com calculose intra e extra-hepática. A colangiografia transoperat6ria durante colecistectomia laparoscópica mostrou-se um procedimento seguro nos pacientes em que conseguimos realizá-la, já que não tivemos complicações relacionadas ao exame. Ao definir a anatomia, previne ou demonstra alterações biliares e permite a detecção de coledocolitíase insuspeita. Assim, pelos dados analisados, recomendamos o seu emprego rotineiro.
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Num período de 12 anos, de julho de 1984 a junho de 1996, 120 pacientes portadores de doença do refluxo gastroesofágico foram submetidos à cirurgia anti-refluxo pela técnica de Toupet. A média de idade foi 52,4 anos e 72 (60%) eram do sexo feminino. Do total de doentes, 74 (61,7%) apresentavam doença clínica associada e/ou vício. Oito pacientes já haviam realizado cirurgia prévia para correção de doença do refluxo gastroesofágico, com recidiva dos sintomas. Os acidentes operatórios foram lesão esplênica (seis casos), lesão de esôfago, pleura, fígado e veia porta, que ocorreram, isoladamente, em quatro pacientes. A letalidade hospitalar foi 6,6% porém, não houve óbito intra-operatório. Complicações pós-operatórias imediatas ocorreram em 27 (22,5%) dos doentes. A análise univariada mostrou que foram significantes para o aparecimento de complicações as variáveis: idade, tabagismo, alcoolismo, lesão de baço e reoperação. Para letalidade foram significantes apenas: idade e reoperação. A análise multivariada confirmou a significância apenas da variável reoperação no aparecimento de complicações pós-operatórias e na letalidade.
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A esquistossomose mansônica hepato-esplênica com varizes sangrantes do esôfago é infreqüente em crianças, entretanto, determina morbidade atingindo a produtividade desses futuros adultos. Uma das opções para o tratamento cirúrgico é a esplenectomia associada à ligadura da veia gástrica esquerda e esclerose endoscópica das varizes, nos casos de recidiva hemorrágica. Auto-implante esplênico tem sido adicionado em crianças. Há evidências de que a esplenose pós-esplenectomia por trauma mantém, de forma parcial, as funções imunológica e de filtração esplênicas. Todavia, estudos semelhantes não foram realizados em pacientes esquistossomóticos. Foram analisados 23 pacientes, de 9 a 18 anos, com esquistossomose hepato-esplênica submetidos à esplenectomia, ligadura de veia gástrica esquerda e auto-implante esplênico no omento maior. Avaliou-se a função de filtração através da pesquisa de corpúsculos de Howell-Jolly em esfregaços de sangue periférico, cuja presença indica ausência ou insuficiência de função de filtração esplênica. Foi realizada análise morfológica da esplenose através de exame cintilográfico, usando enxofre coloidal, marcado com Tecnécio 99m. Observou-se captação dos implantes esplênicos em todos os pacientes, entretanto, em dois (8,7%), o número de nódulos esplênicos observados foi inferior a cinco, sendo considerado insuficiente. Em correspondência, esses dois pacientes foram os únicos que apresentaram positividade para corpúsculos de Howell-Jolly. Os dados confirmam o auto-implante esplênico no omento maior como método eficaz de produção de esplenose e manutenção da função de filtração esplênica em mais de 90% dos pacientes.
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Neste trabalho, são analisadas retrospectivamente as complicações locais e sistêmicas associadas ao implante e uso de catéteres venosos centrais (CVC) de longa permanência. Num período de oito anos, foram implantados 500 CVC para quimioterapia de doenças malignas ou para suporte em transplantes de medula óssea. Dois tipos de CVC foram usados: 322 CVC totalmente implantáveis (com reservatório subcutâneo) e 178 CVC semi-implantáveis (com segmento externo). Os implantes foram feitos por via percutânea ou por dissecção venosa cirúrgica. As veias de acesso foram: jugular interna, subclávia, cefálica, e safena magna. OS CVC foram usados de três dias a 75 meses (média de 4,8 meses). Foram analisadas as complicações que necessitaram de tratamento, prolongaram a estadia hospitalar ou levaram à retirada do catéter. Complicações menores foram excluídas deste estudo. Os tipos e os números de complicações observadas foram: Anestésicas: broncoespasmo grave (um); enfisema do pescoço por perfuração traqueal (um). Cirúrgicas: deiscência da incisão (duas); hematoma do pescoço (três); infecção aguda no local de implante (duas); lesão temporária do nervo vago (três}; linfocele (uma); fístula do ducto torácico (uma). Venosas: trombose aguda da jugular (três) e da veia subclávia (cinco); síndrome da cava superior (três). Do próprio catéter: bacteremia tardia (39); trombose do catéter (48); erosão da pele sobre o catéter/reservatório(três); torção do reservatório (duas); fratura do catéter (duas). No total, ocorreram 119 complicações, para uma taxa cumulativa de 23,8%. Nenhuma complicação foi fatal. O implante e uso dos CVC de longa permanência estão associados a complicações freqüentes, que podem ser graves. Mas os benefícios trazidos por estes CVC nos pacientes que necessitam de acesso venoso confiável por tempo prolongado são certamente muito maiores do que os riscos das complicações.
