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Resumo:
A testosterona tem sido cada vez mais usada em homens na fase do envelhecimento como prevenção e tratamento de doenças metabólicas, melhora do desempenho sexual, proteção cardiovascular e manutenção da cognição. Porém ainda há conflito sobre seus efeitos na próstata com relação às doenças benignas e malignas. O presente estudo avaliou o efeito do tratamento com duas formas de testosterona sobre carcinoma de próstata induzido por N-Metil-N-Nitrosureia (NMU) a partir de análises histopatológicas e séricas do antígeno prostático específico (PSA). Para tal foram utilizados 80 ratos Wistar jovens, sadios, divididos em dois grupos (40 animais cada) tratados ou não com NMU intraperitoneal. Cada grupo foi dividido em quatro subgrupos iguais e tratados durante 16 semanas: 1) tratado com cipionato de testosterona a cada sete dias via intramuscular; 2) tratado com cipionato de testosterona a cada 14 dias via intramuscular; 3) tratado com undecanoato de testosterona oral diariamente; 4) tratado com óleo mineral. Após 16 semnanas e tratamento, os níveis do PSA não alteraram em nenhum grupo ou subgrupo e não houve desenvolvimento de tumores em nenhum deles. Portanto, as duas formas distintas de testosterona associada ao uso de NMU em curto espaço de tempo por via intraperitoneal não alteraram as dosagens séricas do PSA e não induziram a formação de tumores na próstata em ratos Wistar jovens e saudáveis. As alterações histopatológicas acinares encontradas nas próstatas foram projeção, secreção, congestão e inflamação, e as epiteliais foram: epitélio normal, redução do epitélio e redução na altura do mesmo. Tais achados colaboram para que outros estudos sejam realizados de maneira a orientar o uso de testosterona na prática clinica diária sem receio de indução do câncer na próstata.
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O câncer colorretal representa uma das maiores causas de morbidade e mortalidade relacionadas ao câncer. No Brasil, é o terceiro tipo de câncer mais frequente em homens e mulheres. Muitos estudos estão sendo desenvolvidos no sentido de esclarecer os diversos aspectos moleculares que regulam as alterações fenotípicas exibidas pelas células que constituem o câncer colorretal, no entanto, comparativamente, ainda são poucos os que são dedicados a investigar o papel de modificações co- e pós-traducionais neste processo. Entre os vários tipos destas modificações que ocorrem em proteínas, a glicosilação é a mais comum. Cogita-se que aproximadamente cinquenta por cento de todas as proteínas são glicosiladas. Durante a transformação maligna, mudanças no perfil de expressão de glicanos (carboidratos covalentemente ligados a proteínas ou lipídios) estão envolvidas em uma variedade de mecanismos celulares, tais como: perda da adesão célula-célula e célula matriz, migração, invasão e evasão da apoptose. Neste estudo, foi investigada a atividade antitumoral de inibidores da biossíntese de N-glicanos, swainsonina e tunicamicina, em células derivadas de câncer colorretal (Caco-2, HCT-116 e HT-29). Os resultados obtidos mostram que o tratamento das células HCT-116 com tunicamicina inibe mecanismos celulares relacionados ao fenótipo maligno, como formação de colônia dependente e independente de ancoragem, migração e invasão. Estes resultados sugerem que modulação da biossíntese de N-glicanos parece ser uma potencial ferramenta terapêutica para o tratamento do câncer colorretal. Em outra etapa do trabalho, foram avaliados também o impacto da estimulação com insulina e IGF-1 na expressão N-glicanos bissectados em células tumorais MDA-MB-435. Os resultados obtidos confirmaram também a existência de uma relação entre a estimulação dos receptores de insulina e IGF-1 e a regulação da expressão de N-glicanos bissectados em células tumorais MDA-MB-435, fornecendo assim informações relevantes sobre o papel desempenhado pela sinalização de insulina e IGF-1 durante a progressão de carcinomas.
