960 resultados para prostatic intraepithelial neoplasia
Resumo:
Els pacients amb càncer presenten una taxa de supervivència superior si es diagnostiquen a estadis inicials, per la qual cosa és indispensable disposar de marcadors tumorals adequats. Glicoformes de proteïnes específiques es podrian utilizar com marcadors tumorals. S’han investigat les subformes i glicosilació de l’Antígen Prostàtic Específic (PSA) per millorar la seva capacitat de diagnosis de pacients amb càncer de pròstata vs aquells amb hiperplàsia benigna prostàtica. També s’han avaluat glicoproteïnes sèriques amb alteracions glucídiques en pacients de càncer de pàncrees, comparat amb pacients amb pancreatitis crònica i controls. S’ha observat una disminució de la fucosilació core i sialilació del PSA en càncer de pròstata i un augment de la fucosilació core i Sialyl-Lewis X en algunes Proteïnes de fase Aguda en càncer de pàncrees. Aquest canvis s’haurien d’avaluar en un cohort de pacients més gran per determinar el seu paper en el cribratge, diagnòstic o monitorització dels cancers estudiats.
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O Tumor Venéreo Transmissível (TVT) tem sido classificado de acordo com o tipo celular predominante da seguinte forma: linfocitóide, plasmocitóide e misto. Vários graus de agressividade com grande variedade de comportamento biológico, têm sido descritos de acordo com as morfologias das células do TVT. O presente estudo teve como objectivo investigar o nível de danos no DNA nos três tipos de células do TVT, visando uma melhor compreensão dos mecanismos relacionados com a agressividade dessa neoplasia. Um total de 35 cães, sem restrição quanto à idade, sexo ou raça, e com diagnóstico clínico e citológico de TVT foram avaliados. Amostras de células foram obtidas a partir de 35 tumores, por aspiração com agulha fina, e realizada citologia e análise dos danos no DNA, pelo Ensaio Cometa. Dos 35 casos de TVT, 12 (34,3%) foram plasmocitóide, 11 (31,4%) linfocitóide, e 12 (34,3%) misto. Estatísticamente (p <0,05) o TVT linfocitóide apresentou maior nível de danos no DNA quando comparado com os outros dois tipos.
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Os enormes avanços que ocorreram no tratamento de neoplasias nos últimos anos, pelo surgimento de novos fármacos, ao nível da radioterapia ou dos transplantes de medula óssea, fazem-se acompanhar por uma série de efeitos colaterais, que comprometem quase todas as funções orgânicas. A própria neoplasia pode estar na génese destas complicações clinicas. A toxicidade hematológica seja neutropénia, anemia ou trombocitopenia, constitui um efeito grave que necessita de intervenção imediata pelo risco que acarreta para os doentes oncológicos. As náuseas e vómitos são um transtorno frequente da quimioterapia que é particularmente desagradável e assustador para os doentes. A sua severidade pode levar mesmo à interrupção prematura do tratamento. É portanto pertinente prover uma adequada terapia antiemética baseada no potencial emetogénico da quimioterapia, fatores de risco individuais e diferentes fases da emese. A diarreia é uma complicação séria da quimioterapia, que pode surgir em resultado de processos imunológicos, infeciosos ou decorrentes do próprio cancro. Esta deverá ser bem gerida por forma a prevenir desequilíbrios eletrolíticos e desidratação que poderão comprometer o tratamento. A obstipação surge por diversas causas, frequentemente como efeito adverso resultante do controlo da dor com opiáceos. A inflamação das mucosas, ou mucosite, é outra patologia gastrointestinal que pode ser observada em vários locais, podendo ser muito debilitante e reduzir a qualidade de vida dos doentes. É uma das responsabilidades do farmacêutico dar recomendações aos doentes quanto à profilaxia da mucosite e seu tratamento. Ao nível da doença óssea, esta surge frequentemente nalguns tipos de cancro e tratamentos, pelo que a administração de moduladores da formação óssea poderá contribuir para um aumento da sobrevida. A maioria dos doentes com tumores também apresenta dor durante o curso da doença, muitas vezes pela compressão de raízes nervosas. A causa, tipo e a intensidade de dor pode ser diferente. É importante e necessário um diagnóstico e intervenção precoce.Com a presente revisão bibliográfica pretendeu-se compilar a informação relevante existente na literatura científica por forma a compreender melhor o papel do farmacêutico na terapêutica de suporte do cancro e como este profissional poderá contribuir para uma melhor qualidade de vida do doente oncológico. Para isso é necessário que este aprofunde os seus conhecimentos ao nível da fisiopatologia, prevenção e tratamento dos frequentes efeitos colaterais.
