999 resultados para Música popular - Brasil História
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OBJETIVO: Analisar o desempenho do Programa Farmcia Popular do Brasil perante os setores pblico e privado, em relao a: disponibilidade, preo e custo, para o paciente, de medicamentos para hipertenso e diabetes. MTODOS: Foi utilizada a metodologia desenvolvida pela Organizao Mundial da Sade em conjunto com a Ao Internacional para Sade, para comparao de preos e disponibilidade de medicamentos. A pesquisa foi aplicada em maio de 2007, em estabelecimentos de diferentes setores [pblico, privado e as modalidades prpria (FPB-P) e expanso (FPB-E) do Programa], em 30 municpios do Brasil. Os quatro medicamentos analisados foram: captopril 25mg e hidroclorotiazida 25mg, para hipertenso, e metformina 500mg e glibenclamida 5mg, para diabetes. RESULTADOS: O FPB-E apresentou maior disponibilidade de medicamentos e o setor pblico, a menor. Tanto no setor pblico quanto na FPB-P o percentual de disponibilidade de similares foi maior que o de genricos. A comparao de preos entre os setores mostrou menor preo de aquisio no FPB-E, seguido pelo FPB-P. O FPB-E apresentou economia superior a 90% em relao ao setor privado. O nmero de dias de trabalho necessrios para aquisio de tratamentos para hipertenso e diabetes foi menor no FPB-E. CONCLUSES: A menor disponibilidade encontrada no setor pblico pode ser uma das justificativas para migrao dos usurios do setor pblico para o FPB. Os altos preos praticados pelo setor privado tambm contribuem para que o Programa seja uma alternativa de acesso a medicamentos no Pas.
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O confronto entre certas criaes ficcionais e a dinmica da colonizao nos leva a diversos campos disciplinares. Se a história registrou o intenso intercmbio de mercadorias e idias que ocorreu entre Portugal e Brasil, a partir da descoberta do Novo Mundo, a literatura revisitou e recriou esse passado. o que se constata na obra do escritor brasileiro Joo Guimares Rosa, em que articulando a realidade e a imaginao, a natureza e o homem, o regional e o universal, o escritor de perfil naturalista ilumina a linguagem da História e da Cincia pela Arte. Com relao s expedies cientficas portuguesas pelo Brasil, a história relata que, na segunda metade do sculo XVIII, Portugal impulsionou a elaborao de um projeto de confeco de uma História Natural, tendo como espao de criao cultural a Academia Real das Cincias de Lisboa. Esse empreendimento, no entanto, no teria sido possvel sem as viagens imaginrias do intelectual Domenico Agostino Vandelli, correspondente de Lineu e um dos principais articuladores da poltica portuguesa dirigida s colnias. Assim, instrudos conforme o livro Viagens filosficas ou dissertaes sobre as importantes regras que o filsofo naturalista nas suas peregrinaes deve principalmente observar, alunos da Universidade de Coimbra, onde Vandelli era professor de História Natural e Qumica, so preparados para explorar as colnias ultramarinas. Em meio produo literria de Guimares Rosa, destacamos o conto O recado do morro, do livro Corpo de baile, lanado em 1956, para um paralelo com a História. Nessa fico, um narrador conta a estria de uma pitoresca expedio, formada por moradores de um vilarejo, contratados por um viajante alemo, que percorre o interior do estado de Minas Gerais. Regio de grutas, minerais, vegetao de cerrado (com diversidade em espcies comestveis e medicinais), de fazendas de gado, animais em perigo de extino e homens sbios do serto, com o uso dessa enigmtica paisagem, que o escritor vai moldar o seu recado. Atravs de um estudo comparado entre os ideais naturalistas de Vandelli (evidentes nas correspondncias trocadas com Lineu e nas Instrues aos viajantes) e do escritor Guimares Rosa (expresso de forma ficcional), destacamos a necessidade de se resgatar, nos dias atuais, seus trabalhos, como forma de se propor uma nova relao do homem com o meio ambiente. Ns, de fato, reconhecemos que Deus todo-poderoso escreveu dois livros, a natureza e a revelao [...] (Lineu, 1765) O confronto entre certas criaes ficcionais e a dinmica da colonizao nos leva a percorrer interessantes caminhos da História, da Literatura e das Cincias da Natureza. Se a história registrou o intenso intercmbio de produtos e idias, que ocorreu entre Portugal e Brasil, via Atlntico, a partir da descoberta do Novo Mundo, alguns escritores do