993 resultados para Glasgow (GB)


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Para avaliar as características dos óxidos de ferro e de alumínio, foram coletadas amostras de solos desenvolvidos de diferentes materiais de origem e estádios de desenvolvimento nos estados de MG, ES, RS e RR. A fração argila das amostras foi estudada por difratometria de raios-X (DRX), análise termodiferencial (ATD), análise termogravimétrica diferencial (ATGD) e microscopia eletrônica. Nos extratos resultantes da extração com oxalato de amônio (OA) e ditionito-citrato-bicarbonato (DCB), determinaram-se os teores de Al, Si e microelementos, inclusive Fe. Em geral, a goethita (Gt) foi o principal óxido de ferro da fração argila. Apenas para os solos desenvolvidos de basalto e de arenito, verificou-se o predomínio de hematita (Hm). Os solos do Grupo Barreiras (ES) apresentaram os menores teores de óxidos de ferro em decorrência do intenso processo de desferrificação sofrido pelos sedimentos. Por ser a Gt um óxido hidratado, quanto maior a relação Gt/(Gt + Hm), maior o teor de água extraída pelo DCB (r = 0,70***). Os solos menos desenvolvidos, principalmente no horizonte C, apresentaram os maiores teores de material menos cristalino extraído pelo OA (chegando a 28% para a amostra 17) e os maiores valores para a relação FeOA/FeDCB. Este material menos cristalino é constituído principalmente por Al, com menor participação de Fe. Parte das amostras apresentou valores próximos para o diâmetro médio do cristal (DMC) da Gt nas direções (110) e (111), indicando formato isodimensional do mineral. Os maiores valores de DMC para a Hm resultaram na menor superfície específica em relação à Gt. A substituição isomórfica de Fe por Al (SI) na Gt foi consideravelmente superior à da Hm (média de 218 e 85 mmol mol-1, respectivamente). Com a entrada de Al na estrutura da Gt, verificou-se redução no tamanho, principalmente na direção do eixo Z (r entre SI e DMC(111) = -0,80***), e no grau de cristalinidade do mineral. As correlações entre teor de ferro e outros elementos extraídos pelo DCB foram altas e significativas. Os microelementos, como verificado para o Al, substituem isomorficamente o Fe na estrutura dos óxidos. O DMC da gibbsita (Gb) foi consistentemente superior ao dos óxidos de ferro. Por meio de observações em microscópio eletrônico, a Gb, na fração argila, apresentou o formato de pequenas placas retangulares e, na fração silte, verificou-se tendência de formato esférico.

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Neste trabalho, avaliou-se a influência da mineralogia e o histórico de uso na adsorção e formas de P em Latossolos. Empregaram-se cinco Latossolos (LAx, LAd, LVw e dois LVdf, desenvolvidos de gabro, LVdfg, e de tufito, LVdft), de modo a abranger uma ampla faixa de proporções de hematita, goethita, caulinita (Ct) e gibbsita (Gb). Estes solos foram coletados em áreas nunca cultivadas e em áreas adjacentes já cultivadas por longos períodos, onde receberam calagens e adubações fosfatadas periódicas. Procedeu-se à caracterização física, química e mineralógica, envolvendo: granulometria, Fe em formas menos cristalinas (Feo), óxidos livres (Fed) e "totais" (Fes), além do fracionamento e disponibilidade de P. Com o uso da difração de raios-x, obteve-se a composição mineralógica das frações: argila desferrificada e argila ferro-concentrada, e, por análise térmica diferencial, a razão Ct/(Ct + Gb), na fração argila desferrificada. A adsorção de P foi estudada, empregando-se 24 h de agitação e concentrações de 0; 5; 10; 15; 25; 50; 75; 100 e 200 mg L-1, para calcular a isoterma de adsorção, de onde se obteve a capacidade máxima de adsorção de fósforo (CMAF). Os resultados mostraram que, à medida que a mineralogia dos Latossolos tornou-se mais oxídica, aumentaram a adsorção de P, o teor total e as formas ligadas mais fortemente a Al e Fe. O cultivo influenciou, de modo diferenciado, a adsorção de P e aumentou as formas de P ligado a Ca em todos os solos. As formas pouco lábeis de P predominaram nos Latossolos estudados, destacando-se as orgânicas associadas a compostos húmicos naqueles não cultivados e as inorgânicas ligadas a Fe e Al nos cultivados.

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OBJECTIVE: Although intracranial hypertension is one of the important prognostic factors after head injury, increased intracranial pressure (ICP) may also be observed in patients with favourable outcome. We have studied whether the value of ICP monitoring can be augmented by indices describing cerebrovascular pressure-reactivity and pressure-volume compensatory reserve derived from ICP and arterial blood pressure (ABP) waveforms. METHOD: 96 patients with intracranial hypertension were studied retrospectively: 57 with fatal outcome and 39 with favourable outcome. ABP and ICP waveforms were recorded. Indices of cerebrovascular reactivity (PRx) and cerebrospinal compensatory reserve (RAP) were calculated as moving correlation coefficients between slow waves of ABP and ICP, and between slow waves of ICP pulse amplitude and mean ICP, respectively. The magnitude of 'slow waves' was derived using ICP low-pass spectral filtration. RESULTS: The most significant difference was found in the magnitude of slow waves that was persistently higher in patients with a favourable outcome (p<0.00004). In patients who died ICP was significantly higher (p<0.0001) and cerebrovascular pressure-reactivity (described by PRx) was compromised (p<0.024). In the same patients, pressure-volume compensatory reserve showed a gradual deterioration over time with a sudden drop of RAP when ICP started to rise, suggesting an overlapping disruption of the vasomotor response. CONCLUSION: Indices derived from ICP waveform analysis can be helpful for the interpretation of progressive intracranial hypertension in patients after brain trauma.

