981 resultados para VAGINAL SMEARS


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OBJETIVO: Determinar a influência da aferição da pressão intra-abdominal na avaliação ultra-sonográfica da junção uretrovesical (JUV) e da uretra proximal (UP) em pacientes com incontinência urinária de esforço (IUE). MATERIAIS E MÉTODOS: Estudo prospectivo de corte transversal realizado na Unidade de Pesquisa em Incontinência Urinária da Universidade Federal de Pernambuco, de janeiro de 2002 a janeiro de 2005. Trinta e seis pacientes com queixas de IUE foram submetidas a ultra-sonografia perineal para avaliação da JUV e da UP com a bexiga praticamente vazia (< 50 ml), com aferição simultânea de pressão intra-abdominal. Para as avaliações, foi utilizado aparelho de ultra-som com transdutor vaginal de 7 MHz e seletor eletrônico de mensuração de imagem real, equipado com computador e câmera fotográfica de resolução instantânea. Para a medida da pressão intra-abdominal, foi utilizado aparelho de urodinâmica com cateter de 10 fr retal acoplado a um balão de sensor para medida da pressão intra-abdominal. RESULTADOS: As pacientes tinham idade entre 25 e 69 anos (média de 46,4 ± 10,2 anos). À manobra de Valsalva, a pressão intra-abdominal variou entre 7 cmH2O e 193 cmH2O (média de 99,3 ± 51,8 cmH2O; mediana de 99,5 cmH2O). Oito das 31 (25,8%) pacientes com hipermobilidade da JUV apresentaram pressão intra-abdominal inferior a 60 cmH2O. Não foi detectada relação estatisticamente significante entre a variação de pressão intra-abdominal e os parâmetros ultra-sonográficos em questão. CONCLUSÃO: Há um índice específico de pressão de deslocamento uretral para cada mulher com IUE. Porém, não há associação significativa entre o aumento de pressão intra-abdominal e aumento de mobilidade da JUV e UP em mulheres com quadro clínico de IUE.

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OBJETIVO: Descrever a importância da ultra-sonografia transvulvar na avaliação das diferenças anatômicas induzidas pelas cirurgias de sling de fáscia lata e tension-free vaginal tape. MATERIAIS E MÉTODOS: Quarenta mulheres com incontinência urinária de esforço, com idades entre 30 e 60 anos, foram tratadas por sling de fáscia lata (20 pacientes) ou tension-free vaginal tape (20 pacientes). A ultra-sonografia transvulvar da junção uretrovesical e da uretra proximal foi a principal ferramenta de investigação pré- e pós-operatória. Os parâmetros estudados foram: distância vertical e distância horizontal da junção uretrovesical, distância pubouretral e comprimento da uretra proximal. RESULTADOS: A distância vertical da junção uretrovesical não variou significativamente após a sling de fáscia lata (p > 0,10). A distância pubouretral e a uretra proximal tornaram-se menores (p < 0,003) e a distância horizontal da junção uretrovesical tornou-se menor só no repouso (p = 0,03) após a sling de fáscia lata. A tension-free vaginal tape diminuiu o deslocamento vertical da junção uretrovesical (p = 0,0005) e o comprimento da uretra proximal (p = 0,02). CONCLUSÃO: A ultra-sonografia transvulvar foi fundamental para documentar que as cirurgias de sling de fáscia lata e tension-free vaginal tape alongam a uretra proximal, sendo a sling de fáscia lata de forma mais eficaz. A sling de fáscia lata enfoca a diminuição da distância pubouretral e a tension-free vaginal tape, o deslocamento vertical da junção uretrovesical.

