728 resultados para Bloqueio intraventricular
Resumo:
Preterm infants in neonatal intensive care units frequently receive red blood cells (RBC) transfusions due to the anemia of prematurity. A number of variables related to gestational age, severity of illness and transfusion practices adopted in the neonatal unit where the neonate was born may contribute to the prescription of RBC transfusions. This study aimed to analyse the frequency and factors associated with RBC transfusions in very-low-birth-weight preterm infants. A prospective cohort of 4283 preterm infants (gestational age: 29.9 ± 2.9 weeks; birth weight: 1084 ± 275 g) carried out at 16 university hospitals in Brazil between January 2009 and December 2011 was analysed. Factors associated with RBC transfusions were evaluated using univariate and multiple logistic regression analysis. A total of 2208 (51.6%) infants received RBC transfusions (variation per neonatal unit: 34.1% to 66.4%). RBC transfusions were significantly associated with gestational age (OR: -1.098; 95%CI: -1.12 to -1.04), SNAPPE II score (1.01; 1.00-1.02), apnea (1.69; 1.34-2.14), pulmonary hemorrhage (2.65; 1.74-4.031), need for oxygen at 28 days of life (1.56; 1.17-2.08), clinical sepsis (3.22; 2.55-4.05), necrotising enterocolitis (3.80; 2.26-6.41), grades III/IV intraventricular hemorrhage (1.64; 1.05-2.58), mechanical ventilation (2.27; 1.74-2.97), use of umbilical catheter (1.86; 1.35-2.57), parenteral nutrition (2.06; 1.27-3.33), >60 days of hospitalization (5.29; 4.02-6.95) and the neonatal unit where the neonate was born. The frequency of RBC transfusions varied among neonatal intensive care units. Even after adjusting for adverse health conditions and therapeutic interventions, the neonatal unit continued to influence transfusion practices in very-low birth-weight infants.
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Pós-graduação em Ginecologia, Obstetrícia e Mastologia - FMB
Resumo:
Um felino macho, sem raça definida, pesando 3,6 kg com 10 anos de idade foi atendido no Hospital Veterinário “Luiz Quintiliano de Oliveira”, apresentando obstrução uretral com indicação para uretrostomia perineal. Ao exame físico geral, observou-se freqüência cardíaca (FC) de 240 bat.min-1, taquipnéia, temperatura retal (TR) de 38,4oC, mucosas normocoradas, tempo de preenchimento capilar de um segundo e desidratação de aproximadamente 5%. Como medicação pré-anestésica, administrou-se cetamina (6mg.kg-1), midazolam (0,15mg.kg-1) e morfina (0,15mg.kg-1) pela via intramuscular. A veia cefálica foi canulada com cateter 24G para administração de Ringer com Lactato de sódio (10mL.kg-1.h-1) e a indução foi realizada por meio da administração de propofol (4,4mg.kg-1) pela via intravenosa. Seguiu-se a intubação orotraqueal com sonda no 4,0 conectando-se a um circuito sem reinalação de Baraka, sendo a manutenção anestésica efetuada com isofluorano em fluxo diluente de oxigênio a 100%. Em seguida, realizou-se a técnica de anestesia peridural com o paciente em posição esternal e membros pélvicos estendidos cranialmente. Após localização do espaço entre as vértebras L7 e S1, introduziu-se uma agulha 13x4,5 percutaneamente até atingir o espaço peridural, administrando-se morfina (0,1mg.kg-1), fentanil (3mcg.kg-1) e lidocaína a 1% com vasoconstritor (1,8mg.kg-1), perfazendo um volume total de 0,25mL.kg-1. Durante o procedimento anestésico, monitorou-se a FC, freqüência respiratória (f), pressão arterial sistólica (PAS), pressão parcial de dióxido de carbono ao final da expiração (ETCO2), temperatura esofágica (TE), saturação periférica da hemoglobina (SpO2) e plano anestésico. O tempo total de anestesia e cirurgia foi de 65 e 50 minutos, respectivamente. O plano anestésico manteve-se estável, sem a necessidade de resgate analgésico. A SpO2, concentração de isofluorano e TE mantiveram-se em 97±2%, 1,3±0,1% e 36,7±0,4oC, respectivamente. Durante a anestesia, observou-se um momento de hipotensão, provavelmente devido ao bloqueio simpático decorrente da anestesia peridural. Tal evento foi tratado com bolus de solução de Ringer com Lactato de sódio (5mL.kg-1) promovendo o retorno da PAS aos valores de normalidade. A recuperação anestésica do animal foi isenta de complicações inerentes ao procedimento anestésico. O emprego de opióides pela via peridural é recomendado em procedimentos cirúrgicos abdominal, torácico, genito-urinário e ortopédico, principalmente em pacientes de alto risco, obesos e idosos. Em humanos, a associação da morfina e fentanil pela via peridural demonstra analgesia pós-operatória superior à promovida pelo uso isolado da morfina. Conclui-se que na espécie felina, a associação de morfina e fentanil pela via peridural pode ser uma boa alternativa para realização de protocolos de anestesia balanceada para uretrostomia.
