1000 resultados para densidade de comprimento de raízes
Resumo:
Objetivou-se, no presente trabalho, avaliar o efeito da aplicação de AIB e diferentes tipos de substratos na propagação vegetativa de lichia via técnica de alporquia. Os alporques foram realizados em ramos semilenhosos, sadios e vigorosos da cultivar Bengal, com 12 anos de idade. Os ramos foram anelados com 1,5 cm de largura, tratados com diferentes concentrações de AIB (0; 1.000; 2.000; 3.000 e 4.000 mg.L-1), distribuídos em solução com auxílio de pincel e cobertos com três diferentes tipos de substratos (plantmax®, húmus e esfagno) umedecidos. Em seguida, foram envolvidos com plástico transparente e amarrados nas duas extremidades, para criar um ambiente úmido ao redor da lesão, favorável ao desenvolvimento de raízes, para a produção dos alporques. Após 84 dias, avaliaram-se o comprimento de raiz (cm), o número de raízes, expresso em notas de 0 a 5, e a porcentagem de calejamento e de enraizamento. Maior sucesso na propagação vegetativa de lichia, cultivar Bengal, via técnica de alporquia, foi obtido utilizando como substrato o plantmax® AIB entre 2.166 e 2.430 mg.L-1. A utilização de húmus combinado com concentrações entre 2.175 e 2.250 mg.L-1 de AIB também proporcionou bons resultados no desenvolvimento dos alporques. Por outro lado, menor sucesso no desenvolvimento dos alporques de lichia, cultivar Bengal, independentemente da concentração de AIB utilizada, foi obtido com esfagno.
Resumo:
O conhecimento da distribuição das raízes da bananeira subsidia informações para orientar a melhor localização de água e fertilizantes, resultando em incremento da produtividade do pomar. Em Latossolo Amarelo distrófico argissólico, em sistema de fileiras duplas (4 x 2 x 2 m), avaliou-se a distribuição do sistema radicular da bananeira 'Prata-Anã', antes da colheita do 2º ciclo, em duas freqüências de fertirrigação com uréia (400 kg de N/ha/ano), a cada 3 dias (F1) e a cada 15 dias (F2). As raízes foram coletadas em diferentes profundidades e distâncias, utilizando tubo metálico, sendo separadas do solo e quantificadas pelo programa GS Root. A maior freqüência de aplicação de N e de água (3 dias) favoreceu a densidade de raízes, em comparação com a menor freqüência (15 dias). A maior concentração de raízes ocorreu nas camadas superficiais, até 0,30 m, e entre a planta e o microaspersor. Predominaram raízes de diâmetro entre 0,2 e >1,5 mm, tanto nas camadas superficiais (0 a 0,20 m de profundidade) quanto entre a planta e o microaspersor.
Resumo:
Dentre os métodos de multiplicação do mirtilo, a propagação por meio de estacas é uma técnica de baixo custo, que proporciona resultados variáveis, de acordo com a cultivar e outros fatores. Objetivou-se, com este trabalho, avaliar o efeito do AIB no enraizamento de estacas lenhosas de mirtilo das cultivares Powderblue, Delite, Climax, Bluebelle e Woodard. O material vegetativo utilizado, oriundo de matrizeiro, constituiu em segmentos de ramos principais, com 15 cm de comprimento e diâmetro aproximado de 6 mm. Após o preparo das estacas, as bases das mesmas foram imersas, por 15 segundos, em uma solução com fitorregulador (AIB), nas concentrações de 0; 1.000; 2.000; 4.000 e 8.000 mg.L-1 , sendo colocadas para enraizar em areia de granulometria média, sob irrigação intermitente, por microaspersão. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso, com quatro repetições e dez estacas por parcela. Após oito meses da instalação do experimento, avaliaram-se a porcentagem de estacas enraizadas, o número médio de raízes por estaca, o comprimento da maior raiz, o número médio de brotações e o comprimento da maior brotação. A resposta das diferentes cultivares de mirtilo ao enraizamento das estacas variou com a concentração de ácido indolbutírico (AIB). Independentemente do uso de AIB e da cultivar, na maioria dos tratamentos, a porcentagem de enraizamento foi superior a 55%.
