904 resultados para RISK-FACTOR


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OBJETIVO: Descrever métodos e resultados iniciais do Sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas não Transmissíveis por Inquérito Telefônico - VIGITEL implantado no Brasil em 2006. MÉTODOS: O VIGITEL estudou amostras probabilísticas da população com 18 ou mais anos de idade residente em domicílios conectados à rede de telefonia fixa de cada uma das capitais dos 26 Estados brasileiros e do Distrito Federal (54.369 indivíduos no total, sendo pelo menos 2.000 por cidade). A amostragem foi realizada a partir de cadastros eletrônicos completos das linhas residenciais fixas de cada cidade, envolvendo sorteio de linhas (domicílios) e sorteio de um morador por linha para ser entrevistado. O questionário aplicado investigou características demográficas e socioeconômicas, padrão de alimentação e de atividade física, consumo de cigarros e de bebidas alcoólicas, e peso e altura recordados, entre outros quesitos. Estimativas sobre a freqüência de fatores de risco selecionados, estratificadas por sexo e acompanhadas de Intervalo de Confiança de 95%, foram calculadas para a população adulta de cada cidade empregando-se fatores de ponderação que igualam a composição sociodemográfica da amostra em cada cidade àquela observada no Censo Demográfico de 2000. Estimativas para o conjunto das cidades empregam fator de ponderação adicional que leva em conta a população de adultos de cada cidade. RESULTADOS: Os cinco fatores de risco selecionados (tabagismo, consumo abusivo de bebidas alcoólicas, excesso de peso, consumo de carnes com excesso de gordura e sedentarismo) tenderam a ser mais freqüentes em homens do que em mulheres. Dentre os fatores de proteção, o consumo regular de frutas e hortaliças foi mais freqüente em mulheres do que em homens, observando-se situação inversa no caso da atividade física de lazer. Diferenças substanciais na freqüência dos fatores de risco e proteção foram observadas entre as cidades, com padrões de distribuição regional diferenciados por fator. DISCUSSÃO: O desempenho do sistema, avaliado a partir da qualidade dos cadastros telefônicos e de taxas de resposta e de recusas, mostrou-se adequado e, de modo geral, superior ao encontrado em sistemas equivalentes existentes em países desenvolvidos. O custo do sistema de R$ 31,15 por entrevista realizada, foi a metade do custo observado no sistema americano de vigilância de fatores de risco para doenças crônicas por inquérito telefônico e um quinto do custo estimado em inquérito domiciliar tradicional realizado recentemente no Brasil.

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A mídia tem impacto na satisfação com a imagem corporal e risco para o desenvolvimento de transtornos alimentares. OBJETIVO: Avaliar a influência da mídia em universitárias e possíveis associações com idade, estado nutricional, renda e escolaridade do chefe da família. MÉTODOS: 2.489 estudantes do sexo feminino das cinco regiões do Brasil responderam à Sociocultural Attitudes Towards Appearance Scale (SATAQ-3). O escore na SATAQ foi comparado entre as regiões por meio de uma análise de variância. Uma análise de covariância foi utilizada para verificar a influência das variáveis estudadas no escore da SATAQ. Uma regressão logística foi realizada para verificar a interferência conjunta das variáveis em relação à influência da mídia. RESULTADOS: Não foram encontradas diferenças regionais na SATAQ total (p = 0,164) e subescalas Internalização atlética (p = 0,293) e Pressão (p = 0,150); houve diferença para as subescalas Internalização geral (p = 0,010) e Informação (p = 0,002). Idade, estado nutricional e renda influenciaram o resultado. CONCLUSÕES: O escore total na SATAQ foi similar entre as regiões, mas o Sul e o Nordeste apresentaram maiores pontuações para subescalas Internalização geral e Informação respectivamente. Estudantes com menos de 25 anos, com excesso de peso e maior renda foram em média mais influenciadas pela mídia.

