863 resultados para excess post-exercise oxygen consumption
Resumo:
A recuperação pós-exercício consiste em restaurar os sistemas do corpo a sua condição basal, proporcionando equilíbrio e prevenindo a instalação de lesões e, nesse sentido, torna-se aspecto importante de todo programa de condicionamento físico, em quaisquer níveis de desempenho, mas, sobretudo nos mais elevados. O objetivo desta revisão foi reunir informações e descrever as respostas proporcionadas por métodos recuperativos pós-exercício, como crioterapia, contraste, massagem e recuperação ativa, constituindo uma fonte de atualização do referido tema. Utilizaram-se os bancos de dados MedLine, Scielo e Lilacs, como lista de periódicos, o SportsDiscus. Foram incluídos no estudo somente ensaios clínicos randomizados controlados e não-controlados, além de artigos de revisão referentes ao tema proposto. Optou-se por procurar os termos: cryotherapy, massage, active recovery, thermotherapy, immersion e exercise, individualmente e em cruzamentos. Como achado, observou-se que alguns estudos relatam que a crioterapia é prejudicial em se tratando de recuperação pós-exercício, pois reduz o desempenho imediatamente após a aplicação da técnica. Por outro lado, estudos apontam como sendo benéfica, pois reduzem o nível de creatinaquinase após alta intensidade de esforço, evitando danos musculares. Para o contraste, embora apresente significância em se tratando de remoção de lactato sanguíneo, sua efetividade necessita ser mais bem discutida. Na massagem e na recuperação ativa, os principais vieses descritos dizem respeito à pressão exercida e à intensidade do exercício, respectivamente. Entre as técnicas, as que parecem ter efeitos semelhantes são o contraste e a recuperação ativa, no que tange à remoção de lactato e diminuição da creatinaquinase. Ressalta-se que o tempo de exposição é de fundamental importância para todos os métodos. Entretanto, diversos estudos não se propõem a identificar os reais efeitos fisiológicos promovidos pelas técnicas, utilizando-as de modo inipiente. Portanto, a inconsistência dos resultados encontrados sugere que a análise das variáveis utilizadas como método de recuperação deve ser mais bem controlada.
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The term fatigability concerns the degree of fatigue associated with performing an activity of any type (physical, mental, emotional and / or social). Recently scales for assessing fatigue in the English language were created, however, gaps exist regarding the validity of these scales in relation to oxygen consumption and levels of perceived fatigue. Objective: To investigate the validity of perceived fatigability scale in older women frail and non-frail by the expired gases kinetics. Methods: This is a study of type validation, where were evaluated 48 elderly. The evaluation was conducted at two different sessions. In the first, data were collected demographic partners, as well as assessment of cognitive function, physical health, and the phenotype of frailty. The second was composed by the test 6-minute walk (6MWT) associated the expired gases kinects and assessment of perceived fatigability. Statistical analysis was performed a descriptive analysis and then we used the Pearson correlation test to evaluate the relationship between the measure of perceived fatigue and variables oxygen consumption (VO2), carbon dioxide production (VCO2), respiratory exchange ratio (RER)before and after 6MWT. We used a linear regression model initially considering the following explanatory variable: age, Body Mass Index (BMI), presence of frailty, comorbidities, level of physical activity, distance covered in the 6MWT , the energy cost of walking and severity of fatigability on performance. Results: The final sample consisted of 44 elderly women, 4 elderly were excluded because they didn t complete all phases of this study. The mean age obtained was 75 years (± 7.2 years). There was no significant correlation between fatigability measures and the values of VO2 ( r = .09 , p = .56 ) , VCO2 ( r = .173 , p = .26 ) , RER ( r = - .121 , p = .43 ). The final linear regression model showed that the energy cost of walking, the usual level of physical activity and the performance severity of fatigability explained 83.5 % (R2 = 0.835, p < 0.01) of the variation in the perceived fatigability. Conclusion: Our findings indicate a relationship between greater severity of fatigability and lower levels of physical activity and increased energy cost in walking, suggesting that the fatigability analyses using a simple numeric scale is valid and viable for assessment of fatigue in older women
