1000 resultados para fruta fresca
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O desconhecimento de tecnologias, que permitam melhorias no manejo da cultura da pinha, principalmente no que se refere às épocas de podas e métodos de polinização, limita o crescimento da área plantada desta fruta no Brasil. Nesse sentido, o objetivo deste trabalho foi avaliar o desenvolvimento de frutos de pinha em função de épocas de poda e de métodos de polinização. O experimento foi conduzido no município de São Francisco do Itabapoana-RJ, no período compreendido entre abril de 2001 e fevereiro de 2002. O delineamento experimental adotado foi em blocos casualizados (DBC), com parcelas subdivididas, em esquema fatorial 5x3, sendo cinco épocas de poda (maio, junho, julho, agosto e setembro de 2001) e três métodos de polinização (Polinização aberta ou natural; Polinização com pincel macio, realizada diretamente na flor, e Polinização realizada com bomba polinizadora), com quatro repetições. O comprimento e o diâmetro dos ramos foram influenciados pela época de poda. Os dois métodos de polinização artificial aumentaram a porcentagem de fecundação de frutos. O florescimento foi influenciado pela época de poda. Em média, o pico de desenvolvimento dos frutos foi verificado com aproximadamente 50 dias após a polinização e foi superior quando se utilizou a polinização artificial.
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RESUMOO norte de Minas Gerais é grande produtor de banana ‘Prata-Anã’ irrigada, cultura altamente suscetível ao Mal-do-Panamá. O uso de genótipos resistentes é uma alternativa, mas os frutos devem apresentar características pós-colheita o mais próximo possível da ‘Prata-Anã’, para melhor aceitação pelos consumidores. O objetivo do trabalho foi caracterizar frutos em pós-colheita, identificar a preferência e a intenção de compra de diferentes genótipos de bananeira tipo Prata. Os genótipos Prata-Anã, BRS Platina e Fhia-18. foram caracterizados no ponto de colheita (verdes) e maduros (estádio seis de maturação), por avaliações químicas, físicas e sensoriais. Quando verde, ‘BRS Platina’ apresentou maior massa fresca e tamanho que ‘Fhia-18’ e ‘Prata-Anã’. ‘Fhia-18.’ teve a tonalidade verde da casca mais intensa que a dos demais genótipos. Madura, ‘BRS Platina’ foi mais firme, mas com a mesma resistência ao despencamento que ‘Fhia-18’ e superior à ‘Prata-Anã’. ‘Fhia-18’ apresentou cor da casca com amarelo mais clara e tão brilhante quanto da ‘Prata-Anã’, mas ‘BRS Platina’ teve a tonalidade de amarelo mais intensa. Bananas ‘Fhia-18’ foram mais ácidas, ‘BRS Platina’, com menor acidez titulável, e ‘Prata-Anã’, o maior teor de sólidos solúveis. Os genótipos Prata-Anã e BRS Platina tiveram maior preferência e intenção de compra pelos consumidores, sendo as bananas ‘Prata-Anã’ em dedos e ‘BRS Platina’ e ‘Fhia-18’ em dedos, buquê e penca, as mais preferidas. Entretanto, a maioria compraria bananas ‘Prata-Anã’ em buquê e ‘BRS Platina’ e ‘Fhia-18’ em penca. Enquanto verdes, os genótipos foram semelhantes à ‘Prata-Anã’, e maiores diferenças químicas e físicas ocorreram quando maduros.
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RESUMOEste trabalho teve como objetivo estudar a influência do estádio de maturação na qualidade de goiabas ‘Kumagai’ e ‘Paluma’. Frutos sadios das duas cultivares colhidos em cinco estádios de maturação, definidos com base na coloração da casca e armazenados sob condição de ambiente (25±1ºC e 85±5% UR), foram avaliados na ocasião da colheita e após atingirem completo amadurecimento quanto à vida útil, coloração da casca, firmeza da polpa, teores de ácido ascórbico, sólidos solúveis SS) e acidez titulável (AT), assim como quanto à relação SS/AT e ao sabor. Os resultados indicaram que goiabas da cv. Kumagai apresentam maior vida útil (6,8 dias, em média) que as ‘Paluma’ (3,2 dias, em média) e que este período é influenciado pelo estádio de maturação.Independentemente da cultivar, goiabas colhidas nos estádios iniciais de maturação mantiveram-se mais ácidas (0,71%) que as colhidas mais tardiamente (0,57%), com o agravante de que, na cv. Kumagai, a colheita no estádio 1 resultou em retenção da cor verde da casca. A colheita das goiabas nos estádios iniciais de amadurecimento, apesar de prolongar o período de conservação, implica frutos de qualidade inferior. Por outro lado, a colheita em estádios de maturação mais avançados torna indispensável a implementação de técnicas de conservação adequadas às características intrínsecas de cada cultivar, de modo a garantir a qualidade da fruta oferecida ao consumidor.
