1000 resultados para Maquiné, Rio (RS)


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Analisa os processos para organização e tratamento do acervo de instrumentos musicais no âmbito da Instrumentoteca da Escola de Música da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Discorre o conceito de biblioteca especializada, suas características e finalidades. Procura verificar os procedimentos utilizados pela Instrumentoteca quanto à organização do acervo, identifica regras para representação descritiva de instrumentos musicais, tendo como parâmetro o Código Anglo-americano de Catalogação. Exemplifica a representação descritiva e de conteúdo de instrumentos musicais; sugere medidas que venham facilitar o processo de organização e acondicionamento dos instrumentos musicais. Utiliza como metodologia o estudo de caso , tendo como suporte teórico a pesquisa bibliográfica em fontes impressas e eletrônicas . Conclui mostrando a melhor maneira de organizar coleções de instrumentos musicais por meio do Código Anglo-americano de Catalogação, e enfatiza que essas regras podem ser aplicadas para organizar diferentes tipos de suporte de informação.

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A presente investigação situa-se na área da integração da Educação Profissional com Educação Básica na Modalidade de Jovens e Adultos (PROEJA) e busca a compreensão das vivências dos estudantes do curso no Câmpus Rio Grande que integra o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (IFRS-RG). Faz parte também dos objetivos identificar as contribuições do curso para a socialização desses estudantes e os significados atribuídos ao curso. Em função da elevada taxa de evasão, a pesquisa foi desenvolvida com estudantes que não concluíram o curso. A hermenêutica filosófica constitui-se na epistemologia que ancora teoricamente a abordagem metodológica. A Análise Textual Discursiva foi a metodologia qualitativa adotada para a análise do material empírico constituído centralmente pelas histórias contadas pelos estudantes. Eles contam sua passagem pelo PROEJA, desde o ingresso até a sua evasão. Foram produzidos dados quantitativos além de levantamentos para conhecer o contexto da trajetória escolar dos estudantes. Esses elementos subsidiaram a análise qualitativa das informações. Como resultados foram encontradas: uma taxa de evasão geral da ordem de 57%. Nos dois primeiros módulos ocorreu 87 % de toda a evasão do curso. Em todo o período de oferecimento do curso, ou seja sete anos, apenas três estudantes concluíram o mesmo. Pela análise qualitativa, emergiram cinco categorias que tratam: a) do ingresso no PROEJA e dos desencontros nesse processo; b) do estudante com suas peculiaridades, dificuldades e significados; c) do ser professor no PROEJA; d) do curso pelo viés da formação integrada; e) dos componentes constituintes da evasão. Como conclusões a pesquisa aponta para a inadequação do curso em seus diversos aspectos. Reforça que a construção curricular adaptada de um curso existente foi um equívoco. A formação dos professores e gestores promoveu a proposta de um curso repleto de contradições. Mesmo com todos os distanciamentos, o curso promoveu um ensino de qualidade na formação humana e por isso os estudantes desenvolveram sentimentos positivos quanto ao curso. Promoveu os estudantes a novas oportunidades na sua vida social, inclusive com ingresso na universidade. A tese geral aponta para a potencialidade do PROEJA do Câmpus Rio Grande, na transformação da realidade do sujeito, apesar do alto índice de evasão e da inadequação do curso.

