Avalia����o da toxicidade aguda pr��-cl��nica do extrato metan��lico das cascas do caule de Parahancornia amapa (Apocynaceae)

RESUMOParahancornia amapa �� uma esp��cie end��mica do Estado do Amap��, na regi��o Amaz��nica. Este estudo teve como objetivo avaliar a toxicidade aguda do extrato metan��lico das cascas do caule de P. amapa. Diferentes concentra����es do extrato foram adicionadas aos camar��es de salmoura (Artemia salina) e a concentra����o letal m��dia (CL50) foi avaliada. Os resultados desse ensaio indicaram que o extrato n��o era t��xico. A toxicidade aguda foi estudada em ratos Wistar (machos e f��meas) ap��s dose ��nica (2000 mg kg-1) por gavagem. Ingest��o de ��gua e comida, peso corporal, altera����es comportamentais e mortalidade foram anotados. Amostras de sangue foram coletadas para medi����es de par��metros hematol��gicos e bioqu��micos. Os animais foram eutanasiados e seus ��rg��os (coração, rins, f��gado e pulm��es) submetidos �� an��lise macrosc��pica e histopatol��gica. N��o houve mortalidade ou qualquer sinal de mudan��a de comportamento ou toxicidade observada ap��s a administra����o oral do extrato. No entanto, observou-se um aumento significativo (p<0,05) sobre o consumo de ��gua de ratas tratadas com o extrato de P. amapa (127,64 mL) quando comparadas ao grupo controle (101,93 mL). Um aumento significativo (p <0,05) na contagem das plaquetas tamb��m foi observado tanto em ratos machos (288,00x103 mm3) quanto em f��meas (220,83x103 mm3, respectivamente) que receberam o extrato quando comparados com seus respectivos grupos controle (128,33x103 mm3; 109,50x103 mm3). Altera����es histopatol��gicas n��o foram relacionadas ao tratamento com extrato em nenhum dos ��rg��os analisados. Estes resultados sugerem que o extrato de P. amapa tem um efeito geral n��o-t��xico.

A informa����o desportiva da TV dirige-se aos sentidos ou ao pensamento?

(Excerto) ��, sobretudo, atrav��s do olhar e do ouvido que acedemos ��quilo que a televis��o transmite, mas �� igualmente no imagin��rio de cada um que os sentidos e os significados da imagem e do discurso televisivos acontecem. Isto implica que n��o pode haver nestes dois actos uma contraposi����o, mas uma continuidade. Concebendo o corpo como o meio que nos situa no mundo, uma esp��cie de axis mundi, a fenomenologia j�� havia neutralizado oposi����es como corpo/alma, f��sico/ps��quico, sens��vel/intelig��vel. Concordando com estas teses, a proposta de encarar a pele como o limiar entre o que est�� fora e o que est�� dentro, mas tamb��m como o lugar que permite o contacto a partir do qual a comunica����o se torna poss��vel, re��ne, na nossa perspectiva, tra��os pertinentes para pensar a informa����o desportiva veiculada pela TV.

Tend��ncias da pesquisa em comunica����o organizacional em Portugal: um estudo desde 1990 a 2009

ISBN 978-972-8932-91-6

Estudo mesosc��pico da valva mitral e do seu anel fibroso

OBJETIVO: Estudar o arranjo espacial dos elementos fibrosos que constituem os folhetos da valva mitral e do seu anel fibroso. M��TODOS: Foram utilizados 20 cora����es adultos, de ambos os sexos, fixados em formol a 10%. Isolaram-se a valva mitral, juntamente com o anel fibroso, e uma pequena quantidade de tecido muscular ao seu redor. Parte desse material foi inclu��do em parafina, submetido a cortes seriados de 40��m de espessura e corados pelo tricr��mio de Azan e pela resorcina-fucsina, e o restante das pe��as dissecadas sob lupa estereosc��pica, com ajuda de delicadas pin��as e agulhas, para se observar a disposi����o dos feixes mioc��rdicos ao n��vel do anel mitral. RESULTADOS: Observou-se que o anel fibroso mitral era constitu��do por feixes col��genos de trajet��ria semicircular, envolvendo de forma incompleta o ��stio atrioventricular, uma vez que era ausente na regi��o ��ntero-medial do ��stio. Verificou-se que os feixes mioc��rdicos ventriculares inseriam-se de forma obl��qua, na borda externa do anel, sendo que na regi��o ��ntero-medial assumiam uma trajet��ria semicircular. Os folhetos da valva mitral eram constitu��dos de feixes col��genos dispostos, paralelamente, no sentido do maior eixo da v��lvula, recobertos pelo endoc��rdio atrial e ventricular. Os feixes col��genos, presentes na base dos folhetos valvares, praticamente se continuavam com os do anel fibroso. Observou-se, em alguns casos, a exist��ncia de delgados feixes mioc��rdios atriais no folheto valvar anterior, que praticamente eram restritos �� regi��o central das v��lvulas. CONCLUS��O: Os folhetos da valva mitral e seu anel fibroso possuem uma continuidade estrutural, que demonstra que estes elementos funcionam de forma integrada no fechamento do ��stio atrioventricular esquerdo durante a s��stole ventricular, no que seria auxiliado pela redu����o do di��metro do anel fibroso, atrav��s da contra����o dos feixes mioc��rdicos semicirculares que nele se inserem.