Resumo:
Este trabalho objetivou verificar a influência da poda de renovação e controle da ferrugem nas reservas de carboidratos não-estruturados em ramos e raízes do pessegueiro cultivar Flordaprince, bem como o possível efeito na produção e qualidade dos frutos. O trabalho foi conduzido no Departamento de Produção Vegetal da ESALQ-USP, em Piracicaba. O delineamento experimental utilizado foi em sete blocos ao acaso, constando de três tratamentos, sendo cada parcela constituída de quatro plantas. O tratamento 1 consistiu na realização da poda de renovação que foi executada 45 dias após a colheita, no mês de outubro de 2003. No tratamento 2, não se realizou a poda de renovação, e foi feito o controle da ferrugem. No tratamento 3, não foi realizada a poda de renovação, tampouco o controle da ferrugem, ocasionando desfolha antecipada. Os dados foram submetidos às análises de variância e à comparação das médias, pelo teste de Tukey. O espaçamento utilizado foi de 3,0 por 1,2 m, correspondendo a 2.777 plantas ha-1. As plantas foram conduzidas em sistema de líder central e receberam as práticas culturais normalmente utilizadas. Foram coletadas amostras de raízes e ramos que foram secos, moídos e submetidos à análise de laboratório para verificação dos teores de carboidratos não-estruturados. Ocorre flutuação na concentração de carboidratos solúveis nas raízes e nos ramos de acordo com a época da coleta, sendo que os teores de carboidratos solúveis nas raízes são sempre superiores àqueles encontrados nos ramos. O tratamento 2 apresentou maior produção de frutos e maior número de frutos por planta. Não houve efeito dos tratamentos nos aspectos qualitativos dos frutos, como diâmetro, comprimento, coloração e teor de sólidos solúveis.
Resumo:
A diversidade de cultivares de morangueiro exige estudos quanto à adaptação no local de cultivo. Por sua vez, a maior exigência do consumidor por produtos mais saudáveis requer informações a respeito das características nutracêuticas dos produtos. Este trabalho objetivou determinar as cultivares com maior adaptação ao cultivo protegido na região do Planalto Médio do Rio Grande do Sul, os teores de antocianinas, bem como a época de plantio que proporcionam maior produtividade. O experimento foi conduzido em um ambiente protegido de 280 m², coberto com filme de polietileno de baixa densidade (PEBD), de 150 µm, com aditivo anti UV. O delineamento foi em blocos ao acaso, com três repetições, e os tratamentos em parcelas subdivididas, sendo as épocas de plantio das mudas (28 de abril e 13 de maio) as parcelas principais, e as cultivares (Dover, Tudla, Comander, Oso Grande, Campinas, Chandler, Serrano e Camarosa), as subparcelas. Foram avaliadas características fenológicas e componentes do rendimento. Os teores de antocianinas foram determinados por espectrofotometria, com comprimento de onda de 528 nm. Não houve interação entre cultivares e épocas de plantio sobre as características avaliadas. A maior produtividade foi do morangueiro cultivado precocemente, em abril. As cultivares Camarosa, Dover, Oso Grande e Tudla são as mais indicadas, pelo maior rendimento e escalonamento da produção, e a cultivar Serrano, pelo maior teor de antocianinas.
Resumo:
Perdas por percolação e lixiviação são evidentes em substratos para produção de mudas cítricas, notadamente na primeira fase, antes da repicagem dos porta-enxertos. Assim, o trabalho foi realizado com o objetivo de avaliar os efeitos do polímero hidroabsorvente e do lithothamnium sobre o desenvolvimento da tangerineira 'Cleópatra' até a repicagem. A semeadura foi realizada em tubetes (50 mL) contendo substrato comercial, acrescido dos tratamentos: 2 doses de lithothamnium (0 e 5 g L-1) e 5 doses do polímero (0; 15; 30; 45 e 60 g L-1). Foi utilizado o delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial 5 x 2, com 4 repetições e sete plantas por parcela. Para avaliar o desenvolvimento das mudas, as seguintes características foram determinadas: comprimento da parte aérea e do sistema radicular (cm), número de folhas por planta e matéria seca da parte aérea e das raízes (mg). A incorporação do polímero hidroabsorvente ao substrato favoreceu o desenvolvimento de porta-enxertos de tangerineira 'Cleopatra' na fase inicial de produção. A dose de polímero utilizada não deve ultrapassar 50 g L-1 para evitar o excesso de umidade no substrato e a deficiência de aeração do sistema radicular. A adição do lithothamnium ao substrato de cultivo proporcionou o melhor desenvolvimento das mudas.
