829 resultados para Institutional care for children and adolescents


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Nos últimos anos, busca-se através da articulação entre os conceitos de hipermodernidade, neoliberalismo, globalização, mídia, sociedade de consumo, transgressão, tentar compreender a complexidade da sociedade contemporânea. Neste contexto, os jovens crescem marcados pelas contradições e paradoxos gerados pela sociedade capitalista, em meio aos valores da sociedade de consumo, da circulação de um mundo globalizado e a crescente desigualdade social em alguns países como o Brasil. Este trabalho surge a partir da minha vivência com crianças e adolescentes de famílias atendidas no Conselho Tutelar do Município do Rio de Janeiro e, posteriormente, como assessora de direção de um Centro de Referência Especial de Assistência Social, localizado na região metropolitana do Rio de Janeiro, em área empobrecida. Percebe-se a transformação do conceito de consumo de bens para satisfação das necessidades em promessa de felicidade através da satisfação dos desejos, sendo estes últimos constantemente sugestionados aos sujeitos pela mídia. Percebe-se que a juventude está atravessada pelo sistema capitalista e sofre grandes pressões para se integrar em uma sociedade de consumo. Como conseqüências desta tentativa de integração, muitas vezes o jovem é levado à transgressão da lei, criando formas alternativas de acesso a esses desejados bens que o levam, e a suas famílias, à tutela do Estado, que percebe o fenômeno de forma isolada e individualizada, tendo dificuldades de propor saídas que de fato enfrentem os valores e as perversões do sistema.

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Esse trabalho se desenvolve a partir da identificação de uma trama de atores, discursos e jogos de poder no cenário brasileiro contemporâneo, na constituição de uma nova categoria social para as politicas públicas brasileiras, os adolescentes LGBT. O processo de construção desse adolescente LGBT está articulado a um processo mais amplo de constituição dessa nova população denominada LGBT, como sujeitos de direitos especiais para o conjunto de atores que configuram o Estado brasileiro na sua multiplicidade e contradições. A construção dessa nova categoria social se dá a partir do entrecruzamento de vários atores e múltiplas concepções e moralidades em relação à sexualidade e ao gênero, articuladas a questões ligadas à forma como os jovens são vistos e tratados pelo mundo adulto. O trabalho discute como diferentes atores ligados à formulação e implementação de políticas públicas lidam com esse jovem e que discursos são acionados. A primeira parte do trabalho apresenta um panorama de como a articulação entre diversidade sexual e de gênero e adolescência se apresenta (ou não) em documentos relacionados ao campo dos direitos humanos e políticas sociais, a partir das seguintes áreas programáticas e políticas setoriais: (i) Direitos da Criança e do Adolescente; (ii) Direitos da Juventude; (iii) Direitos da População LGBT; (iv) Direitos Humanos; (v) Saúde; (vi) Assistência Social; (vii) Educação. A segunda parte do trabalho se propõe a acompanhar os embates em relação à articulação entre diversidade sexual e de gênero e adolescência a partir de duas experiências: (i) apresento e discuto a trajetória do Projeto Escola sem Homofobia, ligado ao Ministério da Educação, e a polêmica produzida por sua elaboração, remontando ao conjunto de atores, arenas e disputas que ele envolveu; (ii) a partir da experiência dos Centros de Cidadania LGBT do Estado do Rio de Janeiro, serviços governamentais previstos no Programa Rio sem Homofobia, apresento e discuto o conjunto de discursos e atores institucionais que interpelam e são acionados pelos Centros, a partir das demandas trazidas e/ou relacionadas aos adolescentes.