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Este estudo tem por objetivo avaliar a ocorrência de translocação bacteriana em ratos submetidos a oclusão intestinal e verificar a capacidade de uma dieta imunoestimuladora em reduzir a incidência de translocação bacteriana nestes animais. Foram utilizados 24 ratos da linhagem Wistar, adultos, machos, pesando entre 180 e 240g, que foram divididos em três grupos, contendo oito animais cada. Ao grupo C (Controle) foi oferecida uma ração padrão para ratos, ao grupo I (Imunomodulação), uma dieta imunoestimuladora, e ao grupo D (Desnutrição) foi oferecida uma dieta padrão com a metade da oferta. Após sete dias, todos os animais foram submetidos a oc1usão intestinal por ligadura do íleo terminal. Após 18 horas da operação, com técnica asséptica, o abdome foi aberto e foram retirados 6ml de sangue da veia cava inferior, para determinação da glicemia, albumina e contagem de leucócitos. O baço, fígado e linfonodo mesentérico foram removidos separadamente, para estudo rnicrobiológico, e segmento do jejuno proximal, para estudo histológico. A ingesta calórica foi semelhante nos grupos C e I e a metade no grupo D. A média de glicemia foi inferior no grupo D. As culturas do linfonodo mesentérico, baço e fígado foram positivas em todos os animais do grupo D, em 58,3% dos ratos do grupo I e em 66,6% dos ratos do grupo C. As alterações histológicas foram mínimas quando comparados os três grupos. Conclui-se que a translocação bacteriana ocorre em ratos submetidos a oclusão intestinal e que o suporte nutricional com dieta imunoestimuladora é capaz de reduzir a incidência de translocação bacteriana em ratos com oclusão intestinal.
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A trombose venosa profunda e a embolia pulmonar são complicações dos atos cirúrgicos nem sempre diagnosticadas. Nas operações pela via laparoscópica, a insuflação do CO2 na cavidade peritoneal é provavelmente a principal determinante da estase venosa nos membros inferiores. Este trabalho foi realizado com a finalidade de determinar a influência do pneumoperitônio na dinâmica circulatória dos membros inferiores. Distribuíram-se trinta porcas em três grupos: sem pneumoperitônio, com pneumoperitônio de 10mmHg e de l5mmHg de pressão intra-abdominal. Foram medidas a freqüência e débito cardíacos, pressão arterial média, pressão e diâmetro da artéria e veia femorais, velocidade do fluxo arterial e venoso femorais. Após a realização do pneumoperitônio foi encontrado aumento significativo na pressão e no diâmetro da veia femoral e diminuição significativa na velocidade do fluxo venoso femoral. A elevação da pressão venosa femoral e a diminuição da velocidade do fluxo venoso femoral foram mais intensas com o aumento da pressão intra-abdominal. Todos os parâmetros analisados retornaram aos valores iniciais após o esvaziamento do pneumoperitônio.
Resumo:
Com o objetivo de analisar, na amostra, fatores que influenciaram a morbidade pós-operatória após trauma hepático penetrante, realizou-se um estudo prospectivo com 61 pacientes submetidos a cirurgia por trauma hepático penetrante no Hospital de Pronto Socorro (HPS) durante 12 meses. Foram excluídos os óbitos ocorridos nas primeiras 24 horas após o trauma. As seguintes variáveis foram estudadas: idade, mecanismo de trauma, choque, grau de lesão hepática, lesões intra- abdominais associadas, técnica cirúrgica e drenagem peri-hepática. Utilizou-se um modelo de regressão logística múltipla para avaliar a correlação entre esses fatores e a ocorrência de complicações pós-operatórias. A média de idade foi de 26± 3,49 anos, variando entre 17 e 63 anos. Trauma por arma de fogo ocorreu em 34 casos (55,7%) e por arma branca em 27 (44,3%). O choque esteve presente em 37 casos (60,7%). As lesões hepáticas de grau II e III (42,6% e 41 %) foram as mais comuns, e as lesões intra-abdominais associadas mais freqüentes foram de estômago (18 casos - 29,5% ) e cólon (nove casos - 14,7% ). O ATI médio foi 20,5 ±17. As complicações pós-operatórias mais comuns foram broncopneumonia (dez casos - 25%) e abscesso intra-abdominal (seis casos - 9,8%). Houve dois óbitos na série. Foram fatores preditivos de complicações, nessa amostra, o choque, os ferimentos por projetis de arma de fogo e a complexidade da cirurgia hepática.