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Objetivou-se conhecer o Sistema Único de Saúde e suas relações intersetoriais no município do Rio Grande frente a demanda das necessidades da população em relação à saúde provocadas pelo desenvolvimento socioeconômico previsto e, consequente crescimento populacional; construir uma proposta de reconfiguração do Sistema Único de Saúde no município do Rio Grande, com contribuições do enfermeiro capaz de atender a demanda produzida pelo desenvolvimento socioeconômico e, consequente crescimento populacional e elevar o nível de saúde da população riograndina. Tem-se como Tese: O estudo do Sistema Único de Saúde e suas relações intersetoriais do município do Rio Grande, possibilita a construção de uma proposta de reconfiguração do Sistema Único de Saúde, com contribuições do enfermeiro, capaz de atender a demanda produzida pelo desenvolvimento socioeconômico e consequente crescimento populacional e elevar o nível de saúde da população riograndina. O tema se justifica pelas contribuições que a pesquisa busca apresentar com a finalidade de oferecer subsídios capazes de auxiliar nas escolhas a serem realizadas de forma coletiva em benefício da saúde da população do município do Rio Grande. Alicerçado no conceito ampliado de saúde é indispensável envolver todos os setores, seus serviços e ações, do município do Rio Grande e apreendê-los como pilares essenciais para a efetivação do Sistema Único de Saúde em benefício da população. A visão sistêmica possibilita conhecer e identificar as relações dos setores e seus serviços e ações que contribuem para atender a demanda em saúde produzida pelo desenvolvimento socioeconômico do município, e assim, entender as necessidades desse ecossistema. O referencial teórico-filosófico construído com base em autores sistêmicos, entre eles: Prigogine, Stengers (1997), Santos, Siqueira, Silva (2009), Prigogine (2009, 2011), Capra (2012), Bertalanffy (2013), foi capaz de dar sustentabilidade a pesquisa com enfoque ecossistêmico. Como caminho metodológico foi empregado o método de análise de conteúdo (AC) ancorado em Bardin (2011). A pesquisa foi do tipo descritivo, exploratório, com abordagem qualitativa. A coleta de dados, envolvendo o contexto do município do Rio Grande/RS, foi realizada por meio de entrevista semi- estruturada, buscando fundamentar a questão de pesquisa, pressupostos, objetivos e especialmente a TESE. O lócus do estudo foi o município do Rio Grande/ RS, mais especificamente, junto aos setores produtivos (secretarias municipais) que compõem a comuna e órgãos integrantes da saúde que oferecem atendimento à população por meio do Sistema Único de Saúde. Os dados evidenciaram que o município encontra-se em estado de alerta, preocupado e até mesmo assustado com as modificações e transformações que estão acontecendo, produzidas pelo desenvolvimento socioeconômico e crescimento populacional como conseqüência da implantação do pólo naval. Na tentativa de equacionar os impactos nos diferentes segmentos criaram diversas estratégias, destacando-se a criação do Grupo de Trabalho e Desenvolvimento, como fórum de discussão. A intersetorialidade entre os setores do município despontou como estratégia importante alcançando bons resultados. A enfermagem, com base nos dados, encontra-se inserida nesse contexto, qualificada e pronta a exercer a sua função e enfrentar os desafios da demanda em saúde.

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Analisa os processos para organização e tratamento do acervo de instrumentos musicais no âmbito da Instrumentoteca da Escola de Música da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Discorre o conceito de biblioteca especializada, suas características e finalidades. Procura verificar os procedimentos utilizados pela Instrumentoteca quanto à organização do acervo, identifica regras para representação descritiva de instrumentos musicais, tendo como parâmetro o Código Anglo-americano de Catalogação. Exemplifica a representação descritiva e de conteúdo de instrumentos musicais; sugere medidas que venham facilitar o processo de organização e acondicionamento dos instrumentos musicais. Utiliza como metodologia o estudo de caso , tendo como suporte teórico a pesquisa bibliográfica em fontes impressas e eletrônicas . Conclui mostrando a melhor maneira de organizar coleções de instrumentos musicais por meio do Código Anglo-americano de Catalogação, e enfatiza que essas regras podem ser aplicadas para organizar diferentes tipos de suporte de informação.

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Este trabalho buscou investigar a importância da educação patrimonial no processo de reconhecimento de bibliotecas históricas enquanto instituições patrimoniais e as possibilidades de atuação do profissional bibliotecário neste contexto, sendo o objeto de estudo desta pesquisa a Biblioteca Rio-Grandense, localizada na cidade de Rio Grande (RS). Nota-se que esta tem passado despercebida pela comunidade local, situação possivelmente explicada, segundo observações pessoais da autora, pelo comportamento da própria entidade, a qual denota pouca expressividade quanto a realização de atividades culturais, fato que possivelmente vem interferindo na relação e na possibilidade de maiores interações da mesma com a população entorno. Logo, esta pesquisa buscou averiguar quais têm sido as estratégias encontradas pela referida instituição para se fazer perceber junto à comunidade riograndina, especialmente sob o seu aspecto patrimonial. De caráter exploratóriodescritivo, seguindo uma abordagem qualitativa, assume a forma de estudo de caso. Para sua consecução se elaborou um questionário semiestruturado que foi aplicado no período de julho a agosto de 2015 junto às bibliotecárias e equipe gestora da Biblioteca Rio-Grandense, prosseguindo a tabulação e observação crítica das informações coletados adotando o método da Análise de Conteúdo. O conjunto de dados analisados implicou o surgimento de categorias temáticas: Temporalidade; Valor cultural sublimado; Pouco uso popular, quando se questionou se os sujeitos acreditavam que a Biblioteca Rio-Grandense seria reconhecida como elemento patrimonial pela comunidade local; Centralização do planejamento organizacional; Realização de atividades, acerca do planejamento estratégico e projetos para dar visibilidade popular à biblioteca e seu acervo; Serviços culturais restritos; Entrave financeiro, referente a quais ações culturais são executadas pela Biblioteca Rio Grandense; Práticas literárias; Uso do acervo; Público direcionado, relativas a quais atividades que desenvolveriam para divulgar a Biblioteca Rio-Grandense. Pensando ainda no aspecto da mediação cultural foram sugeridas algumas ações que a Biblioteca poderá empregar visando a uma maior aproximação e comunicação com a população local.

