836 resultados para voluntary counseling and testing HIV
Resumo:
INTRODUÇÃO: AIDS é uma doença causada pelo HIV que compromete o sistema imune do organismo. O advento da terapia antirretroviral (TARV) altamente eficaz promoveu melhora substancial do prognóstico da doença e da qualidade de vida dos pacientes com HIV/AIDS. Durante seu tratamento prolongado, notam-se algumas alterações hematológicas, dentre elas, anemia e macrocitose, bem como carências de micronutrientes, tais como, de vitamina B12 e ácido fólico. O objetivo do presente trabalho é relacionar a macrocitose e anemia ao uso de TARV, ou à deficiência de vitamina B12 ou de ácido fólico. MÉTODOS: Foram avaliados 110 pacientes HIV positivos, comparando-se aqueles em uso de TARV com zidovudina (AZT) (grupo 1), TARV sem AZT (grupo 2) ou sem uso de TARV (grupo 3). RESULTADOS: Os pacientes dos três grupos não apresentaram diferenças estatísticas significativas quanto aos níveis de hemoglobina (p = 0,584) e de ácido fólico (p = 0,956). Os pacientes do grupo 1 (G1) apresentaram volume corpuscular médio (VCM) aumentado quando comparado ao grupo 3 (G3) (p < 0,05), bem como do grupo 2 (G2) em relação ao G3 (p < 0,001). As dosagens de vitamina B12 do G1 e G3 foram menores do que as encontradas pelo G2 (p = 0,008). CONCLUSÕES: Conclui-se que os indivíduos em uso de TARV apresentaram macrocitose, embora não pudesse ser relacionada ao tipo de TARV ou a deficiência de vitamina B12. Entretanto, a deficiência de ácido fólico não esteve relacionada ao uso de TARV e nem à macrocitose.
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O objetivo deste trabalho foi estimar a reprodutibilidade de uma escala odontológica para avaliação da saúde bucal de crianças e adolescentes HIV+. A amostra, com delineamento não probabilístico, constituiu-se de 27 crianças e adolescentes HIV+. A escala foi aplicada, em duas ocasiões, com intervalo de sete dias. Estimou-se a reprodutibilidade intraexaminador pela estatística Kappa. Nas questões relativas à mãe, houve concordância máxima nos itens referentes à importância da saúde bucal, hábito de escovação diária e utilização de escova dental. A procura de atendimento odontológico motivado por estética e para manutenção de hálito puro apresentou concordância boa. Nas questões relativas à criança, observou-se concordância regular nos itens referentes ao fio dental. Com relação à organização do sistema de saúde, chama atenção a dificuldade dos respondentes em relatar o local e o profissional que realizou orientações educativas preventivas. A reprodutibilidade dos domínios percepção, cuidado e promoção foi de 0,48, 0,21 e 0,64, respectivamente. Sugere-se a necessidade de reestruturação das questões componentes dos algoritmos propostos pela escala para as dimensões de percepção e cuidado, a par da necessidade da saúde bucal ser inserida em programas de atendimento a portadores HIV+.
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Devido à similaridade nas rotas de transmissão, a co-infecção HIV/HCV é freqüente, afetando em média 30 a 50% dos portadores de HIV. O presente estudo visou avaliar uma possível associação entre os subtipos do HIV e genótipos do HCV em pacientes co-infectados, com base na análise das freqüências em pacientes mono e co-infectados. Para determinação da freqüência dos subtipos HIV e genótipos HCV, foram analisados respectivamente 124 e 496 pacientes mono-infectados. O estudo da co-infecção foi realizado num grupo de 150 pacientes HIV positivos e esteve presente em 22 (14,7%) dos pacientes. A freqüência dos subtipos do HIV-1 em mono-infectados foi: subtipo B (85,5%), subtipo F (12,9%) e recombinante B/F (1,6%), enquanto nos genótipos HCV foi: 1a (25%), 1b (29,4%), 1a/1b (3,6%), 3a (35%), 2 (1,8%) e 5 (0,4%). Nos co-infectados o padrão de distribuição dos subtipos HIV-1 é semelhante aos mono-infectados, ou seja, subtipo B (85,0%), seguido do subtipo F (15,0%). A distribuição de freqüência de genótipos HCV nos co-infectados foi: 1a (36,3%), 1b (27,3%), 1a/1b (9,1%) e 3a (27,3%) mostrando um aumento de 10% na freqüência do genótipo 1, queda de 7,7% no genótipo 3 e ausência de outros genótipos. A análise estatística de associação entre os subtipos HIV e genótipos HCV (Goodman) mostrou que no genótipo 1 (HCV) ocorreu predominância do subtipo B, enquanto no genótipo 3 (HCV) a distribuição dos subtipos B e F (HIV-1) foi casual. Isto aponta para a necessidade de mais estudos desse grupo e um maior valor amostral.