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Introduction: Low brain tissue oxygen pressure (PbtO2) is associated with worse outcome in patients with severe traumatic brain injury (TBI). However, it is unclear whether brain tissue hypoxia is merely a marker of injury severity or a predictor of prognosis, independent from intracranial pressure (ICP) and injury severity. Hypothesis: We hypothesized that brain tissue hypoxia was an independent predictor of outcome in patients wih severe TBI, irrespective of elevated ICP and of the severity of cerebral and systemic injury. Methods: This observational study was conducted at the Neurological ICU, Hospital of the University of Pennsylvania, an academic level I trauma center. Patients admitted with severe TBI who had PbtO2 and ICP monitoring were included in the study. PbtO2, ICP, mean arterial pressure (MAP) and cerebral perfusion pressure (CPP = MAP-ICP) were monitored continuously and recorded prospectively every 30 min. Using linear interpolation, duration and cumulative dose (area under the curve, AUC) of brain tissue hypoxia (PbtO2 < 15 mm Hg), elevated ICP >20 mm Hg and low CPP <60 mm Hg were calculated, and the association with outcome at hospital discharge, dichotomized as good (Glasgow Outcome Score [GOS] 4-5) vs. poor (GOS 1-3), was analyzed. Results: A total of 103 consecutive patients, monitored for an average of 5 days, was studied. Brain tissue hypoxia was observed in 66 (64%) patients despite ICP was < 20 mm Hg and CPP > 60 mm Hg (72 +/- 39% and 49 +/- 41% of brain hypoxic time, respectively). Compared with patients with good outcome, those with poor outcome had a longer duration of brain hypoxia (1.7 +/- 3.7 vs. 8.3 +/- 15.9 hrs, P<0.01), as well as a longer duration (11.5 +/- 16.5 vs. 21.6 +/- 29.6 hrs, P=0.03) and a greater cumulative dose (56 +/- 93 vs. 143 +/- 218 mm Hg*hrs, P<0.01) of elevated ICP. By multivariable logistic regression, admission Glasgow Coma Scale (OR, 0.83, 95% CI: 0.70-0.99, P=0.04), Marshall CT score (OR 2.42, 95% CI: 1.42-4.11, P<0.01), APACHE II (OR 1.20, 95% CI: 1.03-1.43, P=0.03), and the duration of brain tissue hypoxia (OR 1.13; 95% CI: 1.01-1.27; P=0.04) were all significantly associated with poor outcome. No independent association was found between the AUC for elevated ICP and outcome (OR 1.01, 95% CI 0.97-1.02, P=0.11) in our prospective cohort. Conclusions: In patients with severe TBI, brain tissue hypoxia is frequent, despite normal ICP and CPP, and is associated with poor outcome, independent of intracranial hypertension and the severity of cerebral and systemic injury. Our findings indicate that PbtO2 is a strong physiologic prognostic marker after TBI. Further study is warranted to examine whether PbtO2-directed therapy improves outcome in severely head-injured patients .

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A estrutura do solo (tipo, tamanho e grau de desenvolvimento) define a porosidade total do solo e a distribuição relativa entre macro e microporos, sendo considerada uma das mais importantes propriedades do solo do ponto de vista agrícola. O objetivo deste estudo foi avaliar a influência da mineralogia da fração argila, incluindo as características cristalográficas dos minerais, sobre as propriedades físicas de duas classes de Latossolos provenientes de rochas basálticas, em diferentes posições no relevo (toposseqüência) no Estado do Paraná. Para tal, procedeu-se à descrição morfológica dos perfis, e as amostras dos horizontes Bw1 e Bw2 foram submetidas a análises físicas e micromorfológicas. A hematita (Hm), goethita (Gt) e Gibbsita (Gb) foram responsáveis pelo aumento na macroporosidade, porosidade total (PT) e pela redução na densidade do solo (Ds) para o Latossolo Bruno ácrico (LBw). Verificou-se influência oposta para a caulinita (Ct). As correlações entre os atributos físicos e os teores de Ct, Hm, Gt e Gb na fração argila não foram significativas para o Latossolo Vermelho distroférrico (LVdf). Aparentemente, os óxidos de Fe e Al de baixa cristalinidade foram mais importantes no incremento da macroporosidade e PT dos horizontes do LVdf. Com relação às características cristalográficas dos minerais da fração argila, para o LVdf, apenas os coeficientes de correlação entre o tamanho médio do cristal da Gb [DMC(110)] e a PT (correlação negativa) e a Ds (correlação positiva) foram significativos. Verificou-se comportamento semelhante para o diâmetro médio do cristal da Hm no domínio (104) para o LBw.