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O presente trabalho apresenta a rotina de tratamento de crianças e jovens com doença renal crônica, tendo como finalidade investigar as práticas performadas neste cenário e acompanhar as construções que se moldam durante a realização da hemodiálise. Nesse sentido, tomamos a orientação teórico-metodológica proposta na Teoria ator-rede (TAR), seguindo os atores - humanos e não-humanos - e apresentando as conexões parciais presentes neste campo. Nesse movimento, surgem novos olhares à Psicologia, apontando para uma prática que rompe com os moldes tradicionais, tendo como setting a sala da hemodiálise e partilha a relação terapêutica com os inúmeros actantes deste espaço: agulhas, cateter, responsáveis, técnicos, profissionais de saúde, etc. Colabora ainda para deslocar a noção de saúde e doença como polaridades e , principalmente, para desmontar este último como um estado marginal. Mol (2008) nos ensina que o adoecimento deve ser entendido como parte integrante do sujeito, e que, portanto, estar doente ou saudável representam momentos do fluxo de estar vivo. E isto envolve práticas de cuidado, ou melhor, abrange a negociação entre o desejável e o possível, o que requer investigação caso a caso. Do mesmo modo, o tratamento da hemodiálise é encarado de diferentes formas, na medida que se constitui como um arranjo do sujeito em relação ao espaço, às práticas, às pessoas, etc, sendo, portanto, uma das possibilidades existentes de cuidar do curso da doença renal, que é crônico. Além disso, o corpo é apresentado como um campo de afetações e de associações, por isso deve ser entendido a partir destas. Logo, quando Haraway (1995) afirma que somos todos ciborgues, está apontando uma nova versão sobre o organismo e a realidade material, sendo a experiência dialítica um dos exemplos concreto deste modo de articulação.

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O presente estudo teve como objetivo verificar, a partir das relações de poder dentro do CRIAAD de Duque de Caxias e das possíveis influências que os jovens recebem por sua relação com o do tráfico de drogas, quais são as categorias de identificação presentes na formação identitária dos adolescentes que cumprem medidas socioeducativas no DEGASE. A geração de dados se fez por ocasião de grupos focais com dois segmentos de adolescentes, o primeiro com idade de 17 a 19 anos; o segundo com adolescentes de 14 a 16 anos. Foram realizados dois grupos focais, além de entrevistas com técnicos do CRIAAD. Todo o processo de coleta de dados foi devidamente autorizado pelo Juizado da Infância e do Idoso de Duque de Caxias e pela Escola de Gestão Socioeducativa Paulo Freire. Este estudo apoiou-se principalmente na Análise do Discurso da Linha Francesa, proposta por Michel Pêcheux, além dos estudos sobre as instituições de atendimento ao adolescente em conflito com a lei, conforme Altoé, o estudo sobre as prisões e as relações de poder, conforme Foucault e uma parte histórica sobre o surgimento do Comando Vermelho, de acordo com Carlos Amorim e o estudo sobre o slogan, de acordo com Olivier Reboul. A pesquisa constatou que há um discurso de resistência por parte dos adolescentes, utilizando-se a categoria de silêncio, e o discurso de silenciamento por parte dos profissionais que atuam com as medidas sócio-educativas, de acordo com Orlandi . Tais aspectos conferem as instâncias sócio-educativas uma relação de poder que não se apagou, mesmo com as mudanças no sistema de atendimento à criança e ao adolescente.

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Clinical studies demonstrate that prenatal stress causes cognitive deficits and increases vulnerability to affective disorders in children and adolescents. The underlying mechanisms are not yet fully understood. Here, we reported that prenatal stress (10

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Modified nucleosides have been characterized as tumor markers for a number of malignant diseases. In order to use these markers in children, the age-dependence of the nucleoside levels in healthy children has to be established and taken into account in diagnostic decisions. In this study, the levels of 12 normal and modified nucleosides in urine of 166 healthy children and adolescents with an age between 1 day and 19 years are determined by reversed-phase HPLC, and age-dependent reference ranges are defined. The urinary nucleoside concentrations are related to the creatinine concentrations, which allows the use of randomly collected urine samples. All nucleoside levels in urine of children decrease with age, most pronounced during the first 4 years of life, and the age-dependence of the reference values of the individual nucleosides can be approximated by a mathematical function y = b(0) + b(1) (1/x) with the regression coefficients b(0) and b(1), the nucleoside levels y and the age x between 1 year and 19 years. In the very young children, the shifts in the nucleoside concentrations are more differentiated. Starting with low levels on the first day of life, the concentrations of all studied nucleosides rise up to an age of 1-2 months, when they reach their absolute maximum for all age periods, and then decrease. (C) 2004 Elsevier B.V. All rights reserved.

