880 resultados para Feedback Psicológico
Resumo:
O presente estudo teve por objetivos: descrever o manejo técnico do atendimento psicológico, ilustrado pelo caso de uma paciente infértil de um ambulatório de reprodução humana assistida; descrever as vicissitudes no campo analítico nestes atendimentos; e sistematizar esse manejo técnico em intervenções ambulatoriais em que se privilegia a compreensão das relações transferenciais. O instrumento utilizado para a coleta de dados foram os próprios atendimentos, ou entrevistas psicológicas, baseadas no método clínico de abordagem psicanalítica. A análise e a discussão dos resultados se basearam na apresentação de um único caso, que ilustrou a técnica que se objetivou sistematizar e descrever. É apresentado o caso da Sra. S., uma mulher de 41 anos, com parceiro em união estável há cinco anos, que realizava tratamento de infertilidade no ambulatório de reprodução humana. A paciente foi atendida pela psicóloga no próprio ambulatório durante o período da segunda tentativa de gravidez. Foram realizados efetivamente três (3) atendimentos e, no período de dois meses, a paciente não compareceu a três (3) sessões. Foram criadas cinco (5) categorias de análise: 1) Escuta; 2) Configuração de Queixa Psicológica; 3) Manejo dos Conflitos; 4) Manejo da Transferência; e 5) Enquadre. Estas categorias representaram elementos do atendimento. A divisão do atendimento em categorias teve propósito didático, no entanto, a sistematização do manejo deu-se a partir do desenvolvimento destas categorias, mas não numa ordem pré-estabelecida. A Escuta refere-se à capacidade do psicoterapeuta compreender a relação estabelecida com o paciente, assim como os elementos metapsicológicos depositados no campo, a partir de seu quadro de referência teórico-metodológico. A Configuração de Queixa Psicológica refere-se à aproximação do sofrimento psíquico e dos conflitos que subjazem à queixa orgânica ou manifesta. O Manejo dos Conflitos representa o modo como são interpretados e devolvidos a um paciente os conteúdos trazidos para a sessão. Ressalta-se, no manejo dos conflitos, a eleição de um foco de trabalho em que se privilegia a situação atual da vida do paciente relacionada especificamente à sua queixa. O Manejo da Transferência refere-se à forma como os aspectos transferenciais são compreendidos e devolvidos ao paciente. A neurose e psicose de transferência são evitadas e o trabalho é preferencialmente desenvolvido a partir da interpretação de situações extra-transferenciais. Por fim, o Enquadre engloba todos os aspectos formais e dinâmicos que constituem o campo emocional sobre o qual se trabalha. Este tipo de atendimento pode ser situado entre a entrevista psicológica e o atendimento em psicoterapia breve com objetivos e tempo limitados, variando de acordo com a qualidade adaptativa do paciente e sua motivação para o atendimento psicológico. Concluímos que este modelo de atendimento ambulatorial engloba aspectos tanto diagnósticos quanto de intervenção e que o papel do psicólogo neste contexto é auxiliar o paciente atendido a compreender sua queixa em seus aspectos latentes e manifestos, além de propiciar um espaço de escuta em que os conteúdos trazidos podem ser pensados e compreendidos
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Esse estudo teve por objetivos identificar sinais e sintomas de transtornos psiquiátricos e descrever tipos de enfrentamento utilizados por trabalhadores aeroportuários. Participaram desse estudo 203 trabalhadores e utilizou-se uma Escala Modo de enfrentamento problemas EMEP e uma Escala de Medida de Sinais e Sintomas psiquiátricos QMPA. Os resultados indicaram predomínio de estratégias positivas : a) focalizadas no problema (3,78) que significam que há um esforço do indivíduo no enfrentamento de situações estressantes procurando mudanças na relação entre o indivíduo e o ambiente causador de tensão; b) busca de suporte social (3,13), denotando busca de apoio instrumental, emocional ou de caráter informativo, ou seja, enquanto a maior parte da amostra apresentava estratégias mais positivas e integradoras também não apresentava sinais e sintomas psiquiátricos. Houve, portanto indicativos de que os sujeitos que compuseram essa amostra apresentaram mais respostas positivas em seus esforços cognitivos ante as situações estressantes ao mesmo tempo em que eram não suspeitos de sintomas psiquiátricos; acrescendo ao fato de que houve consonância entre os instrumentos de medida utilizados no presente estudo. Porém, uma pequena parte da amostra apresentou sinais e sintomas psiquiátricos (23,2%), bem como maior utilização de estratégias focalizadas na emoção (2,50), ou seja, estratégias de enfrentamento negativas. Embora esse fosse um número pequeno em relação à amostra total, considera-se preocupante, dado ao