959 resultados para Competitive markets
Resumo:
O mercado imobiliário tem um papel importante nas economias modernas, tanto a nível macro como a nível micro. Ao nível macro, a construção de habitação representa um sector importante e influente na economia, com efeitos multiplicadores significativos sobre a produção e o emprego. Ao nível micro, uma residência representa o activo mais valioso da maioria dos indivíduos e uma parcela muito relevante da riqueza das famílias. Para estas, o custo e a qualidade das suas habitações influencia directa e indirectamente a sua qualidade de vida. A habitação é por isso mesmo um tema, que avaliado nas suas múltiplas dimensões, se caracteriza por ser bastante complexo, mas também ao mesmo tempo desafiante. De modo a delimitar o objecto de análise do trabalho de investigação, esta tese realça os aspectos de localização e distribuição espacial das habitações urbanas. Será desenvolvido um quadro conceptual e respectiva metodologia para a compreender a estrutura espacial da habitação urbana realçando os três aspectos fundamentais da análise espacial: heterogenidade espacial, dependência espacial e escala espacial. A metodologia, aplicada à área urbana de Aveiro e Ílhavo é baseada numa análise hedónica factorial de preços e na noção não geométrica do espaço. Primeiro, é fixada uma escala territorial e são definidos submercados habitacional. Posteriormente, quer a heterogeneidade quer a dependência espaciais são estudados utilizando métodos econométricos, sem considerar qualquer padrão fixo e conhecido de interações espaciais. Em vez disso, são desenvolvidos novos métodos,tendo como base o modelo hedónico factorial, para inferir sobre os potenciais drivers de difusão espacial no valor de uma habitação. Este modelo, foi aplicado a duas diferentes escalas espaciais, para compreender as preferências dos indivíduos em Aveiro ao escolher os seus locais de residencia, e como estas afectam os preços da habitação. O trabalho empírico, utilizando duas bases de dados de habitação distintas, aplicadas ao mercado de habitação de Aveiro mostram: i) em linha com a literatura, a dificuldade de definir submercados e compreender as inter-relações entre esses mercados; ii) a utilidade de uma abordagem híbrida, combinando análise factorial com regressão; iii) a importância fundamental que o efeito escala espacial desempenha no estudo da heterogeneidade e dos spillovers e, finalmente, iv) uma metodologia inovadora para analisar spillovers sem assumir aprioristicamente uma estrutura espacial específica de difusão espacial. Esta metodologia considera a matriz de pesos espaciais (W) desconhecida e estimatima as interações espaciais dentro e entre submercados habitação.
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O presente trabalho teve por objetivos a identificação de uma estratégia e o desenvolvimento de um modelo que permita às operadoras de telecomunicações a sua sustentabilidade, bem como a identificação de caminhos para a adaptação a uma realidade sempre em mudança como é a da indústria das telecomunicações. Numa primeira parte do trabalho elaborou-se uma revisão de literatura do atual estado da arte das principais estratégias relevantes e com aplicação à indústria de telecomunicações. A pesquisa realizada investigou a estrutura atual da indústria de telecomunicações e o estado da competitividade das operadoras de telecomunicações. Dos resultados desta foi possível constatar uma evolução constante da tecnologia e dos modelos de negócio neste ecossistema, assim como a presença de uma pressão concorrencial significativa exercida sobre as operadoras, quer por parte das empresas já existentes no mercado quer por parte das emergentes. As operadoras têm de transformar o seu modelo de rede e de negócios para se adaptarem às mudanças e às tendências da indústria e do mercado. Com base na revisão de literatura, elegeu-se a metodologia baseada num inquérito de pesquisa empírica para aferir o estado da indústria e derivar as estratégias possíveis. Este inquérito foi efetuado a especialistas da área de telecomunicações de diferentes subsectores e países para abordar todos os elementos estratégicos do modelo de negócio futuro. Os resultados da pesquisa revelaram que as empresas que operam no mercado da Internet (Over The Top - OTT) representam a maior ameaça sobre o futuro dos operadores de telecomunicações. Os operadores só vão conseguir responder através da modernização de sua rede, melhorando a qualidade, reduzindo o custo global, e investindo em produtos inovadores e diferenciados e em serviços. Os resultados do inquérito revelam-se de acordo com os pressupostos da Blue Ocean Strategy. A aplicabilidade da Blue Ocean Strategy foi aprofundada permitindo concluir que o valor inovador obtido simultaneamente através da redução de custos e da diferenciação permitem aumentar as vantagens dos operadores existentes em termos das infra-estruturas físicas detidas e das relações estabelecidas com os clientes. O caso particular da fibra óptica até casa (FTTH) foi considerado como aplicação da Blue Ocean Strategy a uma nova tecnologia que as operadoras podem implementar para criar novas soluções e abrir segmentos de mercado inexplorados. Os resultados do inquérito e da investigação realizada à aplicação da Blue Ocean Strategy foram combinados para propor um novo modelo de negócio para as operadoras de telecomunicações que lhes permite, não só responder aos desafios existentes, mas, também, ter uma melhor posição competitiva no futuro. Foi, ainda, realizado um estudo de caso que destacou como a Verizon Communications foi capaz de transformar a sua rede e o modelo de negócio em resposta ao aumento da pressão competitiva. Através do valor da inovação transferida aos seus clientes, a Verizon foi capaz de aumentar significativamente as suas receitas e satisfação do cliente.