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A juçara, Euterpe oleracea Mart., fruta indígena da Amazônia Legal, é rica em fitoquímicos com atividades anti-oxidante, antiinflamatória e anti-câncer. Este estudo tem por objetivo analisar os efeitos do extrato hidroalcoólico da casca, caroço e fruto total da juçara em diferentes linhagens de células malignas humana. Os frutos foram coletados no Parque da Juçara, localizado no Maracanã, município de São Luís, seguida da confecção da excicata que se mantém registrada no Herbário Rosa Mochel do Núcleo de Estudos Biológicos da Universidade Estadual do Maranhão. Os extratos hidroalcoólicos da casca, caroço e fruto total foram extraidos no Laboratório de Farmacologia e Psicobiologia da UERJ. As linhagens celulares utilizadas nos ensaios foram MCF-7 (adenocarcinoma de mama), CACO-2 e HT-20 (adenocarcinoma colo retal) e adenocarcinoma na mama (MDA-MB-468). As linhagens foram tratadas com 10, 20 e 40g/mL dos extratos por 24 e 48 horas e feitas às análises. Células MCF-7 controle apresentaram núcleo proeminente com nucléolos evidentes. Após tratamento com o extrato hidroalcoólico da casca da juçara, as células mostraram morfologia arredondada com retração do citoplasma. O ensaio de viabilidade com MTT ((3-(4,5-Dimethylthiazol-2-yl)-2,5-diphenyltetrazolium bromide)) demonstrou uma redução na viabilidade das células. Após 48 horas, o tratamento das células com 20g/mL do extrato da casca reduziu a viabilidade sendo que o efeito citotóxico do tratamento com 40g/mL do extrato da casca foi potencializado. Células tratadas com 10g/mL do extrato do caroço de juçara apresentavam-se arredondadas com consequente redução no volume celular. A concentração 20g/mL de extrato hidroalcoólico do caroço, causou severa redução no volume das células e ocasionou o surgimento de vacúolos intracelulares. O mesmo foi observado após tratamento com 40g/mL. O tratamento com 40g/mL do extrato hidroalcoólico do fruto total, modificou drasticamente a morfologia das células MCF-7 causando vacuolização e aparente lise com perda do conteúdo citoplasmático e o ensaio da viabilidade com MTT demonstrou redução na viabilidade das células MCF-7 tratadas com 20 e 40g/mL após 24 horas de tratamento. Análises por MET (Microscopia Eletrônica de Transmissão) demonstraram o surgimento de vesículas autofágicas, cuja comprovação deu-se com a identificação da expressão da proteína LC3BII na membrana do autofagossoma pela técnica de Western Blotting. Mediante o demonstrado pelos experimentos, com as linhagens MCF-7 e MDA-MB-468, confirma-se que as frações isoladas do extrato do caroço da juçara, promove modificações celulares indicativas de autofagia a partir de 10g/mL, em 24 horas. O núcleo permaneceu íntegro, não apresentando características de núcleo apoptótico. Os dados são conclusivos para ocorrência de morte celular por autofagia em linhagem celulares de carcinoma de mama MCF-7 quando tratadas com extrato hidroalcoólico da casca, caroço e fruto total da juçara do Maranhão, agente quimiopreventivo no câncer de mama estrogênio-dependente.
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O câncer de próstata é a neoplasia mais incidente entre os homens brasileiros. Atualmente, grande parte destes tumores é confinada à próstata no momento do diagnóstico. No entanto, muitos tumores clinicamente classificados como localizados não o são de fato, levando a indicações terapêuticas curativas não efetivas. Por outro lado, muitos pacientes com câncer sem significância clínica são tratados desnecessariamente em função da limitação prognóstica do estadiamento clínicos (pré-tratamento) de pacientes com diagnóstico histológico de adenocarcinoma de próstata localizado (estágios I e II), em coorte hospitalar composta por pacientes tratados no Instituto Nacional de Câncer, Rio de Janeiro, matriculados entre 1990 a 1999. As funções de sobrevida foram calculadas empregando-se o estimados de Kaplan-Meier tomando-se como início a data do diagnóstico histológico e como eventos os óbitos cuja causa básica foi o câncer de próstata. Para avaliação dos fatores prognósticos clínicos foram calculadas as hazard ratios (HR), com intervalos de confiança de 95%, seguindo-se o modelo de riscos proporcionais de Cox. Foram analisadas como fatores prognósticos independentes as variáveis: idade, cor, grau de instrução, data do primeiro tratamento, grau de diferenciação celular d o tumor primário biopsiado (Gleason), estadiamento clínico e PSA total pré-tratamento. O pressuposto dos riscos proporcionais foi avaliado pela análise dos resíduos de Schoenfeld e a influência de valores aberrantes pelos resíduos martingale e escore. Foram selecionados 258 pacientes pelos critérios de elegibilidade do estudo, dos quais 46 foram a óbito durante o período de seguimento. A sobrevida global foi de 88% em 5 anos e de 71% em 10 anos. Idade maior que 80 anos, classificação de Gleason maior que 6, PSA maior que 40ng/ml, estádio B2 e cor branca foram marcadores independentes de pior prognóstico. Fatores prognósticos clássicos na literatura foram úteis na estimativa do prognóstico nesta coorte hospitalar. Os resultados mostram que para pacientes diagnosticados em fases iniciais, os fatores sócio-econômico analisados, não influenciaram o prognóstico. Outros estudos devem ser conduzidos no país para investigar as diferenças no prognóstico em relação à etnia.
