835 resultados para abdominal hysterectomy
Resumo:
Hidatidose policística é uma zoonose negligenciada causada pela larva do cestóide, Echinococcus vogeli, em habitantes de florestas úmidas da região neotropical. Caçar e alimentar cães com vísceras da caça são hábitos relatados nos indivíduos suspeitos ou com esta parasitose comprovada. O diagnóstico é baseado em dados clínicos, resultado de análise de imagens e detecção de anticorpos pelo teste de Immunoblot o que tem sido descrito para pacientes com a forma crônica da doença. Apenas nesta fase, os pacientes procuram por assistência médica. Este trabalho tem como objetivo avaliar a reatividade sorológica para hidatidose policística, caracterizar os aspectos epidemiológicos e avaliar a presença de enteroparasitoses nos indivíduos moradores de duas regiões de floresta em Sena Madureira (Acre). Os indivíduos concordaram em participar após apreciação do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Por meio de questionário foram obtidas informações sobre identificação, endereço, sexo, idade e hábitos de caça. Foram coletadas amostras de sangue em 125 habitantes da unidade de conservação (Floresta Estadual do Antimary) e outra unidade de não conservação ambiental em Sena Madureira, onde foram obtidas 207 amostras de sangue. Os soros foram processados pelo teste de Immunoblot para a pesquisa de IgG, nas diluições 1:100 e 1:10, no Serviço de Referência Nacional em Hidatidose-IOC-Fiocruz. Na Unidade de conservação, 39,2% dos indivíduos apresentaram sorologia positiva e 17,4% na outra área. Demonstrou-se que existe diferença significativa entre as áreas, embora a correlação seja baixa. A maioria dos indivíduos reativos em ambas as áreas apresentou as bandas de 40kDA e 28kDa. Nas duas áreas de estudo não houve diferença significativa na reatividade em relação a faixa etária. O hábito de caçar entre os reativos foi de 100% dos indivíduos praticantes da caça na Unidade de conservação e na Unidade de não conservação foi de 88,9% dos indivíduos. A presença de um a três cães foi predominante nas duas áreas. A prática da caça e a presença de cães não teve associação significativa com a reatividade sorológica em ambas as áreas. A ocupação dos indivíduos reativos nas duas regiões foi predominantemente agricultores e estudantes. Em relação ao exame parasitológico não foi encontrado nenhum parasito nos indivíduos reativos que pudesse ter reação cruzada no teste imunológico. Conclui-se que existe diferença de reatividade entre as áreas, sendo que a Unidade de conservação tem maior número de indivíduos reativos. Não foi verificada associação entre a reatividade, o gênero, a faixa etária, prática de caça e presença de cães. Os indivíduos reativos também possuíam enteroparasitoses, porém estas não estão relacionadas com a possível reação cruzada no teste de Immunoblot. A presença das bandas de 40kDa e 28kDa no teste de Immunoblot podem ser uma característica do perfil sorológico de indivíduos de área endêmica que já entraram em contato com o parasito.
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A menopausa, fenômeno fisiológico que ocorre em todas as mulheres, em média, aos 51 anos, é acompanhada em cerca de 80% dos casos de sintomas como fogachos, secura vaginal, irritabilidade e insônia, que interferem na qualidade de vida e na produtividade socioeconômica das mulheres, além de predispô-las a doenças crônico-degenerativas, como arteriosclerose, obesidade e distúrbios cardiovasculares. A terapia de reposição hormonal à base de estrógenos, que visa reduzir os incômodos da menopausa, está associada ao aumento do risco de câncer de mama e do endométrio, como foi demonstrado em estudos científicos. Considerando que as mulheres orientais, consumidoras de soja, apresentam doenças crônico-degenerativas e câncer em taxas inferiores às dos países ocidentais, as isoflavonas da soja têm sido testadas em estudos clínicos e experimentais, porém com obtenção de dados até contraditórios. O presente estudo investigou o efeito da administração crônica de isoflavonas de soja no útero, mamas e tecidos adiposo e ósseo de ratas ovariectomizadas. Quarenta ratas Wistar adultas foram distribuídas em quatro grupos experimentais: a) ovariectomizadas: grupo ISO, recebendo isoflavonas de soja (100mg/kg/dia/v.o.); b) ovariectomizadas: grupo BE, recebendo benzoato de estradiol (10g/kg/dia/s.c.); c) ovariectomizadas: grupo OVX, recebendo salina (0,1ml/100g/dia/v.o.); d) controles: grupo FO, recebendo salina (0,1ml/100g/dia/v.o.). Antes e durante os 90 dias de tratamento, foram analisados os esfregaços vaginais, para acompanhamento do ciclo estral, determinação do peso corporal e do consumo de ração semanal. Após esse período, os animais foram anestesiados e o sangue coletado para análise de estradiol e progesterona séricos, por radioimunoensaio; e lipidograma e glicose, por espectrofotometria. Posteriormente, os animais foram sacrificados e necropsiados, coletando-se