1000 resultados para . Seguridade social
Resumo:
ste trabalho focaliza o problema de estratificao social. Mostra as implicaes das classes sociais na Sade Pblica, baseando-se no resultado de diversos estudos, que indicam haver relao entre o comportamento dos indivduos e sua classificao social. So apresentados diversos indicadores utilizados para a identificao da posio de classe e sugerida a unificao dos critrios. Evidencia a necessidade de considerao de classe social nos programas de sade.
Resumo:
Aps comentar a inexistncia de delimitao clara entre a pesquisa social e a pesquisa em sade pblica, com emprego da metodologia das cincias sociais, o trabalho procura: 1. conceituar a pesquisa social em sade pblica, distinguindo-a da pesquisa social; 2. indicar, de forma sistematizada, as principais linhas de pesquisa social em sade pblica; e 3. estabelecer a rea de competncia do sanitarista em relao pesquisa social em sade pblica.
Resumo:
O nmero de leitos hospitalares disposio de uma comunidade representa importante fator de limitao do nvel de assistncia mdica que lhe possvel oferecer. Uma dificuldade inicial, em termos de realidade "brasileira, a carncia de estudos capazes de indicar os quantitativos de leitos hospitalares, gerais e especializados, necessrios ao atendimento da populao no Brasil. Da a necessidade de os autores se valerem de dados que representam a transposio de nmeros estrangeiros, os quais so, por isso mesmo, passveis de crtica. Mesmo com essa limitao, parece razovel definir como necessidade mnima o nmero de 4 leitos por 1000 habitantes, quando se trata de leitos gerais no especializados, de 1,5/1000 para obstetrcia e 1/1000 para pediatria. A anlise realizada, da assistncia hospitalar prestada aos segurados do Instituto Nacional de Previdncia Social, no Estado de So Paulo, permite algumas observaes: 1 - existncia de considervel nmero de municpios onde no existe siquer um estabelecimento hospitalar; 2 - relao de 1,95 leitos por 1000 segurados do INPS, quando se faz uma avaliao global, nmero inferior metade do ndice mnimo estabelecido; 3 - carncia ainda mais grave, quando se analisam os dados separadamente para clnica mdica e cirrgica, obstetrcia e pediatria; 4 - a maior deficincia de leitos, em relao s regies administrativas do Estado, refere-se Grande So Paulo, quer quanto ao nmero global de leitos, quer quanto ao de leitos pelas especialidades acima referidas; 5 - em relao psiquiatria, o ndice encontrado, para atendimento da populao previdenciria, de 0,51 leitos/1000 usurios, o qual corresponde a 1/10 da relao aceita internacionalmente como razovel; 6 - no que se refere tisiologia, sse ndice de 0,14 leitos/1000 habitantes; 7 - considerando-se que o INPS j mantm convnio com crca de 90% dos hospitais particulares do Estado, os ndices apresentados devem corresponder aproximadamente aos disponveis para tda a populao, quando so includos todos os leitos disponveis.
Resumo:
Foi apresentado plano de reformulao da assistncia ambulatorial prestada pelo Instituto Nacional de Previdncia Social a seus segurados e respectivos dependentes, na cidade de So Paulo, salientando, que uma avaliao desse tipo assume importncia considervel, diante da carncia de leitos hospitalares disponveis. A primeira etapa do plano consistiu no levantamento da situao atual, o qual compreendeu trs aspectos: quantitativos de pessoal, dimensionamento das instalaes, localizao em relao rea urbana. O resultado demonstrou deficincias em todos os Postos de Assistncia, sob os trs pontos de vista analisados. Foi elaborado plano de reformulao da rede ambulatorial, tomando por base a populao previdenciria da cidade de So Paulo, a qual de cerca de 4.500.000 pessoas. Esse plano funda-se em quatro premissas fundamentais: 1. dimensionamento adequado de unidades a serem construdas e definio das que devero ser mantidas, de acordo com as necessidades das diferentes zonas da cidade; 2. localizao adequada das novas unidades; 3. implantao de sistemas de unidades perifricas resultantes da integrao de unidades da Secretaria da Sade do Estado de So Paulo; 4. definio de retaguarda hospitalar adequada. O total de atendimentos capazes de serem oferecidos pela rede de Postos de Assistncia, assim constituda, de cerca de 5.000.000 por ano.
Resumo:
descrita a maneira pela qual o Instituto Nacional de Previdncia Social realiza a caracterizao dos acidentes do trabalho, a investigao das suas causas, o pagamento de benefcios em casos de incapacidade temporria, incapacidade permanente e de morte, a assistncia mdica aos acidentados, a realibilitao profissional destes e a preveno dos infortnios profissionais. E isto em decorrncia da integrao do seguro de acidentes do trabalho na previdncia social, feita pela Lei n.° 5316, de 14 de setembro de 1967.