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Sono e imunidade parecem apresentar uma relação de reciprocidade. A ativação do sistema imune altera o padrão de sono e distúrbios do sono podem afetar a função imune. Além disso, é bem descrito que a privação de sono paradoxal (PSP) leva à hiperalgesia e o tratamento com fármacos clássicos, como opióides ou antidepressivos tricíclicos, não é capaz de reverter este quadro. Neste trabalho, avaliamos se a PSP afetaria a resposta inflamatória e a sobrevida em ratos e se o tratamento com um análogo sintético de lipoxinas (ATL-1) seria capaz de reverter a hiperalgesia induzida pela PSP. Todos os protocolos experimentais foram previamente aprovados pelo Comitê de Ética para o Uso de Animais, da UERJ (CEUA/032/2010). Ratos Wistar machos foram submetidos a 96 h de PSP, induzidas pelo método de plataforma única (PU) ou de múltiplas plataformas modificado (MPM). Após 96 h de PSP os animais foram submetidos ao modelo da bolha de ar ou pleurisia utilizando-se a carragenina como agente flogístico, ou ainda a PSP foi aplicada antes ou após a indução de um modelo de ligação e perfuração do ceco (CLP). Quatro horas após a injeção de carragenina os animais apresentaram um aumento no recrutamento de leucócitos para a cavidade da bolha, porém não houve diferença entre animais PSP e controles. O número total de leucócitos no plasma não se alterou após a injeção de carragenina. Na pleurisia, os animais PSP apresentaram um aumento nos níveis de IL-6, IL-1β e TNF-α no plasma, enquanto apenas IL-1β e IL-6 estavam aumentados no exsudato pleural dos animais que receberam carragenina. O padrão de recrutamento de leucócitos para o local da injúria foi bastante semelhante entre os animais controle e PSP 2 h, 4 h e 24 h após a injeção de carragenina. Houve um aumento progressivo com o tempo, apresentando um pico em 24 h, no entanto, não foi observada diferença significativa na resposta dos grupos PSP. A PSP aplicada antes ou após a indução do CLP reduziu a sobrevida dos animais, mas não alterou o acúmulo de neutrófilos, nos dois protocolos. Quando a PSP foi aplicada antes do CLP, os níveis séricos de IL-6 estavam aumentados nos grupos PSP e PSPCLP, porém quando a PSP foi aplicada após o CLP, ambas IL-6 e IL-1β estavam aumentadas nos grupo PSPCLP. O efeito do tratamento com ATL-1 (10 g/kg, i.v.) na hiperalgesia induzida pela PSP foi determinado através do teste da formalina. O análogo reduziu o número de comportamentos relacionados à dor em animais PSP e controles na fase inflamatória do teste. Nossos resultados demonstraram que a PSP por 96 h aumentou os níveis plasmáticos de citocinas, reduziu a sobrevida dos animais, contudo não foi capaz de alterar o recrutamento de leucócitos frente a um estímulo inflamatório ou infeccioso. O aumento de mediadores inflamatórios observado nesses animais pode estar relacionado à hiperalgesia em animais PSP, uma vez que o tratamento com o ATL-1 reverteu esse efeito, possivelmente através de mecanismos envolvendo sua ação anti-inflamatória.
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Os tumores de mama são caracterizados pela sua alta heterogeneidade. O câncer de mama é uma doença complexa, que possui o seu desenvolvimento fortemente influenciado por fatores ambientais, combinada a uma progressiva acumulação de mutações genéticas e desregulação epigenética de vias críticas. Alterações nos padrões de expressão gênica podem ser resultado de uma desregulação no controle de eventos epigenéticos, assim como, na regulação pós-transcricional pelo mecanismo de RNA de interferência endógeno via microRNA (miRNA). Estes eventos são capazes de levar à iniciação, à promoção e à manutenção da carcinogênese, como também ter implicações no desenvolvimento da resistência à terapia Os miRNAs formam uma classe de RNAs não codificantes, que durante os últimos anos surgiram como um dos principais reguladores da expressão gênica, através da sua capacidade de regular negativamente a atividade de RNAs mensageiros (RNAms) portadores de uma seqüencia parcialmente complementar. A importância da regulação mediada por miRNAs foi observada pela capacidade destas moléculas em regular uma vasta gama de processos biológicos incluindo a proliferação celular, diferenciação e a apoptose. Para avaliar a expressão de miRNAs durante a progressão tumoral, utilizamos como modelo experimental a série 