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O presente trabalho teve por objetivo avaliar a influência de diferentes concentrações de ethephon na expressão precoce de sintomas de Guignardia citricarpa em frutos de laranjeira 'Pêra-Rio'. Para tal, frutos assintomáticos e isentos de aplicações com fungicidas, com 20 e 28 semanas após a queda de pétalas, foram coletados em área de comprovada existência da doença, no município de Conchal-SP e levados ao Laboratório de Fitopatologia da FCAV/UNESP, em Jaboticabal-SP, onde foram tratados com soluções nas seguintes doses de ethephon: i) 1,57 g L-1; ii) 2,10 g L-1; iii) 2,42 g L-1; iv) Testemunha (água). Todas acrescidas de imazalil a 0,25 g L-1, para prevenir podridões de pós-colheita. Após os tratamentos, os frutos foram mantidos em câmara incubadora para B.O.D., calibrada à temperatura de 25ºC ±1ºC, por 15 dias. Posteriormente, os frutos foram submetidos a quatro avaliações, em intervalos semanais, sendo atribuídas notas que variaram de zero (ausência de sintomas) a 6 (sintomas severos). Os dados da severidade da doença observados nos frutos colhidos prematuramente e submetidos aos diferentes tratamentos com ethephon foram comparados aos observados em frutos ensacados e não ensacados, mantidos no campo até a maturação natural. Constatou-se maior equivalência de sintomas nos frutos com idade entre 20 e 28 semanas, quando estes foram tratados com 2,10 g L-1 de ethephon e avaliados entre 28 e 35 dias. Concluiu-se que o emprego de ethephon, nestas condições, viabilizou a expressão precoce dos sintomas da mancha preta em frutos contendo infecções quiescentes de G. citricarpa, com antecedência de, pelo menos, 105 dias antes da colheita. Tal resultado constitui-se, portanto, em alternativa de grande aplicabilidade na detecção precoce de sintomas de mancha preta.

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Objetivou-se determinar a curva de crescimento da massa do fruto e diâmetros externos longitudinal e transversal, bem como os acúmulos do albúmen sólido (polpa) e albúmen líquido (água-de-coco) e sua caracterização sensorial em diferentes estádios. Frutos de coqueiro-anão-verde (Cocos nucifera L.) foram avaliados em 26 épocas, durante o período de sua formação, em intervalos quinzenais, de abril de 2004 a maio de 2005, no município de Bebedouro - SP. Foram aplicados aos dados modelos de regressão logística e logística combinada com exponencial quadrática, obtendo-se elevados graus de ajustes. O diâmetro externo longitudinal alcançou a média máxima de 20,12 cm aos 375 dias após a abertura da inflorescência (d.a.a.i.), enquanto o diâmetro externo transversal alcançou 14,57 cm, aos 345 (d.a.a.i.). Os frutos apresentaram maior massa no período entre 255 e 315 (d.a.a.i.), não havendo diferença estatística significativa neste período. O albúmen sólido teve início de formação aos 225 (d.a.a.i.), chegando aos 375 dias com a massa média de 214,78 gramas. O maior volume médio de albúmen líquido foi verificado em frutos com 8,5 meses de idade com adequado sabor. Esses dados são importantes indicativos do ponto ideal de colheita dos frutos de coqueiro-anão-verde, na região de Bebedouro - SP, para o consumo in natura da água-de-coco.