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O histórico de desigualdade no uso e posse das terras agricultáveis impulsionou o surgimento de políticas públicas de reforma agrária no Brasil. A principal dessas políticas, é a criação de assentamentos de reforma agrária, nos quais os assentados, além de receber um lote de terra para seu uso, são beneficiários de outras políticas públicas, entre estas, uma específica de Extensão Rural, o Programa de Assessoria Técnica, Social e Ambiental (ATES). Este programa traz em sua definição a incorporação do campo social da Educação Ambiental, colocando esta como uma atribuição dos técnicos contratados. No presente estudo, buscou-se esclarecer qual a forma que a Educação Ambiental vem sendo trabalhada no âmbito do programa de ATES, utilizando como referência as classificações descritas por Sauvé (2005) e Layrargues (2012), correntes e macrotendências, respectivamente. Para responder a essa questão, foram entrevistados membros da equipe técnica de ATES do Núcleo Operacional (NO) São Gabriel. As entrevistas foram analisadas através da metodologia intitulada Análise Textual Discursiva (ATD). As principais temáticas trabalhadas nesse sentido são o lixo doméstico, o lixo agrícola, a produção sustentável e outros assuntos que, de uma forma ou outra, estão relacionados à constituição de um ambiente. Observouse que as ações desenvolvidas pelos técnicos de ATES enquadram-se nas correntes conservacionista/recursista, biorregionalista, naturalista/recursista e naturalista, bem como apresentam aproximações, por razões diversas, com as três macrotendências existentes segundo Layrargues (2012). Também foi constatada a insatisfação dos técnicos com a forma insuficiente que a Educação Ambiental está colocada no Programa de ATES. Constatou-se também a existência de diferentes concepções sobre a categoria ambiente, as quais estão relacionadas com os fatores “histórico de vida” e “função desempenhada no âmbito do Programa”.

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Este trabalho tem como propósito explicitar a relação de injustiça ambiental e as controvérsias entre atores sociais com distintos modos de significação e apropriação territorial no contexto de um conflito ambiental na localidade do Pontal da Barra, praia do Laranjal, Pelotas - RS. Desde uma perspectiva etnográfica, objetiva-se incorporar a dimensão do conflito enquanto elemento central de análise. Para isso, partiu-se da proposta analítica de explicitação do conflito como forma de mapeamento dos diferentes atores sociais em interação, contemplando suas visões, posições, interesses, discursos e estratégias de disputa e legitimação no campo ambiental. Consiste em um conflito ambiental que insurgiu a partir da proposta de implantação de um loteamento residencial no contexto de urbanização do balneário do Laranjal durante a década de 1980, envolvendo os seguintes atores sociais: moradores removidos e os que permanecem no Pontal da Barra; membros da comunidade científica e movimento ambientalista local; empresário do ramo imobiliário e turístico no Pontal da Barra e a intervenção de instâncias públicas. Destaca-se a posição dos moradores, vistos em situação de marginalidade, que passaram a representar obstáculos e entraves, tanto para os interesses imobiliários e turísticos na localidade como para uma parcela significativa de ambientalistas que visam à preservação integral da área do Pontal da Barra. Em conjunto a essas iniciativas de grupos organizados sobressai a posição do Estado enquanto mediador desses conflitos e agente que procura executar estratégias de controle e planejamento do espaço, envolvendo as disputas territoriais e os discursos ambientais em questão. Perante esses órgãos do Estado e setores da iniciativa privada, a situação desses moradores caracteriza-se pela irregularidade fundiária, no qual seu espaço habitado não é reconhecido como deles. Dessa forma, este trabalho foi desenvolvido a partir da seguinte questão: tendo em vista os diferentes atores sociais envolvidos, como tem se configurado, desde a década de 1980, o conflito ambiental em torno da disputa territorial pelo Pontal da Barra, Pelotas/RS. Nessa perspectiva, busca-se desconstruir a retórica hegemônica e dominante que escamoteia as diferenças e naturaliza as desigualdades entre os atores sociais envolvidos procurando silenciar e despolitizar a participação pública no debate dos conflitos ambientais, para, através desse entendimento, corroborar com a discussão de uma Educação Ambiental crítica que tenha nos conflitos existentes a sua pauta de pesquisa e de ação.