21T que compreende 5 linhagens celulares originárias da mesma paciente diagnosticada com um tumor primário de mama do tipo ErbB2 e uma posterior metástase pulmonar. Essa série é composta pela linhagem obtida a partir do tecido normal 16N, pelas linhagens correspondentes ao carcinoma primário 21PT e 21NT e pelas linhagens obtidas um ano após o diagnóstico inicial, a partir da efusão pleural no sítio metastatico 21MT1 e 21MT2. O miRNAoma da série 21T revelou uma redução significativa nos níveis de miR-205 e nos níveis da proteina e-caderina e um enriquecimento do fator pró-metastático ZEB-1 nas células 21MT. Considerando a importância dos miRNAs na regulação da apoptose, e que a irradiação em diferentes espectros é comumente usada em procedimentos de diagnóstico como mamografia e na radioterapia, avaliamos a expressão de miRNAs após irradiação de alta e baixa energia e do tratamento doxorrubicina. Para os ensaios foram utilizados as linhagens não tumorais MCF-10A e HB-2 e as linhagens de carcinoma da mama MCF-7 e T-47D. Observou-se que raios-X de baixa energia são capazes de promover quebras na molécula do DNA e apoptose assim como, alterar sensivelmente miRNAs envolvidos nessas vias como o let-7a, miR-34a e miR-29b. No que diz respeito à resposta a danos genotóxicos, uma regulação positiva sobre a expressão de miR-29b, o qual em condições normais é regulado negativamente foi observada uma regulação positiva sobre miR-29b expressão após todos os tratamentos em células tumorais. Nossos resultados indicam que miR-29b é um possível biomarcador de estresse genotóxico e que miR-205 pode participar no potencial metastático das células 21T.
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O câncer colorretal (CCR) é o terceiro tipo de câncer mais incidente no mundo para o sexo masculino, o segundo para o sexo feminino e a radioterapia é um dos tratamentos de primeira linha no combate a este tipo de câncer. Durante a progressão do CCR as células sofrem alterações morfogenéticas, sendo a desorganização do complexo juncional apical (CJA) um dos eventos iniciais desse processo. As junções oclusivas (JTs) são um dos principais componentes da CJA e desempenham papel importante no controle do fluxo paracelular, na determinação da polaridade celular e na transdução de sinais relacionados com a progressão tumoral. As claudinas são proteínas transmembrana, constituintes das JTs e cumprem um importante papel no controle desses eventos. Alterações na expressão das claudinas são observadas em tumores de diferentes órgãos e têm sido relacionadas com a progressão tumoral. No entanto os mecanismos que regulam essas alterações e sua consequência na progressão do CCR são poucos conhecidos. Desta forma, o presente estudo teve como objetivo avaliar a influência da superexpressão da claudina-3 na radiorresposta de células CCR. Nossos resultados mostraram que a superexpressão de claudina-3 minimiza alterações morfológicas causadas pela radiação, causa diminuição da resistência elétrica transepitelial e não tem efeito na permeabilidade a macromoléculas após a irradiação. Além disso, observamos que a superexpressão de claudina-3 aumenta o potencial proliferativo das células e que esta característica torna as células mais sensíveis a radiação. Porém quando avaliamos eventos celulares relacionados a progressão tumoral observamos que apesar da radiação diminuir a capacidade migratória das progênies, as células que superexpressam claudina-3 apresentam migração mais elevada. Além disso, verificamos que a superexpressão de claudina-3 diminui a invasão e a capacidade de formação de colônias frente ao tratamento com a radiação. Em seguida fomos avaliar o efeito da inibição das vias de proliferação (MEK/ERK) e sobrevivência (PI3K-Akt) na resposta das células que superexpressam claudina-3 frente a radiação. Observamos que a inibição de MEK é capaz de sensibilizar as células que superexpressam claudina-3 à radiação no ensaio de proliferação celular, no entanto a inibição de MEK e PI3K antes da exposição à radiação é capaz aumentar a migração e a capacidade de formação de colônias de células que superexpressam claudina-3 contribuindo para o aumento do potencial maligno. Em conjunto nossos resultados mostram que a superexpressão de claudina-3 contribui para um fenótipo mais maligno, no entanto frente ao tratamento com a radiação é capaz de sensibilizar as células.