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O presente trabalho buscou conhecer a variação das características físicas e químicas do abacaxi comercializado no Entreposto Terminal de São Paulo (ETSP), da Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (CEAGESP), no período de setembro de 2005 a março de 2006. As avaliações foram realizadas na CEAGESP e nos laboratórios do Departamento de Agroindústria, Alimentos e Nutrição da Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz" - ESALQ/USP. Foram realizadas coletas em intervalos de duas semanas, em três atacadistas, com as amostras recolhidas de forma aleatória, padronizadas em frutos tipo 10 (caixa contendo 10 frutos), compostas de dez frutos por atacadista/origem. As amostras foram coletadas nos lotes oferecidos para comercialização pelos atacadistas. Foram avaliadas as seguintes características físicas e químicas: peso do fruto inteiro, peso da coroa, avaliação visual da coloração da casca, densidade, coloração da polpa, pH, teor de sólidos solúveis (SS), acidez titulável (AT), além da relação SS/AT. Para a análise estatística, foi utilizado o Programa SAS. Pelos resultados, observou-se que, dentre as regiões produtoras de abacaxi, destacaram-se, com relação à regularidade de oferta para os três atacadistas, os pólos de Canápolis ('Smooth Cayenne'), Sapé e Miracema do Tocantins ('Pérola'). As diferentes regiões produtoras de abacaxi 'Pérola' apresentaram uma grande variação em relação ao peso médio dos frutos comercializados, indicando diferenças na tecnologia de produção adotada. Dentre as regiões produtoras de abacaxi, houve variação estatística no teor de sólidos solúveis ao longo do período analisado nos pólos de Canápolis ('Smooth Cayenne') e Itaberaba, Sapé e Miracema do Tocantins ('Pérola'). Dentre os parâmetros químicos analisados, a determinação do teor de sólidos solúveis por amostragem com uso do refratômetro manual, associado à maturação aparente (cor da casca), pode representar um avanço significativo na indicação da qualidade dos frutos comercializados, o que permite concluir ser desnecessário o uso de etefon na fase de pré-colheita.

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O objetivo deste trabalho foi caracterizar a curva de maturação de pêssegos 'Aurora-1' para a região de Jaboticabal-SP, através de avaliações físicas e químicas dos frutos. O experimento foi conduzido em pomar comercial, no município de Vista Alegre do Alto, onde foram marcados ramos de 15 plantas, com flores no estádio de "balão". Após 20 dias, iniciou-se a coleta dos frutos, com intervalos de 7 dias, até a sua maturação completa (111 dias). Através dos dados de altura e de diâmetro, verificou-se que os frutos da cultivar 'Aurora-1' seguiram o padrão de crescimento semelhante ao encontrado na literatura, que é de uma curva sigmoidal dupla, atingindo no final da maturação altura de 59,84±6,9 mm e diâmetro de 50,30±5,8 mm. Em relação ao peso dos frutos no período de 90 a 111 dias, houve incremento de 41,08 g para 58,82 g (43%). O teor de ácidos orgânicos e a firmeza diminuíram na mesma proporção em que ocorreu o aumento no conteúdo de sólidos solúveis e carboidratos solúveis durante o período de desenvolvimento. A coloração interna do fruto evoluiu, passando de amarelo-esverdeada para amarelo- intensa. A cor de fundo nas duas primeiras amostragens apresentaram valores semelhantes à cor interna, evoluindo a partir desse ponto de amarelo-esverdeada para alaranjada. Já a cor de recobrimento teve uma diferença mais pronunciada, passando de amarelo-esverdeada para vermelho-intensa, característica da cultivar. Esses resultados sinalizaram que, aos 90 e 97 dias, os frutos atingiram sua maturação fisiológica e que, aos 104 e 111 dias, encontravam-se sobremaduros.

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A persistência (duração da atividade nociva) de cinco agrotóxicos indicados na Produção Integrada de Pêssego (PIP) foi avaliada, expondo-se adultos de Trichogramma pretiosum Riley, 1879 (Hymenoptera: Trichogrammatidae) ao contato com resíduos de inseticidas, pulverizados sobre folhas, a diferentes intervalos de tempo, baseando-se na metodologia sugerida pela International Organization for Biological and Integrated Control of Noxious Animals and Plants (IOBC). Os resultados obtidos em relação à persistência, permitiu classificar os agrotóxicos, produto comercial/ingrediente ativo (g ou mL de produto comercial 100L-1), Dipterex 500/triclorfom (300), Sumithion 500 CE/fenitrotiona (150) e Tiomet 400 CE/dimetoato (120) como levemente persistentes (5-15 dias); o inseticida Malathion 1000 CE/malationa (200) como moderadamente persistente (16-30 dias) e o fungicida/acaricida Kumulus DF/enxofre (600) como persistente (> 31 dias) a adultos de T. pretiosum.

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En este trabajo se analizan los cambios producidos en la Agricultura española, en el período 1982-1989, en el número de activos agrarios que representa la mano de obra no asalariada. El análisis se realiza, a partir de los Censos Agrarios de los años 1982 y 1989, utilizando el método Shift-Share, para cada una de las CCAA por intervalos de edad y sexo.

