888 resultados para Fenómeno de Bell
Resumo:
Estudo sobre o processo de construção imaginária do público de gênero feminino ao consumir os produtos dos fenômenos musicais de massa, no Brasil. Tendo como base o caso do sucesso do cantor Michel Teló, representante do gênero musical sertanejo universitário, o objetivo é compreender o processo de construção imaginária que permeia a relação do público feminino (fãs) e consumo do gênero musical sertanejo universitário, a partir do discurso do cantor Michel Teló. Para tal, será tomado referencial teórico do campo dos Estudos Culturais em diálogo com estudos sobre imaginário e música de massa. A análise do discurso, de linha francesa, é a metodologia empregada em duas instâncias para se testar as reflexões construídas com a base teórica: a priori, a partir de um processo de observação participante, durante um espetáculo do artista, em que será observada a interação entre “fenômeno” e público, no momento de execução da sua música “Ai, se eu te pego!”; e, doravante, o discurso do músico é analisado, por meio de entrevistas realizadas em programas televisivos. Um questionário aplicado a uma amostra entre o público feminino apreciador do cantor e de suas músicas contribui ainda no aprofundamento da reflexão. Resulta desta pesquisa a compreensão da proeminência do discurso ao conteúdo. Desta maneira, a importância maior se encontra na forma com que o cantor dialoga com seu público, por meio da imagem que ele constrói em torno de si.
Resumo:
Ao estudarmos a evolução histórica e o panorama atual do ensino religioso no Brasil, nos deparamos hoje com o problema da exclusão mútua de duas visões do seu tratamento na escola pública: ou deve existir o ensino religioso confessional ou não deve existir nenhum tipo de ensino religioso. Superando uma visão de laicidade de abstenção ao afirmar que o religioso, por definição, não nos diz respeito ou não diz respeito à ciência, e admitindo uma laicidade de inteligência ao defender que é nosso dever ou dever da ciência compreendê-lo como expressão humana e social, o ensino do fenômeno religioso pode superar essas duas visões, a partir de uma base epistemológica sólida para esta área de conhecimento, como já é prevista pela nossa legislação. Ele garante o respeito à diversidade e à pluralidade cultural da sociedade brasileira e contribui para a compreensão do fenômeno religioso como “objeto de cultura”. Ele é capaz de subsidiar práticas de ensino do fenômeno religioso no sistema de ensino laico, sem prejuízo de sua laicidade, mas a favor dela. A educação laica para a cidadania não pode ignorar as religiões pela sua forte presença e função na sociedade. É preciso decodificar criticamente as representações e práticas religiosas em nome da convivência mais construtiva entre as pessoas e extrair das tradições religiosas valores que contribuam para a vida humana na sua plenitude. Este modelo de ensinar a religião como fenômeno antropológico, social e cultural pode ainda cumprir uma função específica no que se refere ao conhecimento de si mesmo (identidade) e do outro para a aceitação do diferente (alteridade) apontando para a construção de valores éticos e de cidadania. Esta pesquisa se baseia em um grande levantamento bibliográfico e entrevistas com especialistas em laicidade e ensino do religioso a partir da proposta de Régis Debray adotada na França. Ela nos leva a concluir que o ensino do fenômeno religioso na escola pública do Brasil não é apenas necessário, mas até indispensável, se queremos uma educação que contribua para a formação dos nossos alunos e alunas para a convivência solidária.
Resumo:
Fil: Pérez, Soledad. Universidad Nacional de La Plata. Facultad de Humanidades y Ciencias de la Educación. Instituto de Investigaciones en Humanidades y Ciencias Sociales (UNLP-CONICET); Argentina.
Resumo:
Fil: Pérez, Soledad. Universidad Nacional de La Plata. Facultad de Humanidades y Ciencias de la Educación. Instituto de Investigaciones en Humanidades y Ciencias Sociales (UNLP-CONICET); Argentina.
Resumo:
Fil: Pérez, Soledad. Universidad Nacional de La Plata. Facultad de Humanidades y Ciencias de la Educación. Instituto de Investigaciones en Humanidades y Ciencias Sociales (UNLP-CONICET); Argentina.