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A matriz extracelular (MEC) é capaz de modular a adesão celular, induzindo processos de sinalização celular. No estado de aderência intermediária, induzido por proteínas matricelulares, as células tendem a se diferenciar, migrar e proliferar. A tenascina-C é uma proteína matricelular amplamente secretada em gliomas que está envolvida na proliferação e angiogênese tumoral. A MEC de gliomas, possui elevada incorporação de tenascina-C (TN-C), uma glicoproteína matricelular desadesiva que compete com a glicoproteína adesiva fibronectina (FN), desestabilizando os contatos focais e induzindo proliferação celular em gliomas. Neste trabalho nós nos propusemos a investigar o papel da TN-C tumoral no fenótipo angiogênico de células endoteliais. Recentemente em um trabalho publicado pelo nosso grupo observamos que as células endoteliais semeadas sobre matrizes de glioma (U373 MG) aderem menos e são deficientes na capacidade de formar tubos quando comparadas com àquelas plaqueadas sobre MEC de HUVECs. No entanto, neste trabalho, reproduzimos este fenótipo semeando as células endoteliais em suportes de TN-C /FN miméticos da composição da matriz tumoral nativa. Por western blotting, observamos um aumento na fosforilação em treonina 638 da proteína PKCα, um possível sítio inibitório, e um aumento na ativação de PKCδ. O efeito antagônico na regulação dessas isoformas de PKC foi demonstrado quando usamos inibidores seletivos de PKC α e δ e um ativador de PKCα (PMA). Observamos que quando tratamos as HUVECs plaqueadas sobre MEC de U373 com PMA, resgatamos a capacidade dessas células de formar tubos, o pré-tratamento dessas HUVECs com inibidor de PKC δ (rotlerina) resgatou parcialmente a capacidade tubulogênica dessas células. O pré-tratamento das HUVECs que foram semeadas sobre MEC da HUVEC (que formam tubos normalmente) com um inibidor de PKC α (RO320432) levou a diminuição da capacidade tubulogênica. Além disso, esta matriz também induz ativação de ERK e AKT. Investigamos também se o bloqueio dos diferentes domínios da TN-C na matriz derivada de glioma poderia, de alguma forma, reverter o defeito angiogênico das células, propiciado pela interação com a matriz extracelular de gliomas. O pré-tratamento da matriz extracelular de glioma com anticorpos anti-TN-C (contra os domínios FNIII 1-3, 4-5 FNIII e N-terminal) resgatou parcialmente a capacidade das células endoteliais de formar tubos. Nossos dados sugerem que a indução do fenótipo vascular observado em muitos gliomas, com predomínio de vasos mal formados e sub-funcionais, pode ser parcialmente devido ao comprometido da sinalização mediada por PKCs em células endoteliais, bem como do aumento da ativação das vias de ERK e Akt.
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O câncer colo-retal é a terceira neoplasia mais frequente em todo o mundo e a recorrência local e neoplasia refratária são desafios no tratamento do câncer colo-retal após a cirurgia convencional. Com o intuito de controlar a recorrência e aumentar a média de sobrevida dos pacientes, uma estratégia multidisciplinar que combina a radioterapia (RT) e a quimioterapia com o processo cirúrgico tem sido protocolo clínico de escolha. Embora esta combinação seja capaz de otimizar o tratamento, nem todos os pacientes são beneficiados com o protocolo quimio-rádio combinado, uma vez que existem os insucessos terapêuticos relacionados com a incidência de neoplasias secundárias tardias em pacientes que foram submetidos à RT para tratamento de neoplasias anteriores. Além da doença refratária, outro agravante da RT são os efeitos colaterais produzidos pela radiação ionizante (IR), em especial àqueles do trato gastrointestinal. Estes efeitos estão relacionados com alterações da homeostase do epitélio intestinal, através da desorganização dos complexos juncionais. Porém, os mecanismos que medeiam estes efeitos ainda não estão elucidados. Este estudo avaliou as vias de sinalização que medeiam os efeitos da IR em células Caco-2. Foi observado que a IR causa uma desorganização da junção aderente via Src, EGFR e MAPK, sendo estas alterações acompanhadas por desorganização do citoesqueleto de actina em todo o volume celular. Src, EGFR e MAPK participam de maneira diferenciada na modulação destes efeitos. Observamos também que a radiação aumenta a motilidade dessas células via Src e MAPK e não induz alteração na proliferação celular até 48 horas após o tratamento. Este é o primeiro trabalho que correlaciona vias de sobrevivência celular como Src, EGFR e MAPK com alterações nas proteínas de junção aderente, alterações do citoesqueleto e migração celular. Estes eventos são relacionados aos efeitos colaterais primários e tardios induzidos pela IR, e podem favorecer à aquisição de um fenótipo maligno herdável durante o fracionamento de doses na RT, favorecendo a progressão tumoral do câncer colo-retal. Logo, além da correlação das vias de sinalização envolvidas nos eventos induzidos pela IR mostrados neste estudo, os resultados também corroboram para um melhor entendimento da atividade farmacológica dos inibidores químicos utilizados, uma vez que muitos deles encontram-se em fase de ensaios pré-clínicos e clínicos.