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O propósito deste trabalho é identificar no âmbito da Estratégia como se dá a quantificação da importância estratégica de um recurso, uma solução ou uma organização sob o pronto de vista do cliente, ou seja, do ponto de vista de quem tem uma carência de algo. A motivação para seu desenvolvimento decorreu da constatação de uma crescente banalização dos termos relacionados com a Estratégia, principalmente após os trabalhos de Porter. Esse fenômeno banalizou, por exemplo, a utilização do termo importância estratégica pois tudo ou quase tudo passou a ser qualificado como sendo estrategicamente importante. Outro termo também banalizado foi o valor e seus derivados, como: criar valor, agregar valor, transferir valor etc. A banalização é tamanha que não é difícil encontrar iletrados tratando desses termos como se dominassem seu significado. A análise bibliográfica dos referidos termos a partir da visão de vários autores acabou por conduzir à “desconstrução” de conceitos, principalmente dos que representam um esteio para a visão Porteriana. Entre eles, sobressai o valor, sobre o qual o trabalho faz uma análise do seu significado segundo algumas áreas do conhecimento, como Filosofia, Economia, Qualidade, Estratégia e Marketing. Através desse processo, foi possível constatar que as teorias que embasam as perspectivas de análise da origem da vantagem competitiva apresentam visões estáticas e parciais do ambiente competitivo. Foi também possível verificar que as definições de diversos autores sobre Estratégia não são tão fiéis às teorias como seria de se esperar, pois estas muitas vezes são inconclusivas e parecem “navegar” entre elas. Tais inconsistências evidenciam a necessidade de uma nova proposta teórica que colmate as lacunas das atuais. Daí que este trabalho propõe o conceito de Contributo, em substituição ao valor, e no Sistema de Criação de Contributos, em substituição à cadeia de viii valor, dando origem a uma nova visão estruturada da organização voltada para os macroatributos que colmatam as carências dos clientes. Essa nova perspectiva de obtenção de vantagem competitiva, denominada Gestão Baseada no Contributo, é integradora pois considera sob uma perspectiva dinâmica, não só os fatores exógenos à organização (os mercados) como também aos endógenos (os recursos). Além disso, permite a quantificação da importância estratégica, o que até então não era possível de ser feito na forma de pontuação (absoluta) e na forma de percentual (relativa ao Cliente).
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Purpose – The purpose of this paper is to analyse the competitiveness of the European Union Member States of Southern Europe (France, Greece, Italy, Portugal and Spain) as tourist destinations for European Union Member States of Central and Northern Europe (Austria, Belgium, Denmark, Finland, Germany, The Netherlands, Ireland, Sweden and the UK). Design/methodology/approach – Application of the market share analysis tool, initially developed by Faulkner, using secondary data from Eurostat – statistical office of the European communities. Findings – The results obtained show that France, Greece, Italy, Portugal and Spain present distinct levels of competitiveness for the various generating countries, with changes having occurred in the period between 1999 and 2007. Originality/value – The paper offers refreshment of Faulkner's tool and an insight into tourist flows in Europe as a tool for tourism and hospitality managers.
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Successful participation in competitive endurance activities requires continual regulation of muscular work rate in order to maximise physiological performance capacities, meaning that individuals must make numerous decisions with regards to the muscular work rate selected at any point in time. Decisions relating to the setting of appropriate goals and the overall strategic approach to be utilised are made prior to the commencement of an event, whereas tactical decisions are made during the event itself. This review examines current theories of decision-making in an attempt to explain the manner in which regulation of muscular work is achieved during athletic activity. We describe rational and heuristic theories, and relate these to current models of regulatory processes during self-paced exercise in an attempt to explain observations made in both laboratory and competitive environments. Additionally, we use rational and heuristic theories in an attempt to explain the influence of the presence of direct competitors on the quality of the decisions made during these activities. We hypothesise that although both rational and heuristic models can plausibly explain many observed behaviours in competitive endurance activities, the complexity of the environment in which such activities occur would imply that effective rational decision-making is unlikely. However, at present, many proposed models of the regulatory process share similarities with rational models. We suggest enhanced understanding of the decision-making process during self-paced activities is crucial in order to improve the ability to understand regulation of performance and performance outcomes during athletic activity.
