1000 resultados para Trabalho - Brasil


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O presente trabalho é uma revisão histórica sucinta da atuação de fitopatologistas, fitovirologistas e outros técnicos no Brasil na área das viroses de plantas. É considerado que a estrutura atual da pesquisa fitovirológica existente a nível federal ou estadual no país é suficiente para enfrentar problemas representados pelas viroses de nossas culturas. Mas é apontado que há falta de uns poucos centros de pesquisa básica com vírus de plantas independentemente de considerações econômicas de problemas existentes. É mencionado que há dificuldade. em obter recursos para qualquer instituição ou grupo que trabalhe em pesquisas mais básicas e que essas são melhor adaptadas a uma universidade ou instituto altamente especializado.

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O conhecimento científico sobre a associação de Thysanoptera com plantas nativas ou cultivadas na região Neotropical é praticamente inexistente. Este trabalho objetivou identificar as espécies de tripes e as plantas por eles visitadas ou utilizadas como hospedeiras em uma unidade de conservação, o Parque Estadual de Itapuã (30°22'S 51°02'W), Viamão, Rio Grande do Sul, Brasil. Entre junho de 1999 e maio de 2001, ramos (n=1.274), flores (n=774) e touceiras de gramíneas (n=596) foram sistematicamente amostradas em 20 pontos em quatro transectos estandardizados. O total de 72 espécies de plantas pertencentes a 26 famílias foram identificadas, 60 das quais foram registradas como hospedeiras. Do total de 9.602 espécimes de tripes, 4.900 (50%) foram registrados em flores, 3.764 (39%) em ramos e 938 (10%) nas touceiras de gramíneas. Para 6.533 dos espécimes (4.480 imaturos e 2.053 adultos), foi possível identificar a planta na qual foram coletados. De uma riqueza total de 61 espécies de tripes, 35 foram registradas em flores, 36 em ramos e 14 em touceiras de gramíneas. As espécies de tripes mais abundantes e as plantas que apresentaram a mais alta diversidade de tripes são comentadas.

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As espécies foram coletadas em quatro trechos ao longo de um gradiente formado pelo reservatório UHE Escola Engenharia Mackenzie (Capivara). A diversidade de espécies foi analisada pela constância, índice de Shannon-Wiener e similaridade da composição entre trechos através do coeficiente de Jaccard. O reservatório tem uma riqueza de peixes composta por 67 espécies incluídas em 5 ordens; 47% das espécies são constantes, 15 % são acessórias e 28% são acidentais. Os maiores índices de diversidade de Shannon-Wiener e similaridade de Jaccard foram obtidos em Cinzas e Tibagi, que são os trechos mais distantes da barragem e que apresentam grandes tributários. Os menores índices foram encontrados em Cruzália e Porecatu, os quais correspondem aos trechos com características, respectivamente, de ambientes lótico e semi-lótico. Este trabalho demonstra a extrema importância da presença dos tributários para a manutenção da diversidade das espécies em um reservatório, em função da preservação das características originais do sistema lótico naqueles trechos e conseqüente redução do impacto do represamento.

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Diversas vespas parasitóides, especialmente Eulophidae e Chalcididae, têm sido registrados atuando sobre populações de Phyllocnistis citrella Stainton, 1856 (larva-minadora-dos-citros), uma das principais pragas da citricultura mundial. O presente trabalho objetivou identificar o complexo de parasitóides de P. citrella em dois pomares de citros situados em Montenegro, RS, um de tangerineira variedade Montenegrina e outro do híbrido tangor Murcott. Em amostragens quinzenais de julho de 2001 a junho de 2003, todos os brotos de plantas sorteadas aleatoriamente eram inspecionados. Todas as folhas com pupas de P. citrella foram coletadas e acondicionadas individualmente em placas de Petri até a emergência dos parasitóides ou dos adultos de P. citrella. No primeiro ano foram obtidos 101 parasitóides, dos gêneros Elasmus Westwood, 1833, Cirrospilus Westwood, 1832, Sympiesis Förster, 1856 e Galeopsomyia fausta LaSalle, 1997 (Eulophidae). Ageniaspis citricola Logvinovskaya, 1983 (Encyrtidae) foi registrada somente na área de 'Murcott'. Esta espécie foi intencionalmente introduzida em pomares próximos para o controle do minador. No segundo ano foi amostrado um total de 609 parasitóides e A. citricola foi também registrada na área de 'Montenegrina'. Com a introdução e o estabelecimento da espécie exótica nos pomares, houve uma grande mudança na freqüência relativa das espécies. Ageniaspis citricola representou mais de 75% dos indivíduos presentes em ambos pomares no segundo ano, diminuindo a freqüência relativa das espécies nativas. Estudos sobre a comunidade de inimigos naturais associados ao minador-dos-citros, e o efetivo impacto que a espécie exótica causa sobre as nativas, são necessários antes de tomarem-se quaisquer medidas de controle.