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O presente estudo de caso tem como objetivo relacionar a Educação Ambiental (EA) aos aspectos multidisciplinares de conteúdos das ciências naturais, tendo por base o tema da “horta escolar” e de sua interpretação por estudantes de duas escolas da cidade do Rio Grande/RS, uma delas situada no contexto urbano, e a outra, no meio rural. Para esta análise, consideramos a Escola Estadual de Ensino Fundamental Dr. Pedro Francisco Bertoni em Domingos Petroline e a Escola Estadual de Ensino Fundamental Barão de Cerro Largo no bairro Centro de nossa cidade. Desse modo, realizamos um debate teórico e analítico da escola enquanto possível instrumento de aprendizagem sobre conteúdos científicos relacionados ao meio ambiente, associada a uma abordagem de natureza participativa e lúdica fundada na sensibilização dos atores envolvidos em seus respectivos cenários.Como procedimento metodológico,foi elaborado um questionário discutindo junto às escolas em reuniões agendadas anteriormente e dúvidas pertinentes às questões propostas foram esclarecidas servindo de base para investigação desta pesquisa, feita com aproximadamente vinte e seis alunos entre as duas escolas.Assim,uma parcela de estudantes de ambas as escolas foram envolvidos na coleta de um grupo de questões objetivas e descritivas relacionadas a temas ambientais do cotidiano, realizando-se posteriormente um estudo comparativo entre as respostas de cada escola considerada conforme as faixas etárias nelas existentes.De um modo geral, as manifestações textuais dos educandos foram agrupadas em diferentes eixos tematizados da seguinte forma: Agricultura Orgânica e Interdisciplinaridade/Ensino de Ciências Naturais/Meio Ambiente.Como resultados, podemos compreender que a horta escolar constitui-se numa potencial “laboratório vivo” que transcende até mesmo os domínios da sala de aula, uma vez que se revela como um sistema ecológico em que há interação dinâmica entre todos os seus elementos constitutivos observados de forma direta pelos alunos: o solo, as plantas, a atmosfera e suas relações. Neste sentido, foi possível apreender o potencial ecológico-educativo que a horta proporciona in loco aos interessados em se aprofundar nos complexos mecanismos da natureza, e assim, um melhor entendimento dos conteúdos estudados nas disciplinas de ciências naturais.

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O presente trabalho pretende analisar as características do microcrédito via Programa Gaúcho de Microcrédito, dentro do Município de Rio Grande e no Estado do Rio Grande do Sul, no período de 2012 a 2014, desta forma pode-se identificar o quanto o microcrédito no município de Rio Grande contribuiu para os números obtidos em âmbito Estadual. O trabalho apresenta um referencial teórico, justamente com a definição de microcrédito, seus principais registros no mundo, na América Latina e no Brasil. Este trabalho tem como método uma análise descritiva com base nos dados obtidos pelo Banco do Estado do Rio Grande do Sul e da Juriti Microfinanças, responsáveis respectivamente pelas informações do microcrédito via Programa Gaúcho de Microcrédito no Estado e no Município. O microcrédito, via PGM no RS, apresentou seu ápice no ano de 2013, com o volume total de 184 milhões de reais. No mesmo ano apresentou seu melhor resultado no município, totalizando o volume de 313 milhões de reais. O montante total no Rio Grande do Sul, sem o Município, foi de 467 milhões de reais. Em Rio Grande, no período da pesquisa, obteve-se o volume total de microcrédito no valor de 787 mil reais, o que corresponde a 0,17% quando comparado com o volume total obtido dentro do Estado do Rio Grande do Sul.