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Neste trabalho é feito um estudo retrospectivo dos animais apresentados à consulta no Hospital Veterinário Doutor Marques de Almeida (HVDMA), num período de um ano, cujo objectivo foi caracterizar a ocorrência de neoplasias testiculares em canídeos e comparar com os dados recolhidos na revisão bibliográfica. A idade, raça, historial clínico, exames complementares, apresentação clínica da neoplasia testicular, classificação histológica e procedimento cirúrgico efectuado foram as variáveis analisadas. Neste mesmo trabalho, é feita a descrição da abordagem clínica de um caso de neoplasia das células de Sertoli num canídeo, nesta instituição hospitalar. Os cães de raça indeterminada foram os que apresentaram maior incidência de neoplasias testiculares correspondendo a 56% da amostra, com idade igual ou superior a 10 anos sendo a média de incidência de 11 anos. As neoplasias testiculares mais diagnosticadas foram os Seminomas, equivalendo a 7 casos (54%), sendo a menos diagnosticada o tumor testicular misto, com apenas 1 caso (8%). Em todos os casos, foi realizada orquiectomia bilateral. Este estudo não se trata de um ensaio clínico, pois a amostra usada é demasiado pequena, contudo existem factos, tanto de acordo como contra, a revisão bibliográfica usada. As neoplasias testiculares correspondem a 90 por cento (%) das neoplasias que afectam a genitália de cães machos inteiros e geriátricos. O exame clínico detalhado, alicerçado nos conhecimentos de anatomia, fisiologia e prevalência destes tipos de tumores, é importante para detectar este tipo de neoplasia em canídeos, sendo fundamental o exame histopatológico para confirmação do diagnóstico definitivo.
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The purpose of this study was to determine the incidence of prostate cancer in patients who have an elevated referral prostate-specific antigen (PSA), which subsequently falls to within their normal age-specific reference range prior to prostate biopsy. The study demonstrated that of the 160 patients recruited, 21 (13%) had a repeat PSA level which had fallen back to within their normal range. Five of these 21 patients (24%) were diagnosed with prostate cancer following biopsy, two of whom had a benign prostate examination. The study, therefore, demonstrates that normalisation of the PSA level prior to biopsy does not exclude the presence of prostate cancer even when the prostate feels benign.
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To determine the intra-individual (physiological) variation of prostate-specific antigen (PSA) measurements in men after a benign prostatic biopsy. Sixty-four men were prospectively assessed, all of whom had a benign prostatic biopsy within the preceding 13 months. The degree of intra-individual variability was established by calculating the coefficient of variation on four PSA levels obtained from each patient weekly over a month. Six patients were subsequently diagnosed with prostate cancer and their data are presented separately. In the remaining 58 patients the median (range) individual mean PSA value was 6.3 (0.5-34.1) ng/mL. The median (range) coefficient of variation within the group was 9.5 (2.4-76.1)%. There was a clear linear relationship between mean PSA level and the standard deviation. In 48 of the 63 patients analysed, the coefficient of variation for serum PSA values in the group as a whole was greater than the variation claimed for the assay technique. The significance of the linear relationship between PSA and the standard deviation is discussed, with particular reference to those men who had a benign prostate biopsy.
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Papillary thyroid carcinoma (PTC) is the most common endocrine malignancy and RET/PTC rearrangements represent key genetic events frequently associated to this cancer, enhancing proliferation and dedifferentiation by activation of the RET/PTC-RAS-BRAF-mitogen-activated protein kinase (MAPK) pathway. Recently, let-7 microRNA was found to reduce RAS levels in lung cancer, acting as a tumor suppressor gene. Here, we report that RET/PTC3 oncogenic activation in PCCL3 rat thyroid cells markedly reduces let-7f expression. Moreover, stable transfection of let-7 microRNA in TPC-1 cells, which harbor RET/PTC1 rearrangement, inhibits MAPK activation. As a result, let-7f was capable of reducing TPC-1 cell growth, and this might be explained, at least in part, by decreased messenger RNA (mRNA) expression of cell cycle stimulators such as MYC and CCND1 (cyclin D1) and increased P21 cell cycle inhibitor mRNA. In addition, let-7 enhanced transcriptional expression of molecular markers of thyroid differentiation such as TITF1 and TG. Thus, reduced expression of let-7f might be an essential molecular event in RET/PTC malignant transformation. Moreover, let-7f effects on thyroid growth and differentiation might attenuate neoplastic process of RET/PTC papillary thyroid oncogenesis through impairment of MAPK signaling pathway activation. This is the first functional demonstration of an association of let-7 with thyroid cancer cell growth and differentiation.