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Os principais objetivos deste trabalho foram o estudo da diversidade dos dípteros das famílias Calliphoridae, Fanniidae, Muscidae e Sarcophagidae em um fragmento de Mata Atlântica localizado na Ilha do Governador, Rio de Janeiro, Brasil, entre julho de 2001 e julho de 2002. Foi também analisada ocorrência das espécies mais freqüentes das famílias estudadas de acordo com a variação temporal na área do fragmento. As coletas foram feitas com armadilhas, utilizando iscas de peixe em decomposição. A espécie mais freqüente e constante foi Chrysomya megacephala (Fabricius, 1794) que é exótica e foi introduzida há pouco mais de vinte anos no continente americano.

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Este trabalho teve por objetivo obter conhecimento sobre a estrutura populacional de dois camarões de água doce simpátricos, Potimirim glabra (Kingsley, 1878) e Potimirim potimirim (Müller, 1881) no rio Sahy, Mangaratiba, Rio de Janeiro, Brasil. Os indivíduos foram coletados mensalmente durante o período de setembro de 1997 a fevereiro de 1999 utilizando-se peneiras, que foram passadas sob a vegetação marginal, superfície de rochas e pequenas poças d'água, num esforço de 15 minutos por coletor. Os animais foram separados quanto ao sexo e mensurados em relação ao comprimento total e do cefalotórax. Um total de 4.889 indivíduos foram coletados no rio Sahy: 3.281 P. glabra e 1.608 P. potimirim. A razão sexual observada foi de 1:1 para P. glabra e 1:2,3 para P. potimirim. Em ambas populações, cinco estágios de maturidade sexual foram determinados, sendo as populações constituídas principalmente por camarões adultos. O recrutamento de juvenis apresentou diferenças em ambas as espécies. O recrutamento de P. glabra ocorreu durante todo o período de estudo, exceto na primavera, enquanto que P. potimirim foi registrado somente no outono. A distribuição sazonal de fêmeas ovígeras de P. glabra é similar ao de P. potimirim, com reprodução na primavera e no verão.

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No Estado do Paraná, as áreas mais devastadas são aquelas com potencial agrícola e as ações de inferência no meio raramente são precedidas do estudo faunístico que permitam avaliar a diversidade e abundância dos animais das áreas atingidas. Este trabalho objetivou catalogar a escarabeoideofauna atraída por armadilha de luz na área rural do município de Tamarana, Paraná e contribuir com o conhecimento ecológico de espécies deste grupo. As coletas foram realizadas em duas propriedades, utilizando armadilha de luz modelo Luiz de Queiroz modificada. Estas tiveram periodicidade quinzenal de março de 2002 a abril de 2001. Foram capturados 2.447 espécimens, distribuídos em 10 famílias, 24 gêneros e 67 espécies. As três espécies mais abundantes também foram as mais freqüentes: Aphodius lividus (Olivier, 1789), Melolonthidae sp. 1 e Ataenius sp. 5. A maior abundância de A. lividus ocorreu no outono, durante o mês de abril, enquanto que Melolonthidae sp. 1 e Ataeucus sp. 5 foram mais abundantes em outubro e novembro. A maioria das espécies foram representadas por poucos indivíduos (H'=1,74) e as espécies apareceram de maneira uniforme (J'=0,95; S=0,20). Ocorreu um maior número de famílias que estavam representadas por poucos indivíduos. Houve predominância das famílias que apresentam hábitos alimentares detritívoros - Aphodiidae, Scarabaeidae, Hybosoridae e fitófagos - Melolonthidae, Dynastidae e Rutelidae. Para os grupos de hábito detritívoro, foram coletados 25 espécies, num total de 1.422 espécimes.