Resumo:
Foi atendido no Hospital Veterinário “Luiz Quintiliano de Oliveira”, o felino Nick, SRD, de quatro meses de idade, pesando 700 gramas, com histórico de trauma por arranhadura em bulbo ocular esquerdo. Ao exame físico específico, evidenciou-se úlcera profunda e prolapso de íris, sendo então indicada a enucleação. Ao exame físico geral, observou-se freqüência cardíaca (FC) de 160 batimentos.min-1, frequência respiratória (f) de 80 movimentos.min-1, tempo de preenchimento capilar menor do que dois segundos, temperatura retal (TR) de 39,2oC e mucosas normocoradas. Como medicação pré-anestésica, empregou-se acepromazina (0,04 mg.kg-1) e metadona (0,3 mg.kg-1), administradas pela via intramuscular. A veia femoral esquerda foi cateterizada com cateter 24G para administração de Ringer com Lactato de sódio (10 mL.kg-1.h- 1 ). A indução foi realizada por máscara facial tendo-se como agente o isofluorano em fluxo diluente de 100 mL.kg-1.min-1 de oxigênio a 100%, seguida de intubação orotraqueal com sonda n o 2,5 sem cuff. Seguiu-se a manutenção anestésica com a mesma mistura da indução, administrada por meio de circuito anestésico sem reinalação de gases, do tipo Baraka, mantendose o paciente sob ventilação assistida. Ato contínuo, realizou-se a técnica anestésica peribulbar de punção única inferior, utilizando-se lidocaína 2% com vasoconstritor (3mg.kg-1) associada a bupivacaína 0,5% sem vasoconstritor (0,8mg.kg-1), perfazendo um volume total de 0,3ml.kg-1 . Uma agulha 13x4,5 foi introduzida em todo o seu comprimento com o bisel voltado para a órbita, no terço lateral do fórnice conjuntival inferior da órbita esquerda, administrando-se a associação dos agentes anestésicos locais, seguida de compressão manual da área para facilitar a difusão dos mesmos. Durante o procedimento anestésico, realizou-se a monitoração da FC, f, pressão arterial sistólica (PAS), TR e saturação periférica da hemoglobina (SpO2). O tempo total de anestesia e cirurgia foi de 30 e 20 minutos, respectivamente, e a SpO2, concentração de isofluorano e TR mantiveram-se em 99±1%, 1,7±0,8% e 37,4±1,5oC, respectivamente. O plano anestésico manteve-se estável, sem a necessidade de resgate analgésico. Não houve a ocorrência de reflexo óculo-cardíaco (ROC) frente à manipulação do nervo óptico, o que pode ser atribuída provavelmente ao bloqueio peribulbar. A anestesia regional é frequentemente empregada para cirurgias oftálmicas em humanos, como a facoemulsificação, sendo que o manejo anestésico pode contribuir para o sucesso do procedimento. Pode-se concluir que, também na espécie felina, o bloqueio peribulbar pode ser uma boa alternativa para a realização de protocolos de anestesia balanceada para procedimentos oftálmicos.