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RESUMOEste estudo teve como objetivo verificar o desempenho agronômico de porta-enxertos de macieira da série Geneva® sobre o controle do vigor, a produção anual e acumulada, a eficiência produtiva e a massa fresca média de frutos das cultivares Gala e Fuji, em relação aos porta-enxertos tradicionalmente usados no meio-oeste de Santa Catarina, M.9 e MM.111. Os porta-enxertos da série Geneva® foram mais eficientes no controle do vigor e na eficiência produtiva da ‘Gala’ e da ‘Fuji’ que o MM.111. Todos induziram maior produção acumulada que o M.9, com maior destaque ao ‘G.213’ e ao ‘G.210’ para as duas cultivares; e ao ‘G.202’ para a ‘Fuji’. Em eficiência produtiva, todos foram superiores ao ‘MM.111’. O ‘G.213’ e o ‘CG.22’ foram mais eficientes que o ‘M.9’ para a ‘Gala’. Para a ‘Fuji’, todos foram mais eficientes que o ‘M.9’, com exceção do ‘CG.22’. Considerando todas as características avaliadas, os porta-enxertos G.213 (ananizante) e G.210 (semiananizante) são as opções mais promissoras de novos porta-enxertos para ambas as cultivares de macieira avaliadas. O G.202 também se mostrou promissor para a ‘Fuji’.
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RESUMOO mamoeiro vem tornando-se uma das principais fruteiras cultivadas no Brasil dado ao grande mercado interno e ao crescente mercado de exportação. A demanda pela fruta fez crescer, nos últimos anos, as áreas de cultivo que lentamente se direcionam ao semiárido, e, com isso, cresce a necessidade de novas variedades melhoradas para o cultivo. Neste sentido, foram gerados híbridos de mamão pertencentes aos dois grupos heteróticos: Solo e Formosa,estes, avaliados consecutivamente ao longo do ciclo da cultura, tanto em um ambiente tradicional de cultivo como em um ambiente recente para a cultura, o semiárido. Foram identificados híbridos que superam as testemunhas em quase o dobro no aspecto de rendimento, tanto no grupo de híbridos pertences à categoria Solo (UC14, UC15 e UC16) quanto à categoria Formosa (UC10 e UC12). Estes, além de elevado rendimento, foram detentores de características favoráveis, como o elevado teor de sólidos solúveis e o baixo número de flores estéreis. Em adição, o coeficiente de repetibilidade das características avaliadas sugere que, dentre as características ligadas ao rendimento, o peso médio de fruto é a mais estável ao longo do ciclo de produção.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito do elicitor ácido salicílico (AS) aplicado em póscolheita de amora-preta sobre a conservação e a indução de resistência. Foram colhidas amoras da cultivar Tupy selecionadas e submetidas aotratamento em diferentes concentrações de AS (0,5; 1,0; 1,5 e 2,0 mM) e a testemunha (água destilada).Utilizou-se do delineamento experimental inteiramente casualizado, com quatro repetições de 30 frutos por unidade experimental. Após 144 horas de armazenamento, na temperatura de 8°C, avaliaram-se a perda de biomassa fresca, os teores de sólidos solúveis totais (SST), a acidez total titulável (ATT ) e de ácido ascórbico, bem como a incidência de podridões. Nos intervalos de 24; 48; 96 e 144 horas, retiraram-se amostras de frutos para determinação de proteínas totais, antocianinas, flavonoides e atividade das enzimas fenilalanina amônia-liase (FAL), quitinases e ß-1,3-glucanase. Houve aumento do teor de proteínas e ativação da ß-1,3-glucanase com a aplicação de AS, demonstrando haver indução de resistência nos frutos pela aplicação de AS. Os teores de antocianinas e flavonoides, bem como a atividade da FAL, tiveram alterações no decorrer do experimento, em função da aplicação de AS, demonstrando haver ativação da rota dos fenilpropanoides para síntese de metabólitos secundários. Os tratamentos de AS não afetaram os parâmetros de perda de biomassa fresca, AT , SST, incidência de podridões, ácido ascórbico e atividade de quitinase.
