1000 resultados para Sorgo - Cultivares
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi comparar as habilidades competitivas relativas entre dois cultivares de arroz e um biótipo de arroz-vermelho. Para isso, foram realizados experimentos em casa de vegetação na Universidade Federal do Rio Grande do Sul, na estação de crescimento 2001/02. O delineamento experimental utilizado foi o completamente casualizado, com quatro repetições. Os tratamentos foram arranjados em série de substituição e constituíram-se de cinco proporções de plantas de arroz e do biótipo competidor: 100:0, 75:25, 50:50, 25:75 e 0:100. O arroz foi representado pelos cultivares IRGA 417 e EEA 406, e os competidores, pelo arroz-vermelho e pelo cultivar EEA 406, usado como simulador daquele. A análise da competitividade foi efetuada por meio de diagramas aplicados a experimentos substitutivos e uso de índices de competitividade relativa. As variáveis estudadas foram afilhamento, estatura, área foliar e massa seca da parte aérea das plantas. O arroz-vermelho modificou negativamente o número de afilhos, a estatura e a massa seca da parte aérea das plantas dos cultivares IRGA 417 e EEA 406, demonstrando habilidade competitiva superior. Os cultivares de arroz IRGA 417 e EEA 406 não modificaram suas características morfofisiológicas quando em competição, independentemente da proporção de plantas entre ambos, demonstrando habilidades competitivas equivalentes.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar o comportamento de cultivares de milho no cultivo consorciado com Brachiaria brizantha cv. MG5 Vitória e o efeito da aplicação de subdose da mistura dos herbicidas foramsulfuron + iodosulfuron-methyl no manejo de B. brizantha, numa área sem interferência de plantas daninhas, em sistema de plantio direto. Cinco cultivares de milho foram avaliados: um híbrido simples (AGN 30A00), um híbrido simples modificado (30K75), dois híbridos duplos (RG2A e AGN 25A23) e uma variedade (UFV M100), conduzidos em dois sistemas de manejo de B. brizantha: com e sem aplicação de 30 g ha-1 da mistura comercial de foramsulfuron + iodosulfuron-methyl (300 + 20 g kg-1). O delineamento experimental foi de blocos ao acaso, em parcelas subdivididas, com quatro repetições, sendo os cultivares de milho colocados nas parcelas principais e os sistemas de manejo de B. brizantha nas subparcelas. A aplicação do herbicida foi realizada aos 30 dias após a emergência do milho (DAE). Aos 30, 60, 90 e 120 DAE foram efetuadas avaliações da massa seca da parte aérea de B. brizantha. Para cultura do milho, na ocasião da colheita, que ocorreu aos 120 DAE, avaliaram-se a altura de plantas, o estande final e o rendimento de grãos. Verificaram-se maiores valores do rendimento de grãos de milho para os cultivares 30K75, AGN 30A00 e RG2A. Os híbridos simples (AGN 30A00) e simples modificado (30K75) foram mais competitivos com a forrageira, reduzindo o acúmulo de massa seca, em relação aos híbridos duplos e à variedade. A aplicação do foramsulfuron + iodosulfuron-methyl reduziu a taxa de crescimento de B. brizantha, sem, no entanto, afetar o rendimento de grãos de milho. Com isso, fica demonstrado que a forrageira não influenciou o rendimento da cultura, com o consórcio implantado em semeadura simultânea.