Resumo:
Apesar da literatura sobre anestesia em equinos ser ampla, referências sobre técnicas e fármacos anestésicos em muares são escassas. Nesse contexto objetivou-se relatar o caso de uma mula com um ano e meio de idade, fêmea, pesando 232 Kg, que foi atendida no Hospital Veterinário da UNESP de Araçatuba no dia com queixa de ferida granulomatosa no membro torácico direito, na região da quartela. Ao exame físico o animal apresentava frequência cardíaca (FC) de 56 batimentos por minuto (bpm), respiratória (f) de 44 movimentos por minuto (mpm), temperatura retal de 38,1 (T°), mucosas róseas e tempo de preenchimento capilar (TPC) de dois segundos. A ferida apresentava-se com tecido de granulação exuberante, em que a remoção cirúrgica foi indicada. O hemograma completo foi realizado antes da cirurgia, não apresentando alterações significativas. Como medicação pré-anestésica (MPA) utilizou-se xilazina 2% (0,5 mg/Kg/IV) associada com Acepromazina 1% (0,05 mg/Kg/IV). Em seguida, foi feita a indução anestésica com Cetamina 10% (2 mg/kg/IV) e Midazolam 0,5% (0,05 mg/kg/IV). Concomitantimente, foi realizado o bloqueio do nervo sesamóide abaxial lateral e medial com 5 ml de Lidocaína 2% em cada ponto. A cirurgia foi realizada com o animal em decúbito lateral esquerdo, empregando-se anestesia total intavenosa (TIVA), empregando-se a associação do Éter Gliceril Guaiacol (EGG) 5%, Xilazina 2% (1mg/ML) e Cetamina 10% (2 mg/ML). O volume total infundido, totalizando duas bolsas de 250 ml, foi administrado em uma hora e meia de cirurgia. O paciente manteve-se estável durante toda a cirurgia e foi continuamente monitorado quanto a profundidade anestésica por meio dos estágios e planos de Guedel, bem como com a mensuração das frequências cardíaca (FC), que se manteve entre 35 a 40 bpm e respiratória (f) mantida entre 25 a 28 mpm. Ao termino do procedimento cirúrgico o paciente permaneceu assistido durante toda a recuperação, sendo essa tranquila e de boa qualidade, com o paciente assumindo a posição quadrupedal em 15 minutos. A técnica anestésica empregada foi adequada, eficiente e se mostrou viável para realização de cirurgias a campo em muares.
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The aim of this study was to investigate the use of ropivacaine combined or not with different opioids, for epidural anesthesia in bitches submitted to elective ovariosalpingohisterectomy (OSH). Thirty two mixed-breed female dogs, adults were used with medium weigh of 10.5kg. The animals were premedicated with acepromazine (0.05mg.kg-1, IM) and midazolam (0.2mg.kg-1, IM) and allocated in four experimental groups: group 1(n=8): ropivacaine: 0.3 mL.kg-1; group 2(n=8): ropivacaine + morphine (0.1 mg.kg-1); group 3(n=8): ropivacaine + butorphanol (0.1 mg.kg-1); and group 4(n=8): ropivacaine + tramadol (0.5 mg.kg-1) administered epidurally. Heart and respiratory rate; systolic arterial pressure; rectal temperature; arterial blood gas partial pressures; blood pH; sedation and muscular relaxation degree were evaluated at different experimental moments. The data were submitted to ANOVA and compared by Kruskal Wallis, Friedman, Dunn, Tukey and Chi-square test (p≤0.05). Minimum cardiorespiratory alterations were observed and the group of the ropivacaíne combined with the butorphanol (G3) presented a more cranial blockage, what allowed the accomplishment of OSH without induction in six animals (75%) whereas most of the others needed anesthetic rescue. The results allow us to conclude that the use of ropivacaine sole or combinated with morphine, butorphanol or tramadol, for epidural anesthesia, didn't promote significant cardiorrespiratory depression and the ropivacaine associated to the butorphanol allowed the accomplishment of OSH in bitches.
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Objective: The objective of this work, and review concepts on the physiology of hormones Adrenals to enhance pre, trans and post-operative care to dentists facing surgical, dental care of immunosuppressed patients. Literature review: The corticosteroids are among the most used drugs in medicine in recent times due to its anti-inflammatory and immunosuppressive activities, especially in transplant patients and patients with chronic autoimmune diseases. However, the continuing use of these drugs leads to a decrease in endogenous production of cortisol by the adrenal. Besides depressing the patient’s immune system, it may generate many parallel undesirable effects like blocking the production of the natural hormone of adrenal cortex, or steroid called cortisol, which may be the cause of a malfunctioning of the adrenal gland, causing hypofunction or hyperfunction of the gland. Final considerations: This fact will lead to changes in the planning of dental surgery, where it will be necessary special actions towards the patients who have this condition.
