827 resultados para ESTENOSE DA VALVA MITRAL


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Os autores apresentam casos de cistos epidurais, dentre eles os cistos sinoviais, discais, do ligamento amarelo e relacionados a bursite interespinhosa, todas essas condições determinando compressão radicular, do saco dural ou estenose do canal vertebral. Descrevem as características de imagem e localização na ressonância magnética nessas diferentes afecções.

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OBJETIVO: Descrever as alterações das vias biliares pela colangiografia por ressonância magnética (CPRM) na esquistossomose hepatoesplênica e avaliar a concordância interobservador da CPRM na detecção de colangiopatia esquistossomótica. MATERIAIS E MÉTODOS: Estudo prospectivo e transversal em 24 pacientes com a forma hepatoesplênica da esquistossomose mansoni e em 6 pacientes sadios, como grupo controle, com avaliação da via biliar pela CPRM. As alterações da via biliar consideradas foram: distorção, afilamento, estenose, dilatação e irregularidade. Foi calculada a concordância interobsevador para alteração da via biliar com o teste de McNemar e o índice kappa (κ). RESULTADOS: A concordância interobservador na caracterização de distorção e afilamento da via biliar foi quase perfeita (κ = 0,867; intervalo de confiança [IC] 95% [0,512-1,0] e κ = 0,865; IC 95% [0,51-1,0], respectivamente). A concordância foi substancial para a estenose (κ = 0,78; IC 95% [0,424-1,0]), moderada para dilatação (κ = 0,595; IC 95% [0,247-0,942]) e regular para afilamento (κ = 0,229; IC 95% [0,095-0,552]). CONCLUSÃO: As alterações observadas nas vias biliares foram, em ordem decrescente de ocorrência: distorção, afilamento, estenose, dilatação e irregularidade. A concordância interobservador para sinais de colangiopatia esquistossomótica foi quase perfeita para distorção e afilamento e substancial para estenose.

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The majority of transcatheter aortic valve implantations, structural heart procedures and the newly developed transcatheter mitral valve repair and replacement are traditionally performed either through a transfemoral or a transapical access site, depending on the presence of severe peripheral vascular disease or anatomic limitations. The transapical approach, which carries specific advantages related to its antegrade nature and the short distance between the introduction site and the cardiac target, is traditionally performed through a left anterolateral mini-thoracotomy and requires rib retractors, soft tissue retractors and reinforced apical sutures to secure, at first, the left ventricular apex for the introduction of the stent-valve delivery systems and then to seal the access site at the end of the procedure. However, despite the advent of low-profile apical sheaths and newly designed delivery systems, the apical approach represents a challenge for the surgeon, as it has the risk of apical tear, life-threatening apical bleeding, myocardial damage, coronary damage and infections. Last but not least, the use of large-calibre stent-valve delivery systems and devices through standard mini-thoracotomies compromises any attempt to perform transapical transcatheter structural heart procedures entirely percutaneously, as happens with the transfemoral access site, or via a thoracoscopic or a miniaturised video-assisted percutaneous technique. During the past few years, prototypes of apical access and closure devices for transapical heart valve procedures have been developed and tested to make this standardised successful procedure easier. Some of them represent an important step towards the development of truly percutaneous transcatheter transapical heart valve procedures in the clinical setting.

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A prospective two dimensional and Doppler echocardiographic study of 70 consecutive patients with systemic lupus erythematosus (SLE) and 40 controls was carried out. Forty patients (57%) were found to have echocardiographic disturbance. Valvular abnormalities were detected in 31 patients (44%) and in only two controls (5%). Mitral valve abnormalities were the most common findings (23/70 (33%)) with mild or moderate regurgitation the most frequent lesion (16% and 9% respectively). Three patients (4%) had a morphological echocardiographic pattern suggestive of non-infective verrucous vegetations affecting the mitral valve. No patient had haemodynamically significant clinical valve disease. Pericardial effusion was identified in 19 patients (27%), of whom 14 had mild and clinically silent disease. Myocardial abnormalities were found in 14 patients (20%), but clinical features of myocardial dysfunction were present in only one. Patients with antiphospholipid antibodies were found to have an increased prevalence of endocardial lesions, mainly valvular regurgitation. It is concluded that the inclusion of echocardiography in a study protocol of patients with SLE can identify an important subset of patients with cardiac abnormalities, many of which are clinically silent. In addition, the association of antiphospholipid antibodies with endocardial lesions suggests that these antibodies may have a prominent role in the pathogenetic mechanisms of heart valve disease in SLE.