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Com o objetivo de avaliar a eficácia do diclosulam (doses de 21,8 e 25,2 g i.a. ha-1) associado à palha de sorgo (Sorghum bicolor) cultivar AG 1018 no controle de Ipomoea grandifolia e Sida rhombifolia, realizou-se um experimento em casa de vegetação, onde os tratamentos foram constituídos de diferentes posicionamentos do herbicida, aplicado sobre e sob a palha em diferentes condições de umidade. Após o preenchimento dos vasos com solo, as plantas daninhas (I. grandifolia e S. rhombifolia) foram semeadas superficialmente; em seguida, nos tratamentos com palha de sorgo, os vasos foram cobertos com 6 t ha-1. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, com quatro repetições. Foram realizadas avaliações visuais de controle (0 a 100%) aos 7, 14, 21, 28 e 35 dias após a aplicação (DAA) e contagem de plantas e biomassa seca, ao final do estudo. Observaram-se elevados níveis de controle do herbicida diclosulam já para a menor dose utilizada (21,8 g i.a. ha-1) quando este foi aplicado diretamente sobre o solo, na ausência e presença de palha, ou sobre a palha e seguido da ocorrência de chuvas de 30 mm. A maior dose (25,2 g i.a. ha-1) promoveu elevados níveis de eficácia de controle das plantas daninhas nos diferentes posicionamentos do produto, exceto para a aplicação em palha seca e úmida sem ocorrência de chuvas.
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As espécies pertencentes ao gênero Echinochloa se destacam como principais infestantes das lavouras de arroz irrigado do Rio Grande do Sul, causando dano econômico à cultura devido à elevada competitividade pelos recursos do ambiente. O trabalho teve por objetivo comparar as habilidades competitivas relativas entre dois cultivares de arroz e um biótipo de capim-arroz. Para isso, foram realizados experimentos em casa de vegetação na estação de crescimento 2006/07, em delineamento experimental inteiramente casualizado, com quatro repetições. Os tratamentos foram arranjados em série substitutiva, com cinco proporções de plantas de arroz e do competidor (100:0; 75:25; 50:50; 25:75; e 0:100), mantendo a população constante de 24 plantas vaso-1 das espécies associadas. O arroz foi representado pelos cultivares IRGA 417 ou BR-IRGA 410, e o competidor, pelo biótipo de capim-arroz. A análise da competitividade foi efetuada por meio de diagramas aplicados a experimentos substitutivos e através de índices de competitividade relativa. As variáveis estudadas foram área foliar e massa seca aérea das plantas. Os resultados mostram que houve competição entre os cultivares de arroz IRGA 417 ou BR-IRGA 410 com o capim-arroz, independentemente da proporção de plantas na associação, com redução na área foliar e massa seca da parte aérea dos competidores. O capim-arroz apresenta menor perda de produtividade relativa, reduz as variáveis morfológicas do arroz e demonstra possuir superioridade competitiva, comparativamente aos cultivares de arroz.
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A soja resistente ao glyphosate (RR) é uma tecnologia que vem acrescentar mais uma ferramenta ao manejo de plantas daninhas para essa cultura, que possui a maior área plantada em nosso país. Por se tratar de uma técnica recente tanto no Brasil quanto no mundo, é preciso estudos buscando informações para o uso correto desta importante e cada vez mais freqüente prática agrícola: o cultivo de soja transgênica. Objetivou-se com este trabalho avaliar os efeitos causados pelas aplicações de glyphosate sobre 20 cultivares de soja RR. As doses utilizadas foram: testemunha sem herbicida; glyphosate em aplicação seqüencial de 0,54/0,36 kg equivalente ácido (e.a.) ha-1, aos 12/24 dias após a emergência (DAE); glyphosate em aplicação única de 0,72 kg e.a. ha-1, aos 20 DAE; glyphosate em aplicação seqüencial de 0,72/0,54 kg ha-1, aos 12/24 DAE; e glyphosate em aplicação única de 0,90 kg ha-1, aos 24 DAE. Foram avaliadas as variáveis matéria seca do sistema radicular (MSSR), matéria seca da parte aérea (MSPA), matéria seca dos nódulos acumulados (MSNT) e número de nódulos acumulados (NN). Os cultivares que demonstraram maior suscetibilidade às aplicações de glyphosate foram: MSOY 8008 RR, ANTA RR, CD 213 RR, MSOY 8100 RR, VALIOSA RR, CD 219 RR, MSOY 6001 RR, CRISTALINA RR e BRS 247 RR, apresentando reduções de pelo menos três das quatro variáveis estudadas. BRS 242 RR, BRS 243 RR, BRS 244 RR, BRS 246 RR, CD 214 RR, MSOY 8151 RR, MSOY 9000 RR e BRS 245 RR foram as mais tolerantes, pois não sofreram reduções significativas em nenhuma ou em uma das variáveis avaliadas. De modo geral, a MSSR foi mais afetada pela modalidade de aplicação do que pela dose de glyphosate; por outro lado, a MSPA e a nodulação foram mais afetadas em cultivares de ciclo mais longo, em relação às variedades de ciclo precoce. A nodulação também foi menos afetada pelo glyphosate em variedades do grupo BRS, comparada aos demais materiais genéticos.