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A lontra-neotropical (Lontra longicaudis) é um carnívoro semi-aquático, com adaptações morfológicas para viver nos mais diversos habitats aquáticos, como rios, lagos, mangues e estuários. Além disso, também é encontrada em ambientes marinhos, onde se alimenta, ou apenas transita. São carnívoros que se alimentam principalmente de peixes e crustáceos. O objetivo desde trabalho foi verificar a utilização de ambientes de influência do mar, por L. longicaudis, no litoral sul do RS. A área de estudo foi a Praia do Cassino, onde foram percorridos seis cursos d’água (sangradouros), por cerca de 1 km em cada, à procura de fezes de lontras, entre dezembro de 2009 e novembro de 2010. As fezes foram analisadas para determinar a distribuição espaço-temporal e a dieta das lontras. Foram encontradas 75 fezes de lontras, sendo a maior quantidade no inverno e outono, diminuindo na primavera e verão. As maiores quantidades de fezes foram encontradas nos sangradouros R7 e R9, por estes serem mais extensos e profundos. As menores quantidades de fezes nos sangradouros R4, R8 e R10 se deve ao fato de estes serem menores e menos profundos. Os peixes foram as principais presas das lontras, seguidos pelos crustáceos, anfíbios, moluscos, insetos, aves e mamíferos. Os peixes foram mais predados na maior parte das estações, exceto no outono, quando os crustáceos predominaram. No inverno, os anfíbios predominaram sobre os crustáceos, sendo o segundo grupo mais predado. Os peixes mais consumidos foram Perciformes e Siluriformes. Foi verificado que as lontras utilizam os sangradouros da Praia do Cassino, mesmo estes não possuindo vegetação e substrato mais favoráveis à espécie. A maior utilização dos ambientes durante o inverno provavelmente se deve ao fato de neste período os sangradouros estarem mais profundos. A dieta das lontras variou ao longo do ano, possivelmente conforme a disponibilidade das presas.

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Objetivo: Traçar o perfil dos frequentadores das academias de ginástica do município de Canguçu-RS. Métodos: Estudo transversal, de caráter descritivo, com 177 frequentadores de academias de diversas modalidades. Utilizou-se um questionário estruturado, contendo 76 questões para mensurar variáveis sociodemograficas, antropométricas, nutricionais e comportamentais, além de informações relacionadas às praticas nas academias. Realizouse análise descritiva dos dados, com cálculo de médias ± desvios-padrão para as variáveis contínuas e cálculo de proporções para as variáveis categóricas. Resultados: Participaram 177 frequentadores das academias na cidade de Canguçu-RS (30±12,5 anos; 70,0±12,8 kg; 1,69±0,1m). Com relação às variáveis comportamentais, a maioria nunca fumou (71,8%), não bebia exageradamente (89,9%) e era ativa no lazer (87%). No tocante às variáveis nutricionais, 66,7% tinham índice de massa corporal normal e a maioria não alcançava as recomendações de consumo diário de frutas, verduras e legumes, e não usava suplementos (69,5%). No que diz respeito às variáveis relacionadas à academia, a maioria dos respondentes frequentava há mais de 12 meses (56,5%), quatro ou mais vezes por semana (52%), à noite (52,5%), relatando que o principal motivo para ir à academia foi permanecer saudável (78%). Os praticantes afirmaram satisfação com os objetivos alcançados (60%) e praticavam a modalidade de musculação (97,2%). Conclusão: A maioria dos frequentadores das academias era do sexo masculino, jovem, ativa no lazer, praticava a modalidade de musculação e estava satisfeita com os resultados buscados nas academias. Apesar disso, são necessárias estratégias de mudança de comportamento em relação ao consumo de frutas, verduras e legumes.