fato de serem trabalhadores aeroportuários e exercerem importantes funções tanto em relação ao manejo e orientação de manobras de aeronaves no solo como em relação à lida com pessoas; de modo que a associação entre sinais e sintomas com estratégias consideradas negativas implicam em transtornos que merecem acompanhamento pela equipe de saúde e de recursos humanos na empresa. É nesse sentido que aqui se sugere um trabalho de constante acompanhamento com trabalhadores em geral, a fim de verificar aqueles que necessitam de suporte psicológico e médico e aqueles que podem ser remanejados de suas funções dentro do aeroporto. O acompanhamento com instrumentais adequados, além de serem preventivos e promotores de saúde psicológica, na medida em que facilitam a detecção de sintomatologias mentais, também auxilia no planejamento de programas de saúde e, por conseguinte, como benefício no trabalho e fator preditor de saúde.(AU)
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Esse estudo teve por objetivos identificar sinais e sintomas de transtornos psiquiátricos e descrever tipos de enfrentamento utilizados por trabalhadores aeroportuários. Participaram desse estudo 203 trabalhadores e utilizou-se uma Escala Modo de enfrentamento problemas EMEP e uma Escala de Medida de Sinais e Sintomas psiquiátricos QMPA. Os resultados indicaram predomínio de estratégias positivas : a) focalizadas no problema (3,78) que significam que há um esforço do indivíduo no enfrentamento de situações estressantes procurando mudanças na relação entre o indivíduo e o ambiente causador de tensão; b) busca de suporte social (3,13), denotando busca de apoio instrumental, emocional ou de caráter informativo, ou seja, enquanto a maior parte da amostra apresentava estratégias mais positivas e integradoras também não apresentava sinais e sintomas psiquiátricos. Houve, portanto indicativos de que os sujeitos que compuseram essa amostra apresentaram mais respostas positivas em seus esforços cognitivos ante as situações estressantes ao mesmo tempo em que eram não suspeitos de sintomas psiquiátricos; acrescendo ao fato de que houve consonância entre os instrumentos de medida utilizados no presente estudo. Porém, uma pequena parte da amostra apresentou sinais e sintomas psiquiátricos (23,2%), bem como maior utilização de estratégias focalizadas na emoção (2,50), ou seja, estratégias de enfrentamento negativas. Embora esse fosse um número pequeno em relação à amostra total, considera-se preocupante, dado ao fato de serem trabalhadores aeroportuários e exercerem importantes funções tanto em relação ao manejo e orientação de manobras de aeronaves no solo como em relação à lida com pessoas; de modo que a associação entre sinais e sintomas com estratégias consideradas negativas implicam em transtornos que merecem acompanhamento pela equipe de saúde e de recursos humanos na empresa. É nesse sentido que aqui se sugere um trabalho de constante acompanhamento com trabalhadores em geral, a fim de verificar aqueles que necessitam de suporte psicológico e médico e aqueles que podem ser remanejados de suas funções dentro do aeroporto. O acompanhamento com instrumentais adequados, além de serem preventivos e promotores de saúde psicológica, na medida em que facilitam a detecção de sintomatologias mentais, também auxilia no planejamento de programas de saúde e, por conseguinte, como benefício no trabalho e fator preditor de saúde.(AU)
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The endogenous clock that drives circadian rhythms is thought to communicate temporal information within the cell via cycling downstream transcripts. A transcript encoding a glycine-rich RNA-binding protein, Atgrp7, in Arabidopsis thaliana undergoes circadian oscillations with peak levels in the evening. The AtGRP7 protein also cycles with a time delay so that Atgrp7 transcript levels decline when the AtGRP7 protein accumulates to high levels. After AtGRP7 protein concentration has fallen to trough levels, Atgrp7 transcript starts to reaccumulate. Overexpression of AtGRP7 in transgenic Arabidopsis plants severely depresses cycling of the endogenous Atgrp7 transcript. These data establish both transcript and protein as components of a negative feedback circuit capable of generating a stable oscillation. AtGRP7 overexpression also depresses the oscillation of the circadian-regulated transcript encoding the related RNA-binding protein AtGRP8 but does not affect the oscillation of transcripts such as cab or catalase mRNAs. We propose that the AtGRP7 autoregulatory loop represents a “slave” oscillator in Arabidopsis that receives temporal information from a central “master” oscillator, conserves the rhythmicity by negative feedback, and transduces it to the output pathway by regulating a subset of clock-controlled transcripts.