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O agronegócio do algodão apresenta-se, no Brasil, como uma atividade de grande importância para a economia nacional, ocupando posição de destaque no processo produtivo do Estado do Mato Grosso. Para que a cultura possa expressar o máximo potencial produtivo, é necessária a adoção de técnicas de manejo e práticas agronômicas, visando o controle das plantas daninhas. A fim de que a lavoura se mantenha limpa e livre de matocompetição, o controle químico é o método mais utilizado. Os herbicidas registrados para algodão devem ser aplicados, quando do estabelecimento da cultura, em jato dirigido. O contato desses produtos, como o oxyfluorfen, nas folhas pode incorrer em fitointoxicação e prejuízos para o produtor. O objetivo do presente trabalho foi mensurar o potencial de danos provocados pelo oxyfluorfen, quando em contato com diferentes cultivares de algodoeiro em estádio inicial de desenvolvimento. Para isso, foram avaliados cinco cultivares, tratados com 90 e 180 g ha-1 do herbicida, aplicado em plantas com 15 e 30 dias de emergência. Quanto às variáveis analisadas (fitointoxicação, altura de planta, número de folhas, massa seca de planta), foi possível observar que não houve diferença entre cultivares e que as plantas menores foram mais afetadas que as mais velhas, havendo aumento dos danos à medida que as doses eram aumentadas.
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Características morfofisiológicas de cultivares de trigo definem a sua capacidade em competir com plantas daninhas pelos recursos do meio. Objetivou-se com este trabalho quantificar variações no tempo de emergência, crescimento e desenvolvimento inicial de cultivares de trigo com diferentes ciclos e estatura de plantas. O experimento foi conduzido no ano de 2006 em casa de vegetação da Universidade Federal de Pelotas, em delineamento completamente casualizado com cinco repetições. Os tratamentos foram compostos por sete cultivares de trigo - BRS Guatambu, BRS Tarumã, BRS Timbaúva, BRS Camboatá, BRS Buriti, CD 105 e BRS Camboim - e duas plantas daninhas: nabo e azevém. O tempo de emergência dos cultivares e o das plantas daninhas foram avaliados até os dez dias após a semeadura. Aos 10, 20 e 35 dias após a emergência (DAE), foi determinada a estatura das plantas de trigo e, aos 20 e 35 DAE, o estádio de desenvolvimento. Aos 35 DAE foi determinada a área foliar e a matéria seca das partes aérea e radicular, sendo os dados submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo teste de Duncan. Entre as características avaliadas nos cultivares de trigo, a duração do ciclo e a estatura da planta não influenciaram o tempo de emergência; os cultivares BRS Guatambu, BRS Timbaúva e BRS Camboim foram os que apresentaram maior potencial competitivo no início do ciclo, e o BRS Tarumã, o que apresentou as menores médias para as variáveis morfológicas.
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Características morfológicas de plantas cultivadas que confiram maior habilidade competitiva podem integrar medidas de manejo cultural de plantas daninhas e, com isso, reduzir o uso de herbicidas. O objetivo deste trabalho foi investigar se o crescimento inicial por plantas de cultivares de aveia se associa ao seu potencial competitivo com plantas infestantes. Para isso, foi conduzido um experimento a campo na Universidade Federal de Pelotas, em Capão do Leão-RS, durante a estação de crescimento de 2006. Compararam-se os cultivares de aveia: ALBASUL, CFT 1, UPFA 22 e URS 22, os quais foram testados sob três condições de competição (ausência de plantas concorrentes, presença de trigo ou de linho, como competidores). O delineamento experimental utilizado foi completamente casualizado, com quatro repetições. Avaliaram-se diversas características morfológicas em plantas de aveia no início do ciclo de desenvolvimento e outras características agronômicas no final do ciclo da aveia e de seus competidores. Os cultivares de aveia responderam diferentemente à presença de plantas competidoras. O cultivar UPFA 22, em geral, apresentou maiores valores para características morfológicas de planta associadas com habilidade competitiva, enquanto o cultivar URS 22, ao contrário, mostrou deficiências em características vantajosas à competição. Os cultivares UPFA 22 e CFT 1 demonstraram elevada capacidade de competir com as espécies concorrentes. Características morfológicas em plantas de cultivares de aveia no início do ciclo de desenvolvimento, de modo geral, não mostraram habilidade competitiva até o final do ciclo.