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OBJETIVO: As fístulas vesicovaginais e ureterovaginais são complicações incomuns, secundárias a doenças ou a cirurgias pélvicas. O sucesso terapêutico dessas fístulas depende de adequada avaliação pré-operatória para o diagnóstico e visualização do seu trajeto. Este trabalho tem o objetivo de demonstrar o potencial da urorressonância no diagnóstico das fístulas urogenitais e na visualização dos seus trajetos. MATERIAIS E MÉTODOS: Foram analisados, retrospectivamente, os prontuários médicos e as imagens radiológicas e de urorressonância magnética de sete pacientes do sexo feminino com diagnóstico de fístula urogenital. Para a urorressonância foram realizadas seqüências 3D-HASTE com saturação de gordura. RESULTADOS: Seis pacientes apresentavam fístula vesicovaginal e uma paciente tinha diagnóstico de fístula ureterovaginal à direita. Com a utilização da urorressonância magnética, foi possível demonstrar o trajeto da fístula em seis das sete pacientes (85,7%), sem a necessidade de cateterização vesical ou da injeção de contraste. CONCLUSÃO: Este estudo demonstra o potencial e a aplicabilidade da urorressonância na avaliação dessas fístulas.

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OBJETIVO: Avaliar uma alternativa de braquiterapia para tumores do colo uterino acometendo a porção distal da vagina, sem aumentar os riscos de toxicidade. MATERIAIS E MÉTODOS: Estudo teórico comparando três diferentes aplicadores de braquiterapia intracavitária de alta taxa de dose: sonda intrauterina e cilindro vaginal (SC); sonda e anel associado ao cilindro vaginal (SA+C) e um aplicador virtual com sonda, anel e cilindro vaginal em um único conjunto (SAC). Foram prescritas doses de 7 Gy no ponto A e 5 Gy na superfície ou a 5 mm de profundidade na mucosa vaginal, mantendo as doses nos pontos de reto, bexiga e sigmoide abaixo dos limites de tolerância. Foram comparados os volumes englobados pelas isodoses de 50% (V50), 100% (V100), 150% (V150) e 200% (V200), respectivamente. RESULTADOS: Tanto SA+C quanto SAC apresentaram melhor distribuição de dose quando comparados ao aplicador SC. A distribuição de dose obtida com SA+C foi semelhante à do aplicador SAC, sendo V150 e V200 cerca de 50% maiores para SA+C, todavia, dentro do cilindro. CONCLUSÃO: A utilização de SA+C em uma única aplicação em dois tempos pode ser uma alternativa de tratamento para pacientes que apresentam tumores de colo uterino com acometimento distal da vagina.

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O conhecimento das mudanças que ocorrem no útero e ovários durante a puberdade é fundamental ao investigar alterações da pelve feminina em crianças e adolescentes. O exame ultrassonográfico nestas pacientes é rotineiramente realizado por via abdominal usando o líquido da bexiga como uma janela ultrassônica, embora possa ser algumas vezes realizado pela via vaginal em adolescentes sexualmente ativas. As principais indicações para ultrassonografia pélvica em crianças e adolescentes são a puberdade precoce ou atrasada, dor ou massas pélvicas, genitália ambígua, sangramento vaginal em crianças e amenorreia primária. Neste artigo relatamos a técnica do exame, além de descrever os achados mais freqüentes.

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As anormalidades do primeiro trimestre da gravidez são detectadas pela ultrassonografia transvaginal em exame de rotina ou em caso de sangramento vaginal anormal. A ameaça de abortamento é uma afecção comum no primeiro trimestre da gestação, ocorrendo em mais de um terço dos casos. O advento de sondas vaginais de alta resolução vem revolucionando nossa compreensão da fisiopatologia e o manejo da gestação inicial. Trata-se de ferramenta essencial para determinar a viabilidade da gestação nos casos de ameaça de abortamento. Uma conduta expectante no abortamento poderia reduzir significativamente o número de esvaziamentos desnecessários de produtos retidos, dependendo dos critérios utilizados.

