999 resultados para doenças transmissíveis por vetores


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Foram estudadas as diferenças de interação (diferenciação e multiplicação) das cepas Ye CL de Trypanosoma cruzi, consideradas “polares", junto a Triatoma infestans, Panstrongylys megistus e Dipetalogaster maximus. Concluiu-se que o T. infestans apresenta em suas populações cerca de 40% de indivíduos com acentuada resistência à infecção pela cepa Y. O P. megistus foi considerado um bom vetor onde se verificou pequena perda de infecção para ambas as cepas e boa diferenciação. Melhor desenvolvimento e diferenciação para ambas as cepas foi observado em D. maximus e daí sua indicação para xenodiagnósticos. Os autores concluem pela possibilidade da presença de fatores de resistência à infecção e também de inibidores de diferenciação como responsáveis por uma boa ou má interação parasito-vetor.

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São apresentados resultados preliminares de um projeto sobre a ecologia dos flebotomíneos, vetores de leishmaniose tegumentar, numa área de plantação de cacau no sul do Estado da Bahia, Brasil. Nesta área existem 60 casas, afastadas entre si, onde vivem 229 habitantes e 31 cães. Entre os moradores, 45% tinham reação de Montenegro positiva; destes, 8,8% eram portadores de úlceras em atividade e 37% de cicatrizes de úlceras. Dos cães, 22% eram soropositivos. Dos 7 cães com úlceras, apenas 3 eram soropositivos. Em 14% das casas inspecionadas, foram encontrados flebótomos. Durante dois anos, 72 hamsters foram mantidos como sentinelas em casas de pacientes com úlceras leishmanióticas, porém nehum adquiriu a infecção. Foram coletados e identificados 5.614 exemplares de flebótomos pertencentes a 14 diferentes espécies. Entre estas, Lutzomyia whitmani (92%) e Lutzomyia intermedia (4,8 %) eram as espécies mais abundantes. Esses flebótomos, muito antropofílicos, podiam ser encontrados dentro das casas e nas suas periferias e são provavelmente, os principais vetores da doença no ambiente doméstico. As outras 12 espécies eram menos frequentes e mais encontrados em ambientes silvestres, onde também picavam o homem. A maioria das espécies começava a aparecer às 17 horas, no crepúsculo, e alcançava sua densidade máxima às 24 horas, quando declinava até desaparecer às 6 horas da manhã. L. whitmani em todas as fases lunares foi capturada com a mesma densidade, enquanto L.intermedia foi mais abundante durante a fase de lua nova. Centenas de flebótomos coletados mensalmente durante o segundo ano de observações, permanecem preservados em nitrogênio líquido, aguardando o ajustamento de técnicas de PCR para a verificação da taxa de infecção natural desses vetores por leishmânia. Os resultadosfinais de todo o projeto serão publicados tão logo seja examinado esse material.

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Adultos de Rhodnius prolixus, R. pictipes e Panstrongylus geniculatus encontrados em casas em Manaus apresentam altas taxas de infecção por Trypanosoma cruzi. Rhodnius spp não apresentavam sazonalidade acentuada, porém os encontros de machos de P. geniculatus eram muito mais freqüentes na estação seca.

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Um levantamento malacológico em coleções hídricas de 13 municípios da microrregião de Belo Horizonte, MG, Brasil, foi efetuado para detectar focos de transmissão de esquistossomose e outras parasitoses. De 1990 a 1996 foram coletados 22.066 moluscos dos quais 378 (1,7%) estavam infectados com trematódeos: Biomphalaria glabrata (7.920), com Schistosoma mansoni (1,9%), com Echinostomatidae (1,2%), com Strigeidae (0,6%), com Cercaria minense (0,1%) e Derogenidae (-0,1%); B. straminea (4.093), com Strigeidae (0,6%), com Echinostomatidae (0,2%), com Clinostomatidae (-0,1%) e duas cercárias desconhecidas; B. tenagophila (1.338), com Strigeidae (0,1%); Physa marmorata (1.776), com Echinostomatidae (1,6%). Os moluscos Biomphalaria peregrina, B. occidentalis, B. schrammi, Drepanotrema depressissimum, D. lucidum, D. cimex, Physa cubensis, Lymnaea columella, Melania tuberculata, Idiopyrgus souleyetianus, Pomacea sp, Anodontites sp e Ancylidae não estavam infectados. Moluscos de 9 municípios estavam infectados com S. mansoni e de 11 com outros trematódeos.

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Descreve-se o aproveitamento do resíduo do desfibramento das folhas de Agave sisalana, como um larvicida para o combate a mosquitos transmissores de doenças tropicais. Durante 24 horas, larvas de Aedes aegypti e Culex quinquefasciatus foram expostas a concentrações diferentes do extrato da planta para determinar as concentrações letais. Para A. aegypti foi constatada a CL50 em 322ppm e para C. quinquefasciatus em 183ppm. Foi investigada a ação de saponinas existentes na planta, ficando evidenciado que o resíduo de A. sisalana é ativo através da interação de vários dos seus componentes. Este extrato poderá ser utilizado em campo, na concentração de 100ppm para C. quinquefasciatus com um aumento do tempo de exposição para três dias, obtendo-se uma mortalidade de 100% das larvas. Este produto, porém, não é recomendado para o controle de A. aegypti, devido à necessidade de uma alta concentração para a obtenção de 100% de mortalidade das larvas e ao fato destas se desenvolverem preferencialmente em água potável.

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O objetivo do trabalho é medir as coberturas das atividades municipais de controle de Aedes aegypti e/ou Aedes albopictus, o casa-casa e o arrastão, realizadas entre 1989 e 1995 na região de São José do Rio Preto, São Paulo e avaliar a correlação cruzada entre elas e os Índices de Breteau (IB). Para o municípios com até 50.000 imóveis as coberturas conjuntas das atividade casa-casa e arrastão foram em sua maioria adequadas e as coberturas do casa-casa apresentaram correlação cruzada negativa com os IB. Para município sede (maior que 50.000 imóveis) estas coberturas não apresentaram correlação com os IB. Em geral as coberturas foram inversamente proporcionais ao tamanho dos municípios. Para todas as faixas de tamanho de municípios, os arrastões não apresentaram correlação com os IB, mostrando-se ineficazes.