995 resultados para Plano de combate à dengue
Resumo:
O outor estuda os processos de combate aos acidentes pelas picadas dos escorpiões, visando: a) Profilaxia e b) Terapêutica. Refere-se à luta nos campos e nas cidades e aqui, dentro e fora dos domicílios. Assinala os diferentes métodos para o combate a êsses artrópodos peçonhentos. Fala na luta direta, indireta, na vacinação pelo anaveneno, na propaganda pela educação racional da população contra o perigo dos acidentes. Refere-se à "cata" dos escorpiões, à luta química, ao emprêgo de animais escorpiófagos, á feitura de casas e jardins anti-escorpiões. Na primeira parte do presente trabalho o autor trata da luta química pelo d. D. T. contra os tityus bahiensis e serrulatus, concluindo que êste corpo químico é um poderoso elemento de luta contra êstes escorpiões. Na segunda parte do trabalho, o autor trata da terapêutica dos acidentes. Mostra a necessidade do emprêgo convenientemente da única terapêutica racional e eficaz contra a intoxicação escorpiônica: a soroterapia específica. Assinala a necessidade da injeção de doses maciças de um sôro de alta valência, preparado em bovídeos, para evitar o mais possível o choque anafilático, no menor tempo possível após as picadas. Aconselha o empêgo de anaveneno escorpiônico, para vacinação principalmente de crianças de baixa idade, nos lugares fortemente infestados pelos escorpiões (principalmente Tityus serrulatus), maximé quando no local não houver sôro anti-escorpiônico específico, como meio preventivo contra a gravidade das intoxicações. Cita finalmente os trabalhos recentes de Grasset, Shaasfsma e Hodgson, na África do Sul, que confirmam muitas idéias do autor e mostram a unidade universal do síndromo escorpiônico descrito no Brasil.
Resumo:
Depois de relembrarem as condições da extensa região, em que é a peste endêmica no Brasil, e que dificultam a aplicação, em sua plenitude, das medidas profiláticas recomendadas para o combate à doença, sumariam os A. A. a legislação brasileira em vigor e discriminam o que tem realizado com aquele fim o Serviço Nacional de Peste. Aludindo aos benefícios do sôro, das sulfas e possìvelmente da estreptomicina para os doentes acentuam a precária possibilidade do seu isolamento, o que tem levado o Serviço à maior intensificação das práticas de anti-ratização e das que visam a destruição de roedores e pulgas. Mostram, quanto às primeiras medidas, o que tem sido possível fazer, intensa e progressivamente, não só para a proteção das habitações rurais, aí incluídas as praticas de desratização, limpeza dos terrenos e cuidados com o lixo, como no tocante à instalação de silos e giraus à prova de ratos, e a outras providências concernentes à adequada disposição de gêneros alimentícios e dos diversos materiais, que podem servir de alimento e ninho aos roedores. Detêm-se mais no particular das medidas de desratização, salientando o valor do cianogás, que veio, para aquela finalidade, tomando o passo ao envenenamento com iscas raticidas, tendo o arsênico por base, largamente empregadas pelo Serviço ate 1942. Mostram como tem crescido, de ano para ano, o percentual de ratos, destruídos por elas e pelo cianogás, em relação ao total de ratos mortos; e apontam a decorrente limitação do uso de armadilhas. Quanto aos lança-chamas, também largamente empregados, reputam-nos mais perigosos e menos eficientes e econômicos que o cianogás, com idênticas indicações, salientando porém a grande vantagem do uso do DDT, como agente despulizante, inclusive pela sua ação residual. Mostram o valor da utilização, em larga escala, do DDT também para a defesa do homem são, que se limitava, até há pouco, pràticamente à soroterapia preventiva e à imunização ativa. Parece ter-se mostrado esta eficiente no Brasil, embora até agora, para tal fim, só tenham sido usadas vacinas mortas. Focalizando o maior êxito das vacinas preparadas com germes vivos avirulentos, aludem os A.A. à possível vantagem do seu emprêgo, de maneira sistematizada, nas épocas de maior incidência da peste, para certos grupos de população mais atingidos pela doença. Finalizam o trabalho, com uma revisão dos dados epidemiológicos, que tinham sido objeto de contribuição anterior, e que agora se fazem mais com¬pletos, por englobarem um decênio (1936-1945). Dão a ver a incidência da peste, ano a ano, durante êsse período, mostrando como nêle tocaram 30 e 70% dos casos aos grupos etários 10-19 anos e 0-29 anos. Os homens foram mais atingidos, tendo cabido 57, 36 e 7% do total de casos, respectivamente a pardos, brancos e negros. Na sua grande maioria (95.7%), foram os casos da forma bubônica, representando-se a pulmonar e a septicêmica por 2.6 e 1.7% do total. Daqueles casos de peste ganglionar, 67.7, 17, 11.5 e 3.8% tiveram respectivamente localização inguino-crural, axilar, cervical e mista. A letalidade no decenio foi de 29.5%, reduzida aliás, a 17%, quando computados apenas os casos vistos em vida pelo Serviço. De mais de 25'% abaixo dos 20 anos, baixou a letalidade a 22% dos 20 aos 30 anos, para ascender progressivamente daí em diante, chegando a quase 50%, nos indivíduos com mais de 50 anos. Foi maior no sexo feminino e entre pardos. Muito alta na forma pulmonar (85.0%) e na septicêmica (80.7%), mostrou-se de 37, 34.3, 32.2 e 23.3%, consoante mista, cervical, axilar ou inguino-crural a localização da forma bubônica.
