1000 resultados para abordagem da infecção
Resumo:
Dissertação para obtenção do Grau de Doutor em Engenharia Mecânica
Resumo:
A infecção sexualmente transmissível (IST), causada por Chlamydia trachomatis, é considerada mundialmente como um importante problema de saúde pública, porque pode causar infertilidade e morbilidade a longo termo, existindo a possibilidade de transmissão ao recém-nascido de mãe infectada. Os indivíduos entre os 15 e os 24 anos de idade são os que se encontram em maior risco. Para além das suas consequências, a presença desta infecção sem tratamento pode potenciar até dez vezes a transmissão do vírus da imunodeficiência humana adquirida. Contribuindo a consciencialização sobre os vários aspectos da saúde sexual e o conhecimento sobre este agente e suas sequelas para que os jovens em risco se protejam e admitindo o Plano Nacional de Saúde lacunas no conhecimento dos profissionais da área sobre este tema, o presente trabalho teve como objectivos: 1) estudar o conhecimento sobre a infecção por C. trachomatis, sinais, sintomas, sequelas e vias de transmissão das IST; 2) conhecer as atitudes e práticas associadas à transmissão de IST e 3) avaliar a prevalência da infecção por C. trachomatis e Neisseria gonorrhoeae numa população de estudantes universitários das áreas da Saúde. Para tal, utilizou-se um questionário, cuja avaliação sugeriu que estes jovens possuem um baixo conhecimento sobre os sinais, sintomas e sequelas deste agente e das outras IST, sendo preocupante verificar que existem estudantes que não reconhecem os diferentes tipos de relação sexual como vias de transmissão destas infecções. A pesquisa dos microrganismos citados, efectuou-se através da aplicação de uma técnica de biologia molecular em amostras de urina e a presença de anticorpos anti-C. trachomatis efectuou-se através uma técnica de imunofluorescência indirecta no soro. Não foram identificados casos de infecção activa, mas registou-se uma taxa de 14,4% de títulos reactivos de anticorpos anti-C. trachomatis, o que indica uma percentagem considerável desta população já foi infectada por este agente. Estudos futuros semelhantes a este, em diferentes populações, são necessários para avaliar a prevalência global de infecção por C. trachomatis em Portugal, assim como para relacionar as atitudes e práticas com a transmissão das IST e com o conhecimento entre a população portuguesa. Medidas básicas de prevenção como a informação à população parecem ser urgentemente necessárias.
Resumo:
Foram examinadas prospectivamente189 amostras cervicais de mulheres sintomáticas e assintomáticas. Foram colhidas 2 amostras do canal endocervical, das quais uma foi examinada pela reação de imunofluorescência direta (IFD) com anticorpo monoclonal (MicroTrak), para verificação da adequação das amostras. A segunda amostra foi inoculada em cultura de células McCoy. Uma terceira amostra foi coletada para pesquisa de anticorpos das classes IgG e IgA. A Chlamydia trachomatis foi isolada de 14/166 (8,4%) das mulheres com sintomas e de 3/23 (13%) daquelas sem sintomas. Observamos que as 152 mulheres do grupo sintomático, com cultura negativa, possuiam sintomas equivalentes. Em relação ao número de células epiteliais, verificou-se que 13 das 17 (76,5%) amostras endocervicais positivas pela cultura e pela IFD, todas apresentavam mais de 5 células. Tomando-se como critério de positividade títulos ³ 1:8, foram detectados anticorpos das classes IgG e/ou IgA específicos para C. trachomatis em 11/189 (64,7%) das 17 mulheres com cultura positiva. Conclusões: a) não existe sintoma que seja específico de infecção por clamídia (p > 0,05); b) a quantidade de células epiteliais representariam fator de interferência na positividade da cultura, sendo, portanto, variáveis dependentes (p < 0,001); c) a pesquisa de anticorpos na cérvice não poderia ser utilizada como diagnóstico alternativo, pois a sua detecção depende da fase evolutiva da infecção e da resposta imunitária individual.
Resumo:
Dissertação apresentada para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em Arqueologia
Resumo:
Os conceitos de dengue clássico, com ou sem hemorragia, e de febre hemorrágica do dengue (FHD) que, pode cursar sem fenômenos hemorrágicos, com ou sem síndrome do choque do dengue (SCD), são revistos neste artigo. As definições clássicas propostas, úteis em outros tempos, geram confusão e dificultam a tomada de decisões no momento do tratamento dos pacientes com as formas graves da doença porque deixaram de incorporar novos conceitos e avanços terapêuticos. A classificação do dengue proposta neste trabalho, e apresentada em fluxograma, incorpora os conceitos atuais de sepse, síndrome da resposta inflamatória sistêmica (SIRS) e síndrome da angústia respiratória do adulto (SARA). A nova classificação serve de guia para orientar a conduta terapêutica inicial e aproxima o tratamento do dengue aos protocolos e rotinas já implantados nos diversos centros hospitalares de urgência, facilitando a atuação dos serviços de saúde em situações de surtos epidêmicos.
Resumo:
Com o objetivo de determinar a soroprevalência de tripanossomíase americana, sífilis, toxoplasmose, rubéola, hepatite B, hepatite C e infecção pelo vírus da imunodeficiência humana em gestantes atendidas no Hospital Universitário Regional Norte do Paraná, da Universidade Estadual de Londrina, Paraná, foi realizado estudo retrospectivo dos resultados dos testes sorológicos efetuados no período de junho de 1996 a junho de 1998. As taxas de positividade encontradas foram: 0,9% para tripanossomíase americana, 1,6% para sífilis, 67% (IgG) e 1,8% (IgM) para toxoplasmose, 89% (IgG) e 1,2% (IgM) para rubéola, 0,8% para hepatite B (AgHBs), 0,8% para hepatite C e 0,6% para infecção pelo vírus da imunodeficiência humana. Observou-se associação entre o aumento da soroprevalência de tripanossomíase americana com a idade das gestantes (p = 0,006). Os resultados reafirmam a importância da realização destes testes sorológicos no atendimento pré-natal, com a finalidade de realizar o diagnóstico e, eventualmente, adotar medidas para prevenir a transmissão congênita ou perinatal dessas doenças.