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Melanoma is the most aggressive form of skin cancer, and its incidence has increased dramatically over the years. The murine B16F10 melanoma in syngeneic C57Bl/6 mice has been used as a highly aggressive model to investigate tumor development. Presently, we demonstrate in the B16F10-Nex2 subclone that silencing of SOCS-1, a negative regulator of Jak/Stat pathway, leads to reversal of the tumorigenic phenotype and inhibition of melanoma cell metastasis. SOCS-1 silencing with short hairpin RNA affected tumor growth and cell cycle regulation with arrest at the S phase with large-sized nuclei, reduced cell motility, and decreased melanoma cell invasion through Matrigel. A clonogenic assay showed that SOCS-1 acted as a modulator of resistance to anoikis. In addition, down-regulation of SOCS-1 decreased the expression of epidermal growth factor receptor ( mainly the phosphorylated-R), Ins-R alpha, and fibroblast growth factor receptor. In vivo, silencing of SOCS-1 inhibited subcutaneous tumor growth and metastatic development in the lungs. Because SOCS-1 is expressed in most melanoma cell lines and bears a relation with tumor invasion, thickness, and stage of disease, the present results on the effects of SOCS-1 silencing in melanoma suggest that this regulating protein can be a target of cancer therapy.
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Malignant melanoma has increased incidence worldwide and causes most skin cancer-related deaths. A few cell surface antigens that can be targets of antitumor immunotherapy have been characterized in melanoma. This is an expanding field because of the ineffectiveness of conventional cancer therapy for the metastatic form of melanoma. In the present work, antimelanoma monoclonal antibodies (mAbs) were raised against B16F10 cells (subclone Nex4, grown in murine serum), with novel specificities and antitumor effects in vitro and in vivo. MAb A4 (IgG2ak) recognizes a surface antigen on B16F10-Nex2 cells identified as protocadherin beta(13). It is cytotoxic in vitro and in vivo to B16F10-Nex2 cells as well as in vitro to human melanoma cell lines. MAb A4M (IgM) strongly reacted with nuclei of permeabilized murine tumor cells, recognizing histone 1. Although it is not cytotoxic in vitro, similarly with mAb A4, mAb A4M significantly reduced the number of lung nodules in mice challenged intravenously with B16F10-Nex2 cells. The V(H) CDR3 peptide from mAb A4 and V(L) CDR1 and CDR2 from mAb A4M showed significant cytotoxic activities in vitro, leading tumor cells to apoptosis. A cyclic peptide representing A4 CDR H3 competed with mAb A4 for binding to melanoma cells. MAb A4M CDRs L1 and L2 in addition to the antitumor effect also inhibited angiogenesis of human umbilical vein endothelial cells in vitro. As shown in the present work, mAbs A4 and A4M and selected CDR peptides are strong candidates to be developed as drugs for antitumor therapy for invasive melanoma.
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The septins are a family of conserved proteins involved in cytokinesis and cortical organization. An increasing amount of data implicates different septins in diverse pathological conditions including neurodegenerative disorders, neoplasia and infections. Human SEPT4 is a member of this family and its tissue-specific ectopic expression profile in colorectal and urologic cancer makes it a useful diagnostic biomarker. Thermal unfolding of the GTPase domain of SEPT4 (SEPT4-G) revealed an unfolding intermediate which rapidly aggregates into amyloid-like fibers under physiological conditions. In this study, we examined the effects of protein concentration, pH and metals ions on the aggregation process of recombinant SEPT4-G using a series of biophysical techniques, which were also employed to study chemical unfolding and stability. Divalent metal ions caused significant acceleration to the rate of SEPT4-G aggregation. Urea induced unfolding was shown to proceed via the formation of a partially unfolded intermediate state which unfolds further at higher urea concentrations. The intermediate is a compact dimer which is unable to bind GTR At 1 M urea concentration, the intermediate state was plagued by irreversible aggregation at temperatures above 30 degrees C. However, higher urea concentration resulted in a marked decay of the aggregation, indicating that the partially folded structures may be necessary for the formation of these aggregates. The results presented here are consistent with the recently determined crystal structure of human septins and shed light on the aggregation properties of SEPT4 pertinent to its involvement in neurodegenerative disease. (C) 2008 Elsevier B.V. All rights reserved.