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Este trabalho objetivou reduzir o custo de produção dos meios de cultura pela substituição do ágar por amido de milho e da esterilização física em autoclave pela esterilização química com hipoclorito de sódio (NaClO) em mudas de abacaxizeiro ‘Vitória’ propagadas in vitro. As brotações foram transferidas para meio de enraizamento composto pelos sais de MS, vitaminas de White, mioinositol e sacarose. O experimento foi instalado em DIC, em fatorial 3x2: meios geleificados com ágar (6,0 g L-1), amido de milho (60,0 g L-1) e ágar (3,0 g L-1) + amido de milho (30,0 g L-1), esterilizados em autoclave ou quimicamente com a fervura do meio e uso de NaClO a 0,05% para enxaguar a vidraria. Após um mês de enraizamento in vitro, parte das mudas foi avaliada quanto ao número de folhas e de raízes, e massas das matérias fresca e seca. O restante foi aclimatizado por 90 dias em casa de vegetação, ao final dos quais foram avaliados número de folhas, número de raízes, massa da matéria fresca e seca da parte aérea, raízes e total, área foliar, altura e diâmetro da roseta. A fervura do meio + esterilização química das vidrarias não diferiu da autoclavagem para a maioria dos parâmetros avaliados, enquanto o amido de milho proporcionou melhor desenvolvimento das mudas, tanto in vitro quanto durante a aclimatização.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar o uso de concentrações de ácido indol-3-butírico (AIB) na estaquia lenhosa de cultivares de porta-enxertos de videira promissores para o Sul do Brasil. Material vegetal de porta-enxertos de videira foi coletado de plantas- matrizes pertencentes à coleção da Estação Experimental da EPAGRI, no município de Videira - SC. O experimento foi conduzido em casa de vegetação no período de julho a outubro de 2013. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, com 20 tratamentos, dispostos em esquema fatorial 4x5, formado por quatro porta-enxertos (VR043-43, Dogridge, Richter 99 e EEV793-5) e cinco concentrações de AIB (0; 1.000; 2.000; 3.000 e 4.000 mg L-1). Após 60 dias, foram avaliados a porcentagem de enraizamento, o número, o comprimento e a matéria fresca de raízes das estacas. A aplicação de AIB aumentou a porcentagem de enraizamento, o número, o comprimento e a massa fresca de raízes para todos os porta-enxertos utilizados. O porta-enxerto VR043-43 apresentou melhor desenvolvimento radicular que os demais porta-enxertos estudados. Para a propagação das quatro cultivares de porta-enxertos de videira avaliados via estaquia lenhosa, recomenda-se a aplicação de AIB na concentração de 1.000 mg L-1.
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RESUMO O mercado de frutas frescas do maracujá-amarelo valoriza as qualidades interna e externa dos frutos. O uso de espécies silvestres como porta-enxertos tem sido preconizado como possível medida de controle de doenças. São escassas as informações sobre o efeito de espécies silvestres do gênero Passiflora como porta-enxertos sobre as características físicas e químicas em frutos de maracujazeiro. O objetivo deste trabalho foi determinar a influência de duas espécies de passifloráceas silvestres P. mucronata Lam e P. gibertii N.E. Brow como porta-enxertos sobre as características físicas e químicas dos frutos do maracujazeiro-amarelo em ambiente protegido. Adotou-se o delineamento inteiramente casualizado, com quatro tratamentos e 25 repetições, consistindo em 100 parcelas. Cada parcela foi representada por uma planta conduzida em vaso de 30 L. Os porta-enxertos avaliados foram: Passiflora edulis Sims, Passiflora gibertii N.E. Brow e Passiflora mucronata Lam. Comotratamento-testemunha, foram utilizadas plantas de P. edulis Sims provenientes de sementes. Avaliaram-se a massa fresca do fruto (MF), a massa fresca da casca (MC), a massa fresca da polpa (MP), o diâmetro do fruto (DF), o comprimento longitudinal do fruto (CF), a espessura da casca dos frutos (EC), a coloração do suco e da casca dos frutos, o teor de sólidos solúveis (SS), a acidez titulável (AT), a relação SS/AT, a relação MP/MF e o teor de vitamina C (ácido ascórbico). As plantas enxertadas sobre espécies silvestres produziram frutos mais alongados que as plantas provenientes de sementes, porém dentro dos padrões de comercialização.