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Introduction: Brazil is experiencing a nutritional transition characterized by a reduction in the prevalence of nutritional deficits and an increase in overweight and obesity, not only in adults but also in children and adolescents.Objectives: This study was designed to evaluate the factors associated with overweight and obesity in Brazilian 5-year-old preschoolers.Methods: A cross-sectional study of a cohort of 232 preschoolers born in Diamantina/Minas Gerais, Brazil, was undertaken. the data, including socioeconomic status, anthropometry, diet, previous history of the preschoolers and family history, were collected between July of 2009 and July of 2010. To identify the factors associated with overweight and obesity, a logistic regression and a hierarchical model were undertaken.Results: Overweight and obesity occurred in 17.2% of the preschoolers. After adjusting for mother's obesity, per capita income, protective food intake, weight gain at age 0-4 months and time spent playing, the factors associated with overweight and obesity that reached statistical significance were mother's obesity [OR = 3.12 (95% CI 1.41-6.91), P = 0.01], weight gain of more than 0.85 kg/month in the first four months of life [OR = 2.16 (95% CI 1.01-4.64), P = 0.041 and lower per capita income [OR = 0.32 (95 %CI 0.13-0.79), P = 0.01].Conclusion: the results show that more weight gain during the first four months of life and being born of mothers with obesity increased the odds of overweight/obesity in the preschoolers, while lower per capita income was a protective factor.

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This research investigated the micronutrient intakes of Irish pre-school children (1-4 years) and adults (18-64 years) and the role that fortified foods (FFs) play in the diets of these population groups. Dietary intake data were collected as part of the National Pre-school Nutrition Survey (NPNS) (2010-2011) and the National Adult Nutrition Survey (NANS) (2008-2010) using 4-day food and beverage records. Nutrient intakes were estimated using WISP©, which encompasses McCance and Widdowson’s The Composition of Foods and the Irish Food Composition Database. A FF is one in which one or more micronutrients are added. Key dietary sources of micronutrients in NPNS and NANS were “milk”, “meat & meat products”, “breakfast cereals”, “fruit & fruit juices” and “breads”. In general, intakes of most micronutrients were adequate with the exception of iron (1 year old children and adult women) and vitamin D (in all population groups). Small proportions of the pre-school population had intakes which exceeded the upper level (UL) (zinc: 11%, folic acid: 5%, retinol: 4%, copper: 2%). Less than 2% of adults had intakes of iron, copper, zinc and vitamin B6 which exceeded the UL. FFs were consumed by 97% of pre-school children and 82% of adults, representing 17% and 9% of mean daily energy intake respectively. Relative to energy intake, FFs contributed substantially greater proportions to intakes of key micronutrients, such as iron and vitamin D. FFs were effective in reducing the prevalence of inadequate micronutrient intakes in these population groups, particularly for iron in women and 1 year old children. FFs made a significant contribution to folate intake in women of childbearing age (72µg). FFs contributed greater proportions of carbohydrate and lower proportions of fat to the diets of consumers. Voluntary addition of nutrients to foods did not contribute appreciably to intakes exceeding the UL in these population groups.

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In 1995, Crawford and Ostrom proposed a grammatical syntax for examining institutional statements (i.e., rules, norms, and strategies) as part of the institutional analysis and development framework. This article constitutes the first attempt at applying the grammatical syntax to code institutional statements using two pieces of U.S. legislation. The authors illustrate how the grammatical syntax can serve as a basis for collecting, presenting, and analyzing data in a way that is reliable and conveys valid and substantive meaning for the researcher. The article concludes by describing some implementation challenges and ideas for future theoretical and field research. © 2010 University of Utah.

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In contrast to adults, Helicobacter pylori gastritis in children is reported as milder and ulcer disease as uncommon, but unequivocal data are lacking.