Comprometimento card��aco na amiloidose sist��mica. Diagn��stico in vivo

Descrevemos o caso de um paciente masculino de 42 anos, com amiloidose sist��mica, provavelmente prim��ria, comprometendo o coração. Ressaltam-se os aspectos fisiopatol��gicos, cl��nicos e a relativa raridade do diagn��stico in vivo. Discutem-se, ainda que limitados, os aspectos terap��uticos relacionados aos problemas card��acos.

Taquiarritmias supraventriculares no feto. Experi��ncia de uma unidade de refer��ncia em cardiologia fetal

OBJETIVO: Avaliar a forma de apresenta����o, diagn��stico e tratamento das taquiarritmias supraventriculares fetais, atrav��s do relato de uma s��rie de casos acompanhados em um centro terci��rio de cardiologia fetal. M��TODOS: S��o descritos 25 casos de taquiarritmia supraventricular diagnosticados intra-��tero, no per��odo de janeiro/89 a outubro/97, em uma popula����o compreendendo 3117 gestantes. RESULTADOS: Foram diagnosticados 17 casos de taquiarritmia supraventricular e 8 casos de flutter atrial fetal. As idades gestacionais variaram de 26 a 40 semanas. Doze fetos apresentavam hidropisia no momento do diagn��stico (6 com taquicardia supraventricular (TSV) e 6 com flutter atrial). Quatro fetos com TSV apresentavam cardiopatias estruturais (dois casos de anomalia de Ebstein e dois com comunica����o interventricular). Todos os fetos foram internados na Unidade de Cardiologia Fetal para monitoriza����o e tratamento. Entre os 17 fetos com TSV, 12 apresentaram revers��o da arritmia ap��s administra����o de digoxina, mas esta medida n��o foi eficaz em nenhum paciente com flutter. Dois pacientes com TSV e seis com flutter necessitaram interrup����o da gesta����o para cardiovers��o el��trica p��s-natal. A mortalidade foi de 3/17 no grupo da TSV (incluindo dois pacientes com anomalia de Ebstein) e de 0/8 no grupo com flutter. CONCLUS��O: As taquiarritmias supraventriculares fetais s��o eventos raros na popula����o geral. Entretanto, podem provocar insufici��ncia card��aca e ��bito intra-uterino. Como a resposta ao tratamento �� satisfat��ria, tornam-se de extrema import��ncia o diagn��stico precoce e o tratamento adequado.

Anatomia angiogr��fica do sistema venoso coron��rio. Aplica����es em eletrofisiologia cl��nica

OBJETIVO: Avaliar as possibilidades diagn��sticas e terap��uticas, atrav��s de microcateteres introduzidos nas veias do coração, em estudo angiogr��fico da circula����o venosa coron��ria. M��TODOS: Foram realizadas venografias superseletivas do coração em 30 portadores de taquicardia ventricular sustentada, utilizando-se cateter espec��fico que providenciava a oclus��o tempor��ria do ��stio do seio coron��rio. A idade m��dia foi de 52,7 (varia����o de 24 a 76) anos, sendo 25 do sexo masculino e cinco do feminino. As veias foram analisadas de acordo com o n��mero, calibre e distribui����o nas paredes anterior e posterior do ventr��culo esquerdo (VE). RESULTADOS: O seio coron��rio foi cateterizado em todos os pacientes, n��o havendo desconforto adicional ou complica����es em nenhum caso. O n��mero de veias da parede posterior do ventr��culo esquerdo foi 3,1 e na parede anterior, 1,9 p<0,05. Calibres das veias coron��rias observados: veia interventricular anterior (segmento distal = 1,19��0,22mm, segmento m��dio = 1,65��0,35mm); veia interventricular posterior (segmento distal = 1,83��0,47mm, segmento m��dio = 2,00��0,52mm); veia posterior do VE (segmento distal = 1,45��0,25mm, segmento m��dio = 2,49��0,92mm); p<0,05. CONCLUS��O: A t��cnica de oclus��o para o estudo das veias coron��rias �� exeq����vel e segura. O n��mero e o calibre (segmentos m��dio e distal) das veias da parede posterior do VE s��o significantemente maiores do que da parede anterior, sugerindo que condi����es anat��micas para o mapeamento el��trico epic��rdico, atrav��s das veias coron��rias, s��o mais adequadas na parede posterior do VE.