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RESUMO Objetivou-se avaliar o desenvolvimento e a produção de bananeira da cultivar Grande Naine submetidos a diferentes sistemas de manejo para a convivência com a Sigatoka-negra no Vale do Ribeira-SP (Brasil). Utilizou-se de mudas de ‘Grande Naine’ micropropagadas e conduzidas em delineamento inteiramente casualizado, com cinco tratamentos (sistemas de manejo): plantio intercalado; fungicida; desfolha+plantio intercalado; desfolha+fungicida; testemunha e subdividida no tempo (dois ciclos de produção), com oito repetições, considerando uma planta por repetição. Foram avaliados os seguintes parâmetros: altura da planta, diâmetro do pseudocaule, número de folhas ativas no florescimento e na colheita, massa fresca dos frutos comercializáveis, produtividade, número de pencas, número total de frutos, massa fresca total e por frutos da 2ª penca, comprimento e diâmetro de frutos da 2ª penca. Os dados foram submetidos a análises de variâncias, pelo teste F; e as médias, quando significativas, foram submetidas ao teste de Tukey (5 % de probabilidade). Conclui-se que as aplicações de fungicidas foram eficientes para o controle da Sigatoka-negra, com melhores resultados no desenvolvimento, na produção e na qualidade dos frutos da cultivar Grande Naine, porém sem apresentar diferenças quando associados com a desfolha. O plantio intercalado afetou negativamente em todos os parâmetro de desenvolvimento e produção da cultivar Grande Naine.
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RESUMO O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência do ensacamento na qualidade de maçãs em diferentes estádios de desenvolvimento. Oestudo foi conduzido em pomar orgânico, na Estação Experimental da Epagri de Caçador-SC, durante as safras de 2009/2010 e 2010/2011. Os genótipos de macieira avaliados foram ‘Royal Gala’, ‘Fuji Suprema’, ‘Catarina’ e a seleção M-11/00. Os frutos foram avaliados nos estádios de desenvolvimento intermediário (metade do ciclo), na colheita (maturação comercial) e sete dias após a colheita, e em duas diferentescondições (tratamentos): ensacados e não ensacados. O ensacamento foi realizado após o raleio, com embalagens de tecido não texturizado (TNT) de coloração branca, quando os frutos apresentavam em torno de 20 mm de diâmetro. Os fatores físico-químicos avaliados foram: cor de fundo, diâmetro, massa fresca, firmeza da polpa, índice de amido, acidez titulável e sólidos solúveis totais. Verificou-se que o ensacamento não interferiu na cor de fundo dos frutos nem no teor de sólidos solúveis totais. Entretanto, dependendo do genótipo de macieira e do estádio de desenvolvimento, houve alteração no diâmetro, na massa fresca, na firmeza, no índice de amido e na acidez titulável dos frutos. O ensacamento pode proporcionar frutos maiores e mais pesados, podendo também antecipar a maturação, caracterizada pela redução da firmeza da polpa e pelo aumento do índice de amido. Em alguns genótipos e estádios de desenvolvimento, os valores médios de acidez titulável foram inferiores nos frutos ensacados.
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RESUMO O abacaxizeiro ‘BRS Imperial’ é cultivar resistente à fusariose, com folhas sem espinhos, e que carece de informações técnicas específicas para o seu manejo. Este trabalho teve como objetivo avaliar o efeito de doses de N e K2O no desenvolvimento vegetativo, na floração e nos atributos de desenvolvimento da folha ‘D’ do ‘BRS Imperial’, buscando estabelecer parâmetros da planta para a indução artificial do florescimento. Em delineamento em blocos ao acaso e cinco repetições, testaram-se quatro doses de N (0; 160; 320; 550 kg ha-1) e quatro doses de K2O (0; 240; 480 e 600 kg ha-1), em esquema fatorial completo 4 x 4. A adubação potássica influenciou de forma positiva na massa fresca e no comprimento da planta, bem como no número de mudas por planta após a colheita dos frutos, enquanto a aplicação de N influenciou na emissão de folhas e na massa fresca de mudas. A adubação nitrogenada diminuiu o percentual de florescimento induzido artificialmente, enquanto a potássica aumentou esse parâmetro. A massa máxima estimada da folha ‘D’ foi de 56 g na dose de 364 kg ha-1 de N e na maior dose de K2O (600 kg ha-1). A massa da folha ‘D’ apresentou a melhor correlação com a massa do fruto, sendo estimada a massa mínima de 44 g para obtenção de frutos de 900 g, massa mínima exigida pelo mercado para comercialização.
