1000 resultados para Sorgo - Cultivares
Resumo:
O trabalho constou de dois ensaios e teve como objetivo avaliar a sensibilidade de 11 cultivares (SP80-1842, SP79-1011, SP81-3250, SP80-1816, RB855113, RB835486, RB845210, RB867515, RB928064, RB72454 e RB855536) e quatro clones (RB947643, RB855002, RB957712 e RB957689) de cana-de-açúcar à mistura pré-formulada dos herbicidas trifloxysulfuron-sodium (18,5 g kg-1) + ametryn (731,5 g kg-1), denominada Krismat®. Os cultivares e os clones foram cultivados em vasos em ambiente não-protegido. Em ambos os ensaios a mistura herbicida foi aplicada aos 60 dias após a brotação (DAB). No ensaio 1, a mistura herbicida foi aplicada em dose única de 2,00 kg ha-1 sobre todos os cultivares e clones, enquanto no ensaio 2 a mistura foi aplicada nas doses de 1,00, 2,00 e 6,00 kg ha¹ sobre os cultivares RB855113 e RB867515. Após a aplicação do herbicida e aos 45 dias após a aplicação dos tratamentos (DAT), por ocasião da colheita, foram feitas avaliações semanais de fitotoxicidade, avaliando-se também a biomassa seca da parte aérea dos 11 cultivares e dos quatro clones. As variáveis altura da planta, número de folhas, área foliar e biomassa seca da parte aérea e do caule foram avaliadas no segundo ensaio. O cultivar RB855113 apresentou alta sensibilidade à mistura herbicida; os genótipos SP80-1842, SP801816, SP79-1011 e RB957689 apresentaram sensibilidade média; e os demais mostraram boa tolerância a esse produto. Para o cultivar RB855113, o maior índice de toxidez foi observado no período de 20 a 27 DAT. Nesse período observou-se redução da altura da planta, do número de folhas, da área foliar e da biomassa seca da parte aérea e do caule com o aumento das doses do produto. O cultivar RB867515 apresentou-se tolerante às menores doses do herbicida, porém, na maior dose testada, ele se mostrou sensível, observando-se redução nas características avaliadas.
Resumo:
Características morfofisiológicas diferenciais de plantas podem influenciar as relações de competição entre cultura e plantas daninhas. O objetivo do presente trabalho foi avaliar a influência das características de plantas de quatro cultivares de soja sob competição ou não com outros dois cultivares de soja, simulando espécies daninhas dicotiledôneas, durante a fase vegetativa de crescimento. Para isso, conduziram-se dois experimentos: um em vasos, visando fornecer subsídios quanto ao crescimento inicial das plantas de soja; e outro em campo, a fim de acompanhar características de crescimento das plantas. Em campo, foram comparados os seguintes fatores e tratamentos: três condições de competição (ausência de plantas concorrentes; presença de plantas dos cultivares de soja BRS 205 ou Cobb); e quatro cultivares reagentes de soja à competição (IAS 5, BR-16, CD 205 e Fepagro RS-10). Cultivares de soja apresentaram variações na velocidade de emergência e de crescimento inicial de plantas. A presença de plantas concorrentes, independentemente das características próprias, afetou a ramificação da soja. Os cultivares Fepagro RS-10 e BR-16 apresentaram rápido crescimento durante a fase inicial de desenvolvimento; CD 205, ao contrário, mostrou lento crescimento nesta fase. Cultivares de soja de ciclo precoce cobriram com mais rapidez o solo durante os primeiros 45 dias do que os tardios.
