968 resultados para Década 1960
Resumo:
Nicholas Alexander's (2011. British overseas retailing, 1900–60: International firm characteristics, market selections and entry modes. Business History, 53, 530–556) survey of British overseas retailers from 1900 to 1960 provides pathbreaking new evidence of international retailing activity during the first globalisation boom. The article surveys this and other recent evidence, and confirms that international retailing was far more significant up to 1929 than previously thought. This activity was overwhelmingly undertaken by non-retailers, however, and hence by multinationals whose advantages in retailing were fundamentally unsustainable over the long run. Even the department store format, the principal retail innovation of the period, was not internationalised primarily by multinationals. Rather it was diffused via indigenous entrepreneurs, driven by a rapidly growing global demand for western style fashion and dress.
Resumo:
Observational analyses of running 5-year ocean heat content trends (Ht) and net downward top of atmosphere radiation (N) are significantly correlated (r~0.6) from 1960 to 1999, but a spike in Ht in the early 2000s is likely spurious since it is inconsistent with estimates of N from both satellite observations and climate model simulations. Variations in N between 1960 and 2000 were dominated by volcanic eruptions, and are well simulated by the ensemble mean of coupled models from the Fifth Coupled Model Intercomparison Project (CMIP5). We find an observation-based reduction in N of -0.31±0.21 Wm-2 between 1999 and 2005 that potentially contributed to the recent warming slowdown, but the relative roles of external forcing and internal variability remain unclear. While present-day anomalies of N in the CMIP5 ensemble mean and observations agree, this may be due to a cancellation of errors in outgoing longwave and absorbed solar radiation.
Resumo:
Substantial changes in anthropogenic aerosols and precursor gas emissions have occurred over recent decades due to the implementation of air pollution control legislation and economic growth. The response of atmospheric aerosols to these changes and the impact on climate are poorly constrained, particularly in studies using detailed aerosol chemistry–climate models. Here we compare the HadGEM3-UKCA (Hadley Centre Global Environment Model-United Kingdom Chemistry and Aerosols) coupled chemistry–climate model for the period 1960–2009 against extensive ground-based observations of sulfate aerosol mass (1978–2009), total suspended particle matter (SPM, 1978–1998), PM10 (1997–2009), aerosol optical depth (AOD, 2000–2009), aerosol size distributions (2008–2009) and surface solar radiation (SSR, 1960–2009) over Europe. The model underestimates observed sulfate aerosol mass (normalised mean bias factor (NMBF) = −0.4), SPM (NMBF = −0.9), PM10 (NMBF = −0.2), aerosol number concentrations (N30 NMBF = −0.85; N50 NMBF = −0.65; and N100 NMBF = −0.96) and AOD (NMBF = −0.01) but slightly overpredicts SSR (NMBF = 0.02). Trends in aerosol over the observational period are well simulated by the model, with observed (simulated) changes in sulfate of −68 % (−78 %), SPM of −42 % (−20 %), PM10 of −9 % (−8 %) and AOD of −11 % (−14 %). Discrepancies in the magnitude of simulated aerosol mass do not affect the ability of the model to reproduce the observed SSR trends. The positive change in observed European SSR (5 %) during 1990–2009 ("brightening") is better reproduced by the model when aerosol radiative effects (ARE) are included (3 %), compared to simulations where ARE are excluded (0.2 %). The simulated top-of-the-atmosphere aerosol radiative forcing over Europe under all-sky conditions increased by > 3.0 W m−2 during the period 1970–2009 in response to changes in anthropogenic emissions and aerosol concentrations.
Resumo:
The last 20 years have seen the emergence of a popular climate of antipathy towards occupational health and safety regulation within the UK, particularly within the mainstream British media. The governance of health and safety has thus in recent years become an increasingly visible and contested public and political issue. The extent of this contestation, and its impact on the State’s governance of health and safety in the workplace and beyond, is explained and historicized within this chapter. Why has public rhetoric about health and safety apparently become so important in framing the ways in which the State could legitimately act in recent years? The chapter demonstrates how since 1960 the State remained a significant player – one among many, admittedly – and that while its roles in managing health and safety had long been bounded by a number of factors, a variable that emerged with particular saliency over the last 20 years has been a mediated notion of ‘public opinion’. This focus serves to remind us of the ways in which State action has at certain moments been pushed in particular directions by factors beyond formal mechanisms of rule.
