957 resultados para Manganês peroxidase
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi quantificar o aporte e a remoção de nutrientes em sistemas de cultivo de cana‑de‑açúcar irrigados, ou não, com efluente de estação de tratamento de esgoto (EETE), com e sem adição de fosfogesso, bem como avaliar os efeitos desses sistemas de cultivo no estado nutricional das plantas. Foram avaliados tratamentos sem irrigação e com irrigação a 100 e 150% da necessidade hídrica da cultura. Os tratamentos com fosfogesso foram aplicados em área de terceiro corte, irrigada com EETE desde o plantio. As avaliações foram realizadas em duas safras. Os tratamentos não afetaram os rendimentos de colmos. O tratamento com EETE e fosfogesso apresentou efeito sinérgico sobre o conteúdo de nitrogênio e de enxofre nas plantas. O EETE beneficiou a nutrição das plantas quanto ao fósforo, mas não causou melhorias na nutrição com potássio e enxofre. A nutrição com ferro, zinco e manganês não foi influenciada pelo aporte desses micronutrientes pelo EETE. O fósforo e o nitrogênio aportados na irrigação com EETE devem ser considerados na recomendação de adubação. Porém, potássio, enxofre, ferro, zinco e manganês do efluente não são fontes eficientes desses nutrientes para as plantas.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi avaliar os perfis proteicos e o desempenho fisiológico de sementes de café submetidas a diferentes métodos de processamento e secagem. Foram avaliados os processamentos por via seca e úmida, e as secagens natural, em terreiro, e artificial a 60ºC, ou a 60ºC até 30% de umidade e 40ºC até teor final de 11% (base úmida). Após serem processadas e secadas, as sementes foram avaliadas quanto ao desempenho fisiológico e submetidas a análises bioquímicas, por meio da eletroforese de proteínas resistentes ao calor LEA ("late embryogenesis abundant") e das enzimas superóxido dismutase, catalase, peroxidase, esterase, polifenoloxidase, isocitrato desidrogenase, álcool desidrogenase e malato desidrogenase. O perfil proteico de sementes de café é afetado pelo método de processamento e de secagem. Os cafés processados por via úmida apresentam maior tolerância à secagem - revelada pela maior atividade de enzimas antioxidativas e pelo melhor desempenho fisiológico - do que os processados por via seca. A atividade de proteínas resistentes ao calor e de enzimas antioxidantes é variável promissora para diferenciar a qualidade dos cafés submetidos a diferentes manejos pós-colheita.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito dos eliciadores acibenzolar‑S‑metílico (ASM) e proteína harpina, aplicados em pós‑colheita, na indução de resistência sistêmica à podridão‑amarga em maçãs. Realizaram-se ferimentos mecânicos em maçãs 'Royal Gala' seguidos da aplicação dos eliciadores. Doze horas depois, procedeu-se à inoculação do fungo Colletotrichum gloeosporioides. Após 72 horas, realizaram-se as avaliações quanto à área lesionada e ao número de esporos, bem como a coleta de tecido dos frutos para quantificação de proteínas, açúcares totais e redutores, fenóis totais, e para determinação da atividade das enzimas fenilalanina amônia‑liase, superóxido dismutase, catalase, peroxidase e ascorbato peroxidase. A harpina e, em menor grau, o ASM proporcionaram aumento da atividade da enzima peroxidase e a consequente redução da área lesionada e da esporulação de C. gloeosporioides nas maçãs. Esses eliciadores podem ser utilizados como ferramenta de controle no manejo integrado da podridão‑amarga, em pós‑colheita de maçãs 'Royal Gala'.
