999 resultados para Proteção ambiental, Brasil
Resumo:
As doenas alrgicas, como a asma, rinite, conjuntivite alrgica e a dermatite atpica tm apresentado um aumento na sua prevalncia nas ltimas dcadas. A relao entre exposio alergnica, sensibilizao atpica e desenvolvimento de doenas alrgicas so amplamente descrita na literatura. OBJETIVO: Discutir a dificuldade no controle ambiental da exposio alergnica como parte do tratamento das doenas alrgicas. MTODOS: Analisar trabalhos de exposio alergnica realizados com metodologia similar na regio central do Brasil, incluindo casas, hotis, cinemas, carros, txis, nibus e transporte escolar. RESULTADOS: Nveis elevados dos alrgenos do grupo 1 de Dermatophagoides pteronyssinus (Der p 1) e de D. farinae (Der f 1), capazes de causar sensibilizao e exacerbao de sintomas foram encontrados na maioria dos ambientes estudados em uma larga proporo das amostras, enquanto os alrgenos de animais domsticos atingiram maiores nveis em carros e veculos de transporte escolar. CONCLUSO: A diversidade da exposio alergnica mostra a necessidade de uma compreenso da doena alrgica pelos pacientes e familiares, e que as medidas de controle do ambiente domstico fazem parte de uma estratgia global do tratamento das doenas alrgicas, uma vez que os indivduos vivem em uma sociedade e no isoladas no interior de seus domiclios.
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Este artigo aponta os principais instrumentos jurdicos para a regulamentao da biodiversidade, tais como: propriedade intelectual, biossegurana e proteção do acesso aos recursos genticos. So estudados de forma sucinta os principais fatores internacionais que conduziram o legislador brasileiro a adotar tais normas.
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O artigo cuida da participao do Brasil, como Estado no-membro, nas atividades da Organizao Internacional para os Refugiados (OIR). Aps contextualizar do ponto de vista histrico, poltico e jurdico tanto o estabelecimento quanto o mandato da OIR, o autor analiza, com o uso de fontes primrias pesquisadas no Arquivo Histrico do Itamaraty, os bastidores, a implementao e os resultados da poltica exterior do Brasil no que respeita proteção de refugiados no periodo que se estende de 1946 a 1952.
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O objetivo deste artigo o estudo das interaes regionais e desafios internacionais sobre a Pan-Amaznia, uma regio considerada estratgica para o Brasil. Sua importncia se verifica em mltiplos campos, com destaque para o ambiental e para o econmico - alis, duas perspectivas que, mesmo no sendo excludentes, revelam-se de difcil compatibilizao, sobretudo quando o assunto converge para a explorao dos diversos recursos naturais existentes na Pan-Amaznia e para o exerccio da soberania nacional sobre os seus territrios. Mas o escopo temtico do artigo ainda mais amplo, haja vista que um dos principais objetivos do estudo tentar articular as questes ambientais e econmicas conexas Pan-Amaznia com aspectos polticos relacionados segurana regional e nacional em torno da hileia, partindo do pressuposto que estamos diante de um quadro complexo apreendido em sua dimenso regional. Por fim, realiza-se um exerccio sobre provveis cenrios envolvendo a Pan-Amaznia, tanto na perspectiva regional como na internacional.
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Na busca da sustentabilidade, metodologias para obteno de parmetros ou ndices representativos seriam ferramentas bsicas e essenciais para acompanhamento das gestes dos processos. Este trabalho teve por objetivo o clculo de ndices emergticos para avaliao da sustentabilidade da produo leiteira. Para isso, o estudo foi realizado em uma propriedade rural, de base familiar, localizada no municpio de Palmeira, Paran. A partir dos dados reais da propriedade, calculou-se a razo de rendimento emergtico lquido (EYR), a razo de investimento de emergia (EIR), a carga ambiental (ELR), a razo de intercmbio de emergia (EER), a renovabilidade (%R), a rentabilidade econmica simples (RES) e o ndice de sustentabilidade (SI). Fundamentado nos mtodos de anlise emergtica, foram encontrados os seguintes valores: EYR = 1,33; EIR = 3,05; ELR = 3,15; EER = 1,71; %R = 24; SI = 0,42; RES = 0,12. Estes ndices demonstram que apesar de economicamente vivel, RES = 0,12, em termos energticos a propriedade apresenta-se com um baixo ndice de sustentabilidade (SI).
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Pesquisas recentes vm demonstrando que organizaes bem-sucedidas tendem a encontrar dificuldades em reorientar prontamente suas estratgias de ao diante de novas circunstncias ambientais. Geralmente, mudanas que impliquem reorientao estratgica da organizao tendem a ser adiadas at a ocorrncia de situao de crise, quando j se passou o melhor momento de implement-las. No presente estudo, focaliza-se essa problemtica mediante anlise do impacto do Plano Real em uma organizao do setor financeiro, o Banco Bamerindus do Brasil S.A. A anlise longitudinal, de natureza descritivo-qualitativa, abrange o perodo compreendido entre janeiro de 1992 e dezembro de 1996.
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Este artigo enfoca os possveis determinantes da concentrao do direito de voto e do direito sobre o fluxo de caixa por parte dos acionistas controladores das companhias abertas brasileiras. A anlise investiga se variveis endgenas das firmas e setoriais fazem com que algumas empresas tenham estrutura de propriedade mais concentrada do que outras submetidas ao mesmo ambiente contratual. Ao se aplicarem testes empricos a um painel com 161 empresas entre os anos de 1998 e 2002, as variveis testadas como possveis determinantes no parecem infl uenciar a concentrao acionria dos controladores das empresas analisadas. Os resultados oferecem evidncia em favor da hiptese de influncia da exogeneidade da estrutura de propriedade sobre o desempenho corporativo, adotada em trabalhos recentes.
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Este artigo analisa comparativamente o padro da estrutura de capitais de empresas em mercados emergentes por meio de uma discusso analtica da literatura que emprega amostras de empresas de vrios pases e as analisam conjuntamente de forma seccional. A influncia de fatores explicativos em relao ao pas comparada ao poder explicativo do setor de atividades e de fatores da firma. O artigo oferece diversos fatos estilizados identificados a partir dessa reviso da literatura. De forma geral, os fatores da firma parecem dominar os fatores do pas, que, nem por isso, deixam de ter importncia. J os fatores do setor de atividade so pouco importantes. O endividamento dos mercados emergentes aumentou ao longo dos anos e a proteção ao credor e ao investidor tem um impacto favorvel sobre ele. As hipteses de M&M so apenas parcialmente sustentadas pela evidncia emprica em mercados emergentes.
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Questes ambientais passaram a ser introduzidas com maior frequncia nos negcios empresariais. Quanto cadeia de suprimentos, Green Supply Chain Management (GSCM) surge como novo enfoque responsabilidade das empresas com o meio ambiente. Este artigo objetiva analisar a difuso do conceito e das prticas de GSCM no cenrio brasileiro. Para tanto, foram realizadas entrevistas com especialistas do tema cadeia de suprimentos na rea de Administrao no Brasil. Os resultados indicam que as razes para o lento desenvolvimento do conceito podem relacionar-se com caractersticas do mercado nacional, foco empresarial em aspectos internos, falta de legislao rgida e baixa presso dos consumidores. Especialistas percebem, entretanto, boas perspectivas para o futuro das discusses da temtica no Pas, em virtude da Poltica Nacional dos Resduos Slidos, de presses do mercado internacional e da busca por certificao ambiental. Este estudo procurou fomentar novas discusses sobre GSCM no Brasil.
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Pesquisadores têm sugerido a validade da introdução da gestão ambiental às estratégias de marketing, contudo nenhuma atenção foi dada à predição da lealdade de clientes de instituições financeiras em decorrência dos posicionamentos ambientais de seus bancos. O objetivo da pesquisaé mensurar se a percepção de clientes pessoas físicas de que um banco de varejo no Brasil é ambientalmente responsável explica a satisfação, a confiança e as lealdades atitudinal e comportamental. Desenvolveu-se um estudo empírico de natureza descritiva, cujos dados foram coletados por meio de uma survey em uma amostra de 914 correntistas de um banco de varejo no Brasil e analisados pela Modelagem de Equações Estruturais. A percepção do consumidor de que um banco de varejo é ambientalmente responsável explicou a satisfação e a confiança. A satisfação foi mais relevante na estimação da lealdade atitudinal do que a confiança, contudo tanto satisfação quanto confiança não explicaram a lealdade comportamental.
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A acelerada urbanizao transforma espaos naturais e interfere no meio ambiente, apresentando resultados desastrosos tanto nos ecossistemas quanto na qualidade de vida das pessoas. Este artigo prope um novo instrumento de gesto desses espaos que integra aspectos at agora fragmentados nas prticas administrativas e incorpora efetivamente as dimenses social e ambiental ao processo, direcionando os municpios para o desenvolvimento sustentvel. O sistema utiliza ferramentas que viabilizam a participao comunitria e a viso estratgica no processo decisrio, adaptando modelos de desenvolvimento utilizados na esfera empresarial, como o balanced scorecard (BSC) e a metodologia de anlise ecossistmica, que capaz de elaborar um balano ponderado multinvel de ndices obtidos em aes de monitoramento da regio observada. Uma importante discusso proposta no artigo a definio de indicadores de sustentabilidade para cada um dos aspectos abordados, considerando a necessidade de parmetros que possam identificar o grau de sustentabilidade das cidades. O municpio de Passo Fundo, no Rio Grande do Sul (Brasil), serviu de piloto para a avaliao do instrumento proposto.
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Este artigo aborda a Terra do Meio (PA), regio brasileira localizada em um dos estados mais conflituosos da Amaznia, que tem se convertido em um desafio simblico para a gesto pblica integrada neste pas. Ela est em um contexto que traz elementos caractersticos de um complexo sistema geopoltico: grilagem de terras e explorao irracional dos recursos naturais; baixa presena do Estado; falta de integrao das polticas pblicas que incidem sobre o territrio. A existncia de um movimento social estruturado e a interveno de ONGs socioambientalistas na proteção e conservao da biodiversidade e das populaes tradicionais (ndios, ribeirinhos, seringueiros e agricultores familiares) formam o cenrio em questo. Este artigo apresenta a caracterizao socioambiental e econmica da regio e discute o mosaico de unidades de conservao e o corredor de biodiversidade do Xingu como alternativas para um plano de ordenamento territorial como perspectiva de gesto integrada para a regio.
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Este artigo identifica as dimenses nas quais o governo e a mdia do Brasil tm configurado o macroambiente para os biocombustveis lquidos ao longo do tempo e testam a existncia de similaridade entre esses meios de expresso da sociedade na configurao do macroambiente. Para atingir o objetivo, foi realizada uma pesquisa documental a partir das notcias sobre o tema "biocombustveis lquidos" veiculadas pela mdia escrita e de documentos oficiais do governo brasileiro tratando do mesmo tema. Foram coletados documentos textuais em formato eletrnico para um perodo de 10 anos (1997 a 2006). A extrao do conhecimento dos textos em formato eletrnico foi realizada por meio de minerao em textos, aplicando-se uma estrutura de anlise especfica contendo as dimenses macroambientais e suas respectivas "palavras-d", que foram definidas a partir das palavras mais frequentes nas reas do conhecimento relacionadas a cada dimenso. Os resultados indicam que a configurao do macroambiente para os biocombustveis lquidos pela mdia e pelo governo difere quanto ao uso das dimenses macroambientais. A configurao do macroambiente tambm apresentou variaes ao longo do perodo analisado, tanto na mdia quanto no governo. Testes de similaridade, aderncia e homogeneidade confirmam a existncia de diferenas entre a mdia e o governo. As implicaes dos resultados encontrados para a atividade de escaneamento macroambiental destinado ao planejamento estratgico das organizaes em geral e dos biocombustveis lquidos em particular so discutidas.
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Todos os governos esto sendo submetidos a restries oramentrias, a fazer mais com menos e a sociedade est exigindo mais transparncia, justia e equidade nos contratos pblicos. A tecnologia est cada vez mais presente, ofertando maior gama de produtos com preocupao ambiental. Todo esforo governamental para melhoria da qualidade dos gastos correntes com bens e servios utilizados no setor pblico deve passar pela modernizao da gesto da cadeia de suprimento. Na maioria dos casos, este esforo resume-se parte do processo, como os sistemas de compras. Est demonstrado que existe enorme potencial de modernizao em outras fases do processo logstico, como a gesto de estoques, engenharia de padronizao e especificao de bens e servios, gesto de contratos e gesto de fornecedores. Isso relevante na administrao pblica, pois os gastos com compras de bens de servios podem representar at 36% dos oramentos das unidades governamentais. Assim, cabe ao poder pblico desenvolver tcnicas ou adapt-las da iniciativa privada e incorpor-las gesto pblica para aumento da eficincia e eficcia destes gastos. As pesquisas no Brasil nesta rea da gesto pblica so deficientes e requerem esforo dos pesquisadores para dirimir dvidas ainda persistentes, como as razes do baixo uso do comrcio eletrnico, dificuldades de fornecedores participarem mais intensivamente no processo e tcnicas de gesto da cadeia de suprimento adaptadas ao setor pblico. A nossa pesquisa identificou que a gesto de gastos pblicos no Brasil deve ser tratada em todas as fases da cadeia de suprimento de bens e servios, como uso intensivo do governo eletrnico, ou seja, desde o levantamento das necessidades at a utilizao final, com sistemas integrados. A grande maioria de unidades de governo do Brasil no est utilizando tcnicas adequadas no planejamento de necessidades de materiais e servios alinhados com o plano estratgico, desenvolvimento de fornecedores, processo virtual, gesto de estoques, gesto estratgica, gesto de custos relevantes e outros importantes, dentro de uma viso integradora, tanto interna como externa, para minimizar custos operacionais das transaes, alcance de metas de reduo dos gastos, melhoria da capacidade de investimento e maximizao dos servios essenciais para a populao.
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Este artigo parte do entendimento de que as polticas pblicas culturais do Estado brasileiro vm ganhando destaque nos ltimos anos. Nesse contexto, surgem questes como: o que o Estado legitima como "cultura nacional"? Como o patrimnio entendido na perspectiva da poltica cultural? Elas tm sido necessrias para compreender a gesto de programas culturais voltados aos patrimnios. Assim, esta pesquisa busca realizar um levantamento histrico sobre as polticas pblicas culturais voltadas para os patrimnios no Brasil, desde a criao do Iphan at a implantao do Programa Nacional do Patrimnio Imaterial (PNPI), em 2000, provocando uma mudana na compreenso dos patrimnios nacionais. A discusso se d a partir da anlise dos discursos de atores envolvidos na implementao da proteção dos bens imateriais, o que poderia ser ressaltado.