Resumo:
Os resíduos vegetais de uma cultura de cobertura de outono/inverno podem interferir na infestação das plantas daninhas das culturas de verão subseqüentes. Dessa forma, com o objetivo de avaliar o efeito da palha de híbridos de sorgo (Sorghum bicolor), associada ao uso do herbicida imazamox, no controle de plantas daninhas na cultura da soja (Glycine max), cv. 'Conquista', em sucessão, foi conduzido no ano agrícola 2000/2001 um experimento em Uberlândia-MG. Foram utilizados quatro tipos de cobertura: três provenientes de resíduos culturais de híbridos de sorgo (Sara, DKB 860 e Ambar) e uma sem restos vegetais (anteriormente sob pousio). Aos 24 dias após aplicação do herbicida, o controle das espécies Leonotis nepetifolia, Alternanthera tenella, Amaranthus hibridus, A. retroflexus, A. spinosus, Ipomoea grandifolia, Commelina benghalensis e Nicandra physaloides foi mais eficaz nas palhas dos híbridos Sara e Ambar, na ausência de imazamox, com porcentagens de controle de 40 e 41%, respectivamente. Quando associada a 15 g ha-1 de imazamox, a palha do Ambar resultou em melhor controle dessas espécies de plantas daninhas, com controle de 76%; e a 30 g ha-1 a palha do DKB 860 foi a mais eficaz, promovendo 85% de controle. Sem cobertura do solo, com 30 g ha-1 de imazamox obteve-se controle de 62,5%, e 47,5% com metade da dosagem. Os resultados indicaram variabilidade de controle em relação ao híbrido de sorgo estudado e a possibilidade de redução de dosagens do herbicida imazamox quando associado aos resíduos vegetais de sorgo.
Resumo:
A utilização de métodos culturais no manejo de plantas daninhas é sempre importante dentro de sistemas agrícolas conservacionistas e que visam uma menor quantidade de herbicidas no ambiente. A escolha de cultivares mais competitivos com as espécies infestantes é mais uma ferramenta dentro do manejo integrado de plantas daninhas em lavouras de soja, bem como em outras culturas. Com o objetivo de avaliar o potencial competitivo de cultivares de soja difundidos no sudoeste de Goiás, em relação às plantas daninhas, visando recomendá-los para cultivo em áreas com histórico de alta densidade de espécies infestantes, foram conduzidos dois experimentos a campo em Rio Verde, GO, sendo avaliados quatro cultivares de soja de ciclo precoce no experimento 1: Monsoy 6101, Monsoy 8001, Emgopa 316 e Coodetec 204; e quatro de ciclo médio no experimento 2: Conquista, Codetec 211, Emgopa 315 e Vencedora. Também foram avaliados dois tipos de manejo de plantas daninhas: área capinada manualmente (sem plantas daninhas) e área não-capinada (com infestação de plantas daninhas). Aos 16, 25 e 46 dias após a semeadura (DAS), avaliaram-se a altura média e a biomassa seca de plantas; aos 63 DAS, a porcentagem de cobertura do solo pelos cultivares de soja; e, ao final do ciclo, o rendimento de grãos. Todos os cultivares de soja, de ciclo precoce ou médio, exibiram queda no rendimento de grãos com o nãocontrole das plantas daninhas. Emgopa 316 e Coodetec 204 mostraram ser mais competitivos, entre os de ciclo precoce, no controle de plantas daninhas. O mesmo aconteceu com o cultivar Emgopa 315, entre os de ciclo médio. Estes últimos são os mais indicados para serem cultivados em áreas com maior incidência de plantas daninhas.