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齐墩果酸(OA)是一个分布广泛、含量丰富的天然三萜化合物,常以皂苷元的形式广泛存在于植物中,具有多种重要生物活性。但是OA许多活性较弱,且生物利用度低,限制了其在临床上的应用。一是OA水溶性差;二是抗癌活性仍与临床应用的抗癌药物相差比较大。 真菌在微生物转化中具有种类多、培养条件比较简单等特点,为了寻找到具有转化OA能力的菌株,采取一步发酵的方法,在18株实验室保藏真菌菌株中筛选到5株目的菌株,TLC分析显示有转化效果。 随后采用二步发酵的方法作为复筛,验证5株菌株转化能力,波谱分析结果表明5株菌株对OA确实有转化作用。 选择5株菌种中代号1F-2 2菌株作为放大实验菌株,分离转化产物,得到OA衍生物108(相对分子量414m/z)和1010(相对分子量340 m/z),分离出的产物用于活性检测。寻找到产物108的RP-HPLC分离条件,质谱得出二者相对分子质量。 为验证OA转化产物抗肿瘤活性,首次研究了OA对卵巢癌细胞株IGROV1和人乳腺癌细胞株MDA-MB-231作用,通过细胞增殖抑制实验、用MTT法检测细胞活性,结果表明齐墩果酸可降低卵巢癌细胞株IGROV1和乳腺癌细胞MDA-MB-231细胞增殖能力并呈剂量依赖性,对肿瘤细胞株的半数有效抑制浓度化IC50 分别为36.58μg/mL和38.8μg/mL (P<0.01)。OA能抑制肿瘤细胞活性,并且OA对卵巢癌细胞株IGROV1抑制活性高于乳腺癌细胞MDA-MB-231。 在此基础上,转化产物108和1010对卵巢癌细胞株IGROV1和人乳腺癌细胞株MDA-MB-231的抑制作用也进行研究,MTT实验结果表明,转化产物对两株癌细胞也有抑制活性(P<0.01)。 总之,本文工作为进一步开展齐墩果酸类化合物结构改造和抗肿瘤活性的研究奠定了基础。 Oleanolic acid (OA) is a triterpenoid widely distributed in the nature which possesses various important bioactivities. OA also serves as aglycon of many natural saponins. However, the relatively weak activities and poor bioavailability hinder its clinical use. Firstly, poor water-solubility results in worse bioavailability. Secondly, compared with clinical antitumor drug, the antitumor effect of OA has a great difference, it is worse. Many fungi have ability to transform nature products into a variety of derivatives, and transformation conditions of fungi are simple. Attempt to obtain fungi strains able to biotransform OA, we carried out the following experiments: To investigate the biotransformation 0f OA by strains supplied firstly, we used one-step fermentation method to screen the aimed strains from 18 fungus strains stored in our laboratory. On the basis of the initial screening experiments, we found 5 aimed strains. The TLC results showed that the 5 fungi strains could transform OA into other components derivatives. Then we used two-step fermentation method as secondly screening. We repeated the five strains to do the experiments, analytical data of the results proved the transformation indeed. In the followed experiments work, we chose 1F-2 2 strain as large-scale transformation fungus from the aimed fungi. We got two biotransformation products of OA by 1F-2 2, and named those derivatives 108 and 1010. We found RP-HPLC separation conditions of product 108. The two products were characterized by ESI-MS. To verify the anti-tumor activity of biotransformation products of OA, we studied the inhibition effect of oleanolic acid on the ovarian carcinomas IGROV1 and breast cancer cell line MDA-MB-231 firstly. With an assay based on a tetrazolium dye (MTT), the effects of various concentrations of oleanolic acid on ovarian carcinomas IGROV1 and breast cancer cell line MDA-MB-231 were studied. MTT method was used to measure the tumor cells viability. Compared with the control group, oleanolic acid can significantly inhibit the viability of the ovarian carcinoma cells IGROV1 and MDA-MB-231 breast cancer cell line (P<0.01), IC50 values were 36.58μg/mL or 38.8μg/mL. Oleanolic acid can inhibit the malignant tumor cells viability, and inhibitory activity of OA to ovarian carcinomas IGROV1 was higher than to breast cancer cell line MDA-MB-231. On this basis, we studied the anti-tumor activity of the two derivatives of OA [called 108 (414 m/z) and 1010(340 m/z)]. It came to the conclusion that the two derivatives also showed potent inhibitory effect on the growth of these tumor cells(P<0.01). Therefore, the results of studies will benefit the further investigating on the relationships of structures and antitumor activities of OA.