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Com o objetivo de se avaliar o controle da ferrugem [Tranzschelia discolor (Fuckel) Tranzschel e Litvinov] em pessegueiro 'Flordaprince' [Prunus persica (L.) Batsch], duas intensidades de poda verde foram realizadas aos 45 dias após a colheita: poda leve e poda de renovação. O experimento foi realizado em condições de campo, no Departamento de Produção Vegetal da ESALQ-USP, em Piracicaba-SP, entre novembro de 2004 e janeiro de 2005. O delineamento experimental adotado foi inteiramente ao acaso, com dois tratamentos e doze réplicas. A parcela experimental correspondeu a duas plantas em espaçamento 3,0 x 1,2 m e conduzidas sob sistema de líder central. A avaliação de incidência e severidade de ferrugem foi realizada em folhas de quatro brotações por parcela, sendo duas por planta. As avaliações foram conduzidas de 33 a 81 dias após a poda verde, em intervalos de sete dias, utilizando-se de escala diagramática adaptada para a ferrugem. Os dados referentes à incidência e severidade de ferrugem foram submetidos, respectivamente, ao teste exato de Fisher e ao teste de Wilcoxon. A incidência e a severidade de ferrugem aumentaram com a idade das folhas, independentemente do tipo de poda verde empregada, atingindo, respectivamente, 81,95% das folhas e 1,43% de área foliar lesionada, aos 81 dias após a poda verde. A poda de renovação não reduziu os níveis de ferrugem em pessegueiro 'Flordaprince' em relação à poda leve, a partir dos 40 dias após a poda verde.

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O presente trabalho foi desenvolvido em casa de vegetação, na Estação Biológica da Universidade de Brasília, com objetivo de avaliar genótipos de maracujazeiro-amarelo frente ao fungo C. gloeosporioides, agente causal da antracnose. Para inoculação dos genótipos, utilizou-se uma suspensão contendo 5x10(6) esporos/mL do patógeno, depositados sobre ferimentos preestabelecidos com auxílio de escova de aço de cerdas finas. A primeira avaliação foi realizada 20 dias após a inoculação, e as demais, a intervalos de 7 dias, encerrando-se na sétima avaliação, aos 62 dias. Determinaram-se a incidência e a severidade da antracnose, com auxílio de uma escala graduada de notas, onde 1 = ausência de sintomas e 7 = desfolha. Consideraram-se as plantas como: Resistentes (R), com notas médias < 2; Moderadamente Resistentes (MR), com notas médias > 2 e < 3; Suscetíveis (S), com notas médias > 3 e < 4; e Altamente Suscetíveis (AS), com notas médias > 4. No geral, dois genótipos foram classificadas como Moderadamente Resistentes; oito, como Suscetíveis e 62, como Altamente Suscetíveis.

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Mudas de mamoeiro da cv. Baixinho de Santa Amália (grupo 'Solo') foram transplantadas para três estruturas contíguas: (a) estufa com cobertura de plástico, (b) estufa sombreada com cobertura adicional de sombrite (30%, sobre o plástico) e (c) telado com cobertura exclusiva de sombrite (30%), estabelecendo-se, ao lado, uma área de cultivo em ambiente natural. Nas estufas, as partes laterais e frontais foram revestidas com tela antiafídica. No momento do transplantio e a intervalos mensais subseqüentes, durante o primeiro ano de cultivo, as plantas foram avaliadas em relação a: altura, diâmetro basal do tronco, número de folhas ativas e área foliar. O manejo e tratos culturais empregados obedeceram às normas técnicas constantes da legislação nacional relativa à agricultura orgânica. Desde a primeira colheita, foram contados e pesados todos os frutos produzidos. Em comparação ao ambiente natural, os cultivos protegidos proporcionaram aumentos na altura da planta além de 20%; nas estufas, particularmente naquela sem cobertura adicional de sombrite, ocorreram efeitos de aumento do diâmetro basal do tronco (30%), índice de enfolhamento (20%) e área foliar (36%); o cultivo orgânico do mamoeiro no interior das estufas possibilitou acréscimos altamente significativos no desenvolvimento e na produção de frutos orgânicos de padrão comercial (67% em peso e 49% em número). Deve-se ressaltar, ainda, que a cultivar Baixinho de Santa Amália não alcançou, após a última colheita quantificada, o limite máximo do teto das estufas (4,5m), o que lhe permitiu um ciclo produtivo superior a 24 meses nessas estruturas de proteção.