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Infant CD4+ T-cell responses to bacterial infections or vaccines have been extensively studied, whereas studies on CD8 + T-cell responses focused mainly on viral and intracellular parasite infections. Here we investigated CD8 + T-cell responses upon Bordetella pertussis infection in infants, children, and adults and pertussis vaccination in infants. Filamentous hemagglutinin-specific IFN-γ secretion by circulating lymphocytes was blocked by anti-MHC-I or -MHC-II antibodies, suggesting that CD4 + and CD8 + T lymphocytes are involved in IFN-γ production. Flow cytometry analyses confirmed that both cell types synthesized antigen-specific IFN-γ, although CD4 + lymphocytes were the major source of this cytokine. IFN-γ synthesis by CD8 + cells was CD4 + T cell dependent, as evidenced by selective depletion experiments. Furthermore, IFN-γ synthesis by CD4 + cells was sometimes inhibited by CD8 + lymphocytes, suggesting the presence of CD8 + regulatory T cells. The role of this dual IFN-γ secretion by CD4 + and CD8 + T lymphocytes in pertussis remains to be investigated. © 2012 Violette Dirix et al.

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Whereas common infectious and parasitic diseases such as malaria and the HIV/AIDS pandemic remain major unresolved health problems in many developing countries, emerging non-communicable diseases relating to diet and lifestyle have been increasing over the last two decades, thus creating a double burden of disease and impacting negatively on already over-stretched health services in these countries. Prevalence rates for type 2 diabetes mellitus and CVD in sub-Saharan Africa have seen a 10-fold increase in the last 20 years. In the Arab Gulf current prevalence rates are between 25 and 35% for the adult population, whilst evidence of the metabolic syndrome is emerging in children and adolescents. The present review focuses on the concept of the epidemiological and nutritional transition. It looks at historical trends in socio-economic status and lifestyle and trends in nutrition-related non-communicable diseases over the last two decades, particularly in developing countries with rising income levels, as well as the other extreme of poverty, chronic hunger and coping strategies and metabolic adaptations in fetal life that predispose to non-communicable disease risk in later life. The role of preventable environmental risk factors for obesity and the metabolic syndrome in developing countries is emphasized and also these challenges are related to meeting the millennium development goals. The possible implications of these changing trends for human and economic development in poorly-resourced healthcare settings and the implications for nutrition training are also discussed.

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EXECUTIVE SUMMARY Aims 1. The aims of this strategy are • to ensure that a full range of education and training related to the adult end of life care pathway is available across South East London to meet the needs of our health and social care workforce • to enable those responsible for end of life care education and training commissioning to procure comprehensively from a full range of education providers in a systematic and strategic manner. Background 2. The work that underpins this strategy was begun by the South East London Cancer Network via its Palliative and End of Life Care Coordinating Group and then developed by way of the Marie Curie Delivering Choice Programme’s Education and Training work stream.

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Coastal processes and wildlife shape the coast into a variety of eye-catching and enticing landforms that attract people to marvel at, relax and enjoy coastal geomorphology. These landforms also influence biological communities by providing habitat and refuge. There are very few field guides to explain these processes to the general public and children. In contrast, there is a relative wealth of resources and organised activities introducing people to coastal wildlife, especially on rocky shores. These biological resources typically focus on the biology and climatic controls on their distribution, rather than how the biology interacts with its physical habitat. As an outcome of two recent rock coast biogeomorphology projects (detailed at: www.biogeomorph.org/coastal) a multi disciplinary team produced the first known guide to understanding how biogeomorphological processes help create coastal landforms. The ‘Shore Shapers’ guide (shoreshapers.org) is designed to: a. bring biotic geomorphic interactions (how animals, algae and microorganisms protect and shape rock) to life and b. introduce some of the geomorphological and geological controls on biogeomorphic processes and landform development. The guide provides scientific information in an accessible and interactive way – to help sustain children’s interest and extend their learning. We tested a draft version of the guide with children,the general public and volunteers on rocky shore rambles using social science techniques and present the findings, alongside initial results of an evaluation of a newer version of the guide and interactive workshops taking place throughout 2014.