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A prospective two dimensional and Doppler echocardiographic study of 70 consecutive patients with systemic lupus erythematosus (SLE) and 40 controls was carried out. Forty patients (57%) were found to have echocardiographic disturbance. Valvular abnormalities were detected in 31 patients (44%) and in only two controls (5%). Mitral valve abnormalities were the most common findings (23/70 (33%)) with mild or moderate regurgitation the most frequent lesion (16% and 9% respectively). Three patients (4%) had a morphological echocardiographic pattern suggestive of non-infective verrucous vegetations affecting the mitral valve. No patient had haemodynamically significant clinical valve disease. Pericardial effusion was identified in 19 patients (27%), of whom 14 had mild and clinically silent disease. Myocardial abnormalities were found in 14 patients (20%), but clinical features of myocardial dysfunction were present in only one. Patients with antiphospholipid antibodies were found to have an increased prevalence of endocardial lesions, mainly valvular regurgitation. It is concluded that the inclusion of echocardiography in a study protocol of patients with SLE can identify an important subset of patients with cardiac abnormalities, many of which are clinically silent. In addition, the association of antiphospholipid antibodies with endocardial lesions suggests that these antibodies may have a prominent role in the pathogenetic mechanisms of heart valve disease in SLE.

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O receio de graves complicações pós-operatórias tem inibido muitas das indicações cirúrgicas da litíase biliar no paciente idoso sintomático. A finalidade principal deste trabalho foi averiguar a extensão real desse problema no Serviço de Gastroenterologia Cirúrgica do HSPE-FMO. Foram estudados 185 idosos portadores de litíase biliar com idade média de 73,0 ± 6,2 anos, no período de seis anos (1990-1995). Os pacientes foram divididos em dois grupos de acordo com a idade: I - com 118 (63,8%) pacientes de 60 a 74 anos e o II - com 67 (36,2%) pacientes entre 75 e 90 anos. O número de doentes do sexo masculino foi proporcionalmente maior no grupo II (p<0,02). Os sintomas foram similares nos dois grupos de enfermos. A maioria dos doentes foi submetida à operação eletiva-163 (88,1 %) sendo 22 (11,9%) operados de urgência por colecistite aguda. Maior número de cirurgias de urgência incidiu no grupo 11 (19,4% contra 7,6%). A colecistectomia foi realizada em todos os doentes. Cirurgia complementar indicada pela presença de coledocolitíase (15,1 %) e estenose papilar (2,7%) foi necessária em 38 (20,5%) deles, sendo maior no grupo II. A coledocolitotomia foi realizada em 28 (15,1%) doentes, a anastomose biliodigestiva em sete (3,8%) e a papilotomia em cinco (2,7%) doentes, não diferindo entre os dois grupos. Complicações pós-operatórias ocorreram em 37 (20%) doentes e foram as mesmas nos dois grupos. Não houve óbitos. Nossos resultados demonstram que a colecistectomia eletiva pode ser realizada com baixa morbidade e sem mortalidade em idosos, quando se impede a demora da indicação operatória em pacientes sintomáticos.