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Este trabalho teve como objetivo avaliar a eficiência da cera de carnaúba na conservação pós-colheita do caqui cv. Giombo. Os tratamentos consistiram do tratamento- controle e rápida imersão nas soluções contendo 12,5; 25 e 50 % do produto comercial Meghwax ECF 100®, que é uma emulsão de cera de carnaúba não-iônica a 30 %. Após a secagem, os frutos foram armazenados a 4ºC ± 1ºC e 80 % de umidade relativa. As avaliações foram realizadas em intervalos de 15 dias de conservação em câmara fria, seguidos de 4 dias à temperatura de 20 ± 1ºC, simulando o período de comercialização. As variáveis analisadas foram: firmeza de polpa; sólidos solúveis; acidez titulável; pH; teor de ácido ascórbico, fenóis e perda de massa fresca. O uso de cera de carnaúba, independentemente da concentração utilizada, diminuiu a perda de massa dos frutos em até 7,8 % em armazenagem por 60 dias em câmara fria, seguido de quatro dias em temperatura ambiente. A imersão dos frutos em solução com 12,5% de cera foi eficiente na manutenção do teor de ácido ascórbico e da firmeza, prolongando o tempo de armazenamento por 6 dias. Com o decorrer do armazenamento, houve decréscimo da acidez e aumento do pH.

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A ferrugem, causada pelo fungo Tranzschelia discolor, é atualmente uma das doenças mais preocupantes da cultura do pessegueiro nas regiões subtropicais, causando desfolha antecipada nas plantas. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito desta desfolha na floração e na produtividade de pessegueiro Chimarrita, na região de Curitiba-PR, durante dois ciclos (2004 e 2005). Foi realizado um experimento para obter diferentes níveis de desfolha, com quatro tratamentos (testemunha - sem pulverização; com pulverização de dezembro até janeiro; de dezembro até fevereiro; e de dezembro até abril), e seis repetições. As plantas foram pulverizadas com mancozebe em intervalos de 15 e 10 dias, no primeiro e segundo anos, respectivamente. Durante todo o período da floração, nos dois anos do experimento, foi anotado o número de flores abertas. Para avaliar a produtividade, em cada safra, foi anotado o número total de frutos das plantas antes e após o raleio, e também o número de frutos produzidos em 1,2 m de ramos por planta. No segundo ano do experimento, observou-se uma floração outonal, devido à antecipação da epidemia e a doença foi mais severa, provocando a queda das folhas a partir de janeiro, em contrapartida com o ano anterior em que a desfolha iniciou em final de fevereiro. Os dados mostraram que a desfolha precoce causada pela ferrugem no pessegueiro causou o prolongamento do período de floração e diminuiu a produtividade das plantas. A produção no tratamento com maior controle da ferrugem, nas duas safras estudadas, foi 45% superior à testemunha.

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O figo 'Roxo de Valinhos' é um produto deteriorável e sensível ao manuseio. A pequena resistência mecânica do figo maduro exige cuidados especiais na colheita, acondicionamento, transporte e comercialização. A firmeza é uma medida em frutas e hortaliças, pois expressa em parte a relação tensão-deformação, útil na avaliação do ponto de colheita do produto e da qualidade durante o armazenamento. No entanto, a inexistência de um padrão para as medidas muitas vezes conduz a decisões inadequadas quanto à escolha do índice de firmeza. Neste trabalho, compararam-se quatro índices de firmeza obtidos a partir da curva força-deformação resultante dos ensaios mecânicos de penetração com ponteira cilíndrica e compressão entre pratos planos e paralelos com o objetivo de identificar o índice de menor variabilidade e potencialmente mais indicado para avaliação de firmeza do figo. Os resultados indicaram que a inspeção das curvas força-deformação é importante para estabelecer intervalos para avaliação de índices de firmeza. Dentre os índices de firmeza considerados, a energia de deformação até a deformação específica de 10%, utilizando-se de compressão entre pratos planos e paralelos, mostrou ser o mais indicado para avaliação de firmeza de figos devido ao menor coeficiente de variação exibido.