o útero, mamas, gordura intra-abdominal e fêmur para macroscopia e pesagem. Os tecidos selecionados para o estudo foram corados em HE, analisados por microscopia óptica e histomorfometria, visando investigar alterações do crescimento celular (software V.S NIH Image-J; imagens digitais-optronicos CCD). No grupo tratado com isoflavonas, o peso corporal diminuiu em relação OVX, no qual ocorreu aumento de peso em comparação aos animais falso-operados. O exame macroscópico revelou que o útero diminuiu de peso nas ratas do grupo ISO, semelhante às do OVX. Além disso, a histopatologia das glândulas endometriais não mostrou alterações entre os grupos ISO e OVX. Contudo, o grupo BE apresentou proliferação glandular, pseudoestratificação epitelial, frequentes mitoses típicas, metaplasia escamosa, infiltrado eosinofílico e hidrométrio. A concentração de estradiol no grupo ISO foi semelhante à do OVX. Porém, no grupo BE, o estradiol e o peso uterino apresentaram-se aumentados em relação ao OVX. Não foram observadas diferenças na histomorfometria mamária entre os grupos. Houve redução no peso do tecido adiposo abdominal no grupo ISO, comparado com o OVX, sem identificação de alterações morfológicas significativas, apenas hipotrofia celular, confirmada pela histomorfometria. Apesar de não ter havido diferenças na concentração de glicose, colesterol total e triglicerídeos, entre os grupos, o colesterol-HDL apresentou aumento no grupo ISO. Não houve diferença na densitometria do fêmur entre os grupos avaliados. Esses resultados indicam que o tratamento crônico com isoflavonas de soja, na dose testada, não induz mudanças significativas no útero, mamas e tecidos adiposo e ósseo, sugerindo segurança no tratamento, sem risco para o desenvolvimento de câncer.
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O objeto deste estudo são as repercussões do modelo neoliberal na saúde dos trabalhadores de enfermagem que atuam no contexto hospitalar. Os objetivos foram: (I) identificar as características do modelo produtivo neoliberal no trabalho hospitalar e de enfermagem; (II) analisar as implicações do neoliberalismo no processo saúde-doença dos trabalhadores de enfermagem; e (III) propor recomendações à organização do trabalho para minimização dos efeitos do modelo neoliberal na saúde desses trabalhadores. A pesquisa, de caráter qualitativo, descritivo e exploratório, foi desenvolvida em um hospital universitário localizado no Município do Rio de Janeiro. Os sujeitos são trabalhadores de enfermagem, dos quais 14 são enfermeiros e 20, técnicos de enfermagem. O instrumento de coleta de dados caracteriza-se na entrevista semiestruturada. O projeto foi aprovado pelo comitê de ética da instituição na qual se desenvolveu o estudo, sob número de protocolo 365.716, conforme resolução 466/12. A técnica utilizada para o tratamento dos dados coletados é a Análise Temática de Conteúdo, que fez emergir quatro categorias. I) As configurações da organização e processo de trabalho hospitalar no contexto neoliberal, em que se discutem as características dessa organização laboral e do processo de trabalho da enfermagem diante do impacto do modelo neoliberal na forma de gestão. Elabora-se também uma análise dos efeitos desse modelo tanto na previsão e provisão de recursos, humano e material, quanto na precarização dos vínculos de trabalho e seus efeitos sobre a qualidade e a quantidade da produtividade da enfermagem. Discute-se ainda o modo operatório dos trabalhadores de enfermagem diante das transformações do mundo do trabalho, impostas pela influência do neoliberalismo no ambiente hospitalar. II) O modelo neoliberal no ambiente hospitalar: implicações políticas e interpessoais no coletivo de enfermagem, em que se discutem (i) as relações hierárquicas e de poder tecidas nesse contexto; e (ii) o uso e as consequências das tecnologias em saúde e a demanda por capacitação e treinamento dos profissionais. III) Os impactos do modelo neoliberal no processo saúde-doença dos trabalhadores, em que se analisa que, devido à configuração da organização do trabalho, há muitas repercussões negativas para o processo saúde-doença dos trabalhadores, tais como estresse, taquicardia, hipertensão arterial sistêmica, sonolência, sudorese, esgotamento físico e mental, depressão, desgaste físico, cefaleia, dor epigástrica e irritabilidade. IV) As recomendações para melhoria do ambiente de trabalho na ótica dos profissionais, em que (i) se discutem as propostas para melhoria das condições laborais e do processo de trabalho dos profissionais de enfermagem e (ii) se elencam sugestões para minimização dos impactos causados pelas inúmeras formas de precarização presentes nesse contexto laboral, objetivando assim, o incremento da qualidade de vida e da saúde dos trabalhadores. Conclui-se que diversas foram as repercussões do neoliberalismo para o processo e organização do trabalho hospitalar, assim como para a saúde do trabalhador.
