845 resultados para HIV Infection
Resumo:
The 32-bp deletion in the HIV-1 co-receptor CCR5 confers a high degree of resistance to HIV-1 infection in homozygous individuals for the deleted allele and partial protection against HIV-1 during disease progression in heterozygotes. Natural ligands for CCR5, MIP-1alpha, MIP-1ß and RANTES, have been shown to inhibit HIV replication in CD4+ T cells. In the present study, we examined the CCR5 genotype by PCR and the plasma levels of RANTES and MIP-1alpha by ELISA among blood donors (N = 26) and among HIV-1-infected individuals (N = 129). The control group consisted of healthy adult volunteers and HIV-1-infected subjects were an asymptomatic and heterogeneous group of individuals with regard to immunologic and virologic markers of HIV-1 disease. The frequency of the CCR5 mutant allele (delta32ccr5) in this population was 0.032; however, no delta32ccr5 homozygote was detected. These results could be related to the intense ethnic admixture of the Brazilian population. There was no correlation between circulating ß-chemokines (MIP-1alpha, RANTES) and viral load in HIV-infected individuals. RANTES concentrations in plasma samples from HIV+ patients carrying the homozygous CCR5 allele (CCR5/CCR5) (28.23 ng/ml) were higher than in the control samples (16.07 ng/ml; P<0.05); however, this HIV+ patient group (mean 26.23 pg/ml) had significantly lower concentrations of MIP-1alpha than those observed in control samples (mean 31.20 pg/ml; P<0.05). Both HIV-1-infected and uninfected individuals heterozygous for the delta32ccr5 allele had significantly lower concentrations of circulating RANTES (mean 16.07 and 6.11 ng/ml, respectively) than CCR5/CCR5 individuals (mean 28.23 and 16.07 ng/ml, respectively; P<0.05). These findings suggest that the CCR5 allele and ß-chemokine production may affect the immunopathogenesis of HIV-1.
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O objetivo deste estudo foi avaliar a presença de aloanticorpos anti-HLA classe I em pacientes infectados pelo HIV-1 e relacioná-la aos diferentes cursos clínicos da doença. Amostras de sangue de 145 indivíduos HIV positivo foram coletadas em tubos com EDTA. A infecção pelo HIV-1 foi confirmada por teste ELISA e a presença de aloanticorpos anti-HLA classe I determinada em seguida. A evolução clínica foi definida como rápida (<1 ano entre diagnóstico e morte), moderada (1-3 anos) ou lenta (>3 anos). A presença de aloanticorpos anti-HLA classe I foi menor em indivíduos saudáveis em relação aos infectados pelo HIV-1 (4,2% contra 32,4%). Porém, a distribuição destes aloanticorpos entre os indivíduos infectados foi igual, independente da evolução clínica. Deste modo, a presença de aloanticorpos anti-HLA classe I não é um fator determinante na piora clínica do paciente.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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From the beginning of the AIDS epidemic, pneumocystis pneumonia ( PCP) has been distinguished as one of the most frequent opportunistic diseases with high morbid-mortality. As from 1996, the advent of the highly active antiretroviral therapy ( HAART) has changed the characteristics of such epidemic by reducing its related diseases and, as a result, AIDS-related mortality. With the purpose to estimate PCP occurrence and HAART interference, 376 HIV-infected or AIDS patients were studied from January 1992 to December 2002. Among them, 58 ( 15.5%) PCP cases were found. There was a higher occurrence of PCP in the group of patients in which HAART was not used, with 40 ( 69.0%) of the episodes. As regards the studied period, a tendency to a linear reduction in annual PCP incidence was observed. The mean of T CD4+ lymphocytes in the patients with PCP ( 117 cells/mm(3)) was significantly lower when compared to that of the other individuals ( 325 cells/mm(3)). Therefore, this study suggests a temporal reduction in PCP occurrence related to HAART use with higher T CD4+ lymphocyte counts. Nevertheless, this opportunistic infection still shows significant incidence in AIDS patients. ( NCT00516581).
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Para estudar a ocorrência da utilização do preservativo masculino em relações sexuais pelos portadores do HIV, foram entrevistados 132 indivíduos, sendo 82 homens e 50 mulheres. A maioria do Estado de São Paulo e algumas de outras regiões do País, atendidas na Faculdade de Medicina de Botucatu. As mulheres eram mais jovens, tinham menor escolaridade, pior qualificação profissional que os homens, e ainda, maior proporção era de viúvas, separadas, desquitadas e divorciadas. Verificou-se que 43,9% dos homens e 72% das mulheres foram contaminados pela via sexual, mas apenas 41,2% dos primeiros e 31,8% das mulheres referiram utilização do preservativo após o diagnóstico de infecção, a maioria de homens e mulheres preferindo observar abstinência sexual. Os resultados permitem concluir que ainda há necessidade de se manter informação continuada sobre a importância do uso do preservativo, além de se garantir sua distribuição gratuita, pelos baixos níveis de instrução e qualificação profissional dos indivíduos. Sugerem, ainda, que as campanhas de divulgação de medidas preventivas considerem as diferenças sociais e culturais das mulheres que se infectam.