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O objetivo deste artigo é descrever a distribuição dos principais fatores de risco (FR) e proteção para doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) entre os beneficiários de planos de saúde. Foi utilizada amostra aleatória de adultos com 18 ou mais anos de idade nas capitais brasileiras, analisando-se frequências de FR em 28.640 indivíduos em 2008. Homens mostraram alta prevalência dos seguintes fatores de risco: tabaco, sobrepeso, baixo consumo de frutas e legumes, maior consumo de carnes gordurosas e álcool, enquanto mulheres mostraram maior prevalência de pressão arterial, diabetes, dislipidemia e osteoporose. Homens praticam mais atividade física e mulheres consomem mais frutas e vegetais. Homens com maior escolaridade apresentam maior frequência de sobrepeso, consumo de carnes com gorduras e dislipidemia. Entre mulheres, tabaco, sobrepeso, obesidade e doenças autorreferidas decrescem com aumento da escolaridade, enquanto o consumo de frutas e legumes, atividade física, mamografia e exame de papanicolau aumentam com a escolaridade. CONCLUSÃO: a população usuária de planos de saúde constitui cerca de 26% da população brasileira, e o estudo atual visa acumular evidências para atuação em ações de promoção da saúde para esse público.

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A desnutrição pregressa, expressa pela baixa estatura, pode ser fator de risco para síndrome metabólica (SM). O objetivo deste estudo foi verificar a prevalência de SM e sua relação com a baixa estatura, possível resultante de desnutrição crônica na infância, em população adulta. Foi feito um estudo transversal em população adulta, com idades entre 20 e 64 anos, residente em município da região metropolitana da cidade de São Paulo (SP). A amostra foi composta por 287 indivíduos, sendo 214 (74,6%) do sexo feminino e 75 (25,4%) do sexo masculino. Foram obtidos dados antropométricos, por meio de exame físico, dados bioquímicos (glicemia, colesterol total e frações, triglicérides) pela coleta de sangue em jejum e dados clínicos. A prevalência padronizada por sexo e idade para a síndrome metabólica foi de 34,0% e para a baixa estatura, 29,0%. A análise por regressão logística múltipla demonstrou associação entre a baixa estatura e a SM, ajustada por sexo, idade, escolaridade, renda, tabagismo, etilismo, atividade física, antecedentes familiares de doenças coronarianas, hipertensão arterial, diabetes e índice de massa corporal. Neste estudo, encontrou-se associação entre SM e baixa estatura, sugerindo que a desnutrição pregressa seja fator de risco para essa morbidade.

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OBJETIVO: Avaliar as prevalências de excesso de peso (EP), hipertensão arterial (HA) e fatores associados em trabalhadores de empresas beneficiadas pelo Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT) da cidade de São Paulo. MÉTODOS: Estudo transversal com 1.339 trabalhadores de 30 empresas. A coleta de dados envolveu a aplicação de um questionário com dados de caracterização dos trabalhadores e peso e altura auto-referidos. Foi realizada a aferição da pressão arterial e o estado nutricional foi classificado segundo o Índice de Massa Corporal (IMC). Odds ratios foram estimadas na avaliação dos fatores de risco associados a HA e EP. RESULTADOS: Os trabalhadores apresentaram, em média, 36,4 anos (dp = 10,3) e 9,9 anos de estudo (dp = 2,3), sendo 60% da amostra pertencente ao sexo masculino. Na comparação com homens, mulheres apresentaram valores significativamente menores de idade, pressão arterial sistólica (PAS) e diastólica (PAD) e IMC e maior escolaridade. As prevalências em homens de EP (25 kg/m2) (56%) e de HA (PAS > 140 mmHg e/ou PAD > 90 mmHg ou uso de medicações anti-hipertensivas) (38%), foram aproximadamente o dobro da registrada em mulheres (30% e 19%), respectivamente. Idade foi fator de risco para a ocorrência de EP e HA em ambos os sexos, enquanto que a escolaridade foi fator de proteção para EP e HA em mulheres e fator de risco para o desenvolvimento de EP em homens. CONCLUSÃO: Os trabalhadores do sexo masculino constituíram uma população de maior risco para ocorrência de HA e EP e devem ser priorizados nos programas que visam a prevenção dessas doenças. Neste sentido, o PAT pode representar um lugar de destaque nas ações de saúde e nutrição no ambiente de trabalho.