Resumo:
Avaliou-se a resposta de nove cultivares de algodoeiro, de importância econômica no Estado do Mato Grosso, quanto à intoxicação causada por subdoses de glyphosate. Os cultivares de algodoeiro utilizados foram Fabrika, Makina, ITA-90, FM 986, FM 966, Delta Opal, BRS Facual, Antares e Coodetec 407. As plantas foram cultivadas em tubetes preenchidos com substrato de solo e mantidas em casa telada, tendo recebido a aplicação do glyphosate aos 20 dias após a emergência, época em que apresentavam quatro folhas verdadeiras. As subdoses de glyphosate, simulando deriva, foram de 270 e 540 g ha-1. Também foi utilizada testemunha, sem aplicação do herbicida, para efeito de comparação. Foram realizadas avaliações semanais até 42 dias após a aplicação dos tratamentos (DAA), período em que também foi tomada a altura das plantas. Os sintomas visuais de intoxicação iniciaram-se aos 3 DAA, caracterizados pelo amarelecimento das pontas das folhas mais novas, seguido de murchamento do ápice das plantas. Na dose de 270 g ha-1 esses sintomas foram de baixa intensidade, mas a 540 g ha-1 causaram, na maioria dos casos, toxidez "preocupante" a "muito alta". Os cultivares BRS Facual e FM 986 mostraram-se os mais suscetíveis. A altura das plantas foi mais afetada quando se aplicou a menor dose de glyphosate. Houve recuperação de todos os cultivares tratados com 270 g ha-1 de glyphosate até os 42 DAA. Quando tratados com 540 g ha-1 de glyphosate, os cultivares Fabrika, Coodetec 407, BRS-Facual e ITA-90 foram mais sensíveis, apresentando redução de altura entre 84 e 90% aos 42 DAA. Os cultivares menos sensíveis na dose de 270 g ha-1 de glyphosate não foram os mesmos para a dose de 540 g ha-1.
Resumo:
A interferência de convolvuláceas na produtividade dos cultivares de soja (Coodetec 206 e Monsoy 6101) semeados diretamente sob a palha residual (12,8 t ha-1) de cana crua foi estudada em relação aos manejos com o herbicida diclosulam (0,035 kg ha-1) em mistura em tanque com glyphosate (1,440 kg ha-1), aplicados na operação de dessecação da cana-de-açúcar, diclosulam isolado (0,035 kg ha-1), em pré-emergência da cultura da soja, e fomesafen (0,250 kg ha¹), em pós-emergência. Para isso, utilizou-se delineamento experimental de blocos casualizados, num esquema fatorial 2x5, com oito repetições. Observou-se pelos resultados que a utilização do herbicida diclosulam isoladamente e em mistura com o glyphosate promoveu controle eficaz das plantas daninhas. A infestação das cordas-de-viola não foi capaz de interferir negativamente nas características de crescimento das plantas, havendo apenas diferenças estatísticas entre os cultivares. As características de produção também não sofreram interferências negativas, exceto quanto à massa seca de 100 sementes no cultivar Monsoy 6101. Este cultivar Monsoy 6101 apresentou-se mais adequado para utilização dentro do período de renovação dos canaviais, por atingir o estádio R8 (colheita) nove dias antes.
Resumo:
A resposta de plantas de batata à simulação de contaminação de tanques de pulverizadores com sulfoniluréias foi avaliada em experimento em vasos, em Águas da PrataSP, 2004. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de subdoses de metsulfuron-methyl, nicosulfuron e sulfometuron-methyl em dois cultivares de batata quanto à produção e qualidade dos tubérculos. Metsulfuron-methyl, nicosulfuron e sulfometuron-methyl foram aplicados em pós-emergência em plantas de batata dos cultivares Atlantic e Lady Rosetta. As doses aplicadas foram correspondentes às recomendadas para solo argiloso x, 0,1x, 0,01x, 0,001x, 0,0001x, 0,00001x e 0, em que x foi considerada a dose recomendada de cada herbicida (g ha¹): para metsulfuron-methyl a 3, nicosulfuron a 60 e sulfometuron-methyl a 15. Por ocasião da colheita foram avaliados a massa fresca de raiz, o número e as massas frescas de tubérculos normais, anormais e da produção total. Nenhuma das doses provocou morte nas plantas de batata. As sulfoniluréias afetaram o desenvolvimento dos tubérculos e causaram anomalias, mas elas também foram dependentes do produto e das doses aplicadas. As perdas na produção de 'Atlantic' foram maiores que em 'Lady Rosetta' quando as plantas foram tratadas com metsulfuron-methyl. A produção de tubérculos de 'Lady Rosetta' foi mais sensível que a de 'Atlantic', quando tratadas com nicosulfuron e sulfometuron-methyl.