Resumo:
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
Resumo:
JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Informações experimentais e clínicas têm sugerido que os b-bloqueadores apresentam efeitos hemodinâmicos importantes e protetores durante o ato anestésico-cirúrgico. O objetivo deste trabalho é revisar as informações farmacológicas e clínicas dos b-bloqueadores para sua utilização adequada na medicina per-operatória. CONTEÚDO: Os b-bloqueadores seletivos inibem preferencialmente os b1-receptores reduzindo a freqüência e inotropismo cardíacos e determinando redução no consumo de oxigênio do miocárdio. Os b-bloqueadores não seletivos inibem também os b2-receptores, aumentando a resistência bronquiolar e vascular periférica. Alguns b-bloqueadores são, também, vasodilatadores. O tratamento prolongado com os b-bloqueadores aumenta a densidade dos b-receptores na membrana celular, o que pode explicar a hiperatividade simpática que pode ocorrer durante a parada do tratamento desses medicamentos. em cirurgia não cardíaca, os efeitos benéficos do b-bloqueadores em pacientes hipertensos ou nos que apresentam doença coronariana têm sido demonstrados, com redução da incidência de isquemia miocárdica no pós-operatório e da mortalidade durante o período de dois anos que se segue à operação. CONCLUSÕES: O tratamento com b-bloqueadores deve ser mantido até o período da manhã da operação, exceto nos pacientes com sinais de intolerância à droga, como hipotensão ou bradicardia importante. Os b-bloqueadores exercem efeito benéfico na recuperação pós-operatória de pacientes com doenças cardiovasculares ou nos que apresentam fatores de risco. Por isso, o emprego desses medicamentos é importante na medicina per-operatória e deve ser ampliado.
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JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Diversos modelos experimentais têm sido utilizados para ilustrar as alterações hemodinâmicas e metabólicas que ocorrem durante o choque hemorrágico. O objetivo da pesquisa é o de observar os comportamentos hemodinâmicos e metabólicos que acontecem em um modelo seqüencial e progressivo de choque hemorrágico no cão, verificando quais índices alteram-se mais precocemente. MÉTODO: O estudo foi realizado em 13 cães sob anestesia venosa total com pentobarbital sódico, em normoventilação e previamente esplenectomizados. Os animais não foram hidratados e a velocidade do sangramento foi ditada pela pressão arterial em que o animal se encontrava. Os atributos estudados foram divididos em hemodinâmicos (freqüência cardíaca - FC, pressão arterial média - PAM, índice de resistência vascular sistêmica - IRVS, índice sistólico - IS, índice cardíaco - IC, índice de choque - I.choque, índice de trabalho sistólico do ventrículo esquerdo - ITSVE, pressão capilar pulmonar - PCP, pressão venosa central - PVC) e metabólicos (saturação venosa mista - SvO2, pressão venosa de oxigênio - PvO2, transporte de oxigênio - DO2, consumo de oxigênio - VO2, extração de oxigênio - TEO2, lactato sérico). A coleta de dados e os atributos foram estudados em 6 momentos distintos, sendo M1, o momento controle e os outros momentos correspondentes a decréscimos gradativos de 10% da volemia calculada para cada animal. RESULTADOS: A hemorragia determinou diminuição significativa da FC somente em M6; queda da PAM, IC, IS e ITSVE a cada momento estudado; discreta alteração da PVC e PCP em cada momento; diminuição da PvO2 e da SvO2 nos momentos estudados; redução do DO2, estabilização do VO2 e elevação da TEO2 nos momentos; o índice de choque apresentou elevação até M3, diminuição em M4 e nova elevação até M6; o IRVS elevou-se até M6, ficou inalterado em M5 e apresentou diminuição significativa em M6; o lactato apresentou elevações a partir de M5 e M6. CONCLUSÕES: Considerou-se que a pressão arterial média, freqüência cardíaca, pressão venosa central e pressão capilar pulmonar não refletem o real estado volêmico dos cães no nosso modelo experimental e que o transporte, consumo e a taxa de extração de oxigênio são parâmetros úteis na determinação da reversibilidade e prognóstico do choque hemorrágico.