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Neste trabalho, buscou-se avaliar se o uso do balão intragástrico (BI) durante um período de seis meses por pacientes obesos ou com sobrepeso e com síndrome metabólica (SM) traz melhora nos parâmetros de função pulmonar, distribuição da gordura corporal e SM. Trata-se de um estudo longitudinal e intervencionista com indivíduos adultos que foram submetidos à avaliação antropométrica, da bioquímica sérica, dos parâmetros de função pulmonar e do padrão de distribuição da gordura corporal, antes da instalação do BI, durante o acompanhamento de seis meses e após a sua retirada. Nos dados obtidos três meses após a colocação do BI, os pacientes apresentaram aumento da capacidade de difusão ao monóxido de carbono com correlação positiva entre esta e o percentual total de gordura corporal (rs=0,39; p=0,05), o padrão ginoide (rs=0,41; p=0,05) e o padrão torácico (rs=0,42; p=0,01). Também foi observado que, após três meses da colocação do BI, houve redução significativa do índice de massa corpórea (IMC) (p=0,0001) e da força muscular inspiratória (p=0,009). Também houve aumento significativo da capacidade vital forçada (CVF) (p=0,0001), da capacidade pulmonar total (CPT) (p=0,001) e do volume de reserva expiratório (VRE) (p=0,0001). Ao fim do estudo, foi observada elevação estatisticamente significante da CPT (p=0,0001), capacidade residual funcional (p=0,0001), volume residual (VR) (p=0,0005) e VRE (p=0,0001). Também foi observada redução significativa do IMC, cuja mediana passou de 39,1 kg/m2 no início da avaliação para 34,5 kg/m2 no final dos seis meses (p=0,0001). Ao fim do estudo, 31 pacientes (77,5%) não apresentavam mais critérios diagnósticos para SM. Em relação aos parâmetros de distribuição da gordura corporal, também houve mudanças importantes com redução significante (p=0,0001) do percentual de gordura nos quatro padrões analisados (tronco, androide, ginoide e total). Houve correlação significante entre o delta da CPT e o delta da circunferência abdominal (ρ=-0,34; p=0,03), entre o delta da CRF e o delta do IMC (ρ=-0,39; p=0,01) e entre o delta do VRE e os deltas do IMC (ρ=-0,44; p=0,005) e do colesterol HDL (ρ=-0,37; p=0,02). Também houve correlação significante entre o delta do VRE com os deltas das gorduras de tronco (ρ=-0,51; p=0,004), androide (ρ=-0,46; p=0,01), ginoide (ρ=-0,55; p=0,001) e total (ρ=-0,59; p=0,0005).