Resumo:
The physiological contribution of glucose in thermoregulation is not completely established nor whether this control may involve a regulation of the melanocortin pathway. Here, we assessed thermoregulation and leptin sensitivity of hypothalamic arcuate neurons in mice with inactivation of glucose transporter type 2 (Glut2)-dependent glucose sensing. Mice with inactivation of Glut2-dependent glucose sensors are cold intolerant and show increased susceptibility to food deprivation-induced torpor and abnormal hypothermic response to intracerebroventricular administration of 2-deoxy-d-glucose compared to control mice. This is associated with a defect in regulated expression of brown adipose tissue uncoupling protein I and iodothyronine deiodinase II and with a decreased leptin sensitivity of neuropeptide Y (NPY) and proopiomelanocortin (POMC) neurons, as observed during the unfed-to-refed transition or following i.p. leptin injection. Sites of central Glut-2 expression were identified by a genetic tagging approach and revealed that glucose-sensitive neurons were present in the lateral hypothalamus, the dorsal vagal complex, and the basal medulla but not in the arcuate nucleus. NPY and POMC neurons were, however, connected to nerve terminals from Glut2-expressing neurons. Thus, our data suggest that glucose controls thermoregulation and the leptin sensitivity of NPY and POMC neurons through activation of Glut2-dependent glucose-sensing neurons located outside of the arcuate nucleus.
Resumo:
Treatment of bean cuttings with 4-chlororesorcinol (4-CR), known to increase the number of roots and extend their distribution, prevented the accumulation of free indol-3-yl-acetic acid (IAA) in the hypocotyls within 24 h after cutting preparation. In mung bean there was no change in the distribution (upper half vs. 1 ower half of the hypocotyl) of IAA within the hypocotyl as a result of the treatment. In bean cuttings the treatment with 4-CR prevented the accumulation of IAA in the bottom of the cutting. Oxidation of IAA as a measure of IAA oxidase activity in bean was enhanced appreciably by 4-chlororesorcinol. The level of abscisic acid in mung bean, on the other hand, remained 3-4 fold higher than in the control, yet still about 50% lower than the zero time level. In untreated mung bean cuttings the activity of peroxidase increased after cutting preparation. In contrast, the activity of peroxidase in 4-Cr-treated cuttings was consistently lower. In order to relate to the effect of exogenously applied auxin the level of peroxidase was measured also in indol-3-yl-butyric acid-treated cuttings. The overall peroxidase activity in IBA-treated cuttings was not affected. However, when assaying for the different isozymes the drop in peroxidase activity was most evident in the inducible basic isoperoxidases both in 4-CR and IBA treatments. It appears that the exposure to 4-CR exerts an effect that is similar to that of exogenously applied auxin, affecting the activity of basic peroxidases and enhancing the oxidation of endogenous IAA, thus allowing the organization of the primordia.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos de fosfitos sobre a antracnose (Colletotrichum tamarilloi) em jiló, na pós-colheita. O crescimento micelial e a produção e a germinação de conídios foram avaliados após a aplicação dos sais de fosfitos de Ca, K, Mg, Zn e Cu, nas concentrações de 0,25, 0,50, 0,75, 1,00, 1,25, 1,50 e 1,75 g L-1 (in vitro), sobre o fungo C. tamarilloi. As doses 0,25, 0,75, 1,25 e 1,75 g L-1 afetaram os frutos no período pós-colheita. Avaliaram-se os atributos químicos e a possível resposta bioquímica. A dose de 1,50 g L-1 foi utilizada no controle da antracnose, em pós-colheita, após inoculação do fungo. In vitro, a concentração efetiva para a redução de 50% do crescimento micelial e da produção e da germinação de conídios (CE50) foi alcançada para as menores concentrações do fosfito de K. Observou-se efeito linear quanto à redução da incidência da antracnose e ao aumento das atividades das enzimas oxidativas/reativas catalase, ascorbato peroxidase e polifenoloxidase. O fosfito de K foi o sal mais eficiente contra a antracnose, em frutos armazenados a 13±2°C e 24±2°C, e tem potencial para ser utilizado para o manejo desta doença.
