804 resultados para Literatura e Currículo de Ensino Fundamental. Curitiba. Norbert Elias
Resumo:
O objetivo desta pesquisa foi analisar como ocorre a formao dos profissionais da Educao Fsica que atuam nas sries iniciais do Ensino Fundamental. Primeiro foi desenvolvido um estudo da legislao e das diretrizes de formao em Educao Fsica e em Pedagogia, buscando responder questo: quem deve ministrar aulas de Educao Fsica nas sries iniciais do Ensino Fundamental? A seguir foi realizada uma anlise de currículos de dois cursos de graduao em Educao Fsica, bem como foram feitas entrevistas com quatro profissionais do Ensino Fundamental que atuam no segmento em questo e estudaram nas mesmas universidades e/ou faculdades dos cursos analisados. Aplicou-se tambm um questionrio para cinco profissionais, denominados polivalentes , que trabalham em escolas de uma Rede Municipal de Ensino e que tm a responsabilidade de desenvolver as aulas de Educao Fsica. Como referencial terico sobre a formao dos profissionais na rea, foram utilizadas as reflexes de SOARES (1992), ISAYAMA (2003), FREIRE (2005), MOREIRA (2001), entre outros. Os dados da anlise apontam para a necessidade de um novo olhar para a grade curricular, bem como para os contedos das graduaes em Educao Fsica, que, mesmo oferecendo formao em bacharelado e licenciatura, no contemplam de forma suficiente uma formao adequada para a atuao nas sries iniciais de Ensino Fundamental, em que a faixa etria dos alunos de 6 a 10 anos. Os profissionais entrevistados expressam que, de fato, faltaram subsdios para uma prtica mais pertinente, bem como uma teoria que tenha sua relevncia aceita, considerando-se o cotidiano escolar e as condies para o desenvolvimento do trabalho. A importncia da Educao Fsica na infncia inegvel, porm as possibilidades de desenvolvimentos mais amplos ficam, entre outras, sujeitas s questes basicamente econmicas, causando-nos a impresso de que a formao generalista nos cursos de graduao visa reduo de custos na mesma medida, as polticas pblicas de alguns municpios seguem o mesmo princpio.(AU)
Resumo:
O objetivo desta pesquisa foi analisar como ocorre a formao dos profissionais da Educao Fsica que atuam nas sries iniciais do Ensino Fundamental. Primeiro foi desenvolvido um estudo da legislao e das diretrizes de formao em Educao Fsica e em Pedagogia, buscando responder questo: quem deve ministrar aulas de Educao Fsica nas sries iniciais do Ensino Fundamental? A seguir foi realizada uma anlise de currículos de dois cursos de graduao em Educao Fsica, bem como foram feitas entrevistas com quatro profissionais do Ensino Fundamental que atuam no segmento em questo e estudaram nas mesmas universidades e/ou faculdades dos cursos analisados. Aplicou-se tambm um questionrio para cinco profissionais, denominados polivalentes , que trabalham em escolas de uma Rede Municipal de Ensino e que tm a responsabilidade de desenvolver as aulas de Educao Fsica. Como referencial terico sobre a formao dos profissionais na rea, foram utilizadas as reflexes de SOARES (1992), ISAYAMA (2003), FREIRE (2005), MOREIRA (2001), entre outros. Os dados da anlise apontam para a necessidade de um novo olhar para a grade curricular, bem como para os contedos das graduaes em Educao Fsica, que, mesmo oferecendo formao em bacharelado e licenciatura, no contemplam de forma suficiente uma formao adequada para a atuao nas sries iniciais de Ensino Fundamental, em que a faixa etria dos alunos de 6 a 10 anos. Os profissionais entrevistados expressam que, de fato, faltaram subsdios para uma prtica mais pertinente, bem como uma teoria que tenha sua relevncia aceita, considerando-se o cotidiano escolar e as condies para o desenvolvimento do trabalho. A importncia da Educao Fsica na infncia inegvel, porm as possibilidades de desenvolvimentos mais amplos ficam, entre outras, sujeitas s questes basicamente econmicas, causando-nos a impresso de que a formao generalista nos cursos de graduao visa reduo de custos na mesma medida, as polticas pblicas de alguns municpios seguem o mesmo princpio.(AU)
Resumo:
A presente dissertao de Mestrado teve como foco analisar a suposta ruptura da ludicidade nos primeiros anos do Ensino Fundamental. O objetivo refletir sobre as atividades ldicas como ferramenta pedaggica e sua colaborao para o aprendizado nesta fase escolar considerando a transio da criana da educao infantil para o ensino fundamental e suas particularidades distintas. A pesquisa de cunho qualitativo compreende um trabalho bibliogrfico com base em renomados autores sobre a temtica, documentos oficiais e entrevistas com professores atuantes nessas sries e especialista no tema. A anlise dos dados coletados possibilitou consideraes mais precisas sobre o uso da ludicidade como ferramenta pedaggica nos primeiros anos do ensino fundamental, alm de trazer elementos para compreenso de sua importncia nesse universo.