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O termo vitamina D compreende um grupo de hormônios esteróides com ações biológicas semelhantes. O método mais acurado para determinar o estado de vitamina D é através dos níveis plasmáticos de 25 hidroxivitamina D [25(OH)D]. A deficiência de 25(OH)D é considerada um problema de saúde pública, tendo como principal causa à baixa exposição solar, idade avançada e doenças crônicas. A deficiência de 25(OH)D é frequente em pacientes com doença renal crônica (DRC) na fase não dialítica. Estudos têm evidenciado que os níveis séricos de 25(OH)D apresentam associação inversa com adiposidade corporal e resistência à insulina (RI) na população em geral e na DRC. O excesso de gordura corporal e o risco de Doença Cardiovascular (DVC) vêm sendo estudados em pacientes com DRC e dentre as complicações metabólicas associadas à adiposidade corporal elevada observa-se valores aumentados de HOMA-IR (Homeostasis Model Assessment of Insulin Resistance) um marcador para RI. Estudos avaliando o perfil da 25(OH)D na DRC na fase não dialítica, especialmente relacionados com a adiposidade corporal e RI são escassos. O presente estudo tem como objetivo avaliar a relação entre os níveis séricos de 25(OH)D, RI, e adiposidade corporal em pacientes com DRC na fase não dialítica. Trata-se de um estudo transversal observacional, incluindo pacientes adultos, clinicamente estáveis e com filtração glomerular estimada (FGe) ≤ 60 ml/min., em acompanhamento regular no Núcleo Interdisciplinar de Tratamento da DRC. Os participantes foram submetidos à avaliação do estado nutricional por antropometria (peso, altura, índice de massa corporal (IMC), circunferências e dobras cutâneas) e absorciometria de duplo feixe de raios X (DXA); foram avaliados no sangue: creatinina, uréia, glicose, albumina, colesterol total e frações e triglicérides, além de leptina, insulina e 25(OH)D. Níveis séricos < 20ng/dL de 25(OH)D foram considerados como deficiência. As análises estatísticas foram realizadas utilizando-se o software STATA versão 10.0, StataCorp, College Satation, TX, USA. Foram avaliados 244 pacientes (homens n=135; 55,3%) com média de idade de 66,3 13,4 anos e de FGe= 29,4 12,7 ml/min. O IMC médio foi de 26,1 kg/m (23,0-30,1) com elevada prevalência de sobrepeso/obesidade (58%). A adiposidade corporal total foi elevada em homens (gordura total-DXA= 30,2 7,6%) e mulheres (gordura total-DXA= 39,9 6,6%). O valor mediano de 25(OH) D foi de 28,55 ng/dL (35,30-50,70) e de HOMA-IR foi 1,6 (1,0-2,7). Os pacientes com deficiência de 25(OH)D (n= 51; 20,5%) apresentaram maior adiposidade corporal total (DXA% e BAI %) e central (DXA%) e valores mais elevados de leptina. A 25(OH)D apresentou correlação significante com adiposidade corporal total e central e com a leptina, mas não se associou com valores de HOMA-IR. Estes resultados permitem concluir que nos pacientes DRC fase não dialítica a deficiência de 25(OH)D e a elevada adiposidade corporal são frequentes. Estas duas condições estão fortemente associadas independente da RI; a alta adiposidade corporal total e central estão positivamente relacionadas com RI; 25(OH)H e RI não estão associados nessa população com sobrepeso/obesidade.
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A erva-mate (Ilex paraguariensis) contribui para a perda de peso e reversão da resistência à insulina, mesmo em combinação com dieta hiperlipídica, despertando interesse do seu uso como uma possível estratégia no controle da obesidade. Previamente demonstramos que ratos desmamados precocemente desenvolvem sobrepeso, obesidade central, hiperleptinemia, resistência à insulina e à leptina na idade adulta. Propomos então avaliar os benefícios do extrato aquoso do Ilex paraguariensis sobre a composição corporal, perfis lipídico e hormonal, sinalização da leptina, neuropeptídeos envolvidos com o controle do consumo alimentar, marcadores inflamatórios e do estresse oxidativo. Para indução do desmame precoce, as tetas das ratas lactantes foram envolvidas com uma atadura para bloquear o acesso da prole ao leite materno nos últimos 3 dias da lactação (grupo DP). Os filhotes do grupo controle tiveram livre acesso ao leite durante todos os 21 dias do período de lactação normal (grupo C). Aos 150 dias de idade, as proles DP foram subdivididas em: DP e DP+Mate, de acordo com o tratamento (água ou extrato aquoso de erva-mate 1g/kg PC, respectivamente), por gavagem, diariamente, por 30 dias. As proles C receberam água por gavagem por 30 