Alterações isoenzimáticas em sementes de cultivares de soja em diferentes condições de armazenamento
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi determinar alterações fisiológicas e isoenzimáticas em sementes de genótipos de soja, em diferentes condições de armazenamento. Utilizou-se o delineamento experimental inteiramente casualizado com quatro repetições, em arranjo fatorial com seis cultivares de soja (TMG 1176, TMG 1179, TMG 132, TMG 133, TMG 115 e GB 874) e cinco periodos de armazenamento (0, 2, 4, 6 e 8 meses), em dois ambientes de armazenamento (câmara fria e seca, a 10ºC e 50% de umidade relativa; e armazém convencional, em condições não controladas). A qualidade fisiológica foi avaliada por meio de testes de germinação, de envelhecimento acelerado e de frio. As expressões isoenzimáticas determinadas foram as de malato desidrogenase (MDH), álcool desidrogenase (ADH), esterase (EST), isocitrato liase (ICL), superóxido dismutase (SOD) e peroxidase (PO). Sementes de soja armazenadas em câmara fria e seca conservaram sua qualidade fisiológica. Após seis meses de armazenamento, em condições não controladas, a qualidade das sementes e as atividades isoenzimáticas de MDH, ADH, EST, ICL, SOD e PO diminuíram. No armazenamento em câmara fria e seca, não ocorreu alteração nas sementes. Os genótipos de soja apresentam diferentes níveis de tolerância ao armazenamento e expressões isoenzimáticas.
Resumo:
CONTEXT: Subclinical hypothyroidism has been associated with increased risk of coronary heart disease (CHD), particularly with thyrotropin levels of 10.0 mIU/L or greater. The measurement of thyroid antibodies helps predict the progression to overt hypothyroidism, but it is unclear whether thyroid autoimmunity independently affects CHD risk. OBJECTIVE: The objective of the study was to compare the CHD risk of subclinical hypothyroidism with and without thyroid peroxidase antibodies (TPOAbs). DATA SOURCES AND STUDY SELECTION: A MEDLINE and EMBASE search from 1950 to 2011 was conducted for prospective cohorts, reporting baseline thyroid function, antibodies, and CHD outcomes. DATA EXTRACTION: Individual data of 38 274 participants from six cohorts for CHD mortality followed up for 460 333 person-years and 33 394 participants from four cohorts for CHD events. DATA SYNTHESIS: Among 38 274 adults (median age 55 y, 63% women), 1691 (4.4%) had subclinical hypothyroidism, of whom 775 (45.8%) had positive TPOAbs. During follow-up, 1436 participants died of CHD and 3285 had CHD events. Compared with euthyroid individuals, age- and gender-adjusted risks of CHD mortality in subclinical hypothyroidism were similar among individuals with and without TPOAbs [hazard ratio (HR) 1.15, 95% confidence interval (CI) 0.87-1.53 vs HR 1.26, CI 1.01-1.58, P for interaction = .62], as were risks of CHD events (HR 1.16, CI 0.87-1.56 vs HR 1.26, CI 1.02-1.56, P for interaction = .65). Risks of CHD mortality and events increased with higher thyrotropin, but within each stratum, risks did not differ by TPOAb status. CONCLUSIONS: CHD risk associated with subclinical hypothyroidism did not differ by TPOAb status, suggesting that biomarkers of thyroid autoimmunity do not add independent prognostic information for CHD outcomes.
Resumo:
In adipocytes and muscle cells, the GLUT4 glucose transporter isoform is present in intracellular vesicles which continuously recycle between an intracytoplasmic location and the plasma membrane. It is not clear whether the GLUT4-vesicles represent a specific kind of vesicle or resemble typical secretory granules or synaptic-like microvesicles. To approach this question, we expressed GLUT4 in the beta cell line RINm5F and determined its intracellular localization by subcellular fractionation and by immunofluorescence and immunoelectron microscopy. GLUT4 was not found in insulin granules but was associated with a subpopulation of smooth-surface vesicles present in the trans-Golgi region and in vesicular structures adjacent to the plasma membrane. In the trans-Golgi region, GLUT4 did not colocalize with synaptophysin or TGN38. Incubation of the cells with horseradish peroxidase (HRP) led to colocalization of HRP and GLUT4 in some endosomal structures adjacent to the plasma membrane and in occasional trans-Golgi region vesicles. When cells were incubated in the presence of Bafilomycin A, analysis by confocal microscopy revealed GLUT4 in numerous large spots present throughout the cytoplasm, many of which costained for TGN38 and synaptophysin. By immunoelectron microscopy, numerous endosomes were observed which stained strongly for GLUT4. Together our data demonstrate that ectopic expression of GLUT4 in insulinoma cells reveals the presence of a subset of vesicular structures distinct from synaptic-like vesicles and insulin secretory granules. Furthermore, they indicate that GLUT4 constitutively recycles between the plasma membrane and its intracellular location by an endocytic route also taken by TGN38 and synaptophysin.