Resumo:
Foi apresentado um plano de aplicao de critrios de medicina preventiva assistncia ambulatorial oferecida pelo Instituto Nacional de Previdncia Social a seus segurados em So Paulo. O plano, a ser implantado j no 2.° semestre de 1973, compreender 4 programas bsicos: de imunizao, de combate tuberculose, de assistncia pr-natal e de assistncia infncia. Cada um desses programas apresentado em pormenores, compreendendo objetivos principais, prioridades e metas operacionais.
Resumo:
A partir das experincias desenvolvidas no Centro de Sade Experimental da Barra Funda, So Paulo (Brasil), foram definidas quatro funes bsicas do servio social em uma unidade sanitria expermiental: funo de servios de atendimento direto clientela, funo administrativa, funo de ensino e aperfeioamento profissional e funo de pesquisa. Juntamente especificao de suas funes procurou-se determinar seus objetivos e atividades, bem como atribuies do Assistente Social e do Auxiliar Social. Apesar de estarem baseadas nas atividades de um Centro de Sade Escola, sua aplicabilidade nas demais unidades da rede sanitria no se invalida.
Resumo:
Baseado em dados scio-antropolgicos e em medidas antropomtricas coletados no Municpio de Santo Andr, Estado de So Paulo, Brasil, foi analisada a populao infantil de ambos os sexos e de treze idades diferentes (0, 3, 6 e 9 meses, 1 ano, 1 ano e meio, 2 a 8 anos). Foram utilizadas 3 variveis independentes ISSE - ndice de situao scio-econmica da famlia (baseado nas inter-relaes da mdia de gasto familiar mensal "per capita" e a instruo e ocupao do chefe da casa); CATANCES - construda a partir da informao sobre a nacionalidade dos ascendentes das crianas at 3 gerao; e Tamanho do Grupo Residencial. Como variveis dependentes, utilizou-se a estatura, o peso e o ndice de Kaup. Considerando a relao positiva entre melhores condies de vida e desenvolvimento fsico, constatou-se (atravs do teste de ordenao de mdias de Duncan) que, embora as mdias das medidas diferissem segundo as variveis independentes, isso no acontecia igualmente nas mesmas idades e nos dois sexos. Observou-se pelos resultados das anlises de varincia, na maioria das vezes significantes, que as variveis selecionadas explicavam muito pouco da variao das medidas nas vrias idades e sexos. Conclui-se que a amostra estudada, segundo as variveis independentes deste estudo, difere entre idades em ambos os sexos. Isto levanta uma srie de questes sobre quais as variveis mais adequadas a estudos desse gnero. Sugere-se, consideradas as duas categorias de varivel CATANCES, a utilizao de duas "tabela padro" para peso e altura, segundo regies brasileiras. Quanto ao ndice de Kaup, evidenciou-se a necessidade de ser encontrada uma funo matemtica especfica para cada idade, uma vez que, ao menos em relao a crianas em crescimento, o ndice no media aquilo a que se propunha.
Resumo:
Em estudo sobre os acidentes aeronuticos ocorridos de 1971 1975 com aeronaves executivas convencionais na rea do IV Comando Areo Regional, foram analisados diversos fatores contribuintes para esse fato. Foram examinados a poca da ocorrncia e o principal fator contribuinte, concluindo-se que o perodo do dia em que se verificou maior nmero de acidentes foi tarde entre 14 e 18 h., e que o fator operacional, devido ao piloto, est associado estatisticamente com a ocorrncia dos acidentes. No foi possvel comprovar maior ndice de ocorrncia de acidentes com referncia aos meses do ano.
Resumo:
So destacados, diante da srie histrica levantada, os valores elevados dos coeficientes de positividade da reao de Machado-Guerreiro entre convocados apresentados na Capital de So Paulo (Brasil), onde no referida a ocorrncia de transmisso de Chagas. Esses valores atingem, inclusive, nveis superiores aos dos convocados apresentados no Interior, onde existem reas endmicas. O estudo evidenciou a participao de migrantes, infectados nos locais de origem, na determinao dos nveis de positividade, especialmente da Capital de So Paulo. Esses dados ressaltariam o envolvimento de fatores sociais no condicionamento da ocorrncia e distribuio da doena ao nvel populacional.
Resumo:
discutido o problema dos mltiplos critrios de estratificao social, existentes na literatura sociolgica, e proposto um modelo de estratificao intimamente vinculado sociedade de classes.