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Background: Environmental factors may influence the development of allergen sensitization and asthma. The aim of this study was to evaluate the role of endotoxin and allergen exposure in early life as a risk factor for recurrent wheezing. Methods: One hundred and four infants from low-income families, at high risk of asthma, were enrolled at birth. Dust samples were collected from the bedding and bedroom floor within 6 months after birth. Recurrent wheezing was defined as 3 or more wheezing episodes in the past year. Endotoxin was determined by Limulus amebocyte lysate assay, and major indoor allergens were quantitated by ELISA in dust extracts. IgE antibodies were measured by ImmunoCAP at 30 months of age. Results: At 30 months, 51 of the 99 infants who completed the study (51.5 per cent) had recurrent wheezing. Respiratory infection was strongly associated with recurrent wheezing (OR 6.67, 95 per cent CI 1.96-22.72), whereas exclusive breastfeeding for at least 1 month was a protective factor (OR 0.09, 95 per cent CI 0.01-0.51). Exposure to high levels of mouse allergen was more frequent among non-recurrent wheezers, approaching significance (OR 0.12, 95 per cent CI 0.01-1.13; p = 0.064). None of the children were sensitized to mouse. Sensitization to mite was found in 26/90 (28.8 per cent) children, with no association with recurrent wheezing. Conclusion: Respiratory infection was strongly associated with recurrent wheezing in the first 30 months of life, in children at high risk of asthma, living in a socially deprived community in Brazil

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Objetivo: Descrever métodos e resultados iniciais do Sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas ão Transmissíveis por Inquérito Telefônico - VIGITEL implantado no Brasil em 2006. Métodos: O VIGITEL estudou amostras probabilísticas da população com 18 ou mais anos de idade residente em domicílios conectados à rede de telefonia fixa de cada uma das capitais dos 26 Estados brasileiros e do Distrito Federal (54.369 indivíduos no total, sendo pelo menos 2.000 por cidade). A amostragem foi realizada a partir de cadastros eletrônicos completos das linhas residenciais fixas de cada cidade, envolvendo sorteio de linhas (domicílios) e sorteio de um morador por linha para ser entrevistado. O questionário aplicado investigou características demográficas e socioeconômicas, padrão de alimentação e de atividade física, consumo de cigarros e de bebidas alcoólicas, e peso e altura recordados, entre outros quesitos. Estimativas sobre a freqüência de fatores de risco selecionados, estratificadas por sexo e acompanhadas de Intervalo de Confiança de 95%, foram calculadas para a população adulta de cada cidade empregando-se fatores de ponderação que igualam a composição sociodemográfica da amostra em cada cidade àquela observada no Censo Demográfico de 2000. Estimativas para o conjunto das cidades empregam fator de ponderação adicional que leva em conta a população de adultos de cada cidade. Resultados: Os cinco fatores de risco selecionados (tabagismo, consumo abusivo de bebidas alcoólicas, excesso de peso, consumo de carnes com excesso de gordura e sedentarismo) tenderam a ser mais freqüentes em homens do que em mulheres. Dentre os fatores de proteção, o consumo regular de frutas e hortaliças foi mais freqüente em mulheres do que em homens, observando-se situação inversa no caso da atividade física de lazer. ) Diferenças substanciais na freqüência dos fatores de risco e proteção foram observadas entre as cidades, com padrões de distribuição regional diferenciados por fator.Discussão: O desempenho do sistema, avaliado a partir da qualidade dos cadastros telefônicos e de taxas de resposta e de recusas, mostrou-se adequado e, de modo geral, superior ao encontrado em sistemas equivalentes existentes em países desenvolvidos. O custo do sistema de R$ 31,15 por entrevista realizada, foi a metade do custo observado no sistema americano de vigilância de fatores de risco para doenças crônicas por inquérito telefônico e um quinto do custo estimado em inquérito domiciliar tradicional realizado recentemente no Brasil