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Oropharyngeal candidiasis is the most common fungal infection among HIV-positive patients. This condition can be treated with either systemic or topical antifungal agents; treatments are usually indicated empirically on the basis of clinical data. The knowledge of in vitro antifungal susceptibility is important to determine correct therapeutic guides for the treatment of fungal infections. Therefore, the objective of this study was to determine the antifungal susceptibility profile of oral Candida isolates from HIV-positive patients and control individuals. Amphotericin B, fluconazole, flucytosine, nystatin and ketoconazole were tested according to the methodology of microdilution proposed by the Clinical and Laboratory Standards Institute (CLSI); results were recorded in values of minimal inhibitory concentration (MIC). A total of 71 Candida isolates from HIV-positive patients were examined with the following species represented: C. albicans (59), C. tropicalis (9), C. glabrata (1), C. guilliermondii (1) and C. krusei (1). A total of 15 Candida isolates were evaluated from control individuals comprised of 11 C. albicans and 4 C. tropicalis samples. Our results demonstrated that the tested antifungal agents showed good activity for most isolates from both groups; however, variability in MIC values among isolates was observed.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Innate and acquired resistance to rabies infection was investigated in mice genetically selected for high (H) or low (L) antibody responsiveness from selections I, III and IV and in mice selected for maximal (AIRmax) or minimal (AIRmin) acute inflammatory reaction. These mouse lines were infected intramuscularly with different virus dilutions and the LD50 was determined. The HIII and HIV mouse lines were more susceptible than the LIII and LIV lines and the HI line showed a discrete but higher resistance than the LI line. Analysis of the interline (H x L) F1 hybrids from selections III and IV indicated different dominance effects on the resistant and susceptible phenotypes when the route of vaccination was changed. No differences were observed between the AIRmax and AIRmin mice, suggesting that inflammation plays a minor role in the resistance to rabies virus. The comparison of LD50 in mice vaccinated by distinct routes showed that the highest interline difference occurred after intramuscular vaccination (250-fold between H and L and 800-fold between F1 and L). These results indicate that different mechanisms may participate in acquired antirabies resistance
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Com objetivo de avaliar qualidade de vida entre mulheres portadoras de HIV/AIDS, aplicou-se o HIV/AIDS Quality of Life test (HAT-QoL), instrumento específico para indivíduos infectados pelo HIV. Compõe-se de 42 questões e divide-se em nove domínios com questões sobre diversos aspectos de vida dos portadores. A escala foi submetida à tradução reversa e pré-teste. Sua forma definitiva foi aplicada entre 73 mulheres com HIV/AIDS. Os resultados, após análise estatística, indicaram que os domínios mais comprometidos foram: Preocupações financeiras, Preocupação com sigilo sobre a infecção, Atividades sexuais e Preocupações com a saúde. Esses resultados foram atribuídos ao fato das mulheres apresentarem, além da infecção, uma situação sócio-econômica precária que, provavelmente, também interferiu negativamente em sua qualidade de vida. Concluímos que a escala HAT-QoL foi adequada para a população de mulheres portadoras de HIV deste estudo, apesar de ser originária de uma cultura diferente da brasileira, já que sua aplicação produziu resultados semelhantes aos da literatura internacional.
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O objetivo do estudo é descrever os significados atribuídos por profissionais de saúde à sua experiência de cuidar de pessoas com HIV/AIDS. Os dados foram coletados em entrevistas com 10 profissionais da saúde, em diferentes instituições paulistas. Três temas emergiram da análise dos dados: (a) o cenário da assistência ao paciente com HIV/AIDS; (b) relacionamento com o paciente; (c) aspectos éticos nesse cuidado. A despeito dos reconhecidos avanços na assistência a esse paciente, os achados revelam a persistência de comportamentos discriminatórios, relacionados a sentimentos de insegurança e medo do contágio, entre os profissionais nos serviços e hospitais gerais. O preparo específico para atender os pacientes estaria mais voltado aos profissionais dos centros especializados para a assistência ao HIV/AIDS, resultando em dificuldades na integração da assistência a esses pacientes nos demais serviços do SUS. Esses dados remetem aos aspectos da formação profissional na área da saúde como um todo, levando à reflexão sobre as competências que se espera dos profissionais da saúde em cuidar e relacionar-se com pessoas com HIV/AIDS, assim como sobre o impacto dessa realidade na prevenção da doença.