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A análise de comunidades minadores e seus parasitóides é importante para a compreensão da regulação biótica e para a manutenção da biodiversidade em agroecossistemas. Este trabalho teve como objetivos registrar os dípteros minadores e seus parasitóides na vegetação de crescimento espontâneo de um pomar orgânico de citros, de maio de 2003 a maio de 2004. O trabalho foi conduzido no município de Montenegro, RS, em um pomar do híbrido tangor 'Murcott'. Realizaram-se amostragens quinzenais, coletando-se em cada ocasião todas as folhas contendo minas presentes na área delimitada por um aro de 0,28 m², que era jogado nas linhas e nas entrelinhas de 30 árvores sorteadas. No laboratório registrou-se o número de larvas e pupas de dípteros minadores por folha. Foram registradas 15 espécies de dípteros minadores, 15 espécies de plantas hospedeiras (distribuídas em seis famílias) e 15 espécies de microimenópteros parasitóides (distribuídas em três famílias). Os dípteros minadores apresentaram grande especificidade às suas plantas hospedeiras. Portanto, o manejo adequado desta vegetação pode favorecer o estabelecimento e a multiplicação de inimigos naturais destes insetos minadores.

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O presente artigo descreve o comportamento de forrageamento e a dieta de Polystictus superciliaris (Wied, 1831), espécie pouco conhecida e de distribuição geográfica restrita às montanhas do leste do Brasil. Este trabalho foi realizado entre abril e dezembro de 2005 no Parque Estadual da Serra do Rola Moça, município de Nova Lima, Minas Gerais (20°03'S, 44°00'W). Para cada observação de forrageamento foram registrados os comportamentos de ataque, a direção e o substrato do ataque, a altura do substrato de forrageamento e a fitofisionomia onde o ataque ocorreu. Para a determinação da dieta da espécie foram feitas observações diretas de campo, sendo também analisado o conteúdo estomacal de 16 indivíduos. Polystictus superciliaris usa preferencialmente a canga couraçada (93,3%), tendo como substrato principal as folhas (69,1%) das plantas mais abundantes na área. A espécie é generalista quanto ao comportamento de ataque. A análise de conteúdos estomacais revelou a presença exclusiva de artrópodes. As observações confirmaram o caráter insetívoro de P. superciliaris, que não foi observado consumindo frutos ou outro material de origem vegetal.

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Melampus coffeus (Linnaeus, 1758) é um gastrópode pulmonado, macrodetritívoro, importante na transferência de energia em manguezais neotropicais, mas sua distribuição em diferentes escalas espaciais ainda é pouco conhecida nas regiões brasileiras. Assim, o objetivo deste trabalho foi verificar a distribuição de M. coffeus com relação: 1) às espécies Rhizophora mangle Rhizophoraceae e Laguncularia racemosa Combretaceae; 2) à posição dos rizóforos de R. mangle e 3) à altura das árvores em diferentes manguezais. O seu comportamento ao longo do ciclo de marés também foi descrito. A densidade de M. coffeus foi similar entre R. mangle e L. racemosa, porém os maiores caramujos foram encontrados nas árvores de R. mangle. A distribuição dos caramujos encontrados no sedimento diferiu em relação aos rizóforos, com maior densidade no centro e o maior tamanho na borda da área amostral. Entretanto, não houve relação com a disponibilidade de recursos alimentares formados por folhas. A densidade também foi maior nos manguezais baixo e médio quando comparados ao alto, porém não foram encontradas diferenças de tamanho dos caramujos em mangues de alturas distintas. Observamos também que, durante a maré alta, M. coffeus sobe nas árvores mais próximas. Estes resultados podem estar relacionados principalmente com a disponibilidade de recursos e abrigos fornecidos por R. mangle. Desta forma, novos estudos sobre a distribuição de M. coffeus sob diversas condições são recomendáveis, já que as regiões de manguezais estão cada vez mais sujeitas a perturbações.