Modernismo brasileiro revisitaram e recriaram esse passado. No que se refere s expedies cientficas portuguesas pelo Brasil, o historiador Oswaldo Munteal Filho lembra que, na segunda metade do sculo XVIII, Portugal impulsionou a elaborao de um projeto de confeco de uma História Natural de suas colnias, tendo como espao de criao cultural e reflexiva a Academia Real das Cincias de Lisboa. Esse empreendimento, no entanto, no teria sido possvel sem as viagens imaginrias do intelectual ilustrado Domenico Agostino Vandelli, um dos principais articuladores da poltica portuguesa dirigida s colnias no mbito da Academia. Segundo seu pensamento, era preciso munir os naturalistas com ferramentas capazes de desvendar um Brasil desconhecido do ponto de vista da cincia e ainda intocado quanto s potencialidades de seus elementos naturais. Portanto, o olhar do naturalista deveria passar, primeiro, pelo utilitrio: as virtudes das plantas medicinais, os usos dos gneros exticos, o aproveitamento do reino animal e mineral e a fertilidade das extensas terras. Reordenar a Natureza, no mais de forma alegrica, mas atravs da observao e experincia figurava-lhe como medida necessria e urgente. A par disso e instrudos conforme o livro Viagens filosficas ou dissertaes sobre as importantes regras que o filsofo naturalista, nas suas peregrinaes, deve principalmente observar, alunos da Universidade de Coimbra, onde Vandelli era professor de História Natural e Qumica, so preparados para explorar as colnias ultramarinas (p. 483-518).
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OBJETIVO: Analisar a acessibilidade de famlias negras de bairro popular aos servios de ateno bsica sade. MTODOS: Estudo etnogrfico, ancorado na antropologia de base interpretativa, realizado com 18 famlias selecionadas de um bairro popular de Salvador, BA, no perodo de dois anos. Os critrios de incluso foram residncia no bairro e autoclassificao como negros. A anlise se baseou na antropologia interpretativa e considerou as categorias: autorreferncia tnico-racial; experincias de discriminao nos servios; percepo sobre acessibilidade na ateno bsica; e barreiras de acessibilidade. RESULTADOS E DISCUSSO: Identificaram-se os seguintes aspectos: a) identidade tnico-racial e sade: percepo dos usurios de que as barreiras organizacionais e de acesso se devem a um amplo contexto social que produz cidados "de primeira e de segunda categorias", mais do que a um racismo institucional; b) acessibilidade no Sistema nico de Sade (SUS): acesso problemtico, permeado pela demora no atendimento, falta de compromisso dos profissionais de sade, omisso dos gestores no controle e correo dessas situaes; c) acessibilidade na ateno bsica: viso sobre o contexto mais geral do SUS e apoio na descrio dos entrevistados sobre o acesso aos servios de ateno bsica. CONCLUSES: H barreiras de acessibilidade econmicas, organizacionais e culturais que se interpem entre a oferta de servios e o atendimento efetivo e oportuno das necessidades da populao estudada.
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Dissertao apresentada para cumprimento dos requisitos necessrios obteno do grau de Mestre em Migraes, Inter-Etnicidades e Transnacionalismo
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A agricultura fora dos ciclos no Brasil: uma introduo ao livro; Um incio da agricultura: stios arqueolgicos no Brasil e as pinturas rupestres no Planalto Central; Tecnologia na Amaznia pr-histrica: a Terra Preta do ndio; Indgenas e plantas pr-cabralinas; Um grande brasilianista: Gabriel Soares de Sousa; Jardins botnicos e hortos (novas plantas, novos hbitos): o Horto d'El Rey de Olinda; Um grande empreendedor e um mau administrador: Maurcio de Nassau; O mosaico dos alimentos e dos remdios caseiros: escravos, ndios e brancos; Culturas do Brasil Imprio: diversidade na agricultura; O Livro do Lavrador do Brasil Repblica; A influncia da madrinha: eucaliptos no Brasil; A exploso da agricultura tropical; Pesquisa e ensino: as dores do crescimento; Melhorando a organizao rural: extenso rural e as cooperativas; Soja: o ouro-verde brasileiro; Polo Juazeiro-Petrolina - frutas para o Brasil e para o mundo; Desenvolvimento s com devastao? - Amaznia e Cerrados; A "marvada' pinga - lcool, Prolcool e Canavialis; Preciso na agricultura: alta tecnologia para produzir e preservar o meio ambiente; Da lei do mnimo sustentabilidade; O novo retrato do Brasil - da roa cidade?