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Soft tissue tumors represent a group of neoplasia with different histologic and biological presentations varying from benign, locally confined to very aggressive and metastatic tumors. The molecular mechanisms responsible for such differences are still unknown. The understanding of these molecular alterations mechanism will be critical to discriminate patients who need systemic treatment from those that can be treated only locally and could also guide the development of new drugs` against this tumors. Using 102 tumor samples representing a large spectrum of these tumors, we performed expression profiling and defined differentially expression genes that are likely to be involved in tumors that are locally aggressive and in tumors with metastatic potential. We described a set of 12 genes (SNRPD3, MEGF9, SPTAN-1, AFAP1L2, ENDOD1, SERPIN5, ZWINTAS, TOP2A, UBE2C, ABCF1, MCM2, and ARL6IP5) showing opposite expression when these two conditions were compared. These genes are mainly related to cell-cell and cell-extracellular matrix interactions and cell proliferation and might represent helpful tools for a more precise classification and diagnosis as well as potential drug targets.
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Purpose: To evaluate the microvessel density by comparing the performance of anti-factor VIII-related antigen, anti-CD31 and, anti-CD34 monoclonal antibodies in breast cancer. Methods: Twenty-three postmenopausal women diagnosed with Stage II breast cancer submitted to definitive surgical treatment were evaluated. The monoclonal antibodies used were anti-factor VIII, anti-CD31 and anti-CD34. Microvessels were counted in the areas of highest microvessel density in ten random fields (200 x). The data were analyzed using the Kruskal-Wallis nonparametric test (p < 0.05). Results: Mean microvessel densities with anti-factor VIII, anti-CD31 and anti-CD34 were 4.16 +/- 0.38, 4.09 +/- 0.23 and 6.59 +/- 0.42, respectively. Microvessel density as assessed by anti-CD34 was significantly greater than that detected by anti-CD31 or anti-factor VIII (p < 0.0001). There was no statistically significant difference between anti-CD31 and anti-factor VIII (p = 0.4889). Conclusion: The density of stained microvessels was greater and staining was more intense with anti-CD34 compared to anti-CD31 and anti-factor VII-related antigen.
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Acute expression of E7 oncogene from human papillomavirus (HPV) 16 or HPV18 is sufficient to overcome tumor necrosis factor (TNF)-alpha cytostatic effect on primary human keratinocytes. In the present study, we investigated the molecular basis of E7-induced TNF resistance through a comparative analysis of the effect of this cytokine on the proliferation and global gene expression of normal and E7-expressing keratinocytes. Using E7 functional mutants, we show that E7-induced TNF resistance correlates with its ability to mediate pRb degradation and cell transformation. On the other hand, this effect does not depend on E7 sequences required to override DNA damage-induced cell cycle arrest or extend keratinocyte life span. Furthermore, we identified a group of 66 genes whose expression pattern differs between normal and E7-expressing cells upon cytokine treatment. These genes are mainly involved in cell cycle regulation suggesting that their altered expression may contribute to sustained cell proliferation even in the presence of a cytostatic stimulus. Differential expression of TCN1 (transcobalamin I), IFI44 (Interferon-induced protein 44), HMGB2 (high-mobility group box 2) and FUS [Fusion (involved in t(12; 16) in malignant liposarcoma)] among other genes were further confirmed by western-blot and/or real-time polymerase chain reaction. Moreover, FUS upregulation was detected in HPV-positive cervical high-grade squamous intraepithelial lesions when compared with normal cervical tissue. Further evaluation of the role of such genes in TNF resistance and HPVassociated disease development is warranted.