Resumo:
O presente trabalho foi desenvolvido em casa de vegetação na Faculdade de Ciências Agronômicas UNESP, com o objetivo de determinar o efeito no crescimento inicial da soja e na formação do sistema radicular ao longo do tempo da presença de resíduos de sorgo-de-guiné e forrageiro. As unidades experimentais constituíram-se de tubos de PVC (rhizotron) com volume de terra de 16 dm-3. O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado num fatorial 2 x 3, sendo duas variedades de sorgo e três manejos dos resíduos de sorgo, com quatro repetições. A palha de sorgo-de-guiné na superfície do solo levou à diminuição na saturação do solo por bases. As palhas de sorgo de ambas as variedades, na superfície do solo, prejudicaram o crescimento da soja, o que também foi observado no caso das raízes do sorgo forrageiro. Resíduos culturais do sorgo-de-guiné, principalmente a palha, são os responsáveis por menores crescimentos das partes aérea e radicular da soja e, conseqüentemente, pelo menor acúmulo de nutrientes.
Resumo:
A caracterização da habilidade competitiva da soja, em função da resposta diferencial dos cultivares, pode fornecer subsídios valiosos tanto para o melhoramento genético como para o manejo de plantas daninhas. Várias características da cultura podem associar-se com a competitividade; contudo, em soja, poucos estudos foram realizados com a finalidade de identificá-las. Com os objetivos de avaliar a variabilidade existente em cultivares de soja quanto à competitividade com plantas concorrentes e identificar aqueles portadores de habilidade competitiva superior, foi conduzido experimento a campo, em Cruz Alta-RS, na safra 2000/01. Testaram-se duas condições de competição (ausência ou presença de nabo-forrageiro durante a fase de desenvolvimento vegetativo da soja), combinadas com 11 cultivares da cultura. A presença do nabo durante os primeiros 60 dias do ciclo da soja reduziu estatura de planta, área foliar, massa da parte aérea seca, emissão e crescimento de ramos. Os cultivares de soja responderam diferentemente à interferência do nabo, indicando existir variabilidade genética para competitividade, o que permite selecionar genótipos de soja portadores de habilidade competitiva superior. De outra parte, ocorreu maior supressão do crescimento de plantas de nabo em função da presença dos cultivares de soja 'CD 201' e 'Fepagro RS 10'.
Resumo:
Populações de Euphorbia heterophylla resistentes (R) aos herbicidas inibidores da enzima acetolactato sintase encontram-se amplamente disseminadas em várias regiões do Brasil. Resíduos culturais de várias espécies apresentam elevado potencial para suprimir o desenvolvimento de plantas daninhas. O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos de diferentes níveis de resíduos das partes aéreas de sorgo, milho e aveia na supressão de E. heterophylla resistente a herbicidas. Foram realizados dois experimentos em vasos com delineamento experimental completamente casualizado, com quatro repetições. No primeiro, os tratamentos foram arranjados em fatorial 4x6, em que o fator A representou três híbridos de sorgo (AG-2501, Dow 1P-400 e BR-501) e um de milho (AG-3010); e o fator B, seis níveis de resíduos na superfície do solo (0, 3,25, 6,5, 9,75, 13 e 26 t ha-1). Os tratamentos do segundo experimento foram arranjados em fatorial 2 x 6, em que A representou as espécies (sorgo e aveia) e B os níveis de resíduos (0, 1,12, 3,25, 6,5, 13 e 26 t ha-1). A emergência das plantas de E. heterophylla foi atrasada e reduzida. Estimou-se que seriam necessárias 28,6 t ha-1 de palha de sorgo para causar redução de 50% na emergência de plântulas. O número de folhas diminuiu com a elevação dos níveis de resíduos da parte aérea de sorgo e milho. Níveis intermediários de resíduos de Dow 1P-400 reduziram mais o IVE do que os outros híbridos de sorgo, entretanto não houve diferenças entre genótipos quanto à emergência de plântulas. Resíduos da parte aérea de aveia não foram eficazes em reduzir a emergência de E. heterophylla.