Resumo:
Dengue virus type 1 has been isolated in Aedes albopictus cell strain, from sera of patients living in the Nova Iguaçu county, by Rio de Janeiro. The clinical picture was characterized by fever, headache, retrobulbar pain, backache, pains in the muscles and the joints and prostration. Studies in paired sera confirmed the presence of recent infection by dengue virus type 1. The outbreak reached adjacent areas, including Rio de Janeiro city (May, 1986).
Resumo:
A dengue outbreak started in March, 1986 in Rio de Janeiro and spread very rapidly to other parts of the country. The great majority of cases presented classical dengue fever but there was one fatal case, confirmed by virus isolation. Dengue type 1 strains were isolated from patients and vectors (Aedes aegypti) in the area by cultivation in A. albopictus C6/36 cell line. The cytopathic effect (CPE) was studied by electron microscopy. An IgM capture test (MAC-ELISA) was applied with clear and reproducible results for diagnosis and evaluation of virus circulation; IgM antibodies appeared soon after start of clinical disease, and persisted for about 90 days in most patients. The test was type-specific in about 50% of the patients but high levels of heterologous response for type 3 were observed. An overall isolation rate of 46,8% (813 virus strains out of 1734 specimens) was recorded. The IgM test increased the number of confirmed cases to 58,2% (1479 out of 2451 suspected cases). The importance of laboratory diagnosis in all regions where the vectors are present is emphasized.
Resumo:
An ELISA Inhibition Method (EIM) was proposed for the serologic diagnosis of dengue, comparing its results with the Hemagglutination Inhibition (HI) and the IgM capture-ELISA (MAC-ELISA). Advantages and disadvantages of both methods are discussed according to sensitivity, specificity, performance and usefulness. As a conclusion we recommend the complementary inclusion of the EIM and MAC-ELISA substituting the HI for laboratories engaged in the diagnosis and surveillance of dengue.
Resumo:
The development of dengue viruses type 1 obtained from accute human sera and inoculated into mosquito cell cultures, was observed by standard transmission electron microscopy and cytochemical staining. It follows the trans-type mechanism already estabilished of other dengue types. Directed passage of single virus particles across the cell membrane seems to be a pathway of entry and exit in dengue-1 infected cells. The nature of numerous electron translucent vesicles and tubules, produced simmultaneously during virus replication inside the rough endoplasmic reticulum, was analyzed by cytochemical tests. The largest amount of virus particles was produced inside cell syncytia.
Resumo:
During the 1981 dengue hemorrhagic fever/dengue shock syndrome (DHF/DSS) Cuban epidemic, bronchial asthma (BA) was frequently found as a personal or family antecedent in dengue hemorragic fever patients. Considering that antibody dependent enhancement (ADE) plays an important role in the etiopathogenic mechanism of DHF/DSS, we decide to study the Dengue 2 virus (D2V) capability of replication in peripheral blood leukocytes (PBL) from asthmatic patients and healthy persons. In 90% of asthmatic patients and 53.8% of control group it was obtained PBL with a significant D2V enhancing activity (X² p < 0.01). Power enhancement was higher in asthmatic group. This is the first in vitro study relating BA and the dengue 2 virus immuno enhancement. The results obtained support the role of BA as a risk factor for DHF/DSS as already described on epidemiological data.
Resumo:
Mosquito cell cultures infected with human sera from dengue-1 and dengue-2 outbreaks, started in Rio de Janeiro by 1986 and 1990 respectively, were examined by electron microscopy at different times post the infection of cell cultures. More information was obtained about cell penetration of virus particles in the presence or not of antibodies, their pathway inside the cells, replication mode and exit. Infectiveness of the virus at those different stages can only be attributed to the particles appearing inside the trans-Golgi vesicles; most of all newly formed virus particles remain inside the RER-derived cell vesicles or inside lysosomes, even during cell lysis. Groups of larges particles, 65-75 nm in diameter at dengue-2 infections, persist during cell passage. The large amounts of smooth membrane structures, as vesicles or tabules inside the RER are attributed to a cell response to viral infection.
Resumo:
The determination of amino acid changes in the envelop protein by direct sequencing of either genomic RNA or PCR-amplified cDNA fragments provides useful informations for assessing the genetic variability and the geographic distribution of the actually most widespread dengue-2 serotype. The possible link of variations in the envelope protein-gene and virus virulence is discussed.