Resumo:
Em condições normais, as sementes de pitombeira [Talisia esculenta (A. St. Hil) Radlk] perdem a qualidade fisiológica rapidamente, o que dificulta sua utilização pelos viveiristas. Em função da escassez de pesquisas referentes à dessecação de suas sementes, o trabalho teve como objetivo avaliar a qualidade fisiológica de sementes de pitombeira submetidas a cinco períodos de secagem (0; 24; 48; 96 e 120 horas). O delineamento experimental foi inteiramente ao acaso, e os dados, submetidos à análise de variância e de regressão polinomial. A avaliação do efeito dos tratamentos foi realizada através da determinação do teor de água, porcentagem de germinação e testes de vigor (primeira contagem, índice de velocidade e tempo médio para germinação, comprimento e massa da matéria seca da raiz primária e parte aérea). Verificou-se um teor de água inicial de 40%, o qual foi reduzindo com os períodos de secagem; conseqüentemente, registraram-se as maiores porcentagens de germinação (99%) com 53 horas de secagem. Quanto ao vigor, os maiores valores de primeira contagem (78%) e comprimento da parte aérea (11,29 cm) foram obtidos com 38 horas de secagem; já o menor tempo médio para germinação (17 dias) e comprimento máximo da raiz primária (15,79 cm) ocorreram quando a secagem foi por 40 horas. Quanto ao índice de velocidades de germinação (1,41), massa da matéria seca das raízes (0,079) e parte aérea (0,229), os valores máximos foram obtidos quando as sementes foram submetidas à secagem por 44; 33 e 50 horas, respectivamente. Diante dos resultados, recomenda-se a secagem de sementes de pitombeira por até 48 horas, como forma de garantir a germinação e o vigor.
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O presente trabalho teve por objetivo estudar o diâmetro do tronco, a fenologia e a produção de gemas em pessegueiros 'Aurora-1', enxertados no porta-enxerto 'Okinawa' propagado por sementes e por estacas herbáceas, em três espaçamentos (6 x 2 m, 6 x 3 m e 6 x 4 m). No 2º e 3º anos após o plantio das mudas (2005 e 2006, respectivamente), foram estudadas 13 variáveis na cultivar-copa 'Aurora-1', além de sete avaliações trimestrais de diâmetro do tronco, mensuradas a 5 cm acima e abaixo do ponto de enxertia. Nas condições experimentais adotadas, conclui-se que: a) o diâmetro do tronco de pessegueiros 'Aurora-1' não é influenciado pelo método de propagação do porta-enxerto 'Okinawa' nem pelos diferentes espaçamentos entre plantas; b) não há diferença de diâmetro do tronco entre as medições feitas acima e abaixo do ponto de enxertia e não foram constatados sintomas visíveis de incompatibilidade com a cultivar-copa 'Aurora-1', em ambas as formas de propagação do porta-enxerto; c) os métodos de propagação do porta-enxerto 'Okinawa' estudados não exercem nenhum efeito diferenciado na fenologia, no comprimento de ramos mistos, na produção de gemas floríferas e vegetativas e em sua relação, avaliadas na cv. Aurora-1; d) os diferentes espaçamentos estudados não influenciaram na fenologia, no comprimento de ramos mistos e no número de gemas floríferas por ramo da cv. Aurora-1.
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O trabalho objetivou avaliar a propagação da figueira com estacas semilenhosas, empregando-se concentrações de ácido indolbutírico, em diferentes épocas de coleta. O material propagativo utilizado foi proveniente de figueiras da cv. Roxo de Valinhos, com 5 anos de idade. As estacas foram retiradas por ocasião da poda hibernal, no final dos meses de agosto, setembro e outubro, as quais foram tratadas com AIB preparado em pó, nas seguintes concentrações: 0 (testemunha); 2.500; 5.000; 7.500 e 10.000 mg kg-1. Posteriormente, foram colocadas para enraizar em bandejas de polipropileno, tendo como substrato vermiculita e mantidas sob nebulização intermitente por 70 dias. Decorrido esse período, avaliaram-se a porcentagem de estacas enraizadas (%), o comprimento da maior raiz (cm) e a massa seca das raízes (g). O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, em esquema fatorial 3 x 5. Observou-se que estacas provenientes do tratamento-testemunha e da poda de agosto apresentaram baixa porcentagem de enraizamento (20%), menor comprimento e massa seca de raiz, necessitando de tratamento com AIB na concentração de 2.500 mg kg-1, que aumentou significativamente esta porcentagem (90%). Estacas oriundas da poda de setembro e outubro não necessitaram de tratamento com AIB para conseguirem um elevado enraizamento. O mês de setembro foi o mais viável para a coleta de estacas de figueira, pois houve maior porcentagem de enraizamento das estacas (95-100%). As estacas tratadas com 7.500 e 10.000 mg kg-1 de AIB apresentaram as mais baixas porcentagens de enraizamento nos meses de agosto e outubro.