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Tese de Doutoramento em Cincias Musicais na especialidade de Cincias Musicais Histricas
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Estudo retrospectivo descritivo dos 3.314 casos de malria notificados na rea de abrangncia da Superintendncia de Controle de Endemias, Campinas (88 municpios, 5.366.081 habitantes), no perodo de 1980 a 2000. Foram considerados elementos da história da expanso da malria na regio. Houve queda dos casos diagnosticados mesmo em perodos de recrudescimento da malria na Amaznia. Predominaram homens (83%), em idade produtiva (20 a 49 anos), vindos principalmente de Rondnia, Par e Mato Grosso; 59% foram diagnosticados nos 3 primeiros dias dos sintomas. Considerou-se o possvel impacto positivo de campanhas educativas endereadas s populaes de risco e aos profissionais de sade na regio. Em reas no endmicas, a assistncia oportuna ao paciente com malria, a vigilncia epidemiolgica/entomolgica e a aes educativas podem diminuir a gravidade dos casos e impedem o estabelecimento de focos de transmisso.
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A presente dissertao problematiza a trajectria colonial e ps-colonial do funan, um gnero de música e dana historicamente associado populao caboverdiana santiaguense e, desde a Independncia Nacional do pas, difundido entre outros grupos em Cabo Verde e na dispora. Ao propor uma história e etnografia multisituada, questiona de que modo no contexto da governao colonial, da construo do estado nao e na localizao da dispora da rea Metropolitana de Lisboa do presente pscolonial, o domnio da prtica cultural, nomeadamente da prtica musical, foi poltica e socialmente mobilizado na produo das fronteiras de diferena cultural da raa, da nao, do gnero e da subjectividade incidindo sobre as populaes produtoras da cultura expressiva. Defende que aps a Independncia Nacional de Cabo Verde o funan se tornou uma prtica multiforme, codificando experincias sociais, estticas e identidades diferenciadas. Enquanto que para uma jovem gerao de msicos de perfil urbano e cosmopolita ela passou a ser reenquadrada de acordo com uma potica da nao, para as populaes diaspricas vivendo entre o interior de Santiago, a capital Praia e a rea Metropolitana de Lisboa ela persiste enquanto expressiva e performativa de uma condio diasprica racializada.
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O casal de suos, Heinrich (17951866) e Ccile Dniker-Haller (18161887), com seus filhos, viveu no Rio de Janeiro entre 1828 e 1852. Comerciantes prsperos, cosmopolitas e melmanos, deixaram grande quantidade de informaes sobre suas atividades de música em ambiente domstico daquele perodo, mas tambm depois de terem voltado a se estabelecer na Sua. O Genealogisches Archiv der Helene und Ccile Rbel Familienstiftung (FA HCR), na cidade de Zurique, documenta a história desta famlia. As informaes registradas pelo casal estudado, principalmente em forma de cartas e dirios, permitem-nos conhecer e analisar a prtica musical em ambiente domstico das famlias estrangeiras no Rio de Janeiro, e demonstrar quais eram os repertrios por eles utilizados. Entre as concluses tiradas, inclui-se o fato de que o romantismo alemo teria feito sua entrada no ambiente musical brasileiro atravs dos sales musicais das famlias estrangeiras, exatamente como foi o caso em outras cidades do mundo no germnico. Nos documentos deixados pela famlia Dniker-Haller encontram-se os mais antigos testemunhos at hoje encontrados da execuo de Lieder de Schubert em ambiente domstico no Rio de Janeiro. Por outro lado, a prtica da Hausmusik na cidade de Zurique vem descrita e comparada quela carioca. A anlise destes relatos tambm nos permite descrever a diferena que havia entre os eventos musicais em ambiente domstico ntimo e informal, e os "sales musicais", onde diletantes se produziam em esfera semi-pblica previamente preparados e ensaiados, e a marcante diferena no repertrio destes dois tipos de eventos sociais.