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A interação Ficus (Moraceae) - vespas de figo é considerada um dos exemplos mais extremos de mutualismo entre planta e inseto. Neste trabalho, descreve-se a fauna de vespas de figo associada a cinco espécies de Ficus na Amazônia Central, considerando alguns aspectos do modo de polinização nas espécies Ficus (Urostigma) cremersii, Ficus (Urostigma) greiffiana, Ficus (Urostigma) mathewsii, Ficus (Urostigma) pertusa e Ficus (Pharmacosycea) maxima. O estudo foi desenvolvido durante o período de abril a julho de 2004 em Manaus e Presidente Figueiredo, Estado do Amazonas. O número de espécies de vespas de figo por hospedeiro variou de uma a 13. Vespas do gênero Pegoscapus Cameron, 1906, polinizadoras de Ficus (Urostigma) spp., apresentam pentes coxais e bolsos torácicos adaptados à coleta e ao transporte de pólen, indicando modo ativo de polinização. No subgênero Pharmacosycea, a polinizadora do gênero Tetrapus Mayr, 1885, não apresenta estrutura morfológica adaptada ao transporte de pólen, condizente com o modo passivo de polinização. Além das vespas de figo, F. (Pharmacosyceae) maxima e F. (Urostigma) pertusa apresentaram associação com ácaros, formigas (Solenopsis sp., Formicidae), besouros (Staphylinidae) e larvas de Diptera e Lepidoptera.

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Utilizando o método de deslocamento modal para a identificação das idades, estimou-se o crescimento do siri-azul Callinectes sapidus Rathbun, 1896 em duas áreas de pesca no estuário da Lagoa dos Patos. Os indivíduos foram coletados entre fevereiro de 2005 e março de 2006 no Saco da Mangueira e Saco do Arraial por meio de arrasto de rede de portas da pesca artesanal. Coletou-se um total de 2.609 animais, sendo 1.193 machos e 1.416 fêmeas. Para obtenção das curvas de crescimento utilizou-se o modelo de von Bertalanffy. As curvas foram validadas pela sua adequação ao ciclo de vida e aspectos biológicos da espécie. O tamanho máximo de largura de carapaça (LCmáx) utilizado foi mantido fixo em todas as análises (LCmáx=162,71mm; ± d.p.=3,10 para machos e LCmáx=157,78mm; ± d.p.=5,45 para fêmeas), sendo esses valores médios das maiores medidas obtidas em mais de 20 anos de coletas no estuário. Os parâmetros de crescimento e longevidade foram estimados para machos (Saco da Mangueira, K=0,0039/dia; t o=-6.07; 1.195 dias; Saco do Arraial, K=0,0041/dia; t o=-5,84; 1.102 dias) e fêmeas (Saco da Mangueira, K=0,0040/dia; t o=-6,22; 1.153 dias; Saco do Arraial, K=0,0039/dia; t o=-5.91; 1.181 dias). As curvas de crescimento estimadas nesse trabalho denotam que a espécie atinge o tamanho mínimo de captura praticamente no primeiro ano de vida (120mm).