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OBJETIVO: estudar os efeitos maternos (composição corporal e capacidade cardiovascular) e perinatais (peso e prematuridade) da prática da hidroterapia na gestação. MÉTODOS: estudo prospectivo, coorte, aleatorizado, com 41 gestantes de baixo risco e gestação única, praticantes (grupo estudo, n=22) e não-praticantes (grupo controle, n=19) de hidroterapia. Avaliações antropométricas definiram-se os índices de peso corporal, massa magra e gordura absoluta e relativa. Por teste ergométrico, definiu-se os índices de consumo máximo de oxigênio(VO2máx), volume sistólico (VS) e débito cardíaco (DC). Como resultado perinatal observaram-se ocorrência de prematuridade e recém-nascidos pequenos para a idade gestacional. Compararam-se os índices iniciais e finais entre e dentro de cada grupo. As variáveis maternas foram avaliadas pelo teste t para amostras dependentes e independentes e empregou-se o chi ² para estudo das proporções. RESULTADOS: a comparação entre os grupos não evidenciou diferença significativa nas variáveis maternas no início e no final da hidroterapia. A comparação dentro de cada grupo confirmou efeito benéfico da hidroterapia: no grupo estudo os índices de gordura relativa foram mantidos (29,0%) e no grupo controle aumentaram de 28,8 para 30,7%; o grupo estudo manteve os índices de VO2máx (35,0%) e aumentou VS (106,6 para 121,5) e DC de (13,5 para 15,1); no grupo controle observaram-se queda nos índices de VO2máx e manutenção de VS e de DC. A hidroterapia não interferiu nos resultados perinatais, relacionados à prematuridade e baixo peso ao nascimento. CONCLUSÕES: a hidroterapia favoreceu adequada adaptação metabólica e cardiovascular materna à gestação e não determinou prematuridade e baixo peso nos recém-nascidos.
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
Resumo:
In the last two decades, the metabolic syndrome is in focus of many health agencies worldwide. Understanding among the most important glucose intolerance and insulin resistance, other disorders have been framed in this category. The non-alcoholic hepatic steatosis appears to be one of the components of this syndrome. Several studies point to the increased consumption of fructose linked to the onset of sedentary steatohepatitis. From that premise, this review aimed to the search for studies that suggest the role of exercise as an important weapon in the treatment and prevention of non-alcoholic hepatic steatosis.
Resumo:
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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The increased metabolic rate during digestion is associated with changes in arterial acid-base parameters that are caused by gastric acid secretion (the 'alkaline tide'). Net transfer of HCl to the stomach lumen causes an increase in plasma HCO3- levels, but arterial pH does not change because of a ventilatory compensation that counters the metabolic alkalosis. It seems, therefore, that ventilation is controlled to preserve pH and not P-CO2, during the postprandial period. To investigate this possibility, we determined arterial acid-base parameters and the metabolic response to digestion in the snake Boa constrictor, where gastric acid secretion was inhibited pharmacologically by oral administration of omeprazole. The increase in oxygen consumption of omeprazole-treated snakes after ingestion of 30% of their own body mass was quantitatively similar to the response in untreated snakes, although the peak of the metabolic response occurred later (36 h versus 24 h). Untreated control animals exhibited a large increase in arterial plasma HCO3- concentration of approximately 12 mmol 1(-1), but arterial pH only increased by 0.12 pH units because of a simultaneous increase in arterial P-CO2 by about 10 mmHg. Omeprazole virtually abolished the changes in arterial pH and plasma HCO3- concentration during digestion and there was no increase in arterial P-CO2. The increased arterial P-CO2 during digestion is not caused, therefore, by the increased metabolism during digestion or a lower ventilatory responsiveness to ventilatory stimuli during a presumably relaxed state in digestion. Furthermore, the constant arterial P-CO2, in the absence of an alkaline tide, of omeprazole-treated snakes strongly suggests that pH rather than P-CO2 normally affects chemoreceptor activity and ventilatory drive.