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Como produto das experincias tidas no mbito da prtica de ensino supervisionada no Mestrado em Ensino de História e Geografia, que decorreu no ano letivo de 2014/2015, na Escola Secundria Quinta do Marqus, em Oeiras, surge o presente relatrio que teve como principal objetivo refletir sobre o papel da música enquanto estratgia/recurso no processo de ensino e aprendizagem na disciplina de História. Considerando o que a música representa para os jovens na atualidade, procuramos atravs da elaborao e aplicao de inquritos perceber a eficcia desta estratgia no ensino da História. Os resultados obtidos apontam para o facto de a música surgir como um recurso capaz de captar a ateno, permitir a contextualizao histrica e motivar para o estudo.
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Tese de Doutoramento em Cincias da Cultura - Especialidade em Culturas do Extremo Oriente
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A história da maconha no Brasil tem seu incio com a prpria descoberta do pas. A maconha uma planta extica, ou seja, no natural do Brasil. Foi trazida para c pelos escravos negros, da a sua denominao de fumo-de-Angola. O seu uso disseminou-se rapidamente entre os negros escravos e nossos ndios, que passaram a cultiv-la. Sculos mais tarde, com a popularizao da planta entre intelectuais franceses e mdicos ingleses do exrcito imperial na ndia, ela passou a ser considerada em nosso meio um excelente medicamento indicado para muitos males. A demonizao da maconha no Brasil iniciou-se na dcada de 1920 e, na II Conferncia Internacional do pio, em 1924, em Genebra, o delegado brasileiro Dr. Pernambuco afirmou para as delegaes de 45 outros pases: "a maconha mais perigosa que o pio". Apesar das tentativas anteriores, no sculo XIX e princpios do sculo XX, a perseguio policial aos usurios de maconha somente se fez constante e enrgica a partir da dcada de 1930, possivelmente como resultante da deciso da II Conferncia Internacional do pio. O primeiro levantamento domiciliar brasileiro sobre consumo de psicotrpicos, realizado em 2001, mostrou que 6,7% da populao consultada j havia experimentado maconha pelo menos uma vez na vida (lifetime use), o que significa dizer que alguns milhes de brasileiros poderiam ser acusados e condenados priso por tal ofensa presente lei. No presente, um projeto de lei foi aprovado no Congresso Nacional propondo a transformao da pena de recluso por uso/posse de drogas (inclusive maconha) em medidas administrativas.
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A short contribution to the Natural History of some Brazilian Frigillidae The following species of Brazilian Fringillidae are mentioned here, the first of which being more deeply studied: 1 - Oryzoborus angolensis angolensis (Linnaeus). 2 - Oryzoborus crassirostris maximiliani Cabanis. 3 - Cyanocompsa cyanea sterea Oberholser. 4 - Coryphospingus cucullatus rubescens (Swainson). About each one of the referred species, the Author gives native names, some datas and observations on its reproduction and behaviour under captivity, as well as on its natural alimentation. Some considerations about the geographical races of Oryzoborus angolensis: O. a. angolensis (Linnaeus) and 0. a. torridus (Scopoli) -are also made. Both the races occur in Brasil and, according to the Author's opinion, they are not satisfactorily caracterized.
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O presente trabalho uma reviso histrica sucinta da atuao de fitopatologistas, fitovirologistas e outros tcnicos no Brasil na rea das viroses de plantas. considerado que a estrutura atual da pesquisa fitovirolgica existente a nvel federal ou estadual no pas suficiente para enfrentar problemas representados pelas viroses de nossas culturas. Mas apontado que h falta de uns poucos centros de pesquisa bsica com vrus de plantas independentemente de consideraes econmicas de problemas existentes. mencionado que h dificuldade. em obter recursos para qualquer instituio ou grupo que trabalhe em pesquisas mais bsicas e que essas so melhor adaptadas a uma universidade ou instituto altamente especializado.