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Diante da crescente descaracterização do Bioma Cerrado em função da expansão da fronteira agropecuária na região central do Brasil, torna-se importante avaliar a capacidade de adaptação das espécies ao ambiente antropizado. Neste sentido, este trabalho foi desenvolvido com o objetivo de estimar e comparar a densidade populacional da raposa-do-campo Lycalopex vetulus (Lund, 1842) em duas áreas com diferentes graus de alteração, pastagem e campo sujo, em Campinápolis, Mato Grosso. Para tanto, no período entre agosto a novembro de 2005, foram efetuados censos noturnos ao longo de transectos lineares, totalizando percursos de 129,8 km na área de campo sujo e 62,08 km na área de pastagem. Estimativas de densidade populacional foram geradas utilizando o programa Distance 5.0, sendo que o modelo e ajuste mais adequados aos dados foram half-normal + hermite. Foram obtidas 23 e 52 detecções de raposas-do-campo nas áreas de campo sujo e pastagem, respectivamente. A densidade populacional de raposa-do-campo na área de pastagem (D=4,28 indivíduos/km²; IC=2,69 - 6,82) foi maior que na área de campo sujo (D=1,21 indivíduos/km²; IC=0,73 - 2,01), fato que deve estar relacionado, principalmente, com a disponibilidade de alimento e redução de potenciais predadores. Por apresentar uma dieta composta principalmente de cupins, especialmente os dos gêneros Syntermes e Cornitermes, a raposa-do-campo encontra na área de pastagem uma base alimentar abundante e estável. Além disto, a simplificação ambiental, em função da implantação de pastagens acaba por reduzir, ou até mesmo eliminar, animais que são potenciais predadores de raposas-do-campo, como Chrysocyon brachyurus (Illiger, 1815), favorecendo o aumento da densidade populacional da espécie neste tipo de ambiente. Por fim, características adaptativas apresentadas pela raposa-do-campo têm permitido que esta espécie sobreviva, inclusive apresentando elevada densidade populacional, em áreas de pastagem utilizadas para a criação de gado, em Campinápolis, Mato Grosso, onde a vegetação original era Cerrado.

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Formicidae é um grupo abundante no solo e também largamente distribuído em todos os estratos da vegetação, constituindo-se em um bom modelo biológico para estudos de estratificação vertical. O objetivo geral do trabalho foi determinar os padrões de estratificação da assembléia de formigas em três estratos verticais (solo, estrato arbustivo e estrato arbóreo). Os dados foram coletados no Parque Estadual da Serra de Caldas Novas, em uma área de cerrado strictu sensu. A coleta de formigas foi realizada utilizando-se armadilhas do tipo pitfall. Foram instaladas 11 armadilhas no solo, 17 em plantas do estrato arbustivo e 23 em plantas do estrato arbóreo (uma armadilha por planta). Foi coletado um total de 49 espécies de formigas, pertencentes a 15 gêneros e cinco subfamílias. Através de curvas de acumulação de espécies, pôde-se verificar que existem 37,5% a mais de espécies no solo do que nas árvores e 35% a mais de espécies nas árvores do que nos arbustos. Uma análise de agrupamento indicou uma similaridade mediana entre as espécies de formigas do solo e vegetação (estrato arbustivo e arbóreo). Uma análise de aninhamento demonstrou que as espécies presentes no solo são um subconjunto das espécies presentes nos dois estratos de vegetação. Mesmo sem uma estratificação vertical muito clara, a alta diversidade de formigas encontrada no cerrado pode ser explicada em parte pelo fato de algumas espécies serem especializadas em forragear e/ou nidificar no solo e outras na vegetação.

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Neste trabalho foi estudado o efeito do tamanho, susceptibilidade à inundação e complexidade vegetacional na estrutura de comunidade de Carabidae (Coleoptera) em ilhas de vegetação arbórea (capões de mata) no Pantanal sul-mato-grossense, sub-regiões Miranda e Abobral. Os dados foram obtidos no período de outubro de 1998 a outubro de 1999 em seis capões de mata, através de 30 armadilhas de queda ("pitfall traps") instaladas por seis dias, mensalmente, no interior dos capões. Foram capturados 2.071 indivíduos, distribuídos em 64 espécies. Negrea scutellaris (Dejean, 1831) e uma espécie não-identificada de Lebiini foram as espécies mais abundantes (com 472 e 464 indivíduos, respectivamente). A distribuição gregária e o elevado número de espécies pouco abundantes encontrados pode refletir o padrão de disponibilidade de recursos das regiões tropicais. Entre as variáveis estudadas, apenas a complexidade vegetacional explicou a variação da riqueza de espécies nos capões de mata. A composição das espécies não foi explicada por nenhuma das variáveis avaliadas. Possivelmente a variação em tamanho e em complexidade vegetacional dos capões não seja tão evidente para demonstrar estas relações e a composição das espécies esteja variando mais em escala regional do que em escala local.