977 resultados para Pea starch
Resumo:
Folhas de Myrcia multiflora (Lam.) DC. são usadas na medicina popular como hipoglicemiantes. O objetivo deste trabalho foi caracterizar morfológica e anatomicamente as folhas desta planta, de modo que os dados obtidos possam ser utilizados como referência em exames de controle de qualidade de amostras de fármacos, com vistas a verificar a autenticidade. Folhas inteiras foram diafanizadas e coradas para o estudo da nervação. Secções transversais do pecíolo e transversais e paradérmicas da lâmina foliar foram analisadas em microscópio óptico (MO) e a superfície do limbo foi observada, também, em microscopia eletrônica de varredura (MEV). Foram aplicados testes histoquímicos em material fresco, para identificação e localização de glicídios, amido, taninos, lignina, cristais e sílica. Morfologicamente, a folha é simples, oval-elíptica, com margem inteira, base aguda, ápice acuminado e textura cartácea. A venação é do tipo camptódromo-broquidódromo. Anatomicamente, a folha é hipostomática, com mesofilo compacto e dorsiventral, com três estratos de parênquima paliçádico. A epiderme é uniestratificada, silicificada em algumas regiões e as células exibem paredes anticlinais retas. Em posição subepidérmica ocorrem numerosas cavidades secretoras de óleos essenciais. Os feixes vasculares são colaterais e acompanhados por séries cristalíferas. Os dados obtidos são comparados com os de outras espécies de Myrtaceae e conclui-se que as características morfológicas e anatômicas de M. multiflora contribuem para a diagnose.
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PURPOSE: To report a new, direct visual approach for rat pinealectomy. METHODS: Eighty adult female rats (Rattus norvegicus albinus EPM-1 strain) were weighted and anesthetized intraperitoneally with 15 mg/kg xylazine and 30 mg/kg ketamine. The animal was fastened to a dissection table, an incision was made in the skin and the subcutaneous tissue, bringing the lambda into view. The skullcap was opened with a dental drill, bringing the cerebral hemispheres and the superior sagittal sinus into view. The pineal gland, located under the venous sinus, was removed in a single piece using tweezers. Next, the bone fragment was returned to its place and the surgical layers were sutured. RESULTS: This new technique is easy to be done, avoids bleedings and removes only the pineal gland without damage to the remaining encephalon. In addition it makes possible the achievement of a sham surgery, allowing the pineal gland to remain intact. CONCLUSION: The proposed technique intends to facilitate studies aiming to better understanding the complexity and importance of the pineal gland on reproductive and other body systems.
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We report magnetic and EPR (electron paramagnetic resonance) spectroscopy studies of [Cu2(flu)4(dmf)2] (flu = flufenamate and dmf = dimethylformamide), which has CuII ions in tetracarboxylate "paddle wheel" dinuclear units. Susceptibility measurements at 10 < T < 275 K allowed the evaluation of an antiferromagnetic intradinuclear exchange coupling J0 = -294 ± 5 cm-1 between CuII ions (Hex = "J0 S1·S2). EPR experiments at 300 K in powder and single-crystals at 9.5 and 34.4 GHz indicated g// = 2.373, g⊥ = 2.073 and zero field splitting parameters D = (-0.334 ± 0.001) cm"1 and E ca. 0. EPR signal intensity measurements at X-band in the range 4 < T < 295 K indicated that J0 = "283 ± 5 cm"1. A higher limit |J´| < 5×10-3 cm-1 for the interdinuclear exchange coupling between neighbor units at ca.14.24 Å was estimated from the angular variation of the single crystal spectra around the magic angles. The results are discussed in terms of the structure of the dinuclear unit and the bridges connecting CuII ions and compared with values reported for similar compounds.