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OBJETIVO: Avaliar as repercussões da cicatriz uterina na dopplervelocimetria das artérias uterinas, entre 26 e 32 semanas, em gestantes primíparas com uma cesariana prévia, considerando quando esta foi realizada fora (cesárea eletiva) ou durante o trabalho de parto. MATERIAIS E MÉTODOS: Estudo prospectivo transversal em 45 gestantes, divididas em três grupos: 17 gestantes com cicatriz prévia resultante de cesariana eletiva (grupo A); 14 gestantes com uma cicatriz prévia oriunda de cesariana executada em trabalho de parto (grupo B); 14 gestantes cujo único parto anterior foi realizado por via vaginal (grupo C). A dopplervelocimetria das artérias uterinas foi realizada pela via abdominal. Foram calculados as médias, medianas e desvios-padrão (DP) para cada grupo em estudo. Em relação ao índice de pulsatilidade, a comparação dos grupos foi conduzida pelo teste não paramétrico de Kruskal-Wallis. RESULTADOS: Os valores médios do índice de pulsatilidade no grupo A variaram de 0,60 a 1,60 (média: 0,90; DP: 0,29), no grupo B, de 0,53 a 1,43 (média: 0,87; DP: 0,24), e no grupo C, de 0,65 a 1,65 (média: 1,01; DP: 0,37); p = 0,6329. CONCLUSÃO: Não houve repercussões da cicatriz de cesariana prévia na dopplervelocimetria das artérias uterinas avaliadas de 26 a 32 semanas de gestação.

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AbstractMagnetic resonance imaging is a method with high contrast resolution widely used in the assessment of pelvic gynecological diseases. However, the potential of such method to diagnose vaginal lesions is still underestimated, probably due to the scarce literature approaching the theme, the poor familiarity of radiologists with vaginal diseases, some of them relatively rare, and to the many peculiarities involved in the assessment of the vagina. Thus, the authors illustrate the role of magnetic resonance imaging in the evaluation of vaginal diseases and the main relevant findings to be considered in the clinical decision making process.

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Aims: The aim of this paper is to know what means for Spanish university students “sexual relations”, from a sexually transmitted infections prevention point of view. Method: Participants were seven hundred and fifty university students from 18 to 25 years (67.7% women; 65.5% between 18 and 21 years old) selected by multistage proportional sampling. They were asked to give a maximum of three free definitions or examples of “sexual relations”. They could use the language they feel more comfortable. An example of (vaginal sex) was provided and three blank spaces for answering were marked. Results: 23.5% of participants repeated the example provided (vaginal sex). The other answers were categorized in the following topics: euphemisms (42,3%), sex with penetration (40,3%), divagations (11,2%), sex without penetration (11,1%), anal sex (10,5%), oral sex (5,6%), masturbation (2,4%) and having an orgasm (1,5%). Conclusions: Young people’s meaning of “having sex” has become more diversified in the last years. These results must be useful in order to design future preventive campaigns