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OBJETIVO: Identificar diferenciais intra-urbanos e fatores de risco na prevalência de baixo peso ao nascer. MÉTODOS: Foram utilizadas as informações das declarações de nascido vivo de mães residentes no município de São Paulo, obtidos do Sistema de Informação de Nascidos Vivos e Fundação Seade, para o período de 2002 e 2003, totalizando 368.980 nascidos vivos. Os endereços foram geo-referenciados em setores censitários e classificados em seis grupos de vulnerabilidade segundo o Índice Paulista de Vulnerabilidade Social. Para identificação dos possíveis fatores de risco empregou-se análise de regressão logística. RESULTADOS: Observou-se tendência de crescimento da prevalência de baixo peso ao nascer com aumento da vulnerabilidade (de 6,8% a 8,1%). Houve diferenças significativas entre os grupos quanto às características maternas, assistência pré-natal e da proporção de nascimentos de não pré-termo de baixo peso. No grupo de baixo peso não pré-termo, proxy da presença de retardo do crescimento intra-uterino, residir em áreas vulneráveis (1,29;1,17-1,43) e características socioeconômicas maternas desaforáveis, como mães adolescentes (1,13;1,04-1,22), baixa escolaridade (1,26;1,17-1,35) e elevada paridade (1,10;1,01-1,20) foram fatores de risco, assim como mães idosas (1,38;1,30-1,47), e sem companheiro (1,15;1,11-1,20). A ausência de pré-natal apresentou o maior risco de baixo peso para nascimentos de pré-termo (3,39;2,86-4,02) e não pré-termo (2,12;1,87-2,41). Houve redução de risco de baixo peso com o aumento de consultas de pré-natal para nascimentos de pré-termo e não pré-termo. CONCLUSÕES: Há diferenças de prevalência de baixo peso ao nascer segundo grupos de vulnerabilidade. A assistência pré-natal mostrou-se desigual segundo grupos de vulnerabilidade e seu elevado risco para o baixo peso ao nascer indica a importância de ampliar o acesso e qualidade dos serviços de saúde

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OBJETIVOS: avaliar a prevalência de obesidade global e obesidade abdominal, em mulheres pós-menopausa, segundo o grau de instrução, nível de atividade física, uso de terapia hormonal na menopausa (THM) e paridade. MÉTODOS: foram entrevistadas 157 mulheres na pós-menopausa, atendidas em dois ambulatórios públicos da cidade de São Paulo, São Paulo, Brasil. A obesidade foi determinada segundo o índice de massa corporal (IMC > 30,0) e segundo o percentual de gordura corporal (%GC > 37%). A obesidade abdominal foi determinada pela relação cintura-quadril (RCQ > 0,85). RESULTADOS: a prevalência de obesidade global foi 34,4% (segundo o IMC) e de 40,1% (segundo o %GC). A prevalência de obesidade abdominal foi de 73,8%. Grande parte das entrevistadas referiu até sete anos de instrução formal (47,8%), foi considerada sedentária ou insuficientemente ativa (52,3%) e nunca tinha utilizado THM oral ou tinha utilizado por menos de 12 meses (72,0%). Foi constatada maior prevalência de obesidade global no grupo de mulheres sedentárias ou insuficientemente ativas e no grupo de não usuárias de THM (p<0,05). Quanto à obesidade abdominal, fator de risco para doenças cardiovasculares (DCV), apenas o grau de instrução mostrou-se associado à RCQ (p<0,05). CONCLUSÕES: mulheres após a menopausa, fisicamente ativas e usuárias de THM exibiram menor prevalência de obesidade global, porém a prevalência de obesidade abdominal foi alta e ainda maior nas mulheres com menor grau de instrução

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Background: Although clinical diabetes mellitus is obviously a high risk factor for myocardial infarction (MI), in experimental studies disagreement exists about the sensitivity to ischemic injury of an infarcted myocardium. Recently, our group demonstrated that diabetic animals presented better cardiac function recovery and cellular resistance to ischemic injury than nondiabetics. In the present study, we evaluated the chronic effects of MI on left ventricular (LV) and autonomic functions in streptozotocin (STZ) diabetic rats. Methods: Male Wistar rats were divided into 4 groups: control (C, n = 15), diabetes (D, n = 16), MI (I, n = 21), and diabetes + MI (DI, n = 30). MI was induced 15 days after diabetes (STZ) induction. Ninety days after MI, LV and autonomic functions were evaluated (8 animals each group). Left ventricular homogenates were analyzed by Western blotting to evaluate the expression of calcium handling proteins. Results: MI area was similar in infarcted groups (similar to 43%). Ejection fraction and + dP/dt were reduced in I compared with DI. End-diastolic pressure was additionally increased in I compared with DI. Compared with DI, I had increased Na(+)-Ca(2+) exchange and phospholamban expression (164%) and decreased phosphorylated phospholamban at serine(16) (65%) and threonine(17) (70%) expression. Nevertheless, diabetic groups had greater autonomic dysfunction, observed by baroreflex sensitivity and pulse interval variability reductions. Consequently, the mortality rate was increased in DI compared with I, D, and C groups. Conclusions: LV dysfunction in diabetic animals was attenuated after 90 days of myocardial infarction and was associated with a better profile of calcium handling proteins. However, this positive adaptation was not able to reduce the mortality rate of DI animals, suggesting that autonomic dysfunction is associated with increased mortality in this group. Therefore, it is possible that the better cardiac function has been transitory, and the autonomic dysfunction, more prominent in diabetic group, may lead, in the future, to the cardiovascular damage.