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As dietas de baixo índice glicêmico e baixa carga glicêmica têm sido associadas à redução do risco de doenças crônicas. Por esse motivo há um interesse crescente na sua aplicação para avaliação e orientação nutricional. No entanto, existem limitações quanto ao uso de dados publicados de índice glicêmico e carga glicêmica, pela variedade e formas de processamento dos alimentos vegetais existentes. Devido à dificuldade de realização de ensaios in vivo, uma vez que são custosos, trabalhosos, invasivos e necessitam de período considerável de experimentação, foram desenvolvidas metodologias in vitro que, a partir da velocidade de digestão dos carboidratos, permitem estimar o índice glicêmico dos alimentos de forma prática, simples e econômica. O presente trabalho apresenta o uso de um marcador in vitro, o índice de hidrólise, na estimativa do índice glicêmico e da carga glicêmica, o método mais empregado por pesquisadores brasileiros, visando à sua aplicação por profissionais da área de Nutrição. Os cálculos e as interpretações para estimativa do Índice glicêmico e da carga glicêmica são apresentados por meio de um exemplo prático com alguns alimentos brasileiros e com o grão de amaranto submetido a diferentes processamentos. Na ausência de dados referentes à resposta glicêmica do alimento de interesse, os valores do marcador in vitro podem ser utilizados para estimar o índice glicêmico e a carga glicêmica dos alimentos. Porém, este marcador não deve ser utilizado indiscriminadamente, uma vez que leva em consideração apenas os fatores intrínsecos aos alimentos que influenciam o aproveitamento dos carboidratos disponíveis.
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O objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos hemodinâmicos e metabólicos, após a administração de solução salina hipertônica (NaCL) 7,5% ou em associação ao hidroxietilamido (HES), em cães com hipovolemia induzida e tratados com cetamina. Após a indução da hipovolemia, administrou-se NaCl 7,5% (4,0ml kg-1) no grupo hipertônica levógira (GHL) e grupo hipertônica racêmica (GHR) ou HES 130/0,4 na mesma proporção de sangue retirado, associado a NaCl 7,5% (4ml kg-1) no grupo hipertônica colóide levógira (GHCL) e no grupo hipertônica colóide racêmica (GHCR). Após 30 minutos, administrou-se, por via IV, cetamina levógira (CL) (5mg kg-1) no GHL e GHCL ou cetamina racêmica (CR) (10mg kg-1) no GHR e GHCR. Empregou-se a análise de variância de uma única via com repetições múltiplas (ANOVA) e o teste de Student Newman Keuls (P£0,05). A frequência cardíaca e a pressão arterial sistólica foram menores após a hipovolemia e após a CR. As pressões arteriais média e diastólica foram menores após a hipovolemia e cetamina. A pressão venosa central foi maior após a administração do colóide. Os índices cardíaco e sistólico foram menores após a hipovolemia em todos os grupos e, após a fase de expansão no GHL e GHR. A pressão média da artéria pulmonar foi menor após a hipovolemia em todos os grupos. A pressão de oclusão da artéria pulmonar foi maior após o colóide. O índice do trabalho ventricular esquerdo foi menor após a hipovolemia no GHCL e GHCR. O índice da resistência periférica total foi maior após a hipovolemia e menor após a CL. Observou-se acidose metabólica após a hipovolemia e após a cetamina. Ocorreu acidose respiratória após a cetamina no GHL e GHR. Conclui-se que a administração de NaCl 7,5% associado ao HES 130/0,4 promove o restabelecimento imediato dos parâmetros hemodinâmicos e metabólicos no paciente hipovolêmico; a administração isolada de NaCl 7,5% não é capaz de restaurar a PAM no período imediato, mas melhora os demais parâmetros hemodinâmicos e metabólicos; a administração de CR ou CL produz efeitos hemodinâmicos e metabólicos similares no paciente hipovolêmico.