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A large number of newly published and unpublished hectare plots in Amazonia and the Guiana Shield area allow an analysis of family composition and testing of hypotheses concerning alpha-diversity in the south American rain forest. Using data from 94 plots the family-level floristic patterns in wet tropical South America are described. To test diversity patterns, 268 plots are used in this large area. Contrary to a widely held belief, western Amazonian plots are not necessarily the most diverse. Several central Amazonian plots have equal or even higher tree diversity. Annual rainfall is not a good estimator for tree diversity in the Amazonia area and Guiana shield. Plots in the Guiana Shield area (and eastern Amazonia) usually have lower diversity than those in central or western Amazonia. It is argued that this is not because of low rainfall or low nutrient status of the soil but because of the small area of the relatively isolated rain forest area in eastern Amazonia and the Guiana Shield. The low diversity on nutrient-poor white sand soils in the Amazon basin is not necessarily due to their Low nutrient status but is, at least partly, caused by their small extent and fragmented nature.
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A dynamic system for stablishing a known standard gas mixture is necessary for many studies such as development and testing of analytical methods. A permeation tube can be used for this purpose. The work described here shows the construction, operation and calibration of a simple permeation tube which can be used to obtain large amounts of a standard gas.
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Background: Left ventricular hypertrophy (LVH) is a well-known predictor of cardiovascular mortality in patients who have end-stage renal disease and are maintained on hemodialysis (HD), and LVH is not always correlated with the severity of hypertension in these patients. The purpose of this study was to investigate the role of other factors contributing to LVH.Methods: A total of 50 patients with HD were classified in three groups according to whether their LV mass index (LVMI) was higher than (n = 15), equal to (n = 20), or lower than (n = 15) that predicted by a formula based on their ambulatory blood pressure monitoring (ABPM).Results: Subjects with higher LVMI than predicted had significantly greater inter-HD weight gain (3.4 +/- 0.8 v 2.7 +/- 0.8 and 2.6 +/- 05 kg, respectively, in the other two groups, P < .05), and subjects with lower LVMI than predicted had a tendency toward a more pronounced nocturnal dipping pattern of BP (P = .07 v the other two groups), although daytime and night-time average BP levels did not differ between groups. All other clinical and laboratory parameters were similar among the three groups except higher cardiac output and various indices of LVH, which were more pronounced in the group with higher LVMI by ABPM. This group had also the lowest survival rate over the 2 to 3 years of follow-up, with five deaths versus two in each of the other two groups.Conclusions: the data suggest that correct management of inter-HD weight gain by nutritional counseling and shorter inter-HD intervals may prevent LVH and improve survival independently of BP control. (C) 2004 American Journal of Hypertension, Ltd.
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The Brazilian population, presents genes for abnormal hemoglobins with variable frequencies, which are influenced by the founding racial groups. Thus, the detection of carriers of the genetic alterations is important for public health, since they represent sources of new beterozygotes and possible homozygotes. The control of the hemoglobin pathologies has been possible by means of genetic counseling and early diagnosis. The clinical follow-up of the homozygotes and the orientation of the beterozygotes and especially the couples at risk represent a more effective mode of acting to avoid the birth of children who are carriers of a genetic disease, that is frequently lethal. For these reasons this work had as its objectives: to evaluate the importance of testing in pregnant women for the detection of hemoglobin pathologies with the purpose of investigating the prevalence, attaining prevention, a familial study and awareness; for the positive cases such as couples at risk, orient as to appropriate medical attendance; and to evaluate the response to the program. Of the total of 696 pregnant women analysed, 10.7% revealed hemoglobin pathologies with the following rates: alpha Thalassemia 6.75%; Hb AS 2.01%; beta minor Thalassemia 1.29%; Hb AC 0.28%; Hb AJ 0.14%; Hb AS/Alpha Thalassemia 0.14% and P.H.H.F. 0.14%. The high rates of hemoglobin pathologies encountered in the population of pregnant women studied shows the necessity of the implantation of tests for these abnormalities in the pre-natal routine, since in this period the mothers are more apt to be preoccupied with their own health and that of their babies and, however earlier diagnosed the alterations in the hemoglobins, better and more adequate will be the orientations given the couple.
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The disturbance vicariance hypothesis (DV) has been proposed to explain speciation in Amazonia, especially its edge regions, e. g. in eastern Guiana Shield harlequin frogs (Atelopus) which are suggested to have derived from a cool-adapted Andean ancestor. In concordance with DV predictions we studied that (i) these amphibians display a natural distribution gap in central Amazonia; (ii) east of this gap they constitute a monophyletic lineage which is nested within a pre-Andean/western clade; (iii) climate envelopes of Atelopus west and east of the distribution gap show some macroclimatic divergence due to a regional climate envelope shift; (iv) geographic distributions of climate envelopes of western and eastern Atelopus range into central Amazonia but with limited spatial overlap. We tested if presence and apparent absence data points of Atelopus were homogenously distributed with Ripley's K function. A molecular phylogeny (mitochondrial 16S rRNA gene) was reconstructed using Maximum Likelihood and Bayesian Inference to study if Guianan Atelopus constitute a clade nested within a larger genus phylogeny. We focused on climate envelope divergence and geographic distribution by computing climatic envelope models with MaxEnt based on macroscale bioclimatic parameters and testing them by using Schoener's index and modified Hellinger distance. We corroborated existing DV predictions and, for the first time, formulated new DV predictions aiming on species' climate envelope change. Our results suggest that cool-adapted Andean Atelopus ancestors had dispersed into the Amazon basin and further onto the eastern Guiana Shield where, under warm conditions, they were forced to change climate envelopes. © 2010 The Author(s).