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The biophysical characteristics of heavy ions make them a rational source of radiation for use in radiotherapy of malignant tumours. Prior to radiotherapy treatment, a therapeutic regimen must be precisely defined, and during this stage information on individual patient radiosensitivity would be of very great medical value. There are various methods to predict radiosensitivity, but some shortfalls are difficult to avoid. The present study investigated the induction of chromatid breaks in five different cell lines, including one normal liver cell line (L02), exposed to carbon ions accelerated by the heavy ion research facility in Lanzhou (HIRFL), using chemically induced premature chromosome condensation (PCC). Previous studies have reported the number of chromatid breaks to be linearly related to the radiation dose, but the relationship between cell survival and chromatid breaks is not clear. The major result of the present study is that cellular radiosensitivity, as measured by D-0, is linearly correlated with the frequency of chromatid breaks per Gy in these five cell lines. We propose that PCC may be applied to predict radiosensitivity of tumour cells exposed to heavy ions.
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DNA double-strand breaks (DSBs) are the most deleterious lesion inflicted by ionizing radiation. Although DSBs are potentially carcinogenic, it is not clear whether complex DSBs that are refractory to repair are more potently tumorigenic compared with simple breaks that can be rapidly repaired, correctly or incorrectly, by mammalian cells. We previously demonstrated that complex DSBs induced by high-linear energy transfer (LET) Fe ions are repaired slowly and incompletely, whereas those induced by low-LET gamma rays are repaired efficiently by mammalian cells. To determine whether Fe-induced DSBs are more potently tumorigenic than gamma ray-induced breaks, we irradiated 'sensitized' murine astrocytes that were deficient in Ink4a and Arf tumor suppressors and injected the surviving cells subcutaneously into nude mice. Using this model system, we find that Fe ions are potently tumorigenic, generating tumors with significantly higher frequency and shorter latency compared with tumors generated by gamma rays. Tumor formation by Fe-irradiated cells is accompanied by rampant genomic instability and multiple genomic changes, the most interesting of which is loss of the p15/Ink4b tumor suppressor due to deletion of a chromosomal region harboring the CDKN2A and CDKN2B loci. The additional loss of p15/Ink4b in tumors derived from cells that are already deficient in p16/Ink4a bolsters the hypothesis that p15 plays an important role in tumor suppression, especially in the absence of p16. Indeed, we find that reexpression of p15 in tumor-derived cells significantly attenuates the tumorigenic potential of these cells, indicating that p15 loss may be a critical event in tumorigenesis triggered by complex DSBs.
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恶性梗阻性黄疸(malignant obstructive jaundice,MOJ)发现时多为晚期,如不治疗生存期仅3个月。由于肿瘤位置特殊、患者一般情况较差,仅5%~20%的患者可行外科切除和分流手术,并且手术死亡率相当高,分流术病死率高达10%~43%。1974年Molnar和Stocknm首先采用PTCD术(经皮肝胆管内外引流术,Percutaneous Transhepatic Cholangic Drainage,PTCD),使MOJ患者的临床症状得到缓解, 获得进一步治疗的机会。1989年金属支架开始应用于胆道系统,恢复了胆汁的生理性引流,并使大多数患者拔除引流管,提高了生活质量,成为非手术治疗MOJ的首选方法。但肿瘤生长是造成支架堵塞、黄疸复发的主要原因。文献报道MOJ患者放置金属支架后,支架堵塞的概率达20%~86%,其中大多数由肿瘤生长通过支架网眼或超过支架边缘引起。因此,在支架置放的同时如何积极控制肿瘤生长成为提高疗效的关键问题。MOJ的局部治疗方法有多种,但都存在不足之处。国内学者采用动脉化疗栓塞结合PTCD或支架置放的方法治疗MOJ,使患者的生存期得到延长。