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Avaliaram-se os efeitos cardiovasculares por um período de 24 horas, após a administração de solução salina hipertônica (NaCl) 7,5% ou em associação ao hidroxietilamido 130/0,4 (HES), em cães com hipovolemia induzida e tratados com cetamina levógira ou racêmica. Após a indução da hipovolemia, administrou-se NaCl 7,5% (4mL/kg) no grupo hipertônica levógira (GHL) e no grupo hipertônica racêmica (GHR) ou HES 130/0,4 na mesma proporção de sangue retirado, associado a NaCl 7,5% (4mL/kg) no grupo hipertônica colóide levógira (GHCL) e no grupo hipertônica colóide racêmica (GHCR). Após 30 minutos, administrou-se por via intravenosa, cetamina levógira (CL; 5mg/kg) no GHL e GHCL ou cetamina racêmica (CR; 10mg/kg) no GHR e GHCR. A frequência cardíaca (FC) e a pressão arterial sistólica (PAS) foram menores após a hipovolemia e após a CR. A pressão arterial média (PAM) e a pressão arterial diastólica (PAD) foram menores após a hipovolemia e após a administração de CL e CR. Não foram observadas diferenças significativas entre os grupos em relação à FC, PAS, PAM e PAD durante o período de mensuração por biotelemetria desde T210 até T1440. A administração de HES associado ao NaCl 7,5% propiciou restabelecimento imediato da PAM, a administração de NaCl 7,5% não restaurou a PAM em pacientes hipovolêmicos, a administração de CR ou CL produziu efeitos semelhantes e todos os tratamentos mantiveram estáveis as pressões arteriais e a FC por um período de até 24 horas.
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Objetivou-se quantificar as frações de carboidratos pelas equações do Cornell Net Carbohydrate and Protein System (CNCPS) de três cultivares de girassol (Helianthus annuus L.) cultivados na presença ou não de irrigação. A utilização de uma preparação fibrosa, denominada parede celular (PC), nas equações da CNCPS, em substituição à fibra em detergente neutro (FDN) não promoveu diferenças nas frações de carboidratos B1 e C, mas influenciou as frações A e B2. Como os valores da fração B1, obtidos pelo modelo CNCPS foram menores que os teores de amido e pectina determinados em laboratório, supõe-se que a pectina e outros oligossacarídeos da parede celular, solubilizados pela solução de detergente neutro (fibra solúvel), nunca fizeram parte da fração B1, e sim da fração A. Apesar de os carboidratos da fibra solúvel apresentarem elevadas taxas de degradação, não parece adequada a caracterização da fibra solúvel na fração A. Parece mais adequado que a fibra solúvel (que inclui a pectina) seja alocada a uma fração exclusivamente sua, que pode ser a fração B2, e que seja criada uma nova fração, a B3, para os carboidratos digeríveis da parede celular. Assim, a fração B1 seria composta apenas de amido. A equação da fração C, que estima os carboidratos indigeríveis da parede celular, pode ser simplificada, relacionando a fração indigerível ao teor de lignina na matéria seca, e não à FDN isenta de cinzas e proteína, como atualmente utilizado. Esta proposta tem implicações práticas, uma vez que a fração indigerível da parede celular tem sido expressa em relação à FDN, e não na MS, com base no fato de que os efeitos inibitórios da lignina ocorrem sobre os componentes fibrosos da parede celular vegetal, e não sobre o conteúdo celular.
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Estudaram-se os efeitos da administração de enramicina e monensina sódica sobre a digestão total dos nutrientes da dieta e o consumo de matéria seca digestível em bovinos. Doze fêmeas bovinas não-gestantes e não-lactantes (675 ± 63 kg PV) foram distribuídas inteiramente ao acaso em três tratamentos (controle, enramicina e monensina) e alimentados com dieta contendo 60% de concentrados (milho, farelo de soja e minerais) e 40% de volumoso (cana-de-açúcar). A enramicina foi administrada na dose de 20 mg/animal/dia e a monensina na dose de 300 mg/animal/dia. O experimento teve duração total de 21 dias, de modo que os últimos dez dias foram utilizados para administração do marcador externo (15 g de óxido crômico/animal/dia) e os últimos cinco dias para a coleta de fezes e amostragem dos alimentos. Nenhum dos antibióticos alterou os consumos de matéria seca digestível e NDT e a digestibilidade de matéria seca, proteína bruta, extrato etéreo, fibra em detergente ácido, fibra em detergente neutro, amido, energia bruta e nutrientes digestíveis totais.