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A rizogênese é considerada uma fase crítica na regeneração de plantas in vitro, pois determina a sobrevivência das mesmas durante a aclimatização. Dentre os fatores determinantes na indução e na formação de raízes in vitro, destacam-se o genótipo e as auxinas. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de diferentes concentrações do ácido 4-indol-3-butírico (AIB) no enraizamento in vitro de dois genótipos de jenipapeiro (Genipa americana L.) JRB59 e JRB69, bem como no processo de aclimatização das microplantas utilizando diferentes substratos. Para o enraizamento, brotos com aproximadamente 2,0 cm de comprimento, provenientes do cultivo em meio de cultura com 6-benzilaminopurina (BAP), nas concentrações de 2,22; 8,87; 17,74 e 26,76 µM mais a testemunha com ausência do BAP, foram introduzidos em meio de cultura MS, suplementados com 4,9; 9,8 e 14,7 µM de AIB mais a testemunha com ausência de AIB. Quanto ao processo de aclimatização, utilizaram-se como substratos areia lavada, Plantmax® HT e Ecoterra®. As variáveis analisadas foram: porcentagem de enraizamento, número de raízes adventícias, comprimento da maior raiz, porcentagem de sobrevivência e altura das plantas na fase de aclimatização. Os resultados mostraram que a auxina AIB, na concentração de 9,8 mM, foi mais eficiente para indução do enraizamento, com percentual acima de 70%, para o genótipo JRB69, e 43,3% para o genótipo JRB59. O substrato Ecoterra® influenciou significativamente na qualidade do sistema radicial e qualidade da parte aérea.
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O controle biológico aplicado de Panonychus ulmi (Koch) (Acari: Tetranychidae) em macieira iniciou em Vacaria (RS), em 1992, com a multiplicação de Neoseiulus californicus em estufas e liberação nas áreas de ocorrência da praga, fazendo com que o equilíbrio entre ambos os ácaros ocorresse semanas após a liberação. O presente trabalho teve o objetivo de verificar o efeito da densidade de N. californicus a ser liberada em pomar de macieira, Malus domestica (Borkh.) Mansf., para o controle do ácaro-vermelho. Foi selecionado um pomar comercial em Fraiburgo (SC) e liberados os fitoseídeos nas densidades de 50.000, 100.000 e 150.000 por ha, originados da criação comercial situada na Renar Maçãs (Fraiburgo). O controle do ácaro foi medido através da injúria, devido à alimentação de P. ulmi, e avaliado por meio de uma escala de sintomas de bronzeamento, e do monitoramento de ovos hibernantes em maio, julho e setembro. O tratamento com 150.000 fitoseídeos reduziu a população de ácaros- vermelhos após 16 dias da liberação, enquanto os demais tratamentos necessitaram de 21 dias. A injúria das folhas foi menor no tratamento com 150.000. Os ovos hibernantes em maio, nas parcelas de 50.000 e 100.000, foram, respectivamente, 75% e 69% maiores do que na parcela com 150.000 fitoseídeos. Concluiu-se que a liberação de 150.000 N. californicus foi mais eficiente no controle de P. ulmi no estágio fenológico reprodutivo da macieira.
Resumo:
A propagação da atemóia deve ser feita assexuadamente e, nesse contexto, a estaquia surge como alternativa. Dessa forma, objetivou-se determinar a parte do ramo de atemoieira (Annona cherimola Mill. x Annona squamosa L.) cv. 'Gefner' mais apropriada para estaquia. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, em esquema fatorial 3x3 (reguladores x tipos de estaca), com 5 repetições de 12 estacas. Os reguladores utilizados foram AIB 0,5% e ANA 0,5%, aplicados na forma de talco na base das estacas, além da testemunha. Os diferentes tipos de estacas foram retirados de 3 regiões do caule (apical, mediana e basal). As estacas tratadas foram colocadas para enraizar em bandejas de poliestireno contendo substrato comercial Plantmax® e levadas para câmara de nebulização intermitente, onde permaneceram durante 136 dias. As variáveis avaliadas foram: porcentagem de estacas vivas, porcentagem de estacas vivas com enraizamento, porcentagem de estacas enraizadas com folhas remanescentes, com brotações e com folhas remanescentes + brotações, porcentagem de estacas enraizadas sem folhas, número, comprimento médio e massa da matéria seca de raízes por estaca enraizada, área foliar e massa da matéria seca de folhas remanescentes e brotações. A atemoieira apresenta maior potencial para formação de mudas por estaquia empregando-se estacas apicais sem tratamento e medianas tratadas com ANA (0,5%).