dias. Aos 180 dias de idade, os 3 grupos foram sacrificados por decapitação. Dados foram considerados significativos quando p <0,05. Aos 180 dias (1 mês após o tratamento), o grupo DP+Mate corrigiu várias alterações observadas no grupo DP, tais como maior massa corporal (+9%), massa de tecido adiposo retroperitoneal e epididimal (+34% e +39%, respectivamente), gordura corporal total (+76%), gordura subcutânea (+61%), área de adipócitos viscerais (+34%), triglicerídeos séricos (+35%), TNF-α no núcleo ARC (+57%), expressão de IL-1β no adipócito (+3,6 vezes), percentual de esteatose hepática (+4,8 vezes) e TBARS em fígado e plasma (+56%, +87%). A atividade SOD diminuída no grupo DP é normalizada pelo tratamento com mate, enquanto, paradoxalmente, a catalase que estava aumentada no grupo DP é normalizada com o tratamento com mate. As alterações de glicemia e HDL-c sérico no grupo DP não se modificaram ao final do tratamento com a erva-mate. A hiperfagia não foi observada na prole DP+Mate, provavelmente devido a normalização parcial da sensibilidade central à leptina (confirmada pelo teste do efeito anorexigênico da leptina) e pela redução de NPY e aumento de POMC. Assim, até o momento evidenciamos que o tratamento por 30 dias com extrato de erva-mate foi capaz de impedir a gênese de obesidade abdominal, a resistência à leptina, a hipertrigliceridemia e algumas alterações do perfil inflamatório e do estresse oxidativo nos ratos com obesidade programada pelo DP, tornando o uso da erva-mate como uma estratégia promissora no controle de peso e das desordens metabólicas presentes na obesidade.
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A mamoplastia de aumento está associada a alto grau de satisfação e significativa melhora da qualidade de vida das pacientes. Apesar disso, uma das principais causas de reoperação após esse procedimento se refere a deformidades de contorno e questões volumétricas. Ainda existem poucos dados objetivos para análise volumétrica pós-operatória da mamoplastia de aumento. O parênquima mamário sofre alterações microvasculares quando sob compressão mecânica, porém o tecido muscular é mais suscetível à lesão quando submetido a pressão do que outros tecidos, tendo pouca tolerância à compressão mecânica. O objetivo deste estudo é avaliar e comparar as alterações no parênquima mamário na mamoplastia de aumento subglandular e submuscular, além de avaliar as alterações volumétricas e funcionais da musculatura peitoral após a inserção de implantes no plano submuscular. Cinquenta e oito pacientes do sexo feminino foram randomizadas em dois grupos de estudo, com 24 pacientes cada, e um grupo controle com dez pacientes, de acordo com critérios de inclusão e não inclusão. Das pacientes do grupo de estudo, 24 foram submetidas à mamoplastia de aumento com inserção de implantes no plano suglandular e 24 foram submetidas ao procedimento no plano submuscular. As pacientes do grupo subglandular realizaram análise volumétrica da glândula mamária e as pacientes dos grupos submuscular e controle, além da volumetria mamária, também realizaram volumetria do músculo peitoral maior. A avaliação volumétrica foi realizada no pré-operatório e no pós-operatório, aos seis e 12 meses, por meio de ressonância magnética. Apenas as pacientes do grupo submuscular foram submetidas à avaliação da força muscular, com a utilização de teste isocinético, no pré-operatório e no pós-operatório, aos três, seis e 12 meses. Todas as pacientes estavam sob uso de anticoncepcional oral de baixa dosagem e as pacientes do grupo submuscular permaneceram afastadas de atividades físicas por um período de dois meses no pós-operatório. O grupo subglandular apresentou 22,8% de atrofia da glândula mamária ao final dos 12 meses, enquanto que o grupo submuscular não apresentou atrofia glandular ao final de um ano. O grupo submuscular apresentou atrofia muscular de 49,80% e redução da força muscular em adução após um ano de estudo. Não se observou correlação da forca muscular com a perda volumétrica, assim como não se observou alteração de forca em abdução. Concluímos que a mamoplastia de aumento suglandular causa atrofia do parênquima mamário, enquanto que o procedimento submuscular não causa esta alteração no parênquima mamário após o período de 12 meses pós-operatórios. Em contrapartida, a mamoplastia de aumento submuscular causa atrofia do músculo peitoral maior com diminuição da força muscular em adução após 12 meses de pós-operatório, sem correlação com a alteração de volume muscular.