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Hormone-dependent diseases, e.g. cancers, rank high in mortality in the modern world, and thus, there is an urgent need for new drugs to treat these diseases. Although the diseases are clearly hormone-dependent, changes in circulating hormone concentrations do not explain all the pathological processes observed in the diseased tissues. A more inclusive explanation is provided by intracrinology – a regulation of hormone concentrations at the target tissue level. This is mediated by the expression of a pattern of steroid-activating and -inactivating enzymes in steroid target tissues, thus enabling a concentration gradient between the blood circulation and the tissue. Hydroxysteroid (17beta) dehydrogenases (HSD17Bs) form a family of enzymes that catalyze the conversion between low active 17-ketosteroids and highly active 17beta-hydroxysteroids. HSD17B1 converts low active estrogen (E1) to highly active estradiol (E2) with high catalytic efficiency, and altered HSD17B1 expression has been associated with several hormone-dependent diseases, including breast cancer, endometriosis, endometrial hyperplasia and cancer, and ovarian epithelial cancer. Because of its putative role in E2 biosynthesis in ovaries and peripheral target tissues, HSD17B1 is considered to be a promising drug target for estrogen-dependent diseases. A few studies have indicated that the enzyme also has androgenic activity, but they have been ignored. In the present study, transgenic mice overexpressing human HSD17B1 (HSD17B1TG mice) were used to study the effects of the enzyme in vivo. Firstly, the substrate specificity of human HSD17B1 was determined in vivo. The results indicated that human HSD17B1 has significant androgenic activity in female mice in vivo, which resulted in increased fetal testosterone concentration and female disorder of sexual development appearing as masculinized phenotype (increased anogenital distance, lack of nipples, lack of vaginal opening, combination of vagina with urethra, enlarged Wolffian duct remnants in the mesovarium and enlarged female prostate). Fetal androgen exposure has been linked to polycystic ovary syndrome (PCOS) and metabolic syndrome during adulthood in experimental animals and humans, but the genes involved in PCOS are largely unknown. A putative mechanism to accumulate androgens during fetal life by HSD17B1 overexpression was shown in the present study. Furthermore, as a result of prenatal androgen exposure locally in the ovaries, HSD17B1TG females developed ovarian benign serous cystadenomas in adulthood. These benign lesions are precursors of low-grade ovarian serous tumors. Ovarian cancer ranks fifth in mortality of all female cancers in Finland, and most of the ovarian cancers arise from the surface epithelium. The formation of the lesions was prevented by prenatal antiandrogen treatment and by transplanting wild type (WT) ovaries prepubertally into HSD17B1TG females. The results obtained in our non-clinical TG mouse model, together with a literature analysis, suggest that HSD17B1 has a role in ovarian epithelial carcinogenesis, and especially in the development of serous tumors. The role of androgens in ovarian carcinogenesis is considered controversial, but the present study provides further evidence for the androgen hypothesis. Moreover, it directly links HSD17B1-induced prenatal androgen exposure to ovarian epithelial carcinogenesis in mice. As expected, significant estrogenic activity was also detected for human HSD17B1. HSD17B1TG mice had enhanced peripheral conversion of E1 to E2 in a variety of target tissues, including the uterus. Furthermore, this activity was significantly decreased by treatments with specific HSD17B1 inhibitors. As a result, several estrogen-dependent disorders were found in HSD17B1TG females. Here we report that HSD17B1TG mice invariably developed endometrial hyperplasia and failed to ovulate in adulthood. As in humans, endometrial hyperplasia in HSD17B1TG females was reversible upon ovulation induction, triggering a rise in circulating progesterone levels, and in response to exogenous progestins. Remarkably, treatment with a HSD17B1 inhibitor failed to restore ovulation, yet completely reversed the hyperplastic morphology of epithelial cells in the glandular compartment. We also demonstrate that HSD17B1 is expressed in normal human endometrium, hyperplasia, and cancer. Collectively, our non-clinical data and literature analysis suggest that HSD17B1 inhibition could be one of several possible approaches to decrease endometrial estrogen production in endometrial hyperplasia and cancer. HSD17B1 expression has been found in bones of humans and rats. The non-clinical data in the present study suggest that human HSD17B1 is likely to have an important role in the regulation of bone formation, strength and length during reproductive years in female mice. Bone density in HSD17B1TG females was highly increased in femurs, but in lesser amounts also in tibias. Especially the tibia growth plate, but not other regions of bone, was susceptible to respond to HSD17B1 inhibition by increasing bone length, whereas the inhibitors did not affect bone density. Therefore, HSD17B1 inhibitors could be safer than aromatase inhibitors in regard to bone in the treatment of breast cancer and endometriosis. Furthermore, diseases related to improper growth, are a promising new indication for HSD17B1 inhibitors.