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Os sedimentos podem atuar tanto como acumuladores quanto como fontes de poluentes. Em função das atividades portuárias locais estarem em ritmo de crescimento pela ampliação do porto de Rio Grande (RS), estudos que mostrem a situação do local investigado são importantes a fim de prever o aporte do ferro nesse ambiente. Neste trabalho, a especiação química do ferro e a determinação da concentração do metal total e dissolvido em amostras de águas intersticiais no sedimento do Saco do Mendanha (RS) foram avaliadas, utilizando a Voltametria Adsortiva de Redissolução Catódica com o ligante 2,3-Dihidroxinaftaleno. O objetivo principal desse trabalho foi validar a metodologia analítica para realizar a especiação química do ferro em águas intersticiais, o que englobou a faixa linear de trabalho, limites de detecção e de quantificação, a exatidão e precisão. O Limite de Detecção encontrado foi de 0,11 nmol L-1 . Foram determinadas as concentrações de ferro total, dissolvido e lábil em três frações distintas: na interface água/sedimento, entre 0 e -5 cm; e entre -15 e -20 cm de profundidade na coluna sedimentar. Nas amostras analisadas, a concentração de ferro lábil encontrada foi entre 4,64 – 135,37 µmol L-1 ; a concentração do metal dissolvido foi de 6,25 – 322,70 µmol L-1 e de ferro total entre 83,36 – 390,30 µmol L-1 . A concentração do metal lábil em comparação com a fração dissolvida e total indica a presença de complexos estáveis entre o metal e a matéria orgânica natural presente na água intersticial, tornando dessa forma, o metal menos biodisponível para a biota local. Durante os meses de amostragem do sedimento, foi observada variação da concentração do metal, onde no mês de abril ocorreu o maior aporte do metal da coluna d’água para o sedimento. Essa transferência do metal para o sedimento pode estar relacionada pela forte mudança na salinidade no local de amostragem, passando de 16 no mês de fevereiro para 33 no mês de abril e para próximo de zero nos meses de agosto e novembro de 2009.

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A poluição das águas por metais, principalmente os metais pesados, vem chamando a atenção no mundo, pois estes poluentes aquáticos representam um risco em potencial, devido ao seu caráter acumulativo. Entre os metais, o arsênio recebe destaque pelo seu potencial tóxico. O arsênio inorgânico ocorre na natureza em quatro estados de oxidação: As5+, As3+, As0 e As3- . O estado de oxidação do arsênio tem um papel importante no seu comportamento e toxicidade nos sistemas aquáticos. Pelo fato do arsênio ser extremamente perigoso e nocivo para o meio ambiente, novos métodos analíticos de especiação química no meio ambiente têm sido publicados. Neste estudo foi otimizado e validado um método para realizar a especiação química de arsênio inorgânico presente em amostras de água coletadas nos meses de julho e outubro de 2010 no estuário da Lagoa dos Patos (RS, Brasil), como parte das atividades do Programa de Monitoramento Ambiental do Porto do Rio Grande-RS. Foi usada a técnica de espectrometria de absorção atômica com geração de hidretos e injeção em fluxo (FI-HG AAS), podendo ser quantificadas espécies de As3+ e As5+ nas amostras de água estuarina. A concentração do arsênio trivalente inorgânico foi determinada, após adição de solução tampão citrato de sódio (0,4 mol L-1 ; pH = 6,0). A concentração de arsênio inorgânico total foi determinada, após uma etapa de pré-redução da espécie pentavalente para a forma trivalente usando uma mistura de iodeto de potássio, ácido ascórbico em meio ácido clorídrico concentrado. A concentração de arsênio pentavalente foi calculada pela diferença das concentrações de arsênio inorgânico total e trivalente. A interpretação dos resultados gerados pelo método proposto usado ao analisar amostras de águas coletadas no estuário da Lagoa dos Patos foi feita pela análise dos componentes principais. Os dados tratados estatisticamente revelaram uma interação significativa neste estudo entre o arsênio, o material em suspensão (MS) e o NH4 + na superfície da coluna d’água no período da primavera.