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Objetivou-se com este trabalho avaliar a eficiência do método mecânico de controle de plantas daninhas na cultura do sorgo e determinar o período crítico de competição da cultura com a comunidade infestante em terras baixas de clima temperado, considerando o estádio de desenvolvimento das plantas de sorgo. O experimento foi instalado em condições de campo, em Planossolo hidromórfico cultivado nos últimos cinco anos com arroz, com população elevada de plantas daninhas, principalmente capim-arroz (Echinochloa sp.) e papuã (Brachiaria plantaginea). Os tratamentos consistiram de diferentes períodos de convivência das plantas daninhas com a cultura ou de manutenção da cultura no limpo. Esses períodos foram da emergência até o sorgo atingir três, cinco, sete e nove folhas. Foram mantidas, ainda, uma testemunha constantemente limpa e uma permanentemente infestada. Concluiu-se que o controle das plantas daninhas na cultura do sorgo, cultivado em terras baixas de clima temperado, deve ser realizado no período entre a emissão da terceira e a da sétima folha, podendo-se utilizar com segurança o controle mecânico para esse fim, sem prejuízos no rendimento de grãos da cultura.
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Objetivou-se com este trabalho avaliar a capacidade competitiva de genótipos de feijão de diferentes tipos de crescimento sob presença e ausência de comunidade infestante de plantas daninhas, em duas safras de cultivo ("águas'' de 2006/07 e "seca'' de 2007). Foi utilizado o delineamento de blocos casualizados, em esquema fatorial 3 x 2, com quatro repetições. Os tratamentos foram constituídos de três cultivares de feijão com diferentes tipos de crescimento (Pérola: tipo III/II; Aporé: tipo III; e BRS Radiante: tipo I), em combinação com dois tipos de manejo de plantas daninhas: área capinada manualmente e área não capinada. Conclui-se que no cerrado brasileiro, na safra das "águas'', os problemas da cultura do feijão com as plantas daninhas foram agravados, especialmente com Brachiaria ssp., Cenchrus echinatus, Digitaria horizontalis e Eleusine indica. Os cultivares de feijão com hábitos de crescimento semiereto (Pérola) e prostrado (Aporé) foram mais competitivos com a comunidade infestante de plantas daninhas.
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Objetivou-se com este trabalho avaliar a seletividade e os componentes da produtividade de grãos de cultivares de soja transgênica e o controle de plantas daninhas, em função de épocas de aplicação e formulações do herbicida glyphosate. Foi conduzido experimento a campo em condições de várzea no Centro Agropecuário da Palma (CAP), da UFPel, durante a estação de crescimento 2005/06. O delineamento experimental utilizado foi de blocos completos ao acaso, arranjados em parcelas subsubdivididas, com quatro repetições. Nas parcelas alocaram-se os cultivares de soja Roundup Ready - RR (BRS 244RR, MSOY 7979RR e não registrada-NR); nas subparcelas, as épocas de aplicação do herbicida (20, 35 e 50 dias após a emergência); e nas subsubparcelas, as formulações de glyphosate (sal de isopropilamina - Roundup Ready® ou Roundup Transorb®, sal de amônio - Roundup WG® e sal potássico - Zapp Qi®) na dose de 720 g e.a. ha-1 e testemunha infestada. As variáveis avaliadas foram toxicidade dos herbicidas à cultura, controle das plantas daninhas, número de vagens e grãos por planta, massa e produtividade de grãos. O herbicida glyphosate, nas formulações testadas, foi seletivo aos cultivares de soja RR. Em geral, a melhor formulação para controle das plantas daninhas beldroega, caruru, papuã, capim-arroz e grama-seda foi o Roundup WG®. A aplicação nos estádios iniciais de desenvolvimento da cultura proporcionou melhor controle das plantas daninhas. A produtividade de grãos variou entre cultivares de soja, não diferiu entre as formulações do herbicida glyphosate e foi superior quando a aplicação foi feita nos estádios tardios de desenvolvimento da cultura.