Resumo:
O ingresso no Ensino Fundamental - EF tem sido visto como um momento de transio devido s novas demandas que apresenta para a criana. Neste contexto, parece haver um aumento da vulnerabilidade das crianas ao estresse, principalmente daquelas com maior dificuldade de adaptao a estas demandas. Esse estudo teve como objetivo amplo investigar o estresse da transio no contexto do EF de nove anos, partindo de uma viso desenvolvimentista aliada a uma perspectiva de exposio a estressores cotidianos. Especificamente, o estudo investigou a relao entre competncias e sintomas de estresse no 1 ano do EF, o curso desenvolvimental dos sintomas e das percepes de estresse nos dois anos inicias do EF, suas associaes com as tarefas adaptativas da transio e a influncia da escola nos indicadores de estresse. Finalmente, exploraram-se modelos explicativos para indicadores de estresse apresentados no 2 ano. Seguindo metodologia prospectiva, avaliaram-se indicadores de ajustamento e competncias relacionadas ao desempenho acadmico, social e comportamental das crianas no 1 ano, estresse nos dois primeiros anos e caractersticas da escola (localizao e IDEB). Participaram da pesquisa 157 alunos do 1 ano do EF, sendo 85 meninos e 72 meninas, com idade mdia de 6 anos e 10 meses no incio da pesquisa. Todos tinham experincia de dois anos na Educao Infantil e estavam matriculados em escolas municipais de diferentes regies de uma cidade do interior de So Paulo. Tambm participaram do estudo, como informantes, seus respectivos professores do 1 ano, num total de 25. As crianas responderam Escala de Stress Infantil, ao Inventrio de Estressores Escolares e a uma avaliao objetiva de desempenho acadmico (Provinha Brasil). Os professores avaliaram as habilidades sociais, os problemas de comportamento externalizantes e internalizantes e a competncia acadmica dos seus alunos por meio do Social Skills Rating System Professores. A anlise dos dados compreendeu estatsticas descritivas, comparaes, correlaes e regresses. Nos resultados, 57% dos alunos no 1 ano e 72% no 2 ano relataram sintomas de estresse pelo menos na fase de alerta. Crianas com estresse no 1 ano apresentaram menores ndices de ajustamento e competncia e perceberam suas escolas como mais estressantes em relao ao seu papel de estudante e nas relaes interpessoais. Correlaes moderadas entre medidas de indicadores de estresse tomadas no 1 e no 2 ano sugerem estabilidade. A presena de sintomas de estresse aumentou do 1 para o 2 ano, enquanto a percepo de estressores escolares no variou. Crianas com maiores mdias de estresse so provenientes de escolas situadas em regies perifricas e com classificao mais baixa no IDEB. As anlises de predio evidenciaram a habilidade social de responsabilidade e cooperao avaliada no 1 ano como importante fator de proteo contra sintomas de estresse no 2 ano, ao passo que a percepo da criana de tenses nas relaes interpessoais no 1 ano foi o principal fator de risco para futura sintomatologia de estresse. Nesse sentido, intervenes com nfase na promoo de habilidades sociais das crianas podem ser profcuas na preveno do estresse.
Resumo:
Esta pesquisa tem como objetivo compreender as vivncias da Geografia Escolar pelas crianas no primeiro ano do Ensino Fundamental a partir do seu protagonismo. Inspirada em princpios qualitativos, tem na Etnografia sua base metodolgica, enfocando especialmente o trabalho realizado em duas escolas pblicas de Juiz de Fora (MG). Assim, busca aproximar-se dos significados que as crianas atribuem a este campo de saber nas prticas escolares, colocando-os em dilogo com alguns discursos adultos constituintes da Geografia Escolar. Tomando como referencial terico os estudos da infncia e, em especial, a Geografia da Infncia, traz as vozes das crianas, sujeitos centrais no processo de antecipao do ingresso obrigatrio no Ensino Fundamental para os seis anos de idade. Os achados da investigao foram organizados em trs campos interpretativos que reorientam o olhar sobre a poltica de antecipao do ingresso obrigatrio no Ensino Fundamental, bem como a Geografia Escolar com crianas.