Insufici��ncia card��aca em grande hospital terci��rio de S��o Paulo

OBJETIVO: Verificar a incid��ncia, principais causas, fatores desencadeantes ou de piora da insufici��ncia card��aca (IC) no ano de 1995, no Instituto do Coração de S��o Paulo. M��TODOS: Foram analisados os registros referentes a pacientes internados, obtidos do banco de dados da PRODESP. Analisaram-se nos pacientes com IC os dados: idade, sexo, diagn��stico principal e secund��rios, procedimentos executados e ��bitos. Para fim de an��lise, constru��ram-se tabelas de distribui����o conforme o sexo, idade e diagn��stico principal. An��lise de vari��ncia e teste do qui-quadrado foram empregados para verificar diferen��a entre os grupos estudados. RESULTADOS: Dos pacientes internados (903 de 9620) 9,38% apresentaram IC. As idades variaram de 2 dias a 98 (m��dia 52,6) anos e a maioria era do sexo masculino (60,4%). Miocardiopatia isqu��mica (32,6%), miocardiopatia dilatada (25,8%) e valvopatias (22,0%) foram as principais causas de IC. Foram submetidos �� cirurgia, angioplastia, ou implante de marcapasso, 32,1% dos pacientes, sendo os valvopatas na maioria submetidos �� corre����o de sua cardiopatia de base (63,3%). Houve maior incid��ncia de m��ltiplos diagn��sticos secund��rios com o aumento da idade. A mortalidade foi maior nos com idade <20 anos e nos >80 anos. CONCLUS��O: A incid��ncia de IC foi de 9,38%, sendo miocardiopatia isqu��mica a causa mais freq��ente. Foi poss��vel corrigir a causa da IC em 32,1%. A mortalidade foi maior nas crian��as provavelmente pela maior complexidade de sua cardiopatia e nos mais idosos devido �� maior associa����o de diagn��sticos secund��rios ou fatores agravantes.

Asfixia perinatal e problemas card��acos

OBJETIVO: Avaliar a gravidade das complica����es card��acas na asfixia neonatal, sua evolu����o e correlacion��-las com o grau e dura����o do processo hip��xico. M��TODOS: Foram estudados 90 beb��s nos ��ltimos 7 anos com grau de Apgar <6 no 5��min de vida. Pelo protocolo, ap��s o exame f��sico e os cuidados intensivos, eram submetidos a dosagem do pH arterial, CPK-MB, DHL, glicemia, al��m da realiza����o de radiografia de t��rax, eletrocardiograma (ECG), ecocardiograma, seriados e repetidos a cada semana. Aqueles que faleceram eram levados �� necropsia. RESULTADOS: Dos 90, 73 (81%) eram prematuros, 30 (41%) eram apropriados para a idade gestacional (AIG) e 43 (59%) eram pequenos(PIG). Em 21 (23%) casos havia pH arterial <7,2. Os quadros cl��nicos mais observados foram: pneumonia em 28 (31%), anemia 24 (26%) e icter��cia moderada 12 (5%), entre outros. Ao exame f��sico observaram-se: sopro sist��lico em 46 (50%), ictus propulsivo 18 (20%) e ICC em 8 (9%). No ECG, os sinais mais freq��entes foram altera����es de repolariza����o (ST e T) em 44 (49%). No ecocardiograma, observou-se persist��ncia do canal arterial (PCA) em 20 (22%), regurgita����o tric��spide em 6 (7%), hipertens��o pulmonar em 6 (8%), hipocontratilidade de VE e dilata����o de VD em 4 (5%). Dos 23 ��bitos, 14 foram estudados e as altera����es mais freq��entes foram necrose de fibras em 8 (68%) casos e em 4 (29%) congest��o, vacuoliza����o e perda de estria����o. CONCLUS��O: A maioria teve evolu����o favor��vel mesmo naqueles que tiveram acidemia importante. Muitas altera����es de ECG e ecocardiograma se normalizaram. Daqueles que evolu��ram para o ��bito, as les��es mais graves ocorreram nos que sofreram, por mais tempo, processo an��xico.