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Streamer tags are commonly used to study the ecology and population biology of the American lobster (Homarus americanus). Aquarium observations suggest that streamer tag loss, either through tag-induced mortality or tag shedding, is related to the molt stage of the lobster at the time of tagging, and the molting event itself. Tag-induced mortality, where lobsters did not molt, occurred within eleven and sixteen days following tagging for lobsters tagged in postmolt (4%) and late premolt (10%) stages, respectively; whereas no lobsters tagged in early premolt or intermolt stages died. Taginduced mortality at time of molting was observed for lobsters tagged in late premolt stage (11%), and tag shedding was observed for lobsters tagged both in early (25%) and late premolt (11%) stages, but was significantly higher (P=0.014) for lobsters tagged in early premolt stages. Autopsies revealed that lobsters died mainly of organ perforations (hepato-pancreas and pericardial sac) following the tagging process, and rupture of the dorsal thoraco-abdominal membrane during the molting process. The total tag loss was estimated at 4% for lobsters tagged after molting, and 27% and 31% for lobsters tagged in early and late premolt stages, respectively. There was no tag loss for lobsters tagged in the intermolt stage during four months of laboratory observations (July−October). To minimize streamer tag loss, lobsters should be tagged during the intermolt or postmolt stage. Based on field studies, recapture rates for lobsters tagged in premolt stage are always lower than those of lobsters tagged in postmolt stage. Furthermore, recapture rates during the second year, for lobsters that molt in the year following tagging, were drastically reduced, and no lobster was recaptured after four years at large. Finally, to account for tag loss during the first year at large, a minimal adjustment of 24.9% (SD 2.9%) and 4.4% (SD 1.6%) for the recapture rate of lobsters tagged immediately before and after the molting season, respectively, is recommended. Adjustments beyond one year at large are not recommended for the American lobster at this time.
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Portunus pelagicus was collected at regular intervals from two marine embayments and two estuaries on the lower west coast of Australia and from a large embayment located approximately 800 km farther north. The samples were used to obtain data on the reproductive biology of this species in three very different environments. Unlike females, the males show a loosening of the attachment of the abdominal flap to the cephalothorax at a prepubertal rather than a pubertal molt. Males become gonadally mature (spermatophores and seminal fluid present in the medial region of the vas deferentia) at a very similar carapace width (CW) to that at which they achieve morphometric maturity, as reflected by a change in the relative size of the largest cheliped. Logistic curves, derived from the prevalence of mature male P. pelagicus, generally had wider confidence limits with morphometric than with gonadal data. This presumably reflects the fact that the morphometric (allometric) method of classifying a male P. pelagicus as mature employs probabilities and is thus indirect, whereas gonadal structure allows a mature male to be readily identified. However, the very close correspondence between the CW50’s derived for P. pelagicus by the two methods implies that either method can be used for management purposes. Portunus pelagicus attained maturity at a significantly greater size in the large embayment than in the four more southern bodies of water, where water temperatures were lower and the densities of crabs and fishing pressure were greater. As a result of the emigration of mature female P. pelagicus from estuaries, the CW50’s derived by using the prevalence of mature females in estuaries represent overestimates for those populations as a whole. Estimates of the number of egg batches produced in a spawning season ranged from one in small crabs to three in large crabs. These data, together with the batch fecundities of different size crabs, indicate that the estimated number of eggs produced by P. pelagicus during the spawning season ranges from about 78,000 in small crabs (CW=80 mm) to about 1,000,000 in large crabs (CW=180 mm).
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Studies on genetic improvement of penaeid prawns for the character higher tail weight using methods of selective breeding were undertaken. Prior to the actual breeding experiments it was necessary to find out the quantum of available variability in the character tail weight amongst the natural populations of Penaeus merguiensis from the Indian waters. Thirteen morphometric variables were measured and various statistical analyses were carried out. The tail weight showed almost double values of coefficient of variation in the females than the males (C.V. 20.37 and 11.08 respectively). The combination of the characters viz. sixth segment length (SSL), sixth segment depth (SSD) and posterior abdominal circumference (PAC) gave the highest R super(2) values. These variables were easy to measure and gave maximum variation in the character tail weight without sacrificing the breeders in the brood stock. The quantitative character tail weight was influenced by both genetic and environmental factors was statistically ascertained by applying 2-Factor analysis.