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Os autores analisaram retrospectivamente as reconstruções após faringolaringectomias totais e faringolaringo-esofagectomias totais realizadas num período de 18 anos, com o objetivo de comparar os resultados imediatos e tardios das diversas técnicas empregadas. Foram revistos 69 casos submetidos a reconstruções totais de faringe realizadas no Hospital A.C.Camargo, de 1980 a 1997. Hipofaringe e laringe eram os locais da neoplasia em 57 pacientes (82,6%), o esôfago cervical, em sete (10,1 %), e outras localizações em cinco (7,2%). Em 62,4% dos casos, o tumor encontrava-se em estádio avançado, e em 18,8% os pacientes apresentavam recidivas de tumores previamente tratados. As cirurgias consistiram em faringolaringoesofagectomia total e transposição de tubo gástrico (gastric pull-up) em 14 pacientes (20,3%), e com interposição de cólon em cinco (7,3%); e de faringolaringectomia total com reconstrução a partir da rotação de retalho do músculo peitoral maior tubulizado em 16 pacientes (23,2%), com retalho do músculo peitoral maior suturado à fáscia pre-vertebralis em 29 (42,0%) e com outras reconstruções em cinco (7,2%). Das técnicas de reconstrução em faringolaringoesofagectomia, o gastric pull-up apresentou índices menores de complicações e mortalidade pós-operatória. Quando comparamos as reconstruções em faringolaringectomia total, os casos reconstruídos com retalho miocutâneo suturado à fáscia pre-vertebralis apresentaram índices menores de fístula e estenose. No entanto, essas diferenças não foram estatisticamente significativas. Diante destes resultados, nossa conduta em faringolaringectomias totais, quando não é possível a reconstrução da faringe com sutura primária, é realizar a rotação do retalho do músculo peitoral maior suturado à fáscia pre-vertebralis. Quando é necessária a faringolaringoesofagectomia, realizamos reconstrução com gastric pull-up.

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A doença do refluxo gastroesofágico (DRGE) é uma patologia freqüente, acometendo cerca de 10% da população geral. Esta incidência tem se elevado nos últimos anos. Tradicionalmente, sua abordagem terapêutica inicial é clínica, porém, o número de indicações cirúrgicas tem aumentado principalmente às custas das vantagens da videolaparoscopia. Durante o período de janeiro de 1993 a março de 1998, 112 pacientes foram submetidos a fundoplicatura e hiatoplastia por videolaparoscopia para o tratamento da DRGE, sendo 62 (55,3%) do sexo masculino e 50 (44,7%) do sexo feminino. A idade variou de 20 a 90 anos, com média de 40 anos. As indicações cirúrgicas foram doença refratária ao tratamento clínico (76,9%), seguido por esôfago de Barrett (16,1 %), estenose esofágica (3,5%), hemorragia digestiva alta por úlcera esofágica (2,6%) e hérnia hiatal paraesofágica (0,9%). Para o procedimento cirúrgico foram utilizados cinco trocartes. A hiatoplastia foi realizada com pontos em "X". Na fundoplicatura, após a passagem do fundo gástrico por trás do esôfago abdominal, inicialmente se realiza um ponto tomando as duas extremidades do fundo gástrico, porém sem fixar esta sutura ao esôfago. A partir daí, mais quatro pontos são realizados, sendo dois acima e dois abaixo deste ponto inicial, de maneira a envolver o esôfago, de modo parcial (2700). O tempo médio de cirurgia foi de 80 minutos e o de internação, de 1,8 dias. Ocorreram duas conversões (1,7%). Não houve mortalidade, e as complicações assinaladas foram pneumotórax (0,9%), enfisema subcutâneo (0,9%), disfagia transitória (26%) e disfagia persistente (3,5%). A fundoplicatura mista laparoscópica tem se mostrado um procedimento seguro e eficaz para o tratamento definitivo da DRGE com baixo número de complicações, reunindo as vantagens clássicas da cirurgia laparoscópica: curto período de internação, rápida recuperação e bons resultados estéticos; e às de uma técnica simplificada, visando facilitar as duas etapas mais complicadas da cirurgia: hiatoplastia e fundoplicatura.

