A inclusão social e digital de pessoas com limitação visual e o uso das tecnologias de informação e de comunicação na produção de páginas para a Internet

Este trabalho relata a atividade do acesso e do uso das tecnologias de informação e de comunicação (TICs), tendo como sujeito uma pessoa com necessidades educacionais especiais (PNEE) na produção de páginas para a Internet. A atividade permitiu a observação das barreiras e dificuldades enfrentadas e superadas, mediante o uso de ambiente de aprendizagem mediado por computador (AAMC). Foram utilizadas várias alternativas, formas de comunicação, tecnologias adequadas para a realização da atividade proposta, resultando em uma postura de compartilhamento no qual cada um tem muito para cooperar, para doar-se na busca de uma construção coletiva e na superação das limitações, sejam estas físicas e/ou tecnológicas. O artigo aponta que, com a educação e o uso das TICs, é possível promover a inclusão social e digital das PNEEs com limitação visual.

Acesso à informação e identidade cultural: entre o global e o local

Apresenta o quadro teórico e metodológico da pesquisa Janelas da Cultura Local, em implementação no Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia com apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, que tem como objetivo promover, de forma participativa, ações de informação no sentido da inclusão digital. As premissas do projeto - a informação como força de transformação, a responsabilidade social da ciência da informação e a sua relação intrínseca com a tecnologia da informação - se manifestam na proposta de desenvolvimento de competências para produção e comunicação digital da informação, contribuindo para dotar os participantes de elementos de mediação entre a cultura local e a cultura global. Espera-se, com o projeto, trazer contribuição ao resgate e registro da memória cultural da comunidade envolvida na pesquisa, contribuindo, também, para elevação do Índice de Desenvolvimento Humano no município beneficiado.

Acervos fotográficos públicos: uma introdução sobre digitalização no contexto político da disseminação de conteúdos

Propõe reflexão introdutória acerca da digitalização de acervos fotográficos públicos para acesso remoto e de sua relevante aplicabilidade na tessitura social, no sentido da preservação da memória visual, do fortalecimento da identidade e do acesso a um conteúdo informacional pleno de elementos para a ampliação do conhecimento em todos os âmbitos de formação educacional e cultural. Aborda conceitos associados ao contexto da elaboração de políticas de disseminação de conteúdos informacionais digitais. Indica a necessidade da idealização e implementação de novos modelos para a reunião, organização e disponibilização de imagens constituintes do acervo público, de forma que provoquem uma 'mudança no jeito de olhar', visando a inseri-las efetivamente no processo informacional.

Capacitação de bibliotecários com limitação visual pela educação a distância em ambientes virtuais de aprendizagem

Este artigo ressalta a importância da capacitação de bibliotecários, profissionais da informação, por meio da educação aberta e a distância (EAD) mediada por computador, sendo estes videntes ou pessoas com necessidades educacionais especiais (PNEEs) com limitação visual. Apresenta o curso Bibliotec II, realizado pelo DCI/Fabico/UFRGS, ministrado para bibliotecários e com a participação de dois profissionais PNEEs com limitação visual. Aborda temas relacionados à biblioteca escolar, à educação, à acessibilidade e à inclusão social, digital e profissional das PNEEs, e o bibliotecário como educador, sendo um mediador, junto com os professores e os alunos, no uso das TICs, nos processos de interação, colaboração, cooperação em ambientes virtuais de aprendizagem (AVAs).

Efectos de tipicidad en la percepción visual de escenas naturales

La actuación de las estructuras de conocimiento en el proceso de identificación y codificación de estimulos visuales se ha operativizado frecuentemente mediante conceptos como contexto o tipicidad. Ambos efectos pueden considerarse complementarios y producidos por la actuación de un mecanisrno de tipo atencional. Dicho mecanisrno fue aplicado al procesamiento de escenas por Arnau, Carreras y Salvador (en prensa). A partir de los términos propuestos en dicho modelo se intenta comprobar si la tipicidad es una variable relevante para la identificación de 10s objetos que forman una escena. Los resultados obtenidos en el experimento 1 permiten afirmar que el grado de tipicidad de un objeto respecto a una escena determina el tiempo y exactitud de su identificación. Por otra parte, en el experimento 2 se demuestra que en procesos de memoria a corto plazo el efecto de tipicidad detectado en el experimento 1 se anula. Finalmente se discuten las implicaciones de estos resultados para el estudio de la percepción visual de escenas naturales.