Estudo morfom��trico do mioc��rdio em adultos com subnutri����o prot��ico-energ��tica

OBJETIVO:Comparar o tamanho das c��lulas musculares e a presen��a de lipofuscina no coração de adultos necropsiados, subnutridos e controles. M��TODOS:De uma casu��stica inicial de 315 necropsias de adultos, foram exclu��dos casos com sinais de reten����o h��drica, cardiopatias, hepatopatias, hipertens��o e nefropatias. Subnutri����o foi caracterizada pelo ��ndice de massa corporal (IMC) <17kg/m��. Fragmentos de mioc��rdio foram processados para morfometria computadorizada, determinando-se a espessura dos miocardi��citos e a presen��a de lipofuscina. RESULTADOS:Subnutridos (n=8) e controles (n=4) foram estatisticamente diferentes, respectivamente, quanto ao IMC (14,86��1,13 vs 22,02��0,9kg/m��), rela����o peso card��aco/peso corporal (0,68��0,09 vs 0,54��0,07%), espessura de miocardi��citos (10,91��0,77 vs 12,90��1,82��m) e presen��a de lipofuscina no mioc��rdio (39,1 vs 54,4%). CONCLUS��O: Comparados aos controles, adultos subnutridos t��m menores espessuras de miocardi��citos e presen��a de lipofuscina, fen��menos que refletiriam um dist��rbio metab��lico com repercuss��es cl��nicas danosas em pacientes terminais.

Avalia����o externa de escolas e avalia����o externa de aprendizagens no contexto institucional: um estudo paralelo sobre Brasil e Portugal

Disserta����o de mestrado em Ci��ncias da Educa����o (��rea de especializa����o em Desenvolvimento Curricular e Inova����o Educativa)

Descodifica����o do De re aedificatoria de Alberti: gram��ticas de forma para a an��lise e gera����o de edif��cios sagrados

Teses de Doutoramento em Arquitectura.

Assessment of the Cardiovascular Risk and Physical Activity of Individuals Exercising at a Public Park in the City of S��o Paulo

OBJECTIVE: Physical exercise helps to prevent cardiovascular disorders. Campaigns promoting exercise have taken many people to the parks of our city. The most appropriate exercise for preventing cardiovascular disorders is the aerobic modality; inappropriate exercise acutely increases cardiovascular risk, especially in individuals at higher risk. Therefore, assessing the cardiovascular risk of these individuals and their physical activities is of practical value. METHODS: In the Parque Fernando Costa, we carried out the project "Exerc��cio e Coração" (Exercise and Heart) involving 226 individuals. Assessment of the cardiovascular risk and of the physical activity practiced by the individuals exercising at that park was performed with a questionnaire and measurement of the following parameters: blood pressure, weight, height, and waist/hip ratio. The individuals were lectured on the benefits provided by exercise and how to correctly exercise. Each participant received a customized exercise prescription. RESULTS: In regard to risk, 43% of the individuals had health problems and 7% of the healthy individuals had symptoms that could be attributed to heart disorders. High blood pressure was observed in a large amount of the population. In regard to the adequacy of the physical activity, the individuals exercised properly. The project was well accepted, because the participants not only appreciated the initiative, but also reported altering their exercise habits after taking part in the project. CONCLUSION: Data obtained in the current study point to the need to be more careful in assessing the health of individuals who exercise at parks, suggesting that city parks should have a sector designated for assessing and guiding physical activity.

Comportamento das organiza����es: a influ��ncia da dimens��o das empresas na capacidade de internacionaliza����o e o interesse daquelas no aumento da dimens��o

Teses de Doutoramento em Ci��ncias Empresariais.

Estudo pr��-natal da hiper-refring��ncia endoc��rdica fetal e sua rela����o com toxoplasmose materna

OBJETIVO: Estudar, comparativamente, um grupo de fetos de m��es com toxoplasmose aguda ou recente e um grupo sem doen��a sist��mica, analisando-se a presen��a de altera����es da refring��ncia endoc��rdica. M��TODOS: Avaliados 91 fetos cujas m��es tinham diagn��stico de toxoplasmose aguda ou recente, detectados por soroconvers��o ou presen��a de t��tulos elevados de IgM e IgG, confirmados atrav��s do teste de captura e comparados com um grupo controle constitu��do de 182 fetos, selecionados a partir de uma popula����o de baixo risco, participante de um programa de rastreamento de cardiopatias pr��-natais. RESULTADOS: N��o houve diferen��a significativa entre as idades m��dias gestacionais (29,2��4,6 semanas; 29,2��4,6 semanas) e maternas (25,7��6,7 anos; 26��5,4 anos) nos dois grupos. ��reas de hiperecogenicidade endoc��rdica observadas em 69 fetos com toxoplasmose materna (75,8%) e em apenas 6 fetos do grupo controle (3,3%) (p<0,001). Em 52 dos casos do grupo de estudo (75,4%) a hiper-refring��ncia endoc��rdica era difusa e em 17 (24,3%), focal. No grupo controle, uma distribui����o focal foi observada em 5 fetos (83,3%). CONCLUS��O: A imagem ecocardiogr��fica pr��-natal de hiper-refring��ncia endoc��rdica focal ou difusa �� mais prevalente em gesta����es com toxoplasmose materna do que naquelas normais, existindo associa����o entre a presen��a de hiperecogenicidade endoc��rdica fetal e doen��a materna.