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O uso de glyphosate para o controle de plantas daninhas em soja RR® apresenta características essenciais no conceito de praticabilidade. Entretanto, apesar de não permitido na legislação brasileira, tem-se aumentado a associação com outros herbicidas para manejo de espécies de difícil controle, assim como a sua mistura em tanque em combinação com inseticidas e adjuvantes. Com o objetivo de avaliar a seletividade de cultivares de soja RR® submetidos a misturas em tanque de formulações de glyphosate (Polaris®, Roundup Ready® e Roundup WG®) com chlorimuron-ethyl (Classic®), e suas associações com óleo mineral (Joint Oil®) e inseticidas novaluron (Gallaxy 100 EC®), permethrin (Piredan®) e methomyl (Lannate BR®), um experimento foi conduzido a campo na cidade de Maracaí-SP, na safra 2006/2007. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso, com quatro repetições, em esquema fatorial 16 x 4, sendo 16 as associações das misturas em tanque entre as formulações de glyphosate, óleo mineral e inseticidas e quatro cultivares: Monsoy 7210RR®, Monsoy 7979RR®, BRS 245RR® e CD 214RR®. Sintomas visuais de intoxicação inicial dos cultivares estudados foram caracterizados por clorose e encarquilhamento nas folhas para todas as misturas em tanque das formulações de glyphosate + chlorimuron-ethyl, associadas ou não ao óleo mineral e inseticidas novaluron, permethrin e methomyl. Todas as misturas em tanque não promoveram reduções significativas de produtividade para os cultivares Monsoy 7210RR®, Monsoy 7979RR® e BRS 245RR® e controlaram Ipomoea spp. com eficácia apenas satisfatória a partir dos 21 DAA (dias após aplicação).
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Objetivou-se com este trabalho avaliar o impacto de herbicidas na colonização micorrízica e na atividade de fosfatases ácidas na rizosfera dos cultivares de cana-de-açúcar RB867515 e SP80-1816. O experimento foi conduzido em campo, em sistema de cultivo convencional, com espaçamento de 1,4 m e 18 gemas m-1. Utilizou-se o delineamento em blocos casualizados, em esquema fatorial 2 x 5, com quatro repetições, sendo o primeiro fator constituído por dois cultivares de cana-de-açúcar (RB867515 e SP80-1816) e o segundo por quatro herbicidas (ametryn, 2.000 g ha-1; trifloxysulfuron-sodium, 22,5 g ha-1; ametryn + trifloxysulfuron-sodium, 1.463 + 37,5 g ha-1, e sulfentrazone, 750 g ha-1), mais uma testemunha sem aplicação de herbicida. A aplicação dos herbicidas foi realizada quando a cultura encontrava-se com três a quatro folhas. O sistema radicular e o solo rizosférico de cana-deaçúcar foram coletados para avaliação da colonização micorrízica e atividade de fosfatases aos 7, 14 e 28 dias após a aplicação dos herbicidas (DAH). Os herbicidas não interferiram na atividade das fosomonoesterases ácidas nas épocas avaliadas. O cultivar RB867515 apresentou maior colonização micorrízica (22,5 e 27,0%), em comparação à testemunha, sem aplicação de herbicidas, aos 7 e 14 DAH, respectivamente. Aos 7 DAH, constatou-se menor valor de colonização (11,50%) para o cultivar RB86-7515 tratado com trifloxysulfuron-sodium + ametryn. O herbicida trifloxysulfuron-sodium estimulou a colonização micorrízica no cultivar SP80-1816 aos 14 DAH (46,3%). Ambos os cultivares avaliados apresentaram maiores valores de colonização quando tratados com ametryn, aos 28 DAH. De modo geral, constatou-se incremento da colonização micorrízica do sistema radicular em função do tempo. A colonização micorrízica foi distinta entre os cultivares e os herbicidas usados.