Resumo:
A susceptibilidade de ninfas de 3º estádio de Rhodnius neglectus, R. robustus e Triatoma infestans às cepas Y e AMJM de Trypanosoma cruzi foi verificada utilizando xenodiagnóstico artificial. Para a leitura do xenodiagnóstico, as fezes dos triatomíneos foram examinadas a cada dois dias, a partir do 5º até o 31º dia pós infecção, pela técnica de compressão abdominal. Os resultados mostraram diferenças na susceptibilidade dos triatomíneos para as duas cepas estudadas e o período ótimo de leitura variou do 11º ao 19º dias para a cepa Y e do 11º ao 15º dias para a cepa AMJM. Também, pôde-se concluir que para a cepa Y, as três espécies de triatomíneos demonstraram boa susceptibilidade, enquanto para a cepa AMJM, a melhor susceptibilidade foi observada com R. neglectus, seguida pelo T. infestans e R. robustus.
Resumo:
Dois pacientes HIV-soronegativos com doença criptocócica refratária à terapia antifúngica convencional foram submetidos a estudo do sistema imune. Hipogamaglobulinemia foi evidenciada em ambos e associada à alteração funcional da imunidade mediada por células. Hipogamaglobulinemia é considerada como um possível fator predisponente para infecção criptocócica. A importância dos anticorpos no controle da infecção por Cryptococcus neoformans é discutida.
Resumo:
Como parte de um estudo para avaliar as relações entre mudanças ambientais e ocorrência de infecções, estudou-se a prevalência e intensidade de parasitas intestinais em uma amostra de crianças em idade escolar, residentes em Salvador. A prevalência de infectados por pelo menos um protozoário/helminto foi 66,1%. A prevalência da infecção por helmintos, se eleva com o aumento da idade das crianças, sendo os meninos mais intensamente infectados.
Resumo:
Esse estudo tem como objetivo avaliar a prevalência de infecção pelo Trypanosoma cruzi em doadores de sangue do Hemocentro regional de Iguatu, CE, 1996-1997, usando os testes Ensaio Imunoenzimático (ELISA ) e Hemaglutinação Passiva Reversa (HPR). Dos 3.232 doadores analisados 61 (1,9%) foram soropositivos para a infecção chagásica, onde o maior número de soropositividade foi encontrado no grupo de 41-50 anos, no entanto, o maior número de doadores que procuram o branco de sangue encontra-se na faixa etária de 18-30 anos. Do total de doadores analisados 2.991 (92,5%) foram do sexo masculino e destes 57 (1,9%) foram soropositivos. Com relação a procedência dos doadores observamos que 1.825 (56,5%) foram procedentes da área rural. Os resultados mostram que o ELISA detectou 49 doadores com a infecção e por HPR apenas 38, mostrando portanto que a utilização de dois ou mais testes em bancos de sangue poderá prevenir a transmissão da doença de Chagas associada à transfusão.
Resumo:
A azitromicina debelou a infecção experimental de camundongos pelo Plasmodium berghei quando administrada, pela via oral e durante 28 dias, na dose de 100mg/kg, iniciada no mesmo dia em que os animais foram infectados. Mediante uso de 10mg/kg houve insucesso. Os resultados obtidos suscitam investigações complementares sobre a referida atividade antiparasitária desse medicamento.
Resumo:
A epidemia da infecção pelo HIV e da AIDS constitui fenômeno global, dinâmico e instável, traduzindo-se por verdadeiro mosaico de sub-epidemias regionais. Resultante das profundas desigualdades da sociedade brasileira, a propagação da infecção pelo HIV e da AIDS revela epidemia de múltiplas dimensões que vem sofrendo transformações epidemiológicas significativas. Inicialmente restrita aos grandes centros urbanos e marcadamente masculina, a atual epidemia do HIV e da AIDS caracteriza-se pelos processos de heterossexualização, feminização, interiorização e pauperização. As mudanças no perfil da AIDS no Brasil devem-se à difusão geográfica da doença a partir dos grandes centros urbanos em direção aos municípios de médio e pequeno porte, ao aumento da transmissão por via heterossexual e ao persistente crescimento dos casos entre usuários de drogas injetáveis. O aumento da transmissão por contato heterossexual implica no crescimento substancial de casos em mulheres, o qual tem sido apontado como uma das mais importantes características do atual quadro da epidemia no Brasil.
Resumo:
Foram avaliados 84 pacientes leishmanióticos com o objetivo de verificar a prevalência de infecção bacteriana secundária das úlceras cutâneas e de estudar sua relação com a cicatrização das lesões. A infecção secundária foi diagnosticada mediante cultura bacteriana aeróbica de amostra de tecido da lesão. Todos os pacientes receberam tratamento antimonial durante 20 dias e fizeram lavagem da úlcera com água e sabão comum. A casuística foi composta principalmente de adolescentes e de adultos dedicados à lavoura, apresentando lesão única. Em 47,6%, as úlceras estudadas estavam localizadas nas pernas e nos pés. Verificou-se infecção secundária em 45/83 (54,2%), sendo mais freqüente nas lesões localizadas abaixo dos joelhos. O Staphylococcus aureus predominou (88,9%). A reepitelização completa das úlceras, avaliada em 79 pacientes um mês após o fim do tratamento, não foi influenciada pela infecção secundária.