Resumo:
O presente trabalho tem por objetivo caracterizar a indústria gráfica do ponto de vista da gestão, tecnologia, inovação e competição. A economia ao longo de sua história foi marcante por alguma situação peculiar que a caracterizasse. Em particular a partir da década de 1960 acompanhamos o crescimento em larga escala na região do Grande ABC onde, a indústria automobilística e seus fornecedores necessitaram de maior estrutura e apoio para as suas operações, provocando alterações nos modos de atuação das empresas industriais no país. Nessa mesma direção pelas necessidades criadas à época, a indústria gráfica na região do ABC também teve seu crescimento para atender a demanda e, criando o caráter da regionalidade e se fortalecendo economicamente. Entretanto a partir da década de 1980 com as crises econômicas e a abertura de mercado, houve uma redução nos postos de trabalho, mas as empresas também alteraram as formas de produzir. O trabalho de campo foi apoiado num referencial teórico baseado na revisão bibliográfica e um roteiro de entrevistas que orientou a coleta de dados. Na presente pesquisa foram realizadas entrevistas com os sujeitos relacionados e verificação de documentos. A análise realizada buscou confrontar os dados coletados e sistematizados com o quadro conceitual utilizado para a elaboração da pesquisa, possibilitando apurar as principais transformações verificadas no segmento estudado, bem como oferecendo embasamento para a tomada de decisão dos atores econômicos envolvidos com o desenvolvimento da indústria gráfica no Grande ABC.
Resumo:
Aliança entre os estudos midiáticos e os relacionados à memória podem oferecer novas perspectivas para o entendimento da cultura e de suas relações com os meios de comunicação, seja em âmbito local ou em dimensões mais amplas. Tendo em vista as atuais relações entre memória social e comunicação, este artigo pretende analisar a produção musical popular na região do Grande ABC paulista sob o ponto de vista da memória de alguns de seus personagens, colocando em destaque o papel de quatro emissoras de rádio locais como mediadoras culturais entre gêneros musicais mais tradicionais e a sociedade local. Discutese a produção local de canções de gêneros tradicionais, como o samba-canção, o bolero, a valsa e a canção sertaneja, a partir da análise dos relatos de histórias de vida de músicos e compositores que viveram o período na região e, também, da análise de suas canções, a fim de pensar como as transformações culturais locais mantêm ou modificam essa produção musical local e identificam o papel do rádio na difusão desses gêneros musicais na região nessa época.
Resumo:
BOMBONATTI FILHO, Oscar. A influência da estratégia de investimentos em tecnologia da informação na Indústria Bancária Brasileira. 2012. 159f. Dissertação (Mestrado em Administração) - Universidade Municipal de São Caetano do Sul, São Caetano do Sul, 2012.
Resumo:
Esta dissertação trata da formação da dívida externa brasileira, no período 1969-82, como conseqüência do sistema financeiro desregulamentado (euromercado) em operação. Este sistema formou-se e estruturou-se no pós II Guerra Mundial. Até o final da década de 1960, o euromercado acumulou grande quantidade de dólares fora dos Estados Unidos (eurodólares) e criou instrumentos e estruturas para a captação de dinheiro expatriado. A partir de 1970, atuou ativamente oferecendo empréstimos, sem condicionalidades, mas com taxas de juros flutuantes, que deram origem à dívida externa internacional e, especialmente, à brasileira. Esta formou-se, no período estudado, em três etapas: a primeira, 1969-73, foi predominantemente para acumular reservas internacionais, sendo, por isso, especulativa; a segunda, 1974-78, consumiu-se em custos crescentes da dívida, principalmente custos financeiros crescentes, e acumulou-se parcialmente em reservas internacionais, constituindo-se, assim, numa etapa transitória para o endividamento só para cobrir custos financeiros da dívida; na última etapa, 1979-82, formou-se dívida só para pagar juros da dívida e, por isso, foi puramente financeira. A dívida externa brasiliera formou-se, assim, predominantemente em função dos interesses do sistema financeiro desregulamentado, sendo, portanto, uma conseqüência da ação do mesmo.
Resumo:
A presente pesquisa, Mapas da formação docente na década de 90: espaços de regulação social e de emancipações possíveis analisa, com base no projeto socio-econômico em vigor no Brasil, as tendências que são projetadas nas reformas da formação de professores. O estudo valeu-se da abordagem cartográfica analisando os mapas normativos oficiais representados nesta investigação pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional de 1996, pelo Plano Nacional de Educação e pelas Diretrizes Curriculares para Formação de professores para a Educação Básica. A pesquisa deteve-se, igualmente, na análise do mapa de um lugar, em suas interrelações com as determinações das políticas macroeducacionais. Estas reflexões foram confrontadas com uma proposta de resistência, nominada também de mapa emancipatório, conforme ensinamento de Santos (1998, 2000). As conclusões provisórias do processo investigativo sinalizam para as marcas reguladoras do processo de formação traduzidas em: transnacionalização das políticas educativas; educação para o mercado; falsa autonomia; avaliação de desempenho; participação de baixa intensidade; formação, profissional gerenciada; ênfase no técnico e no administrativo; razão prática. Propondo mapas emancipatórios defende-se a educação como direito universal e bem público; o conhecimento emancipatório; uma política global de formação. A pesquisa reforça a necessidade de construir novos mapas, os quais sejam portadores de novas frentes de diálogo, de utopia e de emancipações.