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Este trabalho teve por objetivo avaliar a atividade residual da mistura formulada dos herbicidas (imazethapyr+imazapic), marca comercial Only, para a cultura do sorgo granífero, cv. BR 304, semeado em rotação, após um, dois e três anos com arroz irrigado, no sistema de produção Clearfield® (CL). Os experimentos foram conduzidos em campo, em área da Universidade Federal de Pelotas, município de Capão do Leão-RS. Considerou-se o arroz como a cultura principal, o azevém como cultura sucessora e o sorgo como substituinte do arroz no sistema de rotação. À exceção da primeira semeadura de arroz, em cada ano, todas as culturas foram conduzidas pelo sistema direto. O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso, com quatro repetições. Os tratamentos foram arranjados em esquema fatorial, em que o fator A comparou resíduo em diferentes ambientes (anos de cultivo de arroz CL) e o B avaliou o efeito de doses sobre o residual dos herbicidas. O arroz semeado foi o cv. IRGA 422 CL, e os tratamentos herbicidas foram doses da mistura formulada de (imazethapyr+imazapic) a 0, (75+25), (112,5+37,5) e (150+50) g ha-1, acrescidos de Dash a 0,5% v/v. Os experimentos ou ambientes foram denominados de A1, A2 e A3, respectivamente para um, dois e três anos de cultivo de arroz irrigado pelo sistema CL. Como espécie indicadora da presença de resíduos dos herbicidas utilizou-se o sorgo granífero, cv. BR 304. As variáveisresposta consideradas foram: população e estatura média das plantas, rendimento biológico, peso de mil grãos e produtividade do sorgo. Quanto a estatura de plantas e peso de mil grãos, ocorreu interação entre os fatores ambiente e dose dos herbicidas; já para as demais variáveis verificou-se significância estatística somente para doses dos herbicidas. Concluise que o cultivo de arroz irrigado no sistema de produção CL deixa resíduos dos herbicidas (imazethapyr+imazapic) no solo, capazes de causar danos irrecuperáveis ao sorgo cultivado em safra subsequente ao arroz.
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Com o objetivo de avaliar a seletividade de diferentes herbicidas a dez genótipos de milho-pipoca em Campos dos Goytacazes-RJ, realizou-se a aplicação de herbicidas em dosagem máxima recomendada (atrazine + S-metolachlor + extravon - 1,665 + 1,035 kg ha-1 i.a. + 0,1%; foramsulfuron + iodosulfuron + hoefix - 45,0 + 3,0 g ha-1 i.a. + 0,5%; mesotrione + óleo mineral - 192 g ha-1 + 0,5%; tembotrione + óleo mineral - 240 mL ha-1 + 0,5%) e um tratamento sem aplicação de herbicida, em esquema fatorial 5 x 10 x 5. O experimento foi conduzido no delineamento em blocos casualizados, com quatro repetições. Aos 2, 4, 8, 12 e 20 dias após aplicação (DAA) foram avaliados sintomas visuais de fitotoxicidade. Aos 36 DAA foram avaliados a altura das plantas e o diâmetro do caule, e aos 39 DAA, a área foliar e a massa seca da parte aérea. Entre os tratamentos, os mais seletivos às variedades testadas foram os herbicidas atrazine + S-metolachlor, aplicados em pré-emergência; no entanto, atrazine + S-metolachlor, mesotrione e foramsulfuron + iodosulfuron, aplicados em pós-emergência, causaram elevados níveis de fitotoxicidade às plantas de milho-pipoca, sendo as variedades Beija-Flor, Pr-023, SE-013, Angela, PA-038 e UFV extremamente sensíveis a esses produtos.