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O aperfeiçoamento da técnica operatória do transplante hepático reduziu o número de complicações biliares, mas os índices de morbidade e mortalidade relacionadas a estas complicações ainda preocupam os cirurgiões. Assim, é importante avaliar novas opções terapêuticas relativamente aos procedimentos operatórios convencionais. De setembro de 1991 a setembro de 1998, foram analisadas as complicações biliares observadas em 78 pacientes submetidos ao transplante hepático; anastomose coledococoledociana com emprego do tubo em T (CCT) foi praticada em 16 pacientes ou 20,5%, anastomose coledococoledociana sem a utilização do tubo em T (CC) em 50 ou 64,1% e anastomose coledocojejunal (CJ) em 12 ou 15,4%. Foram observadas 24 (31,2%) complicações biliares sendo 12 durante o 1º mês e as demais no pós-operatório tardio. Ocorreram 12/78 (15,6%) fístulas (CCT = 5, CC = 6, CJ = 1), 9/78 (11,7%) estenose (CCT = 1, CC = 8) e 3/78 calculose (CCT = 1, CC = 2). A colangiopancreatografia retrógrada endoscópica (CPRE) realizada em 19/78 pacientes ou 24,7% ofereceu resultados satisfatórios em 13 (61,9%). O tratamento endoscópico foi praticado em 11 casos de fístula biliar oferecendo bons resultados em quatro do grupo CCT e 5/6 do grupo CC; por outro lado, nos oito casos de estenose da anastomose (grupo CC) o tratamento endoscópico mostrou-se eficiente em 4/8 pacientes. Complicações biliares ocorreram em 7/16 casos ou 43,75% (grupo CCT) e 16/50 ou 32% do grupo CC, somente nove entre as 24 complicações biliares necessitaram de reoperações (CCT = 1, CC = 8). Além destas, entre os 78 , ocorreu trombose da artéria hepática (T.A.H.). Nesta casuística ocorreram 8/78 (10,4%) óbitos (5 T.A.H., 1 CCT e 2 CC). O tempo de seguimento médio pós-tratamento das complicações biliares foi de 14 meses variando de um a 6,8 anos. A incidência global das complicações biliares observadas nesta série consecutiva de 78 pacientes foi maior nos grupos CCT (7/16) CC (16/50) quando comparadas ao grupo CJ. Não houve diferenças significativa quanto à ocorrência de fístula e estenoses nos grupos CCT e CC, quando comparadas. A incidência de complicações biliares precoces e tardias foi semelhante em ambos os grupos CCT e CC. Estes resultados sugerem que a incidência de fístulas e estenoses biliares, não é significativamente pelo emprego do tubo em T. O tratamento endoscópico indicado em casos selecionados permite diagnóstico acurado apresentando-se como tratamento de primeira escolha frente a estas complicações.

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A anastomose esôfago-visceral cervical apresenta como complicações a fístula e a estenose, que podem necessitar de reintervenção cirúrgica para sua correção. Com o objetivo de avaliar as táticas para abordagem operatória dessas complicações e seus resultados, os autores estudaram retrospectivamente nove pacientes, que demandaram esta conduta, num período de 17 anos. Foram operadas duas fístulas e sete estenoses da anastomose esôfago-visceral cervical, sendo a via de acesso inicial a cervicotomia em todos os pacientes. Em quatro casos, houve necessidade de ampliação para esternotomia mediana total, que facilitou significativamente a reconstrução, porém com mortalidade de 75%. As táticas adotadas foram a reanastomose em cinco casos, a sutura do orifício da fístula em um caso e a plastia em três casos. A ressutura teve mau resultado. As plastias evoluíram satisfatoriamente, e os doentes submetidos a reanastomose sem ésternotomia também evoluíram satisfatoriamente. A plastia da anastomose demonstrou ser uma boa tática para o tratamento da estenose cervical, enquanto a reanastomose parece ter a melhor indicação nas fístulas, devendo-se evitar a esternotomia total mediana.