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Nesses anos de seu reconhecimento, a aids tem obrigado a desnaturalizar questões sociais e culturais construídas historicamente e que são parte dos signos, das normas e dos códigos que balizam a estrutura e a organização da sociedade, impondo outros olhares e novas perspectivas para a complexidade de questões relacionadas aos gêneros, aos corpos e à cultura. Considerando essa conjuntura, esta pesquisa foi realizada com quatro mulheres HIV+ ativistas no movimento de aids com o objetivo de apreender suas concepções sobre a doença, os contextos de vulnerabilidade que possibilitaram sua infecção, suas vulnerabilidades à reinfecção e as mudanças e permanências nos campos afetivo-conjugal e da maternidade, a partir da experiência da doença e da militância.
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Devido à similaridade nas rotas de transmissão, a co-infecção HIV/HCV é freqüente, afetando em média 30 a 50% dos portadores de HIV. O presente estudo visou avaliar uma possível associação entre os subtipos do HIV e genótipos do HCV em pacientes co-infectados, com base na análise das freqüências em pacientes mono e co-infectados. Para determinação da freqüência dos subtipos HIV e genótipos HCV, foram analisados respectivamente 124 e 496 pacientes mono-infectados. O estudo da co-infecção foi realizado num grupo de 150 pacientes HIV positivos e esteve presente em 22 (14,7%) dos pacientes. A freqüência dos subtipos do HIV-1 em mono-infectados foi: subtipo B (85,5%), subtipo F (12,9%) e recombinante B/F (1,6%), enquanto nos genótipos HCV foi: 1a (25%), 1b (29,4%), 1a/1b (3,6%), 3a (35%), 2 (1,8%) e 5 (0,4%). Nos co-infectados o padrão de distribuição dos subtipos HIV-1 é semelhante aos mono-infectados, ou seja, subtipo B (85,0%), seguido do subtipo F (15,0%). A distribuição de freqüência de genótipos HCV nos co-infectados foi: 1a (36,3%), 1b (27,3%), 1a/1b (9,1%) e 3a (27,3%) mostrando um aumento de 10% na freqüência do genótipo 1, queda de 7,7% no genótipo 3 e ausência de outros genótipos. A análise estatística de associação entre os subtipos HIV e genótipos HCV (Goodman) mostrou que no genótipo 1 (HCV) ocorreu predominância do subtipo B, enquanto no genótipo 3 (HCV) a distribuição dos subtipos B e F (HIV-1) foi casual. Isto aponta para a necessidade de mais estudos desse grupo e um maior valor amostral.
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The conventional treatments for Candidiasis include therapies that promote serious side effects to patients. Recent research indicates the use of red emission laser associated with a blue photosensitizer as a current method for microbial reduction. This study aimed to evaluate the effectiveness of Photodynamic Therapy in the treatment of oral candidiasis in HIV patients. The response to treatment by the photodynamic therapy has been demonstrated successfully in 100% of the total sample, as in the 7th and 21st days, confirmed he complete absence of clinical and cytological lesions. This therapy is enhanced by its easy applicability and no adverse side effects making it an alternative method of effective recommended treatment.
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A study of the willingness of 363 general dental practices in Brazil to accept a patient infected with human immunodeficiency virus for treatment of dental pain and the provision of routine dental care showed only 44% of dental practices to be willing to provide dental care. Willingness was influenced neither by financial factors nor the local prevalence of human immunodeficiency virus disease. © 1994.
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Although there is considerable published research on Acquired Immunodeficiency Syndrome (AIDS), individual biases persist because of lack of information regarding HIV virus transmission. As a result, both infected patients and health care professionals suffer. The objective of this study was to determine if there is prejudice among university professors at the School of Dentistry at Aracatuba's Sao Paulo State University (FOA-UNESP) concerning HIV-positive patients or HIV-positive health care professionals. Out of the seventy-seven professors who responded to the questionnaire, 62.3 percent (forty-eight) stated that they advise their students not to refuse to treat a patient with HIV. Although 96.2 percent (fifty-two) of the fifty-four professors who treat patients have reported that they treat patients who are HIV-positive, only 65.3 percent of them were aware of infection control precautions, and only 32.7 percent reported that they would treat an HIV-positive patient like any other patient. There is also prejudice regarding HIV-positive professionals because only 48.1 percent (thirty-seven) of the professors responded that they would be willing to be treated by an infected professional. It can be concluded that there is prejudice among some of the FOA-UNESP university professors regarding individuals who are HIV-positive.