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In this work, we use the rule of mixtures to develop an equivalent material model in which the total strain energy density is split into the isotropic part related to the matrix component and the anisotropic energy contribution related to the fiber effects. For the isotropic energy part, we select the amended non-Gaussian strain energy density model, while the energy fiber effects are added by considering the equivalent anisotropic volumetric fraction contribution, as well as the isotropized representation form of the eight-chain energy model that accounts for the material anisotropic effects. Furthermore, our proposed material model uses a phenomenological non-monotonous softening function that predicts stress softening effects and has an energy term, derived from the pseudo-elasticity theory, that accounts for residual strain deformations. The model’s theoretical predictions are compared with experimental data collected from human vaginal tissues, mice skin, poly(glycolide-co-caprolactone) (PGC25 3-0) and polypropylene suture materials and tracheal and brain human tissues. In all cases examined here, our equivalent material model closely follows stress-softening and residual strain effects exhibited by experimental data

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Human papillomavirus (HPV) infections in mothers are important to consider since pregnancy may affect the outcome of the infection and the mother may transmit HPV to the child. This thesis is part of the 3-year Finnish Family HPV Study on HPV infection dynamics within 329 families. The presence of maternal HPV antibodies and HPV DNA in placenta, umbilical cord blood and breast milk was examined. In addition, genital and oral HR-HPV carriage was studied among mothers with one or two pregnancies. At enrollment, seropositivity to HPV 6, 11, 16, 18 and 45 was recorded in 53 %, 21 %, 35 %, 21 % and 9 % of the mothers, respectively. Age at sexual debut, number of sexual partners, a history of genital warts and antibodies to LR/HR-HPV predicted HR/LR-HPV-seropositivity. During follow-up 27 %, 14 %, 17 %, 17 % and 7 % of the mothers seroconverted to the tested HPV-types, respectively. Decay of HPV-antibodies was rare. The mother’s new pregnancy was of minor impact in the outcome of oral and cervical HR-HPV infections. HPV-DNA was present in 4.2 % and 3.5 % of the placentas and umbilical cord blood samples, and in 4.5 % and 19.7 % of the breast milk samples collected at day 3 and month 2 postpartum, respectively. HPV-positivity in placenta/cord blood was related to a history of abnormal pap-smears or genital warts, and raised the risk of the neonate being HPV-positive at birth. The mode of delivery did not predict the HPVstatus of neonate, placenta, or cord blood. HPV DNA in breast milk was associated with oral HPV status of the father, but not with HPV status of the neonate. The results indicate that exposure to HPV is common and that part of the exposure might take place already early in life. Contrary to the common claim, pregnancy is not a risk factor for HPV.

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O câncer cérvico-uterino é muito comum em vários países da América Latina. As estatísticas de mortalidade e as taxas de incidência demonstram a sua real importância. O cânver cérvico-uterino freqüentemente é uma doença progressiva iniciada com mudanças intra-epiteliais, que podem se transformar em um processo invasivo, sendo o nosso objetivo tratar precocemente estas lesões quando ainda é possível a cura de 100%. Em nosso estudo prospectivo foram selecionadas 21 pacientes com neoplasia cervical intra-epitelial reatreadas pela citplogia e diagnosticadas pela histopatologia após biópsia dirigida pela colposcopia. O método terapêutico empregado foi a vaporização a laser com o CO2. Tiveram como pré-requisito os seguintes critérios: informação segura pela colposcopia da zona de transformação e afastar a presença de câncer invasivo; a neoplasia epitelial cervical deve ocupar a ectocervix sem nenhuma extensão para o canal cervical e correlação positiva entre a citologia, colposcopia e histologia. O uso de laser CO2 com microscópio permitiu precisão na aplicação e com vantagens de ser um procedimento ambulatorial diminuindo estresse cirúrgico das pacientes. Foi realizado sem anestesia e com duração média de 15 minutos. A cicatrização completou-se em torno de três semanas e com cuidados operatórios mínimos. Somente dois casos tiveram sangramento vaginal discreto no quinto e décimo dia de pós-operatório, resolvido com tamponamento vaginal por 24 horas. A colposcopia, cirurgia e o seguimento foram feitos pelo autor, tendo uma paciente sido submetida a uma segunda vaporização no quinto mês de controle. Somente uma paciente teve recidiva no 26° mês de seguimento e complementará o tratamento. As vinte outras restantes estão em controle sem recidiva de doença. Em vista dos resultados obtivemos um percentual de cura de 95%, que coincide com a literatura. O uso de laser CO2 no tratamento das neoplasias cervicais intra-epiteliais (NIC) ou virais tem sido estimulado como uma alternativa digna de ser seguida pelas seguintes razões: cirurgia de não contato, tratamento rápido e indolor, diminuição das custas da internação; complicações mínimas e sem efeito subseqüente sobre a fertilidade e competência cervical, menor necrose térmica, e possibilidade de novo tratamento ambulatorial. Por estas razões e pelo alto percentual de cura podemos concluir que a cirurgia proposta foi vantajosa para o tratamento da neoplasia cervical intra-epitelial, quando comparada com outros métodos de tratamento.