Resumo:
Buscamos investigar, neste trabalho, quais so os discursos sobre os gneros discursivos que circulam entre sujeitos-professores que atuam nos anos finais (4 e 5 anos) do Ensino Fundamental I, em escolas pblicas municipais. Buscamos compreender tambm, a maneira como esses sujeitos (se) significam, em suas relaes com a lngua e a histria. O interesse pela temtica investigada se d, principalmente, porque observamos, ao longo de nossos anos de experincia no magistrio, que, embora os gneros discursivos conforme definidos por Bakhtin (1997) sejam considerados pelos Parmetros Curriculares Nacionais e por outros documentos legais que fundamentam a Educao Bsica, como um dos principais objetivos do ensino de lngua portuguesa, o conceito ainda desperta muitas dvidas nos docentes. Filiamo-nos Anlise de Discurso de matriz francesa, postulada por Pcheux (2009), rea do conhecimento basicamente constituda na interseco entre o materialismo histrico, a psicanlise e a lingustica, e que considera a lngua como lugar de materializao do discurso que a lngua em movimento, em uso pelos sujeitos. Na construo de nosso referencial terico, mobilizamos, ainda, a teoria bakhtiniana dos gneros do discurso, e as contribuies de tericos das cincias da educao, tais como Pimenta (2012), Tardif (2002), Giroux (1997), Sacristn (1998), entre outros. O corpus da pesquisa representado por seis entrevistas semiestruturadas, realizadas com sujeitos-professores que atuam em classes de 4 e 5 ano do ensino fundamental, em escolas de rede pblica municipal. A partir da transcrio das entrevistas, foram realizados recortes que constituram o material analisado neste estudo. As anlises realizadas aqui indiciam que os sujeitos-professores entrevistados circulam por formaes discursivas e ideolgicas cristalizadas, no que diz respeito relao dos estudantes com a lngua. Tais docentes buscam desenvolver um trabalho pedaggico mediado pelos critrios de suposta familiaridade, utilidade ou praticidade em relao aos usos sociais que os gneros discursivos poderiam ter para os estudantes. Alm disso, as anlises discursivas de alguns recortes apontam para um equvoco na compreenso do conceito bakhtiniano de gneros discursivos, compreendidos, no cotidiano escolar, como uma classificao tipolgica e estanque, excluindo a dinamicidade e a plasticidade que envolvem o conceito, conforme proposto por Bakhtin (1997). A cristalizao da definio do conceito de gneros discursivos, na dimenso tipolgica, favorece o cerceamento da prtica pedaggica, colaborando para a difuso de prticas que visam o esgotamento dos gneros discursivos, buscando apresentar o maior nmero possvel de gneros aos estudantes, sob a forma de modelos que devero ser seguidos em suas produes textuais futuras, e que lhes sero cobrados em avaliaes internas e externas.
Resumo:
Enquadramento: O acesso sade ocular em escolares dirige primariamente a preveno de problemas visuais que dificultem o aprendizado, impossibilitando o desenvolvimento das atividades intelectuais e sociais. Os projetos de promoo da sade oftalmolgica so, para a grande maioria dos alunos, a primeira e rara oportunidade de avaliar a viso. Objetivos: Identificar os tipos de dficit visuais mais comuns nas crianas da regio metropolitana do Recife; Identificar as queixas mais frequentes relacionadas a baixa de viso; Realizar campanha preventiva para identificao dos dficits, tendo como referncia a Guarnio de Aeronutica de Recife (GAR). Mtodos: Estudo descritivo, transversal, intervencionista e quantitativo. A pesquisa ocorreu nos anos de 2013 e 2014, em uma populao de 1500 crianas residentes na cidade de Recife, estado de Pernambuco, Brasil, com idades variando entre 7 e 9 anos, onde obtivemos uma amostra de 490 inscries para participao no programa. Resultados: No primeiro perodo, atingimos 98,5% de objetividade, aumentando para 99,3% no segundo perodo. Os estudantes realizaram as consultas maioritariamente pela manh (58,7%), em escola particular (81,6%) e na sua maioria (57,1%), eram do sexo feminino. A presena de queixas atingiu 78,6% e os sinais e sintomas mais referidos foram: cefaleia (20,8%), prurido ocular (17,6%) e dificuldade de enxergar o quadro (16,8%). Foram identificados e corrigidos 53 casos de erros de refrao sendo o astigmatismo (4,74%), o mais diagnosticado, 7 casos de estrabismo e tratados 12 de conjuntivite. Concluses: Em 2013, 15,1% e em 2014, 14,2% das crianas apresentaram baixa acuidade visual. Astigmatismo e miopia representam 10% dos problemas mais comuns seguidos de hipermetropia e conjuntivite. 84% do total de nossa amostra refere dificuldade de visualizao no quadro negro, 68% manifestam cefaleias, 85% dor ocular, 75,5% vermelhido ocular e 80,3% prurido ocular. Resumindo, os distrbios visuais so comuns nas crianas, justificando programas de sade preventiva nas unidades de sade da FAB. Palavras-chave: Acuidade visual; Criana; Preventiva.