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Benni (Barbus sharpeyi) is valuable fish that Khuzastan fisheries office propagated it artificially in Susangerd Fish Propagation Center every year. Pituitary gland is used for this aim but female fish lost their fertilization power after 2-3 years, so in present research, new hormone, that is called Ghrelin. The aims of this research are histology, hormonal, zygote and larval generation studies and comparing the results with each other. Ghrelin is a multifunctional peptidyl hormone which increases GTH-II in fish, amphibian, and birds and mammalian so its effect on Benni sexual maturation was studied. Human Ghrelin (hGRL) was obtained from ANASPEC, Canada, with 28 amino acids. In the present study, three levels of ghrelin including 0 (sham treatments), 0.10 (treatment 1) and 0.15 μg/g (treatment 2) body wt and one level of pituitary gland 4000 μg/g (pituitary treatment) with two replications were used. 56 specimens were injected intraperitonealy and their ghrelin level was evaluated immediately after injection and after 24 h. Control fish(n=16) were just injected by physiological saline. For hormonal studies sham and experimental fish(n=40) were anesthetized with MS-222 at a concentration of 250 mg l-1, and blood samples were collected and kept at 4ْC, then spun to collect serum. Serum samples were stores at -20ْC until the RIA for CTH-II. For histology studies immediately after injection a piece of ovary was collected from control fish (Sham zero) after being anesthetized. The sampled ovaries were fixed in Buin solution and embedded in paraffin, and stained to Sections of 5–6 μm using haematoxylin and eosin. The ovarian samples were performed with a compound microscope. Histology and micrometry studies had done. The mature oocytes had given from mature fish, then weighted and the working fecundity were counted. The mature oocytes fertilized, the eggs were incubated and the percentage of fertilization was calculated. After 72h the eggs hatched and the percentage of hatch was counted. The percentage of hindrance was calculated after 6 days. Hormonal results indicate that ghrelin and pituitary increase significantly the GTH-II level in comparison to sham. Macroscopic observations (before taking ovary) showed that ovaries with green colored have couple oval structure located in the abdominal cavity. Microscopic studies of dissected ovaries indicated simultaneous growth of 127 oocytes with 6 stages. The type of the ovary is asynchronous. The results indicated that both of the ghrelin treatment increased the percentage of mature follicles followed by decrease of immature follicles. There were significant differences (P<0.05) between the number of mature and immature follicles. Average diameter of follicle in both of the ghrelin treatment was significantly (P<0.05) declined in the stages of the vitellogenesis when the result compared to the other treatment. Just treatment 1 and pituitary treatment can give mature oocytes. The fecundity of pituitary treatment significantly increase in comparision to ghrelin treatment (P<0.05). In food-restricted fish where endogenous ghrelin levels are known to be increased, a chronic administration of ghrelin induces overt negative effect in releasing mature oocytes. The percentage of fertilization was significantly increase (P<0.05) in ghrelin t. in comparison to pituitary t. and the percentage of hatch was significantly increase (P<0.05) in pituitary t. in comparison to ghrelin t. There was no significant difference (P>0.05) in terms of percentage of hindrance between treatments. In conclusion, the present study demonstrated that ghrelin has positive effect on the level of GTH-II, oocyte maturation, ovarian vitellogenesis and the number of mature follicles of Barbus sharpeyi ovary. Increasing of the mature follicles number reduces their average diameter, indicating stimulating effect of ghrelin in sexual maturation of Barbus sharpeyi.The ghrelin and pituitary treatment have equal chance in the post-stage of spawning.
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To determine the best time for egg stripping after ovulation and over-ripened oocyte in the Caspian brown trout (Salmo trutta caspius), the eggs were retained in the parental abdominal cavity for 40 days post-ovulation (DPO) at 7±0.6°C. Eggs were stripped every 10-day interval in 4 treatment and were fertilized with a pool of semen obtained from 8 males. Also, the physiology and biochemistry of the eggs and ovarian fluids were studied. Results showed that the level of eyed eggs and hatched alevins declined with over-ripening time: that is, the expected amounts (90.65 ± 6.28% for eyeing and 86.33 ± 6.82% for hatching) in newly ovulated eggs (0–10 DPO) decreased to 0.67 ± 1.34% and 0.49 ± 0.98%, respectively, in over-ripened eggs (30–40 DPO). However, larval abnormalities remained constant for 30-days after ovulation. During the course of oocyte over-ripening, the pH of the ovarian fluid significantly decreased and the concentration of glucose, protein, calcium, iron, and aspartate aminotransferase activity significantly increased. Moreover, the concentration of protein, triglycerides, and aspartate aminotransferase activity in the eggs also changed. In the newly ovulated egg, the yolk consisted of homogenous tissue and its perivitelline space diameter had no considerable differences. With over-ripening, the yolk became heterogeneous, while chorion diameter and micropyle did not change. The perivitelline space diameter varied among different areas. The present study demonstrated that the best time to take Caspian brown trout eggs after ovulation at 7± 0.6°C was up to 10 DPO. Among the studied parameters of the egg and ovarian fluid, egg quality was related to both ovarian fluid parameters (e.g., pH, protein, aspartate aminotransferase, glucose, cholesterol, triglycerides, calcium, iron) and egg parameters (e.g., cholesterol, triglycerides, iron, aspartate aminotransferase). Thus, these parameters can be used as a egg quality markers in this species.