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The tegus increase in body mass after hatching until early autumn, when the energy intake becomes gradually reduced. Resting rates of oxygen consumption in winter drop to 20% of the values in the active season (Vo(2)=0.0636 ml g(-1) h(-1)) and are nearly temperature insensitive over the range of 17-25degreesC (Q(10)=1.55). During dormancy, plasma glucose levels are 60% lower than those in active animals, while total protein, total lipids and beta-hydroxybutyrate are elevated by 24%, 43% and 113%, respectively. In addition, a significant depletion of liver carbohydrate (50%) and of fat deposited in the visceral fat bodies (24%) and in the tail (25%) and a slight loss of skeletal muscle protein (14%) were measured halfway through the inactive period. Otherwise, glycogen content is increased 4-fold in the brain and 2.3-fold in the heart of dormant lizards, declining by the onset of arousal. During early arousal, the young tegus are still anorexic, although Vo(2) is significantly greater than winter rates. The fat deposits analysed are further reduced (62% and 45%, respectively) and there is a large decrease in tail muscle protein (50%) together with a significant increase in glycogen (2-3-fold) and an increase in plasma glucose (40%), which suggests a role for gluconeogenesis as a supplementary energy source in arousing animals. No change is detectable in citrate synthase activity, but beta-hydroxyacyl CoA dehydrogenase activities are strongly affected by season, reaching a Mold and 5-fold increase in the liver tissue of winter and arousing animals, respectively, and becoming reduced by half in skeletal muscle and heart of winter animals compared with late fall or spring active individuals. From hatching to late autumn, the increase of the fat body mass relatively to body mass is disproportionate (b=1.44), and the mass exponent changes significantly to close to 1.0 during the fasting period. The concomitant shift in the Vo(2) mass exponent in early autumn (b=0.75) to values significantly greater than 1.0 in late autumn and during winter dormancy indicates an allometric effect on the degree of metabolic depression related to the size of the fat stores and suggests greater energy conservation in the smaller young.
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Oxygen consumption rate was measured continuously in young tegu lizards Tupinambis merianae exposed to 4 d at 25 degrees C followed by 7-10 d at 17 degrees C in constant dark at five different times of the year. Under these conditions, circadian rhythms in the rate of oxygen consumption persisted for anywhere from 1 d to the entire 2 wk in different individuals in all seasons except the winter. We also saw a progressive decline in standard oxygen consumption rate (at highly variable rates in different individuals) to a very low rate that was seasonally independent (ranging from 19.1 +/- 6.2 to 27.7 +/- 0.2 mL kg(-1) h(-1) across seasons). Although this degree of reduction appeared to take longer to invoke when starting from higher metabolic rates, tegu lizards reduced their metabolism to the low rates seen in winter dormancy at all times of the year when given sufficient time in the cold and dark. In the spring and summer, tegus reduced their standard metabolic rate (SMR) by 80%-90% over the experimental run, but only roughly 20%-30% of the total fall was due to the reduction in temperature; 70%-80% of the total fall occurred at constant temperature. By autumn, when the starting SMR on the first night at 25 degrees C was already reduced by 59%-81% (early and late autumn, respectively) from peak summer values, virtually all of the fall (63%-83%) in metabolism was due to the reduction in temperature. This suggests that the temperature-independent reduction of metabolism was already in place by autumn before the tegus had entered winter dormancy.
Resumo:
This study examined how the standard metabolic rate of tegu lizards, a species that undergoes large ontogenetic changes in body weight with associated changes in life-history traits, is affected by changes in body mass, body temperature, season, and life-history traits. We measured rates of oxygen consumption ((V) over dot o(2)) in 90 individuals ranging in body mass from 10.4. g to 3.75 kg at three experimental temperatures ( 17 degrees, 25 degrees, and 30 degrees C) over the four seasons. We found that standard metabolic rate scaled to the power of 0.84 of body mass at all experimental temperatures in all seasons and that thermal sensitivity of metabolism was relatively low (Q(10) approximate to 2.0-2.5) over the range from 17 degrees to 30 degrees C regardless of body size or season. Metabolic rates did vary seasonally, being higher in spring and summer than in autumn and winter at the same temperatures, and this was true regardless of animal size. Finally, in this study, the changes in life-history traits that occurred ontogenetically were not accompanied by significant changes in metabolic rate.