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O presente trabalho teve por objetivo avaliar a ocorrência de doenças pós-colheita em 15 variedades de manga, cultivadas em Pindorama-SP, sem adição de agroquímicos. Os frutos foram colhidos e submetidos a 24h de câmara úmida, permanecendo por mais nove dias a 25±2ºC e 70-80% de UR. A incidência de podridões e a severidade da antracnose foram avaliadas em intervalos de três dias. No início do armazenamento, os frutos foram caracterizados quanto aos teores de sólidos solúveis e acidez titulável. A antracnose foi a doença mais frequente nas quinze variedades de manga, com 100% de incidência um dia após a colheita dos frutos, seguida pela podridão peduncular com média entre as variedades de 20,8% ao final do armazenamento. Menor severidade de antracnose foi observada nas variedades Surpresa e Zill, enquanto menor incidência da podridão peduncular foi observada em 'Winter' e 'Pele-de-Moça'. Análises de correlação entre os parâmetros sólidos solúveis e acidez titulável das variedades com a intensidade da antracnose e da podridão peduncular foram significativas apenas entre acidez e antracnose, antes e após o período de armazenamento.

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O maracujazeiro-amarelo (Passiflora edulis Sims.), principal Passifloracea cultivada no Brasil, vem registrando diminuição na longevidade, dos pomares ao longo dos anos, devido à incidência de pragas e doenças que atacam o seu sistema radicular. O objetivo deste trabalho foi comparar o índice de pegamento e a precocidade na emissão de gavinhas da variedade 'FB200' enxertada nos porta-enxertos P. edulis, P. quadrangularis, P. giberti, P. coccinea, P. alata, P. nitida e na variedade 'FB200'. O experimento foi realizado em viveiro sob telado (50% de sombra), na Fazenda Experimental da FAMEV/UFMT. Os porta-enxertos e enxertos foram oriundos de sementes, do viveiro Flora Brasil (Araguari-MG), UNESP/Jaboticabal-SP, e coletados na região. O método de enxertia foi de fenda cheia utilizando-se de porta-enxertos com três folhas e altura de 15 a 30 cm até o ponto de enxertia. As mudas apresentavam, no momento da enxertia, 30 a 90 dias. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, com sete tratamentos e três repetições, onde cada parcela foi formada por 15 mudas enxertadas. O índice de pegamento e a emissão de gavinhas foram avaliados em intervalos quinzenais, até os 60 e 120 dias, respectivamente. As mudas do maracujazeiro 'FB200', enxertadas em Passiflora edulis, P. quadrangularis e 'FB200', apresentam o melhor índice de pegamento da enxertia e precocidade na emissão de gavinhas, estando aptas para serem levadas ao campo entre 30 a 120 dias após a enxertia.

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Os objetivos do trabalho foram quantificar o rendimento de polpa e avaliar caracteres morfofisiológicos de frutos e sementes de pitangueira-do-cerrado em diferentes colorações, de acordo com o estádio de maturação. Em novembro de 2006, frutos nas colorações verde, laranja, vermelho-clara e vermelho-escura, 50 de cada coloração, foram coletados de 20 matrizes na Reserva Ecológica do Clube Caça e Pesca Itororó no município de Uberlândia. Tais frutos e sementes extraídas dos mesmos foram medidos quanto ao comprimento e largura, além das massas das matérias fresca e seca da polpa. Em novembro de 2007, de 20 matrizes, determinou-se o rendimento de polpa. A distribuição t de "Student" foi utilizada para construir intervalos de confiança para comprimento, largura e massa das matérias fresca e seca de polpa, além de distribuições de frequência percentual para largura e comprimento de frutos e sementes. Grandes amplitudes foram observadas na morfometria dos frutos (8-20 mm de largura; 10-30 mm de comprimento) e das sementes (8-14 mm largura; 7-14 mm comprimento) da espécie, mesmo dentro do mesmo estádio de maturação. O rendimento de polpa foi de 59,1%, quando os frutos foram colhidos com coloração entre laranja e vermelho-clara.