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A reconstrução biliar é um dos pontos vulneráveis do transplante hepático apresentando incidência de complicações biliares, variando de 10 a 35%, nos diversos estudos da literatura. Esse trabalho tem por objetivo apresentar a experiência do nosso serviço em relação à incidência e ao manejo das complicações biliares no transplante de fígado. Foram incluídos no estudo 147 transplantes hepáticos ortotópicos, com idade média de 37,3 anos, correspondendo a 88 procedimentos em pacientes do sexo masculino e 59 do sexo feminino. Complicações biliares ocorreram em 27 transplantes (18,36%) em 25 pacientes (dois retransplantes). A presença de rejeição celular e de complicações vasculares foi identificada como fator de risco para as complicações biliares. A idade, o sexo, a etiologia da cirrose e a técnica utilizada na reconstrução biliar não foram fatores de risco. No total, foram empregados 52 cursos terapêuticos: tratamento cirúrgico em 23 vezes; tratamento endoscópico em 15 vezes; retransplante em sete vezes; drenagem biliar transparieto-hepática em seis vezes e um paciente está em lista de espera para retransplante. Conclui-se deste estudo que as complicações biliares são freqüentes após o transplante hepático e que as vasculares e a rejeição celular são fatores de risco.

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OBJETIVO: O objetivo do estudo é apresentar as complicações vasculares arteriais e venosas observadas em um serviço de transplante hepático universitário brasileiro. MÉTODOS: Os prontuários de todos os pacientes submetidos a transplante hepático no período de setembro de 1991 a janeiro de 2000 foram analisados para determinar as complicações vasculares e correlacioná-las a dados clínicos e do procedimento cirúrgico. RESULTADOS: Foram realizados 169 transplantes, sendo quatro inter vivos e nove retransplantes. Um total de 24 complicações vasculares (14,3%) foi identificado em 22 pacientes (13,0%). A complicação vascular mais comum foi a trombose da artéria hepática (15 casos), seguido da trombose da veia porta (quatro casos). Complicações da veia cava inferior infra ou supra-hepática foram incomuns, ocorrendo em um total de três casos (1,8%). As complicações vasculares foram mais freqüentes nas crianças (26,06%) do que em adultos (13,14%) (p<0,05). Dos pacientes com trombose da artéria hepática, um foi submetido à angioplastia, um a trombectomia, oito a retransplante e cinco evoluíram para o óbito enquanto aguardavam retransplante. Dos quatro casos de trombose da veia porta, dois foram a óbito, um foi submetido à colocação percutânea de prótese e um a tratamento conservador. Os pacientes com estenose da veia porta e da veia cava inferior infra e supra-hepática foram submetidos a tratamento conservador, com boa evolução clínica. CONCLUSÕES: que as complicações vasculares são freqüentes após o transplante hepático, principalmente em crianças, e são associadas à elevada morbidade, mortalidade e retransplante.

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Vários estudos prospectivos de escolha aleatória confirmaram a eficácia da endarterectomia de carótida na prevenção de novos acidentes vasculares cerebrais (AVC) em pacientes sintomáticos com estenose grave na carótida. Entretanto, o timing da endarterectomia ainda é controverso. A cirurgia precoce pode estar associada à hemorragia intracerebral e à extensão do infarto inicial. A cirurgia tardia pode expor o paciente à recorrência do AVC e à oclusão da artéria carótida. Os estudos que avaliaram o intervalo de tempo para a endarterectomia são retrospectivos e não randomizados. Na ausência de um estudo prospectivo randomizado comparando endarterectomia precoce e tardia, uma abordagem para se interpretar os resultados das séries cirúrgicas é a comparação destes com a história natural do AVC isquêmico. Os autores descrevem os argumentos em favor da cirurgia precoce, a história natural do AVC isquêmico e os fatores de risco associados ao AVC no perioperatório da endarterectomia.