Resumo:
In addition to its role as a barrier, the cuticle is also a source of signals perceived by invading fungi. Cuticular breakdown products have been shown previously to be potent inducers of cutinase or developmental processes in fungal pathogens. Here the question was addressed as to whether plants themselves can perceive modifications of the cuticle. This was studied using Arabidopsis thaliana plants with altered cuticular structure. The expression of a cell wall-targeted fungal cutinase in A. thaliana was found to provide total immunity to Botrytis cinerea. The response observed in such cutinase-expressing plants is independent of signal transduction pathways involving salicylic acid, ethylene or jasmonic acid. It is accompanied by the release of a fungitoxic activity and increased expression of members of the lipid transfer protein, peroxidase and protein inhibitor gene families that provide resistance when overexpressed in wild-type plants. The same experiments were made in the bodyguard (bdg) mutant of A. thaliana. This mutant exhibits cuticular defects and remained free of symptoms after inoculation with B. cinerea. The expression of resistance was accompanied by the release of a fungitoxic activity and increased expression of the same genes as observed in cutinase-expressing plants. Structural defects of the cuticle can thus be converted into an effective multi-factorial defence, and reveal a hitherto hidden aspect of the innate immune response of plants.
Resumo:
Resumo:O objetivo deste trabalho foi avaliar o papel do etileno e do peróxido de hidrogênio (H2O2) na formação do aerênquima em ciclos de seleção genética da cultivar de milho BRS 4154, sob alagamento. Plantas dos ciclos C1 e C18 foram submetidas a alagamento por 7 dias, com coleta das raízes aos 0 (controle, sem alagamento), 1 e 7 dias. Foram analisados: a expressão gênica das enzimas ACC sintase (ACS), ACC oxidase (ACO), dismutase do superóxido (SOD) e peroxidase do ascorbato (APX); a produção de etileno e o conteúdo de H2O2; a atividade da enzima ACO; e a proporção de aerênquima no córtex. Não houve expressão de ACS e ACO. Houve variação na atividade de ACO e na produção de etileno. A expressão da SOD foi maior em plantas C1 e a da APX, em C18, com redução aos 7 dias. O conteúdo de H2O2 não diferiu entre os tratamentos. A proporção de aerênquima aumentou com o tempo, tendo sido maior em plantas C18 e relacionada à taxa de formação do aerênquima. O tempo de alagamento e o nível de tolerância do ciclo de seleção influenciam a produção do etileno. A expressão da APX indica maior produção de H2O2 no início do alagamento.