Resumo:
Avaliou-se a propagação ex-vitro do abacaxizeiro, 'Smooth Cayenne', utilizando-se de secções de caule tratadas com Ácido Giberélico (GA3) e 6-benzilaminopurina (BAP). O delineamento utilizado foi o fatorial fracionado do tipo (1/5)5³, com tamanho de secções, GA3 e BAP, e cinco níveis, num total de 25 tratamentos, que consistiram em combinações de secções de diferentes comprimentos (6; 8; 10; 12 e 14 cm) e concentrações (0; 100; 200; 300 e 400 mg L-1) de GA3 e BAP. Cada parcela constituiu-se de 50 secções. O BAP apresentou efeito positivo, e o GA3, efeito negativo sobre a percentagem de secções brotadas em avaliação realizada aos 28 dias após o plantio. O tamanho da secção, o GA3 e o BAP influenciaram no número de gemas brotadas por secção. Verificou-se efeito para as características: altura, massa fresca e massa seca da parte aérea, e massa seca das raízes das mudas avaliadas aos 123 dias após o plantio, em resposta ao tamanho das secções, GA3 e BAP, sendo o efeito positivo apenas para o tamanho das secções. Os maiores valores de massas fresca e seca de mudas são obtidos sem a aplicação de BAP e GA3 em secções de caule com 14 cm de comprimento.
Resumo:
O objetivo do presente trabalho foi avaliar a ação do AIB e cianamida hidrogenada no enraizamento de estacas apicais lenhosas de figueira 'Roxo de Valinhos'. Estacas caulinares lenhosas da porção apical dos ramos, coletadas no final da primeira quinzena de julho, foram padronizadas com 20 cm de comprimento e diâmetro próximo a sete mm. As estacas foram tratada ou não com AIB a 2.000 mg L-1 por 10 seg. e, em seguida, foram enterradas em leito de areia umedecido sob telado constituído de sombrite com 50% de luminosidade. Imediatamente após o plantio, cinco cm do ápice das estacas foram pincelados, com diferentes concentrações de cianamida hidrogenada: 0; 5; 10; 15; 20 e 25 mL L-1. Passados 60 dias da estaquia, foram mensurados a porcentagem de estacas vivas, enraizadas, brotadas, o número médio das brotações e raízes, além do comprimento médio das brotações. Uma amostragem de cada tratamento foi transplantada para sacolas plásticas com capacidade de 3 L (30 x 18 cm), preenchidas com substrato à base de casca de pínus e foram desbrotadas, preservando apenas uma única brotação por estaca. Aos 30; 60 e 90 dias após o transplantio, mensurou-se o comprimento médio da brotação. Para a melhoria do enraizamento adventícios, emissão e crescimento das brotações em estacas lenhosas apicais de figueira, devem-se aplicar 2.000 mg L-1 de AIB associados com 10 mL L-1 de cianamida hidrogenada.
Resumo:
O objetivo do presente trabalho foi estudar a posição do ramo associada a diferentes ferimentos, substratos e concentrações de ácido indolbutírico (AIB) no enraizamento de alporques de figueira 'Roxo de Valinhos'. No primeiro experimento, foram realizados alporques na porção basal, mediana e apical dos ramos, no início do mês de março. No preparo dos alporques, foram realizados diferentes ferimentos: anel inteiro (anéis de três cm de comprimento), dois cortes (cortes paralelos de três cm de comprimento e um cm de largura), um corte (corte de três cm de comprimento e um cm de largura) e a testemunha com ausência de corte. Em seguida, colocou-se, no local do tratamento, substrato à base de casca de pínus umedecido, envolvendo-se com plástico transparente e amarrando-se nas extremidades, para evitar a perda de umidade. Passados 50 dias, os alporques foram removidos para a avaliação da porcentagem de alporques calejados, enraizados e o número médio de raízes. Em seguida, foram transplantados para leito de areia umedecido sob telado constituído de sombrite com 50% de luminosidade. Passados 30 dias, foram mensurados a porcentagem de alporques vivos e brotados, e o número médio de brotos. No segundo experimento, os alporques foram realizados no mês de abril, na porção mediana dos ramos, sem ferimento, aplicando-se no local, diferentes concentrações de AIB (0; 1.000; 2.000 e 3.000 mg L-1) e, em seguida, foram envolvidos pelos seguintes substratos: casca de pínus umedecido, esfagno umedecido e a mistura de ambos na proporção 1:1 v/v. Passados 60 dias, os alporques foram removidos para a mensuração da porcentagem de alporques calejados, enraizados e o número médio de raízes. Concluiu-se que os alporques devem ser realizados na porção mediana dos ramos, ausentes de ferimento, tratados com 1.000 mg L-1 de AIB e envolvidos com substrato à base de casca de pínus.