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Despite countless use possibilities for bamboo, this material has two major disadvantages. One drawback is the low natural durability of most bamboo species due to presence of starch in their parenchyma cells. The other equally important drawback is the tendency bamboo has to present dimensional variations if subjected to environmental change conditions. In an attempt to minimize these inconveniences, strips (laths) of Dendrocalamus giganteus Munro were taken from different portions of the culm and subjected to several temperatures, namely 140 degrees C, 180 degrees C, 220 degrees C, 260 degrees C and 300 degrees C under laboratory conditions, at the ESALQ-USP college of agriculture. The thermal treatment process was conducted in noninert and inert atmospheres (with nitrogen), depending on temperature Specimens were then subjected to physicomechanical characterization tests in order to determine optimum thermal treatment conditions in which to preserve to the extent possible the original bamboo properties. Results revealed that there is an optimum temperature range, between 140 degrees and 220 degrees C, whereby thermally treated bamboo does not significantly lose its mechanical properties while at the same time showing greater dimensional stability in the presence of moisture.
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Aspergillus niveus produced high levels of alpha-amylase and glucoamylase in submerged fermentation using the agricultural residue cassava peel as a carbon source. In static conditions, the amylase production was substantially greater than in the agitated condition. The optimized culture conditions were initially at pH 5.0, 35 degrees C during 48 hours. Amylolytic activity was still improved (50%) with a mixture of cassava peel and soluble starch in the proportion 1:1 (w/w). The crude extract exhibited temperature and pH optima approximately 70 degrees C and 4.5, respectively. Amylase activity was stable for 1 h at 60 degrees C, and at pH values between 3.0 and 7.0. The enzyme hydrolysed preferentially maltose, starch, penetrose, amylose, isomaltose, maltotriose, glycogen and amylopectin, and not hydrolysed cyclodextrin (alpha and beta), trehalose and sucrose. In the first hour of reaction on soluble starch, the hydrolysis products were glucose and maltose, but after two hours of hydrolysis, glucose was the unique product formed, confirming the presence in the crude extract of an alpha-amylase and a glucoamylase.
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The objective of this study was to evaluate the effect of a polyclonal antibody preparation (PAP) against specific ruminal bacteria on the in situ degradability of dry-grounded maize grain (DMG), high moisture maize silage (HMMS) starch and citrus pulp (CiPu) pectin. Nine ruminally cannulated cows were used in a 3 x 3 Latin square design, replicated three times in a factorial arrangement of treatments of two rumen modifiers represented by monensin and PAP plus a control group, and the three energy sources (DMG, HMMS and CiPu). Each period had 21 days, where 16 were used for adaptation to treatment and five for data collection. The group treated with PAP showed an effect on the soluble fraction (""a"") of DMG starch, decreasing it by respectively 45.3% and 45.4% compared to the CON and MON groups. No effect of PAP was observed for any in situ degradability parameters of starch from HMMS or pectin of CiPu. It was concluded that the polyclonal antibody preparation had limited effect on the in situ degradability of the tested energy sources.
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Aims. In this work, we describe the pipeline for the fast supervised classification of light curves observed by the CoRoT exoplanet CCDs. We present the classification results obtained for the first four measured fields, which represent a one-year in-orbit operation. Methods. The basis of the adopted supervised classification methodology has been described in detail in a previous paper, as is its application to the OGLE database. Here, we present the modifications of the algorithms and of the training set to optimize the performance when applied to the CoRoT data. Results. Classification results are presented for the observed fields IRa01, SRc01, LRc01, and LRa01 of the CoRoT mission. Statistics on the number of variables and the number of objects per class are given and typical light curves of high-probability candidates are shown. We also report on new stellar variability types discovered in the CoRoT data. The full classification results are publicly available.