Resumo:
Este estudo analisa o Ensino Superior Agrícola Brasileiro – ESAB, como “campo” (Bourdieu, 1983a), diante do cenário do mundo cambiante em que vivemos, com os seguintes objetivos: (i) resgatar parte da história, destacando dois momentos de inflexão vividos pelo ESAB: o primeiro a partir da década de 1960, quando, dentro do projeto urbano-industrialista, foram lançadas as bases do conhecimento e das estruturas acadêmicas (ainda hegemônicos) para a “modernização da agricultura”. O segundo na virada do Século XX, quando existe uma multiplicidade de propostas e não há mais um modelo a ser copiado; (ii) sugerir alguns dos caminhos possíveis e suas implicações para as instituições do ESAB, que pretendam encontrar novo sentido social no seu trabalho; (iii) analisar a influência das Universidades Norte-americanas no ESAB, tendo em vista sua importância no período de 60 e como essa influência se manifesta no segundo momento. Um “college” norte-americano (College of Agricultural and Environmental Science da University of California – Davis) e uma faculdade brasileira (Faculdade de Agronomia da UFRGS) foram escolhidos, como centros de formação e de pesquisa importantes e com participação destacada nos intercâmbios bilaterais. Essas instituições servem como testemunhas exemplares da dinâmica geral. Em ambas foram realizadas investigações e foram ouvidos atores destacados (professores-pesquisadores), através de questionários e entrevistas ao vivo Nas duas universidades os professores mostraram-se conscientes sobre as mudanças em curso, mas na UFRGS parece que o debate está menos desenvolvido. Diante das tendências que se apresentam, a Agricultura Sustentável e a Biotecnologia foram eleitas como pólos aglutinadores de diferentes projetos em disputa no início do Milênio. O estudo conclui que ou as escolas de agronomia se modificam ou não se justificam e também que, as mudanças podem ou não se vincular à busca de uma ruptura paradigmática (Santos, 1997). Conclui ainda, que seria importante cada instituição explicitar sua proposta, mesmo que esta seja de convivência entre os diferentes projetos. Finalmente opina que, Agricultura Sustentável parece ser estrategicamente mais interessante; tendo em vista ser mais adequada à realidade social e ambiental do Brasil.
Resumo:
Este estudo aborda a relação cinema e identidade cultural através da análise do cinema chileno da década de 1990-2000, estabelecendo como foco de pesquisa os cineastas como mediadores culturais, que transitam pelos diferentes mundos e submundos do país, contribuindo para a construção e reconstrução da identidade chilena durante o período da transição democrática. Acolhendo a proposta teórico metodológica de Gilberto Velho (1999, 2001), foram estudadas as trajetórias de sete cineastas chilenos inseridos no seu contexto histórico, indo além da representação cinematográfica. A identidade chilena observada e construída pelos cineastas é um processo aberto, ressaltando a diversidade de traços identitários do país do final do século XX e início do XXI, que falam de uma multiplicidade de matrizes culturais. Coexistem, assim, o urbano, o rural, o insular, o barroco, o racionalista, o moderno e o tradicional, o culto e o popular e o massivo, registrando uma identidade híbrida que admite a valorização do local e o resgate de um imaginário próprio com referentes da memória coletiva e da memória nacional, no tempo presente com uma perspectiva do futuro.
Resumo:
Este trabalho tem por objetivo mapear em parte o mercado de arte do Rio Grande do Sul nas décadas de 60, 70 e 80, através do estudo mais particular dos Leilões de Artes e Antigüidades acontecidos na cidade de Porto Alegre no período citado. A partir do mercado que se estrutura, estudamos esta forma de intermediação entre a obra e o público: o leilão - nos seus aspectos teóricos, históricos e sociológicos. O objeto central da pesquisa é a averiguação do papel de legitimação e valorização da arte nos leilões. O trabalho apresenta-se estruturado em três capítulos, onde foram analisados primeiramente os aspectos teóricos pertinentes ao objeto da pesquisa, através de uma revisão de bibliografia nas áreas de sociologia da arte e filosofia. Num segundo capítulo, esboçamos o panorama do mercado de arte no Rio Grande do Sul nas décadas de 60, 70 e 80, enfatizando a origem dos artistas, estilos e técnicas mais empregadas. No último capítulo, escrevemos a história dos leilões, destacando o objeto central da pesquisa: como se dão os processos de valorização e legitimação das obras de arte, quando negociadas através dos pregões. Também resgatamos os principais artistas comercializados, sua origem, técnicas e estilos, possibilitando comparações entre uma visão macro - a do mercado de arte - e micro, dos leilões.