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A pseudoknot formed by a long-range interaction in the mRNA of the initiation factor 3 (IF3) operon is involved in the translational repression of the gene encoding ribosomal protein L35 by another ribosomal protein, L20. The nucleotides forming the 5′ strand of the key stem of the pseudoknot are located within the gene for IF3, whereas those forming the 3′ strand are located 280 nt downstream, immediately upstream of the Shine–Dalgarno sequence of the gene for L35. Here we show that premature termination of IF3 translation at a nonsense codon introduced upstream of the pseudoknot results in a substantial enhancement of L20-mediated repression of L35 expression. Conversely, an increase of IF3 translation decreases repression. These results, in addition to an analysis of the effect of mutations in sequences forming the pseudoknot, indicate that IF3 translation decreases L20-mediated repression of L35 expression. We propose that ribosomes translating IF3 disrupt the pseudoknot and thereby attenuate repression. The result is a novel type of translational coupling, where unfolding of the pseudoknot by ribosomes translating IF3 does not increase expression of L35 directly, but alleviates its repression by L20.
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© 2016 The Authors. Conservation Biology published by Wiley Periodicals, Inc. on behalf of Society for Conservation Biology. This is an open access article under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits use, distribution and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. Acknowledgments The authors thank H. H. Nguyen for his early development work on the BeeWatch interface; E. O'Mahony, I. Pearce, and R. Comont for identifying numerous photographed bumblebees; B. Darvill, D. Ewing, and G. Perkins for enabling our partnership with the Bumblebee Conservation Trust; and S. Blake for his investments in developing the NLG feedback. The study was part of the Digital Conservation project of dot.rural, the University of Aberdeen's Digital Economy Research Hub, funded by RCUK (grant reference EP/G066051/1).
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Acknowledgments This paper was sponsored by the Spanish FPU12/00984 Program (Ministerio de Educacion, Cultura y Deporte). It was also sponsored by the Spanish Government Research Program with the Project DPI2012-37062-CO2-01 (Ministerio de Economia y Competitividad) and by the European Social Fund.
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Understanding nuclear receptor signaling in vivo would be facilitated by an efficient methodology to determine where a nuclear receptor is active. Herein, we present a feedback-inducible expression system in transgenic mice to detect activated nuclear receptor effector proteins by using an inducible reporter gene. With this approach, reporter gene induction is not limited to a particular tissue, and, thus, this approach provides the opportunity for whole-animal screens. Furthermore, the effector and reporter genes are combined to generate a single strain of transgenic mice, which enables direct and rapid analysis of the offspring. The system was applied to localize sites where the retinoic acid receptor ligand-binding domain is activated in vivo. The results identify previously discovered sources of retinoids in the embryo and indicate the existence of previously undiscovered regions of retinoic acid receptor signaling in vivo. Notably, the feedback-inducible nuclear-receptor-driven assay, combined with an independent in vitro assay, provides evidence for a site of retinoid synthesis in the isthmic mesenchyme. These data illustrate the potential of feedback-inducible nuclear-receptor-driven analyses for assessing in vivo activation patterns of nuclear receptors and for analyzing pharmacological properties of natural and synthetic ligands of potential therapeutic value.