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Layer-by-layer (LBL) assembly was used to combine crystalline rod-like nanoparticles obtained from a vegetable source, cellulose nanowhiskers (CNWs), with collagen, the main component of skin and connective tissue found exclusively in animals. The film growth of the multilayered collagen/CNW was monitored by UV-Vis spectroscopy and ellipsometry measurements, whereas the film morphology and surface roughness were characterized by SEM and AFM. UV-Vis spectra showed the deposition of the same amount of collagen, 5 mg m(-2), in each dipping cycle. Ellipsometry data showed an increment in thickness with the number of layers, and the average thickness of each bilayer was found to be 8.6 nm. The multilayered bio-based nanocomposites were formed by single layers of densely packed CNWs adsorbed on top of each thin collagen layer where the hydrogen bonding between collagen amide groups and OH groups of the CNWs plays a mandatory role in the build-up of the thin films. The approach used in this work represents a potential strategy to mimic the characteristics of natural extracellular matrix (ECM) which can be used for applications in the biomedical field.
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It has been shown that cover crops can enhance soil nitrous oxide (N(2)O) emissions, but the magnitude of increase depends on the quantity and quality of the crop residues. Therefore, this study aimed to evaluate the effect of long-term (19 and 21 years) no-till maize crop rotations including grass [black oat (Avena strigosa Schreb)] and legume cover crops [vetch (Vigna sativa L), cowpea (Vigna unguiculata L. Walp), pigeon pea (Cajanus cajan L. Millsp.) and lablab (Dolichos lablab)] on annual soil N(2)O emissions in a subtropical Acrisol in Southern Brazil. Greater soil N(2)O emissions were observed in the first 45 days after the cover crop residue management in all crop rotations, varying from -20.2 +/- 1.9 to 163.9 +/- 24.3 mu g N m(-2) h(-1). Legume-based crop rotations had the largest cumulative emissions in this period, which were directly related to the quantity of N (r(2) = 0.60, p = 0.13)and inversely related to the lignin:N ratio(r(2) = 0.89,p = 0.01) of the cover crop residues. After this period, the mean fluxes were smaller and were closely related to the total soil N stocks (r(2) = 0.96, p = 0.002). The annual soil N(2)O emission represented 0.39-0.75% of the total N added by the legume cover crops. Management-control led soil variables such as mineral N (NO(3)(-) and NH(4)(+)) and dissolved organic C influenced more the N(2)O fluxes than environmental-related variables as water-filled pore space and air and soil temperature. Consequently, the synchronization between N mineralization and N uptake by plants seems to be the main challenge to reduce N(2)O emissions while maintaining the environmental and agronomic services provided by legume cover crops in agricultural systems. (C) 2009 Elsevier B.V. All rights reserved.
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Amylases and lipases are highly demanded industrial enzymes in various sectors such as food, pharmaceuticals, textiles, and detergents. Amylases are of ubiquitous occurrence and hold the maximum market share of enzyme sales. Lipases are the most versatile biocatalyst and bring about a range of bioconversion reactions such as hydrolysis, inter-esterification, esterification, alcoholysis, acidolysis, and aminolysis. The objective of this work was to study the feasibility for amylolitic and lipolytic production using a bacterium strain isolated from petroleum contaminated soil in the same submerged fermentation. This was a sequential process based on starch and vegetable oils feedstocks. Run were performed in batchwise using 2% starch supplemented with suitable nutrients and different vegetable oils as a lipase inducers. Fermentation conditions were pH 5.0; 30 degrees C, and stirred speed (200 rpm). Maxima activities for amyloglucosidase and lipase were, respectively, 0.18 and 1,150 U/ml. These results showed a promising methodology to obtain both enzymes using industrial waste resources containing vegetable oils.