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O estudo pretendeu abordar a imunidade humoral na Tuberculose. Foi um estudo de teste diagnóstico que avaliou um antígeno específico, constituinte da parede celular da micobactéria, denominado LIPOARABINOMANNAN (LAM), proveniente de Cambridge, MA, USA da Companhia Dyna-Gen. O objetivo principal do estudo foi a detecção de anticorpos IgG anti-LAM em casos de tuberculose pulmonar, extrapulmonar e formas combinadas da doença. A casuística total compreendeu 173 pacientes portadores de tuberculose, sendo a mesma confirmada por métodos bacteriológicos e/ou anatomopatológicos de biópsias de diversos órgãos em 114 casos (65,8%). Em 46 casos (26,5%) a doença se confirmou por rigorosos critérios clínicos, radiológicos e de seguimento após tratamento adequado. Cento e quinze pacientes eram do sexo masculino (66,5%) e 58 do sexo feminino (33,5%). Cento e trinta e um eram brancos (75,7%), 24 negros (13,9%) e 18 mistos (10,4%). O total de formas pulmonares foi de 88 casos (51%), sendo 81 (46,8%) formas bacilíferas e 7 casos (4,0%) não-bacilíferas. Dos casos com baciloscopia direta negativa, 3 apresentaram culturas positivas, 2 culturas negativas e em 2 casos a mesma não foi realizada. Formas extrapulmonares compreenderam 71 casos (41%) com predomínio de forma miliar, ganglionar, pleural e do SNC. A combinação de ambas as formas ocorreu em 14 casos (8,1%). Radiologicamente, houve predomínio de lesões escavadas (30,1%), consolidação (13,9%), padrão miliar (11%) e exame radiológico normal (11%), além de outros achados. Da série, 118 pacientes eram HIV negativos (68,2%) e 55 eram HIV positivos (31,8%). As principais comorbidades associadas foram Diabetes Melittus (DM), Alcoolismo, Cardiopatia e Neoplasia, entre outras. Exames culturais foram realizados em 145 pacientes, sendo que em 72 casos a cultura foi positiva (41,6%) e foi negativa em 10 casos (5,8%). Dos 72 exames culturais positivos, o teste do MycoDot foi positivo em 47 casos (65,2%) e negativo em 25 (34,7%). Em 10 exames culturais negativos, o mesmo foi positivo em 6 casos (60%) e negativo em 4 casos (40%). Em 63 exames culturais não realizados, o teste do MycoDot foi positivo em 46 casos e negativos em 17. Os resultados do teste MycoDot na série total foram: positivos em 120 pacientes (69,4%) e negativos em 53 pacientes (30,6%). As formas pulmonares bacilíferas, não bacilíferas, extrapulmonares e combinadas apresentaram sensibilidade de 74,1%, 85,7%, 63,4% e 64,3% respectivamente. O grupo controle foi de 77 indivíduos assim distribuídos: 41 sadios, 16 portadores de lesões residuais de tuberculose, 6 sadios com BCG prévia, 6 sadios sem BCG prévia e 8 com outras comorbidades. O resultado do teste MycoDot foi negativo em 73 casos (94,8%) e positivo em 4 casos (5,2%). A sensibilidade da casuística total foi de 69,4%, a especificidade foi de 94,8%, o valor preditivo positivo (VPP) foi de 96,8% e o valor preditivo negativo (VPN) foi de 57,9%. Dos pacientes HIV positivos a sensibilidade foi de 61,8% e a especificidade foi de 100%. Nos pacientes HIV negativos a sensibilidade foi de 72,9% e a especificidade foi de 94,7%. Concluiu-se que o Teste MycoDot é de fácil realização, baixo custo, podendo ser útil como uma ferramenta adicional para o diagnóstico da tuberculose.
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O objetivo deste estudo foi avaliar a eficácia, a segurança e a farmacocinética da talidomida nos pacientes com câncer colorretal metastático. Dezessete pacientes com adenocarcinoma colorretal metastático, previamente tratados com pelo menos um regime de quimioterapia, foram incluídos no estudo. Os pacientes eram inicialmente tratados com talidomida 200 mg/dia, com um aumento de dose de 200mg a cada duas semanas, até atingir a dose máxima de 800 mg/dia. Os pacientes eram reavaliados a cada duas semanas para toxicidade e a cada 8 semanas para taxa de resposta através de exames de imagem. A farmacocinética foi caracterizada em quatro pacientes no nível de dose de 200 mg/dia.Todos os dezessete pacientes incluídos foram avaliados no perfil de toxicidade e quatorze pacientes nos critérios de taxa de resposta. A talidomida foi bem tolerada, sendo os principais efeitos colaterais a sonolência, a tontura, a xerostomia e a constipação. Não houve nenhuma resposta objetiva ou doença estável após oito semanas de tratamento. A sobrevida global mediana foi de 3,6 meses. A talidomida é bem tolerada como agente único de tratamento, mas não demonstrou nenhuma atividade antitumoral em pacientes com câncer colorretal metastático, já tratados previamente com outro regime de quimioterapia. Apesar disto, futuros estudos com este agente em estágios iniciais desta neoplasia devem ser considerados, quando as propriedades antiangiogênicas desta droga poderão ser mais relevantes para a progressão da doença.