Randomised controlled trial of effect of feedback on general practitioners’ prescribing in Australia
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Progesterone (P) powerfully inhibits gonadotropin-releasing hormone (GnRH) secretion in ewes, as in other species, but the neural mechanisms underlying this effect remain poorly understood. Using an estrogen (E)-free ovine model, we investigated the immediate GnRH and luteinizing hormone (LH) response to acute manipulations of circulating P concentrations and whether this response was mediated by the nuclear P receptor. Simultaneous hypophyseal portal and jugular blood samples were collected over 36 hr: 0–12 hr, in the presence of exogenous P (P treatment begun 8 days earlier); 12–24 hr, P implant removed; 24–36 hr, P implant reinserted. P removal caused a significant rapid increase in the GnRH pulse frequency, which was detectable within two pulses (175 min). P insertion suppressed the GnRH pulse frequency even faster: the effect detectable within one pulse (49 min). LH pulsatility was modulated identically. The next two experiments demonstrated that these effects of P are mediated by the nuclear P receptor since intracerebroventricularly infused P suppressed LH release but 3α-hydroxy-5α-pregnan-20-one, which operates through the type A γ-aminobutyric acid receptor, was without effect and pretreatment with the P-receptor antagonist RU486 blocked the ability of P to inhibit LH. Our final study showed that P exerts its acute suppression of GnRH through an E-dependent system because the effects of P on LH secretion, lost after long-term E deprivation, are restored after 2 weeks of E treatment. Thus we demonstrate that P acutely inhibits GnRH through an E-dependent nuclear P-receptor system.
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The p53 tumor suppressor protein and the MDM2 oncoprotein form a feedback-control loop that up-regulates cellular MDM2 production, blocks p53 activity, and promotes p53 decay. tsg101 was discovered as a gene whose deficiency results in neoplastic transformation of NIH 3T3 cells and the ability to generate metastatic tumors in nude mice. Its protein product contains a domain, Ubc, characteristic of the catalytic domain of ubiquitin conjugase (E2) enzymes but lacking an active-site cysteine crucial for ubiquitin conjugase activity. Here we report that TSG101 participates with MDM2 in an autoregulatory loop that modulates the cellular levels of both proteins, and also of p53, by affecting protein decay. We show that the Ubc domain of TSG101 interferes with ubiquitination of MDM2, that TSG101 inhibits MDM2 decay and elevates its steady-state level, and that these events are associated with down-regulation of p53 protein. Conversely, pulse–chase and Western blot experiments in wild-type and mutant fibroblasts indicate that elevation of MDM2 by overexpression of wild-type p53, by amplification of the endogenous MDM2 gene, or by transfection of MDM2-expressing constructs promotes TSG101 loss, which we show occurs by 26S proteasome-dependent decay. Our results identify TSG101 as both a regulator of, and target of, MDM2/p53 circuitry.
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The RPN4 (SON1, UFD5) protein of the yeast Saccharomyces cerevisiae is required for normal levels of intracellular proteolysis. RPN4 is a transcriptional activator of genes encoding proteasomal subunits. Here we show that RPN4 is required for normal levels of these subunits. Further, we demonstrate that RPN4 is extremely short-lived (t1/2 ≈2 min), that it directly interacts with RPN2, a subunit of the 26S proteasome, and that rpn4Δ cells are perturbed in their cell cycle. The degradation signal of RPN4 was mapped to its N-terminal region, outside the transcription–activation domains of RPN4. The ability of RPN4 to augment the synthesis of proteasomal subunits while being metabolically unstable yields a negative feedback circuit in which the same protein up-regulates the proteasome production and is destroyed by the assembled active proteasome.
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The present work develops and implements a biomathematical statement of how reciprocal connectivity drives stress-adaptive homeostasis in the corticotropic (hypothalamo-pituitary-adrenal) axis. In initial analyses with this interactive construct, we test six specific a priori hypotheses of mechanisms linking circadian (24-h) rhythmicity to pulsatile secretory output. This formulation offers a dynamic framework for later statistical estimation of unobserved in vivo neurohormone secretion and within-axis, dose-responsive interfaces in health and disease. Explication of the core dynamics of the stress-responsive corticotropic axis based on secure physiological precepts should help to unveil new biomedical hypotheses of stressor-specific system failure.