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Christoph Franz of Lufthansa recently identified Ryanair, easyJet, Air Berlin and Emirates as the company’s main competitors – gone are the days when it could benchmark itself against BA or Air France-KLM! This paper probes behind the headlines to assess the extent to which different airlines are in competition, using evidence from the UK and mainland European markets. The issue of route versus network competition is addressed. Many regulators have put an emphasis on the former whereas the latter, although less obvious, can be more relevant. For example, BA and American will cease to compete between London and Dallas Fort Worth if their alliance obtains anti-trust immunity but 80% of the passengers on this route are connecting at one or both ends and hence arguably belong to different markets (e.g. London-San Francisco, Zurich-Dallas, Edinburgh-New Orleans) which may be highly contested. The remaining 20% of local traffic is actually insufficient to support a single point to point service in its own right. Estimates are made of the seat capacity major airlines are offering to the local market as distinct from feeding other routes. On a sector such as Manchester–Amsterdam, 60% of KLM’s passengers are transferring at Schiphol as against only 1% of bmibaby’s. Thus although KLM operates 5 flights and 630 seats per day against bmibaby’s 2 flights and 298 seats, in the point to point market bmibaby offers more seats than KLM. The growth of the Low Cost Carriers (LCCs) means that competition increasingly needs to be viewed on city pair markets (e.g. London-Rome) rather than airport pair markets (e.g. Heathrow-Fiumicino). As the stronger LCCs drive out weaker rivals and mainline carriers retrench to their major hubs, some markets now have fewer direct options than existed prior to the low cost boom. Timings and frequencies are considered, in particular the extent to which services are a true alternative especially for business travellers. LCCs typically offer lower frequencies and more unsociable timings (e.g. late evening arrivals at remote airports) as they are more focused on providing the cheapest service rather than the most convenient schedule. Interesting findings on ‘monopoly’ services are presented (including alliances) - certain airlines have many more of these than others. Lufthansa has a significant number of sectors to itself whereas at the other extreme British Airways has direct competition on almost every route in its network. Ryanair and flybe have a higher proportion of monopoly routes than easyJet or Air Berlin. In the domestic US market it has become apparent since deregulation that better financial returns can come from dominating a large number of smaller markets rather than being heavily exposed in the major markets - which are hotly fought over. Regional niches that appear too thin for Ryanair to serve (with its all 189 seat 737-800 fleet) are identified. Fare comparisons in contrasting markets provide some insights to marketing and pricing strategies. Data sources used include OAG (schedules and capacity), AEA (traditional European airlines traffic by region), the UK CAA (airport, airline and route traffic plus survey information of passenger types) and ICAO (international route traffic and capacity by carrier). It is concluded that airlines often have different competitors depending on the context but in surprisingly many cases there are actually few or no direct substitutes. The competitive process set in train by deregulation of European air services in the 1990s is leading back to one of natural monopolies and oblique alternatives. It is the names of the main participants that have changed however!
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Marxian thinking following the TSSI (Temporal Single System Interpretation) of Marx is applied to refute the allegation of a tautology in the resource-based view of the firm--paired with providing an explanation of how and why resources create value--, where resources are synonymous with Marx's categories of constant and variable capital. Refuting the allegation naturally leads to the holy grail of resource-based thinking, i.e. the question of what, conceptually, constitutes a firm's competitive advantage within the industry context. The article achieves its objectives by tying the resource-based view into Marx's theory value.
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On the 25th anniversary of Economic Affairs this article examines the history of the journal from its founding in 1980 to the present. It presents an account of the key themes that have featured in the journal during that time and argues that its most important contribution has been to explain how markets operate and why well-meaning government intervention seldom improves upon the imperfect outcomes produced by markets.
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Consumer confidence indices (CCIs) are a closely monitored barometer of countries’ economic health and an informative forecasting tool. Using European and US data, we provide a case study of the two recent stock market meltdowns (the post-dotcom bubble correction of 2000–2002 and the 2007–2009 decline at the beginning of the financial crisis) to contribute to the discussion on their appropriateness as proxies for stock markets’ investor sentiment. Investor sentiment should positively covary with stock market movements (DeLong, Shleifer, Summers, and Waldmann 1990); however, we find that the CCI–stock market relationship is not universally positive.We also do not find support for the information effect documented in the previous literature, but identify a more subtle relationship between consumer expectations about future household finances and stock market fluctuations.
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Dissertação apresentada ao Instituto Superior de Contabilidade e Administração do Porto para a obtenção do Grau de Mestre em Empreendedorismo e Internacionalização