Resumo:
As plantas competem por recursos do meio situados abaixo e/ou acima da superfície do solo. A separação física da competição entre plantas possibilita conhecer a importância relativa de cada fração, bem como apontar possíveis diferenças em competitividade entre espécies. Objetivou-se neste trabalho separar os efeitos individuais decorrentes da competição por recursos do solo ou radiação solar, entre soja e plantas concorrentes. Foram realizados seis experimentos em vasos na UFRGS, em Porto Alegre-RS, sendo dois em 2001 e quatro em 2002. Os tratamentos testados resultaram das combinações de dois genótipos concorrentes (cultura e competidor) e quatro condições de competição (ausência de competição, competição por recursos do solo e radiação solar, competição por recursos do solo e competição por radiação solar). Os cultivares de soja IAS 5 e Fepagro RS 10 representaram a cultura, enquanto o nabo forrageiro e o cultivar de soja Fundacep 33 foram os competidores. Determinaram-se variáveis morfofisiológicas em plantas de soja e de nabo forrageiro. O crescimento das plantas de soja foi mais afetado pela competição por recursos do solo, sendo o cultivar RS 10 mais competitivo do que IAS 5. O nabo forrageiro não interferiu no crescimento dos cultivares de soja, porém cresceu mais na presença da cultura.
Resumo:
Objetivou-se neste trabalho avaliar a suscetibilidade dos cultivares de arroz irrigado IRGA 417, BR-IRGA 410, BRS Pelota e Qualimax 1 à simulação de deriva do herbicida imazethapyr + imazapic em função da época de início da irrigação por inundação. Para isso, foi conduzido experimento em casa de vegetação do Departamento de Fitossanidade da FAEM/UFPel, na estação de crescimento 2003/04. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados, com quatro repetições. A deriva foi simulada pela aplicação de doses crescentes do herbicida imazethapyr + imazapic, correspondendo a 0; 3,125; 6,25; 12,5; 25; 50; e 100% da dose comercial (100 g ha-1), acrescido de Dash a 0,5% v/v, pulverizados sobre as plantas de arroz em estádios fenológicos V3 - V4, com inundação três dias antes ou após a aplicação dos tratamentos. A aplicação foi realizada com pulverizador costal, pressurizado a CO2, munido de barra com bicos 110.015 do tipo leque a uma pressão constante de 210 kPa, que proporcionou a aplicação de 150 L ha-1 de calda herbicida. A fitotoxicidade ocasionada pelo herbicida foi avaliada de forma visual aos 10, 15 e 20 dias após a aplicação dos tratamentos (DAT), utilizando-se escala percentual. Aos 25 DAT foi determinada a massa seca aérea e radical. O herbicida imazethapyr + imazapic causou fitotoxicidade aos cultivares de arroz IRGA 417, BR-IRGA 410, BRS Pelota e Qualimax 1, em deriva ocorrida em solo seco ou inundado. A massa seca da parte aérea e radical foi reduzida com o aumento da dose aplicada, independentemente da condição de aplicação. O cultivar IRGA 417 foi mais sensível à simulação de deriva de imazethapyr + imazapic.