Resumo:
A atividade de peroxidase e concentração de fenóis foi determinada com o objetivo de se avaliar aspectos de compatibilidade entre porta-enxertos e enxertos. As amostras foram processadas e obtidas a partir da casca e lenho dos porta-enxertos de pessegueiros (GF 677, Okinawa, Capdeboscq e Aldrighi) e de ameixeiras (Mirabolano e Marianna), enxertados ou não com as cultivares Diamante, Eldorado e Santa Rosa. Concluiu-se que a atividade de peroxidase e a concentração de fenóis foram relacionadas com união entre enxerto e porta-enxerto, particularmente, em Marianna e Mirabolano, onde a atividade de peroxidase e a concentração de fenóis foram mais elevados. A cultivar Santa Rosa foi compatível tanto com os porta-enxertos de ameixeiras quanto com os de pessegueiros.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi determinar o efeito da aplicação pré-colheita de cálcio na aparência (secamento do engaço, danos mecânicos e podridões), teor de fenólicos e enzimas oxidativas (polifenoloxidase e peroxidase) em uva. Os cachos de uva 'Itália' de um cultivo comercial em Petrolina, Pernambuco, Brasil, foram marcados e imersos por 10 segundos, em soluções de Ca a 0 e 1,5%, na forma de cloreto de cálcio, aos 57 dias após o início da formação dos frutos (quando as bagas começaram a mudar de cor e amolecer). Após a colheita, os frutos foram armazenados a 3,5±0,2°C e 93±6% UR e avaliados aos 0; 14; 28; 42; 56 e 70 dias. Houve um incremento no secamento do engaço, no aparecimento de sintomas de danos mecânicos e de podridões nas bagas com o tempo de armazenamento. A aplicação de cálcio reduziu a atividade de polifenoloxidase e, conseqüentemente, os sintomas de danos mecânicos, resultando numa melhor aparência. A vida útil das uvas foi de aproximadamente 56 dias, quando sintomas de senescência, podridões e o nível dos sintomas de danos mecânicos começaram a aumentar de forma significativa.
Resumo:
A "mancha-chocolate" constitui-se de um novo problema surgido na cultura do abacaxi, cuja causa não foi ainda determinada. Caracteriza-se pelo escurecimento da polpa, tornando o fruto impróprio para a comercialização. A proposta desse trabalho foi caracterizar as transformações físico-químicas e químicas que ocorrem em um fruto afetado pela "mancha-chocolate" a fim de subsidiar futuras pesquisas. Estudaram-se frutos da cultivar Pérola, provenientes de Miranorte'- Tocantins, em quatro estádios de maturação (estádio 1- verde; estádios 2 e 3 -- intermediários; e o estádio 4- maduro). Todos os frutos foram cortados no sentido vertical, sendo posteriormente efetuada uma avaliação visual das lesões decorrentes da "mancha-chocolate", separando-se frutos afetados e aparentemente sadios. Os frutos afetados foram separados em três categorias: frutos com manchas fracas (MF), frutos com manchas moderadas (MM) e frutos com manchas intensas (MI) . Foram feitas as seguintes avaliações: teores de compostos fenólicos, polifenoloxidase, peroxidase, vitamina C, acidez titulável, sólidos solúveis, pH, açúcares totais, redutores e não redutores. Verificou-se que os sintomas da "mancha-chocolate" se intensificaram nos frutos mais maduros e caracterizavam-se por apresentar um aumento acentuado no teor de compostos fenólicos e maiores atividades para as enzimas polifenoloxidase e peroxidase, o que conferiu ao problema um distúrbio de natureza fisiológica. Menores teores de vitamina C e de açúcares totais também foram observados nos frutos com manchas severas, quando comparados aos frutos com manchas fracas e os aparentemente sadios.
Resumo:
Perfusion experiments with horseradish peroxidase have established that the morphological substrate of the blood-brain barrier is represented by microvascular endothelial cells. They are characterized by complexly arranged tight junctions and a very low rate of transcytotic vesicular transport. They express transport enzymes, carrier systems and brain endothelial cell-specific molecules of unknown function not expressed by any other endothelial cell population. These blood-brain barrier properties are not intrinsic to these cells but are inducible by the surrounding brain tissue. Type I astrocytes injected into the anterior eye chamber of the rat or onto the chick chorioallantoic membrane are able to induce a host-derived angiogenesis and some blood-brain barrier properties in endothelial cells of non-neural origin. Recently we have shown that this cellular interaction is due to the secretion of a soluble astrocyte derived factor(s). Astrocytes are also implicated in the maintenance, functional regulation and the repair of the blood-brain barrier. Complex interactions between other constituents of the microenvironment surrounding the endothelial cells, such as the basement membrane, pericytes, nerve endings, microglial cells and the extracellular fluid, take place and are required for the proper functioning of the blood-brain barrier, which in addition is regionally different as reflected by endothelial cell heterogeneity.