Resumo:
O presente estudo realiza uma anlise sobre as funes de trabalho do Professor Coordenador Pedaggico da Rede Pblica Estadual de Ensino, considerando os desafios e as contribuies da ao coordenadora e, principalmente, como esse profissional do ensino articula a formao continuada dos docentes e a sua prpria formao como educador. As questes norteadoras da pesquisa so: 1. De que forma o Professor Coordenador Pedaggico consegue dar conta da formao dos docentes, durante as reunies de HTPC Horrio de Trabalho Pedaggico e Coletivo? 2.Como consegue cuidar de sua prpria formao continuada, diante dos inmeros entraves e obstculos, das mltiplas resistncias, dos conflitos, das emergncias, dos imediatismos e da sobrecarga de trabalho, tendo em vista as relaes interpessoais no seio da Escola? O trabalho analisa os pontos comuns e os diferenciais da ao coordenadora e a forma como ela interfere na construo de um ensino de melhor qualidade, bem como o papel do Professor Coordenador Pedaggico como mediador e articulador desse processo. Os referenciais tericos que fundamentam esta pesquisa encontram-se no legado de Paulo Freire (1982a/1982b/1983/1991/1997/2000), com a reintegrao das dimenses do homem que o fazem humano, pessoal e social, o compromisso do profissional com a Sociedade, a formao continuada; a conscientizao e a mudana necessria em Educao; e de outros autores que tratam das temticas que envolvem a Coordenao Pedaggica, formao de docentes, HTPC e relaes interpessoais, como: Placco (2008), Vasconcellos (2010/2010b/2010c), Bruno (2008), Libneo (1993), Rios (2001), Thurler (2002), Sergiovanni (1976), Teixeira (1977), Perrenoud (1999)/ Perrenoud et al. (2002), Nidelcoff (1983), Arajo(2002), entre outros. A pesquisa de campo, de cunho qualitativo e que pretende contribuir para o debate das questes da Educao Pblica, foi realizada com Professores Coordenadores Pedaggicos de escolas estaduais da Diretoria de Ensino de Miracatu, regio do Vale do Ribeira/SP, especificamente no municpio de Itariri, com a aplicao de questionrio e realizao de entrevistas de aprofundamento e os resultados apontam para o fato de que o Professor Coordenador Pedaggico consegue (ou no) exercer as atribuies que lhe so conferidas conforme forem as relaes interpessoais estabelecidas no cotidiano escolar.
Resumo:
BARBOSA, Slvia Maria C. Etnometodologia e ulterreferencialidade: a formao do professor dos anos iniciais do ensino fundamental sob duas perspectivas. So Bernardo do Campo: UMESP, p. 122, 2006. O estudo discute o Curso de Pedagogia do Programa Especial de Formao Profissional para Professores de Educao Bsica PROFORMAO, da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte/UERN. Assumo a hiptese de que, ao ser pensado e vivido, este no leva em conta a vida dos professores, com seus: conceitos, normas, conhecimentos e concepes de mundo, e precisa ser pensado de forma complexa. luz da etnometodologia de Coulon (1995) e da abordagem multirreferencial de Ardoino, Barbosa, Macedo (1998, 2000), pretendo contribuir para a compreenso da formao do professor dos anos iniciais do Ensino Fundamental a partir da leitura da realidade do professor e de sua formao, com a perspectiva de contribuir com as discusses referidas ao curso, para que esse se torne mais adequado realidade dos professores de Ensino Fundamental. Trata-se de um estudo de natureza etnometodolgica, com aspectos da pesquisa-ao (Barbier, 1977), tendo como coadjuvantes trs alunas-professoras que estudaram no curso durante o perodo de 2001 a 2004. A leitura minuciosa dos dados fez com que eu percebesse que a hiptese formulada no condiz com o momento atual da pesquisa, claro que o estudo ora realizado no tem como objetivo comprovar ou no a hiptese. At porque numa pesquisa edificada a partir da etnometodologiamulterreferencialidade, a hiptese perde totalmente o sentido, j que busco compreender e demonstrar o que se passa no curso em estudo. Vrios fatores ocasionaram o diferencial da turma, como: todos os professores-formadores eram dos quadros efetivos da UERN; professores-formadores com experincia em pesquisa; trs professoras-formadoras estiveram do incio ao fim do curso.