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Purpose: Potentially Inappropriate Medications (PIM) use in elderly people may be responsible for the development of Adverse Drug Reaction (ADR) which, when severe, leads to hospital admissions. Objectives: to estimate the prevalence of elderly who had used PIM before being admitted to hospital and to identify the risk factors and the hospitalizations related to ADR arising from PIM. Methods: A descriptive and cross-sectional study was performed in the internal medicine ward of a teaching hospital (Brazil), in 2008. With the aid of a validated form, patients aged >= 60 years, with length of hospital stay >= 24 hours, were interviewed about drugs taken prior to the hospital admission and the complaints/reasons for hospitalization. Results: 19.1% (59/308) of older patients had taken PIM before hospital admission and in 4.9%; there were a causal relation between the PIM taken and the complaint reported. PIM responsible for admissions were: amiodarone, amitriptyline, cimetidine, clonidine, diazepam, digoxin, estrogen, fluoxetine, lorazepam, short-acting nifedipine and propranolol. 47.0% of the clinical manifestations of PIM-related ADR were: dizziness, fatigue, digoxin toxicity and erythema. Only polypharmacy was detected as a risk factor for the occurrence of ADR of PIM (p = 0.02). Conclusion: PIM use in elderly people is not a risk factor for ADR-related hospital admission. Probably, severe ADR, which lead to hospitalizations of older people, can be explained by idiosyncratic response or the predisposition of these patients to develop adverse drug events, whether or not drugs are classed as PIM.

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In Brazil, human T-lymphotropic virus type 2 (HTLV-2) is endemic in Amerindians and epidemic in intravenous drug users (IDUs). The long terminal repeat (LTR) is the most divergent genomic region of HTLV-2, therefore useful to characterize subtypes. Nucleotide sequence and restriction fragment length polymorphism (RFLP) analysis of LTR genomic segments of fourteen HTLV-2 strains isolated from HIV-infected patients of Londrina, Southern Brazil, were carried out. Molecular analysis disclosed that all HTLV-2 strains belonged to 2a subtype, and RFLP detected the presence of the a4, a5, and a6 subgroups according to Switzer's nomenclature. RFLP correlated with nucleotide sequence, and phylogenetic analysis clustered HTLV-2 sequences of IDUs into subgroups a5 and a6. HTLV-2 sequences from individuals of sexual risk factor clustered into the a4 subgroup. These results extend the knowledge of the genetic diversity of HTLV-2 circulating in Brazil and provide insights into HTLV-2 transmission and virus movement in this geographic area.

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Background: Several epidemiologic studies have shown a possible association between thyroid function and cognitive decline. Our aim was to evaluate the association of subclinical hyperthyroidism and dementia in a population sample of older people Methods: A cross-sectional study - Sao Paulo Ageing & Health Study (SPAH) - in a population sample of low-income elderly people >= 65 years-old to evaluate presence of subclinical thyroid disease as a risk factor for dementia. Thyroid function was assessed using thyrotropic hormone and free-thyroxine as well as routine use of thyroid hormones or antithyroid medications. Cases of dementia were assessed using a harmonized one-phase dementia diagnostic procedure by the ""10/66 Dementia Research Group"" including Alzheimer's disease and vascular dementia. Logistic regression models were used to test a possible association between subclinical hyperthyroidism and dementia. Results and discussion: Prevalence of dementia and of subclinical hyperthyroidism were respectively of 4.4% and 3.0%. After age adjustment, we found an association of subclinical hyperthyroidism and any type of dementia and vascular dementia (Odds Ratio, 4.1, 95% Confidence Interval [95% CI] 1.3-13.1, and 5.3 95% CI, 1.1-26.4; respectively). Analyzing data by gender, we found an association of subclinical hyperthyroidism with dementia and Alzheimer's disease only for men (OR, 8.0; 95% CI, 1.5-43.4; OR, 12.4; 95% CI, 1.2-128.4; respectively). No women with subclinical hypothyroidism presented Alzheimer's disease in the sample. Conclusion: The results suggest a consistent association among people with subclinical hyperthyroidism and dementia.