Comparing 'visual' effect size indices for single-case designs

Effect size indices are indispensable for carrying out meta-analyses and can also be seen as an alternative for making decisions about the effectiveness of a treatment in an individual applied study. The desirable features of the procedures for quantifying the magnitude of intervention effect include educational/clinical meaningfulness, calculus easiness, insensitivity to autocorrelation, low false alarm and low miss rates. Three effect size indices related to visual analysis are compared according to the aforementioned criteria. The comparison is made by means of data sets with known parameters: degree of serial dependence, presence or absence of general trend, changes in level and/or in slope. The percent of nonoverlapping data showed the highest discrimination between data sets with and without intervention effect. In cases when autocorrelation or trend is present, the percentage of data points exceeding the median may be a better option to quantify the effectiveness of a psychological treatment.

Factors affecting visual analysis in single-case designs

Visual inspection remains the most frequently applied method for detecting treatment effects in single-case designs. The advantages and limitations of visual inference are here discussed in relation to other procedures for assessing intervention effectiveness. The first part of the paper reviews previous research on visual analysis, paying special attention to the validation of visual analysts" decisions, inter-judge agreement, and false alarm and omission rates. The most relevant factors affecting visual inspection (i.e., effect size, autocorrelation, data variability, and analysts" expertise) are highlighted and incorporated into an empirical simulation study with the aim of providing further evidence about the reliability of visual analysis. Our results concur with previous studies that have reported the relationship between serial dependence and increased Type I rates. Participants with greater experience appeared to be more conservative and used more consistent criteria when assessing graphed data. Nonetheless, the decisions made by both professionals and students did not match sufficiently the simulated data features, and we also found low intra-judge agreement, thus suggesting that visual inspection should be complemented by other methods when assessing treatment effectiveness.

Contributions of pitch and bandwidth to sound-induced enhancement of visual cortex excitability in humans.

Multisensory interactions have been documented within low-level, even primary, cortices and at early post-stimulus latencies. These effects are in turn linked to behavioral and perceptual modulations. In humans, visual cortex excitability, as measured by transcranial magnetic stimulation (TMS) induced phosphenes, can be reliably enhanced by the co-presentation of sounds. This enhancement occurs at pre-perceptual stages and is selective for different types of complex sounds. However, the source(s) of auditory inputs effectuating these excitability changes in primary visual cortex remain disputed. The present study sought to determine if direct connections between low-level auditory cortices and primary visual cortex are mediating these kinds of effects by varying the pitch and bandwidth of the sounds co-presented with single-pulse TMS over the occipital pole. Our results from 10 healthy young adults indicate that both the central frequency and bandwidth of a sound independently affect the excitability of visual cortex during processing stages as early as 30 msec post-sound onset. Such findings are consistent with direct connections mediating early-latency, low-level multisensory interactions within visual cortices.

Auditory cues support place navigation in rats when associated with a visual cue.

Rats, like other crepuscular animals, have excellent auditory capacities and they discriminate well between different sounds [Heffner HE, Heffner RS, Hearing in two cricetid rodents: wood rats (Neotoma floridana) and grasshopper mouse (Onychomys leucogaster). J Comp Psychol 1985;99(3):275-88]. However, most experimental literature concerning spatial orientation almost exclusively emphasizes the use of visual landmarks [Cressant A, Muller RU, Poucet B. Failure of centrally placed objects to control the firing fields of hippocampal place cells. J Neurosci 1997;17(7):2531-42; and Goodridge JP, Taube JS. Preferential use of the landmark navigational system by head direction cells in rats. Behav Neurosci 1995;109(1):49-61]. To address the important issue of whether rats are able to achieve a place navigation task relative to auditory beacons, we designed a place learning task in the water maze. We controlled cue availability by conducting the experiment in total darkness. Three auditory cues did not allow place navigation whereas three visual cues in the same positions did support place navigation. One auditory beacon directly associated with the goal location did not support taxon navigation (a beacon strategy allowing the animal to find the goal just by swimming toward the cue). Replacing the auditory beacons by one single visual beacon did support taxon navigation. A multimodal configuration of two auditory cues and one visual cue allowed correct place navigation. The deletion of the two auditory or of the one visual cue did disrupt the spatial performance. Thus rats can combine information from different sensory modalities to achieve a place navigation task. In particular, auditory cues support place navigation when associated with a visual one.