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The paper reports on the statistical analysis of growth pattern and meristic studies of body parts of the spotted estuarine prawn, Macrobrachium equidens (Dana) of Vembanad Lake, Kerala State. The results showed that the growth pattern of carapace length, telson length, ischium length and dactylus length in relation to total length were significantly different between the sexes at slope itself (at 1% level) and growth pattern of abdominal length, merus length, carpus length, propodus length and palm length were significant at elevations (5%, 1% levels). The average sizes of all these characters were greater in males than in females. Regression equations have been calculated for the characters and presented in the text. Among the characters of the carapace, rostrum length, post-orbital length showed significant difference between sexes at 1% level (slope value) and width of carapace at 1% level (elevations). The average sizes of all these characters were higher in males. Among the meristic characters studied, the species exhibited sexual dimorphism with regard to dorsal teeth, post-orbital teeth and ventral teeth. The fundamental data generated is essential for establishing the species status as well as it is useful for making comparison with other species.
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无棘溪蟾(Torrentophryne aspinia)分布于云南西部海拔1800—2200m、森林茂密的山区溪流附近,溪水常清,流速约0.3m/s。其繁殖季节始于中秋,持续约1个月,为短期密集的爆发性繁殖类型。此间,雄蟾为抱对而具有明显的求偶行为和强烈的争雌、排斥同类的行为。抱对方式为腋胸式即雄蟾前肢穿过雌蟾的腋下,其婚垫紧贴雌蟾胸部中央的两侧。抱对约2—4天后,产卵于水流较缓的回水凼中,卵被包于胶质管状带中。产卵时间在白天或夜间,水温11—16℃,约持续3—6h;产卵数 1500—3000粒,一次性产完,其间雌蟾一般不走动,故卵带只一端固定,其余大部松散地漂浮于水中,产完卵后不久,雌雄蟾均上岸而去,并再难发现。若遇猝冷,抱对体将自行拆散并停止繁殖。 腹吸盘(abdominal sucker)的发生是溪蟾类个体发育和系统演化的一个独特而重要的方面,它是蝌蚪藉以在溪流中生存的必须器官,同时也是溪蟾类与其它蟾蜍类在系统演化上的分歧所在。所有蟾蜍类蝌蚪在尾芽期前是被包在卵胶带中的,并且都具有附着器(adhesive or-gan),该附着器在溪蟾类将继续发育成腹吸盘,而在其他蟾蜍类则不再发育成腹吸盘。溪蟾类由于...
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The human cervix is an important mechanical barrier in pregnancy which must withstand the compressive and tensile forces generated from the growing fetus. Premature cervical shortening resulting from premature cervical remodeling and alterations of cervical material properties are known to increase a woman׳s risk of preterm birth (PTB). To understand the mechanical role of the cervix during pregnancy and to potentially develop indentation techniques for in vivo diagnostics to identify women who are at risk for premature cervical remodeling and thus preterm birth, we developed a spherical indentation technique to measure the time-dependent material properties of human cervical tissue taken from patients undergoing hysterectomy. In this study we present an inverse finite element analysis (IFEA) that optimizes material parameters of a viscoelastic material model to fit the stress-relaxation response of excised tissue slices to spherical indentation. Here we detail our IFEA methodology, report compressive viscoelastic material parameters for cervical tissue slices from nonpregnant (NP) and pregnant (PG) hysterectomy patients, and report slice-by-slice data for whole cervical tissue specimens. The material parameters reported here for human cervical tissue can be used to model the compressive time-dependent behavior of the tissue within a small strain regime of 25%.