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RESUMO Com o conhecimento de que a aplicação exógena de giberelinas pode alterar os processos fisiológicos, modificando o crescimento e o desenvolvimento das plantas, vistoque funcionam como regulador da divisão e do alongamento das células, objetivou-se com estetrabalho avaliar o crescimento e o desenvolvimento de Passiflora edulis Sims f. flavicarpa Degener cultivadosob luminosidade de 650 µmol m-2 s-1, por nove meses, e submetido a pulverizações semanais com GA3. Odelineamento experimental foi inteiramente casualizado, com cinco tratamentos (0,0; 1,5; 3,0; 15,0 e 30,0 mgL-1 de GA3) e dez repetições. O substrato utilizado foi constituído por uma mistura (1:1:1, em volume) de areia grossa lavada, moinha de carvão lavado e Latossolo Vermelho distroférrico disposto em vasos com capacidadepara 5L. As concentrações de GA3 influenciaram (p<0,05) na maioria das variáveis analisadas, com exceção do comprimento do caule principal até a inserção do primeiro caule lateral, do número de cauleslaterais, do número de nós do caule principal até à inserção do primeiro caule lateral, do número de nós do caule principal até a inserção da primeira gavinha e da primeira folha trilobada, do início da floração, donúmero de caules laterais emitidos pela planta no início da floração e do número de nós da base do caule principal até à inserção do primeiro botão floral. Concentração em torno de 15 mg L-1 propiciou maior comprimento da planta, maior número de nós da planta e maior massa fresca e seca das plantas. A utilização de 30 mg L d-1e GA3 antecipou a emissão da primeira gavinha e da primeira folha trilobada, e produziu maior número de botões florais. A utilização exógena de GA3 em concentrações de até 30 mg L-1 foi mais eficaz na indução do que na evocação floral dePassiflora edulis Sims f. flavicarpa Degener.
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O ataque do nematóide de cisto da soja, Heterodera glycines, limita o potencial de expansão e maior produtividade de áreas plantadas com soja (Glycine Max). O conhecimento da distribuição espacial desse patógeno na lavoura é fundamental, para elaboração de estratégias de manejo. A área em estudo estava localizada em lavoura de soja, variedade BRS133, localizada no Município de Florínea, SP, com solos naturalmente infestados por H. glycines. Foram obtidas medidas de espectrorradiometria de campo, 112 dias após o plantio, nas regiões do visível e do infravermelho próximo do espectro eletromagnético, a fim de se conhecer o padrão da resposta espectral de plantas atacadas pelo fitonematóide. Paralelamente, foram retiradas amostras de solo e encaminhadas ao Laboratório de Nematologia, Departamento de Fitossanidade da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Campus de Jaboticabal, onde foram processadas para determinação da densidade populacional do nematóide. As medidas do espectrorradiômetro foram transformadas em índice vegetativo, com diferença normalizada (NDVI), que foi relacionado com a densidade populacional do nematóide, peso da matéria fresca e número de vagens por planta. Observou-se que diferentes densidades de população estão diretamente relacionados com a resposta espectral das plantas expressa, através dos valores do NDVI.
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Um isolado de Fusarium graminearum vem sendo estudado na UNESP, Campus de Jaboticabal, como agente de controle biológico de Egeria densa e E. najas, macrófitas aquáticas submersas, muito problemáticas em reservatórios de hidrelétricas. O presente trabalho teve por objetivo estudar os efeitos do fotoperíodo (0; 4; 8 e 12 h diárias de luz) e da temperatura (15 ºC, 20 ºC, 25 ºC, 30 ºC e 35 ºC) no controle destas plantas em condições de laboratório. A cada dois dias foram avaliados os sintomas nas plantas inoculadas com F. graminearum, atribuindo-se notas de severidade de doença, por um período de oito dias após a inoculação. Também foi avaliado o crescimento das plantas por meio do ganho de massa fresca, expresso em porcentagem. A maior severidade de doença foi observada quando ambas as espécies foram mantidas no escuro e a menor em fotoperíodo de 12 h. A temperatura de 30 ºC proporcionou maior severidade de doença em ambas espécies. Egeria densa apresentou maior produção de massa fresca no regime de 12 h de luz e de temperaturas abaixo de 25 ºC e menor produção no regime de escuro total e nas temperaturas de 30 ºC e 35 ºC. Egeria najas apresentou menor produção de massa fresca no regime de escuro total e nas temperaturas de 25 ºC a 35 ºC.