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Background: Subclinical hypothyroidism (SCH) has been associated with atherosclerosis, but the abnormalities in plasma lipids that can contribute to atherogenesis are not prominent. The aim of this study was to test the hypothesis that patients with normocholesterolemic, normotriglyceridemic SCH display abnormalities in plasma lipid metabolism not detected in routine laboratory tests including abnormalities in the intravascular metabolism of triglyceride-rich lipoproteins, lipid transfers to high-density lipoprotein (HDL), and paraoxonase 1 activity. The impact of levothyroxine (LT4) treatment and euthyroidism in these parameters was also tested. Methods: The study included 12 SCH women and 10 matched controls. Plasma kinetics of an artificial triglyceride-rich emulsion labeled with radioactive triglycerides and cholesteryl esters as well as in vitro transfer of four lipids from an artificial donor nanoemulsion to HDL were determined at baseline in both groups and after 4 months of euthyroidism in the SCH group. Results: Fractional clearance rates of triglycerides (SCH 0.035 +/- 0.016 min(-1), controls 0.029 +/- 0.013 min(-1), p=0.336) and cholesteryl esters (SCH 0.009 +/- 0.007 min(-1), controls 0.009 +/- 0.009 min(-1), p=0.906) were equal in SCH and controls and were unchanged by LT4 treatment and euthyroidism in patients with SCH, suggesting that lipolysis and remnant removal of triglyceride-rich lipoproteins were normal. Transfer of triglycerides to HDL (SCH 3.6 +/- 0.48%, controls 4.7 +/- 0.63%, p=0.001) and phospholipids (SCH 16.2 +/- 3.58%, controls 21.2 +/- 3.32%, p=0.004) was reduced when compared with controls. After LT4 treatment, transfers increased and achieved normal values. Transfer of free and esterified cholesterol to HDL, HDL particle size, and paraoxonase 1 activity were similar to controls and were unchanged by treatment. Conclusions: Although intravascular metabolism of triglyceride-rich lipoproteins was normal, patients with SCH showed abnormalities in HDL metabolism that were reversed by LT4 treatment and achievement of euthyroidism.

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Background: TCF7L2 polymorphisms have been consistently associated with type 2 diabetes mellitus in different populations and type 2 diabetes mellitus is a major risk factor for cardiovascular disease, especially coronary artery disease. This study aimed to evaluate the association between TCF7L2 polymorphism rs7903146 and coronary artery disease in diabetic and non-diabetic subjects. Methods and Results: two populations were studied in order to assess severity of coronary artery disease and cardiovascular events incidence. Eight-hundred and eighty nine subjects who were referred for cardiac catheterization for coronary artery disease diagnosis were cross-sectionally evaluated for coronary lesions (atherosclerotic burden) and 559 subjects from the MASS-II Trial were prospectively followed-up for 5 years and assessed for major cardiovascular events incidence. As expected, rs7903146 T allele was associated with diabetes. Although diabetic patients had a higher prevalence of coronary lesions, no association between TCF7L2 genotype and coronary lesions was found in this subgroup. However, non-diabetic individuals carrying the T allele were associated with a significantly higher frequency of coronary lesions than non-diabetic non-carriers of the risk allele (adjusted OR = 2.32 95% CI 1.27-4.24, p = 0.006). Moreover, presence of multi-vessel coronary artery disease was also associated with the CT or TT genotypes in non-diabetics. Similarly, from the prospective sample analysis, non-diabetics carrying the CT/TT genotypes had significantly more composite cardiovascular end-points events than CC carriers (p = 0.049), mainly due to an increased incidence of death (p = 0.004). Conclusions: rs7903146 T allele is associated with diabetes and, in non-diabetic individuals, with a higher prevalence and severity of coronary artery disease and cardiovascular events. name of registry site (see list below), registration number, trial registration URL in brackets.