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OBJETIVO: Como a doença carotídea é a principal causa isolada de acidente vascular cerebral de origem tromboembólica, acredita-se ser imprescindível o seu diagnóstico precoce. O presente estudo tem por objetivo realizá-lo, mantendo os conceitos de praticidade e viabilidade econômica, adequando-se às condições socioeconômicas desfavoráveis locais. MÉTODO: No período de 18 meses foram avaliados 50 doentes, sendo 35 homens e 15 mulheres, com média de idade de 67,2 anos. Todos apresentavam indicação de revascularização miocárdica, considerados coronariopatas graves. Avaliou-se a incidência e o grau de estenose carotídea com base no mapeamento dúplex. Da mesma forma, foi avaliada a relação com possíveis fatores de risco: diabetes melito, hipertensão arterial sistêmica, tabagismo, sintomatologia neurológica focal prévia, doença arterial troncular dos membros inferiores e presença de sopro carotídeo. RESULTADOS: A incidência de estenose carotídea hemodinamicamente significativa (>50%) foi de 48%, e crítica (>70%) de 32%. Mostraram-se fatores de risco estatisticamente significativos, antecedentes de diabetes melito, sintomatologia neurológica focal prévia, presença de sopro carotídeo e presença de alterações arteriais tronculares dos membros inferiores. CONCLUSÃO: Concluiu-se que no grupo estudado houve aumento significativo de risco para estenose carotídea hemodinamicamente significativa e crítica, em relação à população geral. Desta forma, justifica-se o rastreamento ultra-sonográfico para doença carotídea em doentes coronariopatas, principalmente quando os fatores de risco significativos se fizerem presentes.

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A meta do tratamento dos pacientes portadores de carcinoma avançado de esôfago é o alívio da disfagia. OBJETIVO: O objetivo deste trabalho é relatar a experiência dos autores na utilização da derivação esofagogástrica através de um tubo gástrico isoperistáltico seguido de radioterapia, no tratamento de doentes portadores de carcinoma irressecável do esôfago. MÉTODO: No período de 1990 a 1999, 30 pacientes foram submetidos à cirurgia de derivação. Vinte e quatro doentes (80%) eram do sexo masculino e seis (20%) do feminino; a idade variou de 27 a 69 anos, média de 49,3 anos. Em todos os casos o diagnóstico foi confirmado por endoscopia digestiva alta e biópsia. Aqueles com tumores maiores que 6cm ao esofagograma ou com sinais de invasão da árvore respiratória à broncoscopia foram considerados irressecáveis. Após avaliação clínica e preparo pré-operatório foram submetidos à operação de derivação. O ato operatório foi realizado por duas equipes, uma na região cervical e outra na abdominal e a duração da intervenção variou entre três a quatro horas. Após a alta hospitalar os pacientes foram encaminhados para a radioterapia. RESULTADOS: Não houve óbito operatório. A mortalidade pós-operatória foi de 10%, um caso de tromboembolismo pulmonar e dois de broncopneumonia. Treze pacientes (43,3%) desenvolveram fístula cervical e em 11 ocorreu o fechamento espontâneo da fístula; um caso necessitou de reoperação e outro veio a falecer no 14º dia pós-operatório com a fístula aberta. Oito pacientes (26,6%) apresentaram estenose da anastomose esôfago-tubo; todos evoluíram bem com dilatação endoscópica. A deglutição foi restabelecida em todos os pacientes até o momento do óbito, excetuando aqueles que faleceram em virtude de complicações pós-operatórias (três casos). O tempo de internação variou de 12 a 45 dias e a sobrevida média foi de 7,9 meses. CONCLUSÕES: Os autores concluíram que nos pacientes portadores de carcinoma irressecável do esôfago, a derivação da obstrução através de um tubo gástrico isoperistáltico atinge seu objetivo primeiro que é aliviar a disfagia até o momento do óbito. A morbidade é alta, porém a maioria das complicações tem evolução benigna. A mortalidade é aceitável levando-se em conta a gravidade do carcinoma do esôfago.