但引起MOJ的胆管癌、淋巴结转移癌、胰腺癌、壶腹癌多为少血供肿瘤,而且由于血供特殊,大部分病例碘油沉积欠佳,因此动脉化疗栓塞对这类肿瘤的作用是有限的。外辐照治疗对胆管癌、淋巴结转移癌、胰腺癌、壶腹癌等引起MOJ的肿瘤有一定疗效,并与胆道引流术结合应用于上述肿瘤引起的MOJ。由于瘤体周围有肝脏、胰腺、胃肠道、肾脏等对射线敏感的器官, 限制了外辐照剂量,影响了疗效的提高。近几年,一种斩新的治疗手段正在应用于临床,就是通过PTCD手术时建立的通道再行腔内辐照治疗(核素内辐照治疗),可以较好的控制肿瘤继续生长,抑制支架再狭窄的发生,可使MOJ的治疗取得更好的效果。本研究的目的就是探索胆道内辐照支架制作的可行性,并设计特别的施源器,其具体方法可以简述为:以球囊扩张器扩张重度狭窄胆管+置入特制的二腔单囊管+腔内低剂量率放疗+腔内热频热疗+胆管引流等联合方法治疗。同时,就该二腔单囊管内辐照支架的安全性进行动物实验,从分子生物学、核医学的角度阐述了实验研究的机理和病理改变,同时进行了临床的应用研究,探讨胆道支架发生再阻塞的相关因素及对策,进一步提高(MOJ)患者的生存期。本工作结果总结如下: 1 对放射源和施源器均进行了改进,放射源为液态放射性核素131I,施源器为可调节的长柱形球囊,是专门设计的硅橡胶二腔单囊管,其功能为:中腔通接胆管腔(蓝色),具有引流胆汁作用;另一腔管连接球囊(绿色),是长柱状形可调节长短的球囊,囊内装填放射性液态核素131I;囊内还设置射频加热电极,能加热升温。另外,还可以根据肿瘤的大小和长度,来调节施源器的长度(长柱形球囊),一般照射长度超出支架两端1-2cm。二腔单囊管内辐照支架的特点:剂量分布合理,低剂量率效应,射线能量适中,放疗、热疗同步实施,引流、扩张和局部用药作用。与其他治疗方法比较,这一核医学治疗技术的最大优点是:大直径柱状液态源,近似面源,液囊适形病变胆管腔,均匀贴紧病灶壁,剂量分布合理,γ射线能量适中,低剂量率持续照射,同时联合射频温热治疗及胆道引流、局部用药对症处理等。 2 动物实验研究结果指出,囊装液态131I支架对胆管壁的放射性损伤随131I放射性活度的增加而逐渐加重,呈现明显的放射性活度效应关系。而普通支架组胆管壁无放射性损伤,但是胆管壁粘膜层和肌层增生较131I支架组重,胆管出现再狭窄倾向。本研究为临床合理应用131I支架治疗胆管癌及胆管良性狭窄选择合适的131I放射性活度,提供了必要的剂量学和基础研究依据。 3 动物实验研究结果表明,131I支架组犬胆管组织Fas表达较普通支架组明显,且其表达水平的变化与犬胆管壁平滑肌细胞凋亡的检测结果相同。131I支架组胆管腔面积比普通支架组明显增加,胆管狭窄程度比普通支架组轻。这主要是由于131I辐射促进Fas 基因表达,诱导增殖性平滑肌细胞凋亡,从而减轻胆管损伤后愈合过程中的管腔狭窄。 4. 胆道恶性梗阻胆道腔内囊装液态131I辐照治疗施源的直径为8mm时是胆管充分扩张的最低限度,根据近距离放疗的剂量学特点,它能保证胆管癌腔内辐照治疗时将施源管因素导致的放疗反应和局部肿瘤复发减至最低。并具有创伤小,操作简单,疗效明显,易被患者接受的特点。 5.囊装液态131I治疗恶性梗阻性黄疸(肝门部胆管癌18例),临床疗效满意,随访7~21个月,3个月生存率83.33 %(15/ 18);6个月生存率72.22%(13/18);9个月生存率56.25%(12/16);12个月生存率46.15%(6/13),15个月生存率36.33%(4/11);18个月生存率22.22%(2/9),21个月生存率28.57%(2/7)。4例发生并发症,其中2例为放射性胆管炎胆道出血,1例为胆汁性腹膜炎,另1例是胰瘘胰腺炎
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Modified nucleosides, formed post-transcriptionally in RNA by a number of modification enzymes, are excreted in abnormal levels in the urine of patients with malignant tumors. To test their usefulness as tumor markers, and to compare them with the conventional tumor markers, a reversed-phase high-performance liquid chromatographic (RP-HPLC) method and a factor analysis method have been used to study the excretion pattern of nucleosides of breast cancer patients. A clear cut differentiation of the breast cancer group and the healthy individuals in two clusters without overlapping was obtained. Copyright (C) 2000 John Wiley & Sons, Ltd.
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Mammographic mass detection is an important task for the early diagnosis of breast cancer. However, it is difficult to distinguish masses from normal regions because of their abundant morphological characteristics and ambiguous margins. To improve the mass detection performance, it is essential to effectively preprocess mammogram to preserve both the intensity distribution and morphological characteristics of regions. In this paper, morphological component analysis is first introduced to decompose a mammogram into a piecewise-smooth component and a texture component. The former is utilized in our detection scheme as it effectively suppresses both structural noises and effects of blood vessels. Then, we propose two novel concentric layer criteria to detect different types of suspicious regions in a mammogram. The combination is evaluated based on the Digital Database for Screening Mammography, where 100 malignant cases and 50 benign cases are utilized. The sensitivity of the proposed scheme is 99% in malignant, 88% in benign, and 95.3% in all types of cases. The results show that the proposed detection scheme achieves satisfactory detection performance and preferable compromises between sensitivity and false positive rates.