Resumo:
Os redutores de crescimento têm sido utilizados com sucesso em trigo, evitando o acamamento, mas a recomendação de uso não diferencia cultivares quanto ao porte. Visando determinar a dose e a época de aplicação mais adequadas de trinexapac-ethyl (Moddus), em cultivares de trigo, realizaram-se experimentos na Fazenda Escola da Universidade Estadual de Ponta Grossa, no ano de 2005. O delineamento experimental foi de blocos ao acaso, em esquema fatorial 2 x 2 x 6, com três repetições para cada cultivar de trigo. Os tratamentos constaram de duas doses de nitrogênio (50 e 240 kg ha-1), duas épocas de aplicação de trinexapac-ethyl (entre o 1º e o 2º nó e entre o 2º e o 3º nó perceptível) e de seis doses de trinexapac-ethyl (0, 31,2, 62,5, 93,7, 125,0 e 156,2 g ha-1). Foram utilizados oito cultivares de trigo com diferentes respostas ao acamamento: OR-1, CD-104 e CD-105 (resistentes), Alcover, Ônix e Vanguarda (moderadamente resistentes), Supera (moderadamente suscetível) e CEP24 (suscetível). Avaliaram-se características agronômicas, componentes da produção e produtividade. O clima ameno não foi favorável à ocorrência de acamamento, que foi observado somente para as menores doses de trinexapac-ethyl no cultivar CEP-24. A dose de nitrogênio afetou características da planta e a produtividade de alguns cultivares. O estádio de aplicação de trinexapac-ethyl não afetou de forma substancial a produtividade, e sim a altura das plantas, que foi menor quanto mais tardia a aplicação. Em geral, a equação de ajuste da produtividade em relação às doses de trinexapac-ethyl foi quadrática, ocorrendo aumento da produção com o aumento da dose do redutor, até um limite, variável de acordo com o cultivar.
Resumo:
Objetivou-se com este trabalho avaliar o grau de interferência do capim-arroz em cultivares de arroz irrigado e comparar variáveis explicativas, visando identificar aquela que propicia melhor ajuste dos dados a modelo matemático. Para isso, foi conduzido experimento a campo no ano agrícola 2005/06, com cultivo de arroz em sistema convencional. Os tratamentos foram constituídos por seis cultivares de arroz com diferentes durações do ciclo de desenvolvimento e por dez populações de capim-arroz. As variáveis respostas foram avaliadas aos 28 dias após a emergência do arroz. O modelo da hipérbole retangular foi utilizado para descrever a relação entre perda de produtividade de grãos de arroz e variáveis explicativas população de plantas, massa da matéria seca da pare aérea, cobertura do solo e área foliar. As perdas de produtividade de grãos de arroz devidas à interferência do capim-arroz podem ser estimadas satisfatoriamente pelo modelo da hipérbole retangular. Os cultivares de arroz IRGA 421, 416 ou 417 foram os mais competitivos, obtendo-se adequado ajuste dos dados ao modelo testado para todas as variáveis avaliadas. A variável população de plantas de capim-arroz apresenta melhor ajuste ao modelo do que massa da matéria seca da parte aérea, cobertura do solo ou área foliar.
Resumo:
O objetivo deste estudo foi avaliar a tolerância de cultivares de arroz irrigado ao herbicida nicosulfuron e à mistura formulada de imazethapyr + imazapic. Para isso, foram conduzidos experimentos em casa de vegetação da Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel (UFPel), no município de Capão do Leão (RS). Os tratamentos constaram de dois cultivares de arroz irrigado (IRGA 417 e IRGA 422CL) e de sete doses dos herbicidas imazethapyr + imazapic e nicosulfuron, aplicados em arroz (estádios de desenvolvimento V2 ou V4). As variáveis analisadas foram fitotoxicidade dos herbicidas, estatura de planta, massa seca da parte aérea e área foliar. Houve interações significativas entre os fatores estudados para as variáveis-respostas avaliadas. Incrementos nas doses dos herbicidas resultaram em respostas crescentes de fitotoxicidade ao arroz, resultando em redução no crescimento das plantas. O cultivar IRGA 417 foi suscetível à ação dos herbicidas. Por sua vez, a tolerância do cultivar IRGA 422CL não é restrita à mistura formulada de imazethapyr + imazapic, ocorrendo também para o herbicida nicosulfuron.