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Foram analisadas retrospectivamente 26 pacientes gestantes traumatizadas, num período de nove anos. A média de idade foi 23,7 anos (16-42). A idade gestacional variou de dez a quarenta semanas (média 21,5 semanas); a maioria (46,1%) no segundo trimestre. O mecanismo predominante (65,3%) foi o trauma abdominal fechado por acidente automobilístico (atropelamento ou colisão). Na admissão, oito (30,7%) pacientes apresentavam alterações hemodinâmicas. Seis doentes (23,0%) apresentavam sangramento vaginal e, destas, quatro estavam hemodinamicamente normais. Analisamos a mortalidade materna, a mortalidade fetal e suas causas. Comparamos também a mediana dos valores do RTS e TRISS entre os grupos, sobrevida materno-fetal, sobrevida materna e óbito materno-fetal. Todas as gestantes admitidas com sangramento vaginal apresentaram óbito fetal. A mortalidade materna foi de 11,5%, por choque hemorrágico. A mortalidade fetal foi de 30,7%, sendo que 37,5% destes óbitos foram provocados pela morte materna. A principal causa de mortalidade fetal foi o descolamento de placenta (50,0%). Os índices de trauma, RTS e TRISS, foram significativamente menor (p=0,0025 e p<0,0001) no grupo óbito materno-fetal, porém esses índices não apresentaram valor prognóstico na mortalidade fetal.

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OBJETIVO: A histerectomia é uma operação muito realizada, entretanto há poucos trabalhos na literatura nacional sobre suas indicações, técnica e complicações. O objetivo deste trabalho é avaliar estes procedimentos realizados na Disciplina de Ginecologia e Obstetrícia da Faculdade de Medicina do Triângulo Mineiro. MÉTODO: Estudo retrospectivo de 470 histerectomias abdominais e 84 vaginais foi conduzido analisando as indicações, tempo de cirurgia e internação, tipo de incisão e morbidez. RESULTADOS: As principais indicações foram o mioma uterino e o prolapso uterino para as histerectomias abdominais e vaginais, respectivamente. As complicações intra-operatórias aconteceram em 3,4% e as pós-operatórias em 2,4% do total de casos. Nenhuma diferença estatística foi encontrada no número de complicações em relação ao tipo de incisão (vertical ou transversal). O tempo de cirurgia e o de hospitalização foram estatisticamente maiores nas incisões verticais. A hemorragia foi a mais freqüente complicação intra-operatória e a infecção da incisão operatória foi a mais freqüente no pós-operatório. CONCLUSÕES: A histerectomia é um procedimento de baixo risco, no entanto, a realização de revisões sobre indicações e complicações, e a pesquisa de melhores técnicas cirúrgicas são necessárias para torná-la cada vez mais segura.