Resumo:
Em seqncia srie histrica iniciada em 1968, com o objetivo de obter indicaes sobre a evoluo da sfilis no Estado de So Paulo (Brasil), foi feito levantamento dos dados de 1972 a 1978 que mostrou que ao longo do tempo e apesar das oscilaes, no houve variaes substanciais dos coeficientes de positividade das reaes de Wasserman e VDRL em convocados apresentados no municpio de So Paulo. No interior do Estado o aumento dos valores dos coeficiente de 1973, invertendo a tendncia anteriormente observada, aproxima esses ndices aos do municpio. O estudo da subamostra indicou a presena de propores maiores de positividade em convocados apresentados no municpio comparados com os apresentados no interior do Estado, independentes da naturalidade, o que poderia sugerir semelhanas com os quadros epidemiolgicos descritos para os pases desenvolvidos. Entre convocados apresentados na capital observou-se maiores propores de positividade nos convocados nascidos em outros Estados do pas, o que evidenciaria a presena da doena associada pobreza ou ao subdesenvolvimento. Nesse sentido, foi chamada a ateno para as peculiaridades epidemiolgicas das doenas em vista da singularidade das respectivas organizaes sociais num dado momento histrico.
Resumo:
Considerando-se as interferncias da dimenso social nos resultados dos estudos epidemiolgicos, assinala-se a necessidade de aprofundamento desse tema, para se chegar a tratamento mais adequado das questes sociais nos estudos de distribuio da morbi-mortalidade. Entre as propostas que vm sendo feitas, ressalta-se a da anlise das transformaes dos padres de morbidade entre as diferentes fraes de classe social. Proposta que se reveste de grande interesse pelo controverso papel explicativo que encerra. Com o intuito de contribuir para o desenvolvimento de estudos nessa direo, analisam-se algumas dificuldades que cercam o conceito de classe social e apresenta-se uma proposta de aplicao do conceito para estudos epidemiolgicos, utilizada em pesquisa realizada em uma amostra da populao de Ribeiro Preto, SP, Brasil.
Resumo:
Buscou-se caracterizar os diferentes nveis de determinao da anemia carencial, enquanto fenmeno de sade pblica, a partir de algumas das relaes biolgicas e sociais definidoras desse processo sade-doena. Articulando a anlise dos processos especficos de determinada populao de gestantes aos processos gerais prprios da metrpole paulistana, pde-se observar como as condies para a ocorrncia da anemia ferropriva esto atreladas s condies sociais e econmicas, de classe, seja pelas deficincias qualitativas e quantitativas da dieta, seja pela precariedade de saneamento ambiental, condies essas tpicas das reas habitadas pelas camadas sociais mais baixas. Focalizando um outro nvel hierrquico das determinaes, a anlise dessas carncias foi remetida, tendo em vista os processos biolgicos singulares, ao conceito de vulnerabilidade orgnica tomado como articulador das caractersticas definidoras de grupos biolgicos especficos frente aos riscos diferenciais de adoecer e morrer por "causas" ou processos mrbidos particulares, riscos esses atrelados s prprias condies de classe. Caracterizando os determinantes ltimos dessa carncia em funo do baixo nvel de consumo do que se convencionou chamar de "bens fundamentais", a anlise buscou apreender elementos da realidade paulistana capazes de fornecer subsdios para o estabelecimento de possveis "nveis crticos de consumo", isto , determinada condio de vida abaixo da qual os indivduos, (no caso as gestantes adscritas a grupos sociais especficos) estariam inscritos em situaes particulares, simultaneamente de naturezas orgnica e social, "determinantes" dos nveis de risco doena carencial. Focalizou-se a trajetria existente entre as condies de normalidade e de anemia, em termos de processo cuja fase intermediria entre a doena e o estado de normalidade foi representada pela deficincia de ferro sem anemia, entendida como fase subclnica. Nesta, esses trs momentos do processo foram analisados em funo das condies scio-econmicas do grupo considerado. Articulando categorias de renda consideradas, em funo do processo de anlise, como incompatveis com as possibilidades objetivas de aquisio dos "bens fundamentais" definidos como mnimos, pde-se caracterizar determinada condio social e econmica a partir da qual a anemia ferropriva teria, por hiptese, maior probabilidade de incidncia, considerados os vrios processos em jogo, quer de natureza social, quer de natureza biolgica.
Resumo:
Procura-se demonstrar que possvel operacionalizar o conceito de classe social de forma a utiliz-lo em estudos epidemiolgicos. Foi adaptado s caractersticas da formao social de Pelotas, RS (Brasil), modelo de classificao desenvolvido para o Mxico e comparado com o desenvolvido para Ribeiro Preto, SP (Brasil). Mediu-se o poder discriminatrio das duas classificaes em termos do processo sade-doena, tendo como varivel dependente o crescimento de 5.384 crianas nascidas em 1982. As duas classificaes esto associadas com diferenas significativas (P<0,001) no crescimento infantil, mas o modelo do Mxico mostra melhor poder discriminatrio do que a classificao de Ribeiro Preto. Quando ambas foram includas em uma anlise multivariada do peso e da altura das crianas, o efeito do modelo do Mxico foi altamente significativo (P<0,001), ao contrrio do efeito da classificao, modelo Ribeiro Preto.