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This research work develops new methods to produce biodegradable starch-based trays for the purpose of replacing expanded polystyrene in the food packaging market. The starch based biopolymers present several drawbacks like poor mechanical properties and very high density. In order to overcome these drawbacks two research lines have been set up: blending thermoplastic starch with biobased reinforcements from agricultural wastes like barley straw and grape wastes, and testing the foamability of these materials with a Microwave-foaming method.
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Includes bibliography
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Pós-graduação em Microbiologia - IBILCE
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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
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Em um país onde a hanseníase é endêmica e onde a infecção pelo HIV continua expandindo-se e interiorizando-se, espera-se encontrar um aumento da prevalência de indivíduos convivendo simultaneamente com hanseníase e HIV/aids. Com o objetivo de identificar fatores de risco para a hanseníase em portadores de HIV/aids e descrever aspectos clínicos e epidemiológicos, realizou-se um estudo de caso controle envolvendo 33 pacientes co-infectados (HIV/hanseníase) e 90 controles (HIV/aids sem hanseníase). Na amostra estudada o sexo masculino foi mais freqüente tanto nos coinfectados quanto nos controles, prevaleceram jovens e adultos jovens em ambos os grupos, Belém foi a área de procedência mais freqüente entre co-infectados e controles, não houve diferença entre renda familiar de co-infectados e controles, os pacientes co-infectados apresentavam-se, em sua maioria, no estágio de aids com grande oscilação de células CD4 periféricas. As formas clínicas mais freqüentem ente encontradas, entre os co-infectados, foram as paucibacilares, sendo a média de células CD4+ no sangue periférico significativamente maior no grupo de co-infectados. Os prováveis fatores de risco para hanseníase relacionados à infecção pelo HIV (situação clínica, situação de imunodeficiência laboratorial e co-morbidades com outras micobacterioses) não foram estatisticamente significantes. Os fatores de risco para hanseníase já descritos na literatura, tais quais contatos intradomiciliares e antecedentes familiares de hanseníase, demonstraram ser significativamente os fatores de risco para a hanseníase em indivíduos com HIV/aids, aumentando em 45 vezes e 21 vezes, respectivamente, a chance de adoecer do mal de Hansen. A recidiva não se configurou como fator de risco para a Hanseníase em pacientes HIV/aids. A maioria dos coinfectados apresentaram sinais e sintomas de hanseníase 6 meses após o inicio da TARV, confirmando estudos anteriores que sugerem ser a hanseníase uma doença associada à reconstituição imunológica no paciente portador de HIV/aids. Estudos subseqüentes fazem-se necessários para complementar este e os anteriores sobre esta tão intrigante e desafiante co-infecção.
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As mulheres profissionais do sexo (MPS) constituem uma população vulnerável à aquisição de doenças sexualmente transmissíveis (DST) em virtude do tipo de atividade que desempenham. O presente trabalho teve como objetivo descrever a soroprevalência da infecção e a caracterização molecular do HIV e do HTLV de MPS do Estado do Pará, Brasil. Coletou-se amostra de sangue de 339 MPS, sendo 105 provenientes da cidade de Barcarena, 31 da cidade de Augusto Correa, 98 da cidade de Bragança e 105 da cidade de Belém, no período de abril de 2005 a agosto de 2006. Todas as amostras de plasma foram testadas para a presença de anticorpos anti-HTLV-1/2 e anti-HIV-1/2, por meio do uso de um ensaio imunoenzimático. As amostras reativas para o HTLV foram submetidas à confirmação por métodos moleculares, enquanto que as reativas para o HIV foram confirmadas por imunofluorescência indireta. A prevalência do HIV-1 e do HTLV-1 na população estudada foi de 2,3% e 1,76%, respectivamente. A amplificação do gene pro do HIV-1 revelou os subtipos B e F, enquanto que as amostras de HTLV foram classificadas como HTLV-1 do subtipo Cosmopolita do subgrupo Transcontinental. Houve uma associação significativa da infecção pelo HIV-1 com a faixa etária, com o número de parceiros por semana e com o uso inconstante de preservativos. Entretanto, a infecção pelo HTLV-1 só mostrou associação significativa em relação ao uso inconstante de preservativo. A relação sexual foi a mais provável via de aquisição da infecção pelos dois agentes virais, uma vez que o relato de uso de drogas endovenosas foi raro. Sendo assim, as MPS necessitam de maior atenção dos órgãos públicos de saúde quanto à prevenção e monitoramento de agentes transmissíveis por via sexual, uma vez que estas podem ser importantes na aquisição e disseminação destes agentes.