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Um equino macho, raça Manga Larga, de 20 dias de idade, pesando 55 kg foi atendido no Hospital Veterinário “Luiz Quintiliano de Oliveira” com histórico de queda no dia anterior, apresentando impotência funcional e desvio do eixo ósseo do membro pélvico esquerdo (MPE). Ao exame radiográfico, constatou-se uma fratura classificada como Salter- Harris tipo II, na região distal da tíbia esquerda, com indicação para osteossíntese. Ao exame físico geral, observou-se frequência cardíaca (FC) de 82 batimentos.min-1, frequência respiratória (f) de 60 movimentos.min-1, mucosas róseas, tempo de preenchimento capilar de dois segundos, temperatura retal (ToC) de 38,5oC e hidratação adequada. Como medicação pré-anestésica, administrou-se xilazina (0,5 mg.kg-1) IV. A indução foi realizada por meio da administração de midazolam (0,1mg.kg-1) e cetamina (2mg.kg-1) IV. Seguiu-se a intubação orotraqueal com sonda n o 12 conectando-se a um circuito anestésico com reinalação parcial de gases, e a manutenção foi realizada com isofluorano em fluxo diluente de oxigênio a 100%, sob ventilação espontânea. Realizou-se a técnica de anestesia peridural com o paciente em decúbito lateral direito, introduzindo uma agulha 30x8 percutaneamente até atingir o espaço peridural entre as vértebras L6 e S1, onde se administrou lidocaína a 2% (2,2mg.kg-1) com vasoconstritor, perfazendo um volume de 6 mLs. Adicionalmente foi realizado o bloqueio perineural dos nervos tibial e fibular do membro acometido, com administração de 5 mLs de lidocaína a 2% com vasoconstritor em cada ponto. A administração de anestésicos locais pela via peridural na região L6 – S1 não é rotineiramente usada em equinos, uma vez que provoca ataxia ou perda do tônus muscular, aumentando os riscos relacionados à intervenção anestésica. No entanto, a recuperação do potro nesse relato de caso foi rápida e isenta de complicações, provalvelmente proporcionando anestesia multimodal e consequentemente menor depressão cardiovascular. A associação da anestesia peridural e bloqueio dos nervos tibial e fibular à anestesia geral, pode ser uma alternativa para intervenções cirúrgicas em membros pélvicos de potros, uma vez que demonstrou ser efetiva e de fácil execução.
Resumo:
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Pós-graduação em Agronomia (Produção Vegetal) - FCAV
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Deficient antioxidant defenses in preterm infants have been implicated in diseases such as bronchopulmonary dysplasia, retinopathy of prematurity, necrotizing enterocolitis, periventricular leukomalacia, and intraventricular hemorrhage. The antioxidant properties of selenium, vitamin A, and vitamin E make these elements important in the nutrition of Very Low-Birth Weight (VLBW) infants. Selenium is a component of glutathione peroxidase, an enzyme that prevents the production of free radicals. The decrease in plasma selenium in VLBW infants in the first month after birth makes evident that preterm infants have low selenium store and require supplementation by parenteral and enteral nutrition. A meta-analysis, with only three trials, showed that selenium supplementation did not affect mortality, and the incidence of neonatal chronic lung disease or retinopathy of prematurity, but was associated with a reduction in lateonset sepsis. Most VLBW infants and extremely Low-Birth Weight Infants (ELBW) are born with low vitamin A stores and need vitamin A supplementation by intramuscular or enteral route. Low plasma retinol concentrations increase the risk of chronic lung disease/bronchopulmonary dysplasia and long-term respiratory disabilities in preterm infants. There is evidence that vitamin A supplementation decreases the mortality or oxygen requirement at one month of age, and oxygen requirement at 36 weeks’ postmenstrual age. Vitamin E blocks natural peroxidation of polyunsaturated fatty acids from lipid layers of cell membranes. VLBW infants have a decrease in plasma concentrations in the first month after birth suggesting the need of vitamin E supplementation. A meta-analysis on vitamin E supplementation concluded that vitamin E did not affect mortality, risk of bronchopulmonary dysplasia, and necrotizing enterocolitis but reduced the risk of intraventricular hemorrhage and increased the risk of sepsis. Serum vitamin E concentrations higher than 3.5 mg/dL are associated with a decrease in the risk of severe retinopathy of prematurity, and blindness, but also with an increase in neonatal sepsis. Caution is recommended with the supplementation of high doses of parenteral vitamin E and supplementation that increases serum levels above 3.5 mg/dL. In conclusion: although it is known that preterm infants are deficient in selenium, vitamin A and E, more studies are required to determine the best way to supplement and the impact of supplementation on neonatal outcome.
Resumo:
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)