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O ensino de História, na atualidade, passa por um período de transformação em suas metodologias de ensino, tendo em vista o novo olhar para o seu principal objetivo, que é, fundamentalmente, o de compreender as relações humanas, a vida. Sendo assim, o presente trabalho tem como objetivo central a busca de estratégias de ensino que possam auxiliar no ensino da História local, a partir dos princípios da Educação Patrimonial, que tem como estratégia de ação, a identificação e a interação com os bens culturais. Esta temática desperta o interesse, principalmente, pela observação de práticas pedagógicas durante alguns anos nas salas de aula, onde se percebe a necessidade de alternativas e possibilidades que tornem o ensino de História mais dinâmico para os alunos. Dessa forma, a Educação Patrimonial surge como alternativa para a superação destas carências didáticas e pedagógicas e, com esta metodologia, pretende-se trabalhar com alguns bens culturais identificados por meio da pesquisa com alunos do Ensino Fundamental da Rede Municipal de São Lourenço do Sul, servindo estes como documentos e fontes para (re) significar a construção do conhecimento histórico no município. Desse modo, a presente Dissertação encontra-se estruturada em três capítulos; o primeiro capítulo consiste na abordagem dos pressupostos da Educação Patrimonial e sua utilização para o ensino da História local, amparada nos bens patrimoniais destes locais; no segundo capítulo, descreve-se o processo da coleta de dados e informações que levaram à identificação dos bens patrimoniais do Município de São Lourenço do Sul. No último capítulo, de posse de bens patrimoniais coletados, eles serão classificados como materiais ou imateriais, bem como as suas descrições históricas e a sua importância cultural. Assim, a partir destes capítulos, observa-se que os bens culturais identificados passam a ser fontes para o ensino de História das cidades, permitindo a ampliação do espaço restrito apenas à sala de aula, tornando o aprendizado mais dinâmico, reflexivo e despertando o sentimento de pertencimento. Além disso, como produto desta pesquisa, apresenta-se uma proposta de cartilha (voltada principalmente para as séries iniciais do ensino fundamental) elaborada com base na pesquisa dos bens culturais do município, sendo estes os pontos de partida para o ensino da História local.

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A presente investigação se insere na linha de pesquisa Educação, Linguagens e Utopias do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal do Rio Grande – PPGEDU\FURG e teve como problemática central compreender quais são os processos formadores que se entrelaçam nas histórias escolares das mulheres pescadoras artesanais da Ilha dos Marinheiros, situada às margens da Lagoa dos Patos, na cidade do Rio Grande (RS). A pesquisa justificou-se em virtude da desvalorização do trabalho desenvolvido pelas mulheres pescadoras artesanais dentro do ciclo produtivo pesqueiro artesanal, as quais buscaram a escola novamente em suas vidas por meio de um Projeto de Educação formal destinado a jovens e adultos moradores de uma comunidade tradicional de pesca artesanal. A investigação construída se enquadra na metodologia qualitativa de pesquisa. A produção dos dados constituiu-se de quatro encontros junto a três mulheres pescadoras artesanais e foram utilizados diferentes instrumentos investigativos para produção dos dados: entrevistas semiestruturadas e observações registradas em Diário de Campo. Para a interpretação dos fenômenos investigados, utilizou-se a Análise Textual Discursiva (ATD), composta primeiramente pela unitarização dos dados, seguido da categorização dos mesmos, captação do novo emergente e a reconstrução textual. Compreende-se a metodologia de pesquisa como parte integrante da construção contínua de todo o processo investigativo. O estudo fundamentou-se nas contribuições teóricas de autores como Maria Cristina Maneschy, Paulo Freire, Caroline Terra de Oliveira, Antônio Diegues, entre outros. Neste estudo foram três as categorias que emergiram: A escola do hoje e a escola do ontem: as experiências escolares das mulheres pescadoras artesanais; A volta à escola para mulheres pescadoras artesanais: construção de sentimentos de emancipação; O que dizem as mulheres pescadoras artesanais sobre a profissão. Nesta última categoria as participantes da pesquisa falaram sobre o que é ser pescadora artesanal e se apresentaram enquanto profissionais da pesca artesanal, assim como reconheceram a atuação das famílias em prol das comunidades tradicionais. Na primeira categoria, os diálogos com as participantes da pesquisa, aliados as interlocuções teóricas possibilitaram a compreensão sobre o que pensam e dizem as mulheres pescadoras artesanais sobre suas experiências escolares, apresentado suas vivências escolares em escolas distintas, porém ambas as experiências compuseram seus processos de escolarização. Contudo, enfatiza-se na segunda categoria que voltar à escola possibilitou novas releituras de mundo para as pescadoras artesanais, fortalecendo a autonomia das mulheres em prol da luta pela valorização da categoria em